text
stringlengths 6
443k
| metadata
stringclasses 2
values |
---|---|
O Prof. Dr. (PhD) Ralph Kimball é um dos precursores dos conceitos de data warehouse e Business Intelligence. Desde 1982 vem desenvolvendo pesquisas e conceitos que hoje são utilizados em diversas ferramentas de software para data warehouse.
Ele é conhecido por suas convicções de longa data de que o data warehouse deve ser desenhado para ser compreensível e rápido. Sua metodologia, conhecida como modelagem dimensional ou metodologia Kimball, é frequentemente usada para permitir o compartilhamento de dimensões conformadas.
Ele é o escritor dos best-sellers Data Warehouse Lifecycle Toolkit e Data Warehouse Toolkit, publicados pela Wiley. Os dois publicados no Brasil, em português. Hoje em dia, Ralph Kimball atua como professor em sua consultoria, palestrante, escritor de livros e artigos para a revista Intelligent Enterprise.
Carreira
Em 1972 após concluir o seu doutoramento na Stanford University em engenharia eletrónica (especialização em sistemas homem-máquina), Ralph ingressou na Xerox Palo Alto Research Center (PARC). Na PARC, Ralph participou no desenvolvimento do Xerox Star Workstation, o primeiro produto comercial a usar mouse, ícones e janelas.
Em 1982, ele desenvolveu o Capsule Facility, uma técnica de programação gráfica que conectava ícones em um fluxo lógico, o que permitia um estilo de programação visual para não programadores. Essa técnica foi utilizada para criar relatórios e aplicativos de análise na empresa na qual ele era vice-presidente de aplicativos, a Metaphor Computer Systems.
Bibliografia
Kimball, Ross. "The Data Warehouse Toolkit: The Complete Guide to Dimensional Modeling (Second Edition)", Wiley, 2002. ISBN 0471200247.
Kimball, et al. "The Data Warehouse Lifecycle Toolkit", Wiley, 1998. ISBN 0471255475.
Kimball, Caserta. "The Data Warehouse ETL Toolkit", Wiley. 2004. ISBN 0764567578.
Ver Também
Modelagem multidimensional
Tabela fato
Tabela dimensão
Ligações externas
Página oficial
Data warehouse
Informáticos
Governança em TI
Inteligência empresarial | source: https://huggingface.co/datasets/graelo/wikipedia |
Caldelas (também conhecida como Caldas das Taipas e, no passado, S. Tomé de Caldelas) é uma freguesia portuguesa do município de Guimarães, com 2,69 km² de área{{citar web|url= http://www.dgterritorio.pt/ficheiros/cadastro/caop/caop_download/caop_2013_0/areasfregmundistcaop2013_2 |título= Carta Administrativa Oficial de Portugal CAOP 2013 |publicado= IGP Instituto Geográfico Português|acessodata= 10 de dezembro de 2013|notas= descarrega ficheiro zip/Excel|arquivourl= https://web.archive.org/web/20131209063645/http://www.dgterritorio.pt/static/repository/2013-11/2013-11-07143457_b511271f-54fe-4d21-9657-24580e9b7023$$DB4AC44F-9104-4FB9-B0B8-BD39C56FD1F3$$43EEE1F5-5E5A-4946-B458-BADF684B3C55$$file$$pt$$1.zip|arquivodata= 2013-12-09|urlmorta= yes}} e 6304 habitantes (censo de 2021). A sua densidade populacional é .
Demografia
A população registada nos censos foi:
História
A povoação sede da freguesia foi elevada à categoria de vila pelo decreto n.º 30 518 de 19 de junho de 1940, sob o nome de Caldas das Taipas.
A sede da freguesia de Caldelas é conhecida por Caldas das Taipas, devido às termas reconhecidas desde a presença romana. Localiza-se na estrada que liga Guimarães a Braga (EN 101). Dista cerca de 7Km da primeira de 14 km da segunda.
Da época dos romanos, que utilizavam as águas termais de Caldelas com qualidades medicinais, ficaram alguns testemunhos, como a Ara de Trajano, com inscrições ao imperador. Foram encontrados diversos vestígios dessa época no local onde se instalou o primeiro balneário, que entretanto foi reconstruído para o que hoje é conhecido como Banhos Velhos.
A descoberta de novas nascente de água e a necessidade de construção de novas instalações para as termas, determinaram a localização do que ficou desde então conhecido como Banhos Novos. Depois de um período de interregno, as termas retomaram o seu funcionamento na década de 1980 e têm vindo a desenvolver melhorias técnicas, com objetivo de alargar os serviços.
As qualidades paisagísticas foram outrora descritas por artistas escritores que eternizaram as belezas naturais: Ferreira de Castro e Ramalho Ortigão.
Contudo, a vila teve um grande crescimento quer em termos de população residente, quer em termos de aglomerado urbano. Este crescimento explica-se, num primeiro momento pela instalação expressiva da indústria de cutelarias e num segundo momento, pelo facto da proximidade de duas importantes cidades – Braga e Guimarães e da melhoria das facilidades de acesso às cidades. O crescimento, não tendo sido controlado, levou a situações de rutura e a ligação rodoviária a Guimarães é feita com alguma dificuldade, devido ao elevado tráfego que se regista ao longo daquela via. Indelevelmente, aquele crescimento teve impactes negativos na paisagem e as descrições daqueles autores seriam hoje bastantes diferentes.
Para além das termas, existe na localidade um parque de campismo, um complexo de piscinas e um parque natural que margina o rio Ave, que em conjunto, vincam a forte vocação turística da vila, que é ainda potencial e expectante.
Apesar do seu santo padroeiro (orago) ser São Tomé, são mais celebradas, na vila, as romarias relacionadas a São Pedro.
Termas
A potencialização da atividade termal em Caldelas inicia-se com a romanização. Em 1753, Frei Cristóvão fez rasgados elogios às termas e às suas virtudes terapêuticas, num livro seu sobre locais que visitou.
As ruínas dos Banhos Velhos representam um complexo termal com poço, piscina, tanques, nascentes e balneários, com revestimento de tijolo e mosaico, tendo sido descobertas no século XIX.
Em 1818, a autarquia expropria o campo do Tapadinho para aí construir um balneário. A crescente importância da exploração das águas termais está patente no facto de terem sido expostas na Exposição Industrial de Guimarães, em 1884. Em 1906, José Antunes Machado arremata à Câmara Municipal de Guimarães a concessão da exploração industrial e comercial das nascentes, implementando uma série de infraestruturas: a “buvette” de captação das águas e um moderno balneário. José Machado depressa cede os direitos de exploração a um consórcio: a Empresa Termal das Taipas.
Em 1917, seria inaugurado o Hotel das Termas, da autoria do arquiteto portuense Eduardo da Costa Alves. O presidente da República Óscar Carmona esteve aí hospedado, aquando das Comemorações do Duplo Centenário, em 1940. A estância termal assenta num edifício de inspiração neoclássica oitocentista, sendo as únicas termas do país com tratamento eficaz para problemas dermatológicos, além de ótimos tratamentos para os variados problemas. Atualmente, o complexo das Termas é muito mais do que a simples estância termal. Conhecidas como Taipas Termal, existem hoje unidades hoteleiras, bem como um parque de campismo intrínseco ao complexo termal, e ainda as piscinas das Taipas Termal e o Parque de Lazer, entre outros motivos de interesse.
Avepark
O Avepark encontra-se em construção desde junho de 2006, entre a vila das Caldas das Taipas e a freguesia de Barco, como polo do Ave do Parque de Ciência e Tecnologia do Porto onde em parceria com a Universidade do Minho, se prevê também a instalação, no âmbito de uma candidatura efetuada à União Europeia, do primeiro Centro Europeu de Excelência em território nacional (o Instituto Europeu de Excelência em Engenharia de Tecidos e Medicina Regenerativa).
Património
Ara de Trajano (Lápide das Taipas) ou Penedo de Trajano, Penedo da Moura ou Ara de Nerva''
Ponte do Rio Ave ou Ponte das Taipas
Termas das Taipas (Banhos Velhos)
Atividades económicas
Agricultura
Indústria metalúrgica
Indústria cutileira
Comércio
Artesanato de objetos em chifre
Coletividades e Associações
Banda Musical de Caldas das Taipas
Clube Caçadores das Taipas
Centro de Atividades Recreativas Taipense (CART)
Rotary Club de Caldas das Taipas
Centro Social Pe. Manuel Joaquim de Sousa
Clube de Ténis
Clube de Ténis de Mesa
Clube de Caça do Vale do Ave
Clube de Pesca
CNE - Agrupamento 666 de Caldas das Taipas
Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Caldas das Taipas
Movimento Artístico das Taipas - Associação Cultural
Molinhas - Clube de Rope Skipping das Taipas
Comissão de Festas Dar Vida à Vila (DVAV)
Feiras, festas e romarias
S. Pedro (Festas da Vila)
S. Tomé e Santo Ovídio
Feira semanal às segundas-feiras
Atividades culturais e turísticas
Feira de Antiguidades e Velharias
Atividades culturais promovidas pela Comissão de Festas Dar Vida à Vila (DVAV)
Atividades culturais promovidas pelos Banhos Velhos
Gastronomia
Rojões com papas de sarrabulho
Outros locais
Parque de lazer com praia fluvial
Termas
Parque de Campismo
Polidesportivo CART,
Campo de ténis
Piscinas
Política
Eleições autárquicas | source: https://huggingface.co/datasets/graelo/wikipedia |
Gandarela é uma freguesia portuguesa do município de Guimarães, com 1,71 km² de área e 1 074 habitantes (2011). Densidade: 628,1 hab/km².
Foi sede de uma freguesia extinta em 2013, no âmbito de uma reforma administrativa nacional, para, em conjunto com Conde (Guimarães), formar uma nova freguesia denominada União das Freguesias de Conde e Gandarela com a sede em Conde.
População
Antigas freguesias de Guimarães | source: https://huggingface.co/datasets/graelo/wikipedia |
Eventos históricos
618 — Li Yuan torna-se o Imperador Gaozu de Tang, iniciando três séculos de domínio da dinastia Tang sobre a China.
860 — Guerra rus'-bizantina: uma frota de cerca de 200 navios do Grão-Canato de Rus navega para o Bósforo e começa a saquear os subúrbios da capital bizantina Constantinopla.
1053 — Batalha de Civitate: três mil cavaleiros do conde normando Hunifredo derrotam as tropas do Papa Leão IX.
1429 — Forças francesas sob a liderança de Joana d'Arc derrotam o principal exército inglês sob o comando de John Fastolf na Batalha de Patay. Isso inverte o curso da Guerra dos Cem Anos.
1757 — Batalha de Kolin entre as forças prussianas sob o comando de Frederico, o Grande e um exército austríaco na Guerra dos Sete Anos.
1815 — Guerras Napoleônicas: a Batalha de Waterloo resulta na derrota de Napoleão Bonaparte pelo Duque de Wellington e Gebhard Leberecht von Blücher forçando-o a abdicar do trono da França pela segunda e última vez.
1858 — Charles Darwin recebe um artigo de Alfred Russel Wallace que inclui conclusões quase idênticas as suas sobre a evolução, levando Darwin a publicar sua teoria.
1887 — Assinado o Tratado de Resseguro entre a Alemanha e a Rússia.
1908 — A imigração japonesa no Brasil começa quando 781 pessoas chegam ao Porto de Santos a bordo do navio Kasato Maru.
1911 — Fundação da maior denominação evangélica do Brasil, a Assembleia de Deus.
1940 — Apelo de 18 de junho por Charles de Gaulle.
1953
Revolução Egípcia de 1952 termina com a derrubada da dinastia de Maomé Ali e a declaração da República do Egito.
Um C-124 da Força Aérea dos Estados Unidos cai e queima perto de Tachikawa, no Japão, matando 129.
1954 — Carlos Castillo Armas lidera uma força de invasão pela fronteira guatemalteca, pondo em marcha o Golpe de Estado na Guatemala em 1954.
1972 — Desastre aéreo de Staines: cento e dezoito pessoas morrem quando um BEA H.S. Trident cai dois minutos após a decolagem do aeroporto de Heathrow, em Londres.
1979 — Assinatura do SAL II pelos Estados Unidos e pela União Soviética.
1983 — Programa ônibus espacial: na missão STS-7, a astronauta Sally Ride se torna a primeira mulher americana no espaço.
1989 — A Birmânia passa a se chamar oficialmente Myanmar.
1991 — A Agência Brasileiro-Argentina de Contabilidade e Controle de Materiais Nucleares (ABACC) é criada pelos governos do Brasil e da Argentina.
1992 — Os irlandeses aprovam em referendum a confirmação do Tratado de Maastricht, com 69% dos votos.
2000 — Eritreia e Etiópia firmam em Argel um acordo de paz para pôr fim à guerra que ambos países enfrentavam desde maio de 1998.
2006 — Lançado o primeiro satélite espacial do Cazaquistão, o KazSat 1.
2009 — Lançamento da Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO), uma espaçonave robótica da NASA.
Nascimentos
Anteriores ao século XIX
1294 — Carlos IV de França (m. 1328).
1332 — João V Paleólogo, imperador bizantino (m. 1391).
1466 — Ottaviano Petrucci, tipógrafo italiano (m. 1539).
1511 — Bartolomeo Ammanati, arquiteto e escultor italiano (m. 1592).
1517 — Imperador Ogimachi do Japão (m. 1593).
1521 — Maria de Portugal, Duquesa de Viseu (m. 1577).
1662 — Carlos FitzRoy, 2.º Duque de Cleveland (m. 1730).
1716 — Joseph-Marie Vien, pintor francês (m. 1809).
1757 — Ignaz Pleyel, compositor e industrial austríaco (m. 1831).
1761 — Nicolas Anselme Baptiste, ator francês (m. 1835).
Século XIX
1809 — Ludwig von der Tann-Rathsamhausen, general alemão (m. 1881).
1812 — Otto Wilhelm Sonder, botânico alemão (m. 1881).
1828 — Henry Hugh Armstead, escultor e ilustrador britânico (m. 1905).
1831 — Peter Nicolai Arbo, pintor norueguês (m. 1892).
1838 — Edward S. Morse, zoólogo e orientalista norte-americano (m. 1925).
1842 — António Mendes Bello, religioso português (m. 1929).
1845 — Charles Louis Alphonse Laveran, físico e parasitologista francês (m. 1922).
1850 — Richard Heuberger, compositor e crítico musical austríaco (m. 1914).
1872 — Ana de Castro Osório, feminista portuguesa (m. 1935).
1874 — Jorge Tupou II, rei tonganês (m. 1918).
1882
Georgi Dimitrov, líder revolucionário búlgaro (m. 1949).
Ștefania Mărăcineanu, física romena (m. 1944).
Richard Johansson, patinador artístico sueco (m. 1952).
1883 — Baltasar Brum, advogado e político uruguaio (m. 1933).
1884 — Édouard Daladier, político francês (m. 1970).
1886
George Mallory, alpinista britânico (m. 1924).
Alexander Wetmore, ornitólogo estadunidense (m. 1978).
1887 — Waloddi Weibull, engenheiro e matemático sueco (m. 1979).
1891 — Amade ibne Iáia, rei iemenita (m. 1962).
1897 — Martti Marttelin, atleta finlandês (m. 1940).
Século XX
1901–1950
1901
Anastásia Nikolaevna Romanova, Grã-Duquesa da Rússia (m. 1918).
Bernardo Sayão, engenheiro agrônomo e político brasileiro (m. 1959).
1902 — Paavo Yrjölä, decatleta finlandês (m. 1980).
1903 — Jeanette MacDonald, atriz e cantora estadunidense (m. 1965).
1906 — Helena D'Algy, atriz portuguesa (m. 1991).
1908
Nedra Volz, atriz estadunidense (m. 2003).
Jean Claessens, futebolista belga (m. 1978).
1912 — Glenn Morris, decatleta e ator estadunidense (m. 1974).
1913 — Sammy Cahn, compositor estadunidense (m. 1993).
1914 — E.G. Marshall, ator estadunidense (m. 1998).
1916 — Julio César Turbay Ayala, político colombiano (m. 2005).
1917 — Richard Boone, ator estadunidense (m. 1981).
1918
Jerome Karle, químico estadunidense (m. 2013).
Franco Modigliani, economista ítalo-americano (m. 2003).
1923 — Jean Delumeau, historiador francês (m. 2020).
1924 — Renia Spiegel, escritora polonesa (m. 1942).
1929 — Jürgen Habermas, sociólogo e filósofo alemão.
1931 — Fernando Henrique Cardoso, sociólogo, cientista político e político brasileiro, 34.° presidente do Brasil.
1932 — Sérgio Ricardo, compositor, ator, cantor e diretor brasileiro (m. 2020).
1935 — Yaúca, futebolista português (m. 1992).
1936
Ronald Venetiaan, político, 6.º e 8.º presidente do Suriname.
Denny Hulme, automobilista neozelandês (m. 1992).
Barack Obama, Sr., economista queniano (m. 1982).
1937 — Jay Rockefeller, político estadunidense.
1940 — Michael Sheard, ator britânico (m. 2005).
1941
Roger Lemerre, ex-futebolista e treinador de futebol francês.
Michel Chapuis, ex-canoísta francês.
1942
Paul McCartney, cantor, compositor e músico britânico.
Celly Campello, cantora brasileira (m. 2003).
Thabo Mbeki, político sul-africano.
Hans Vonk, maestro neerlandês (m. 2004).
1943 — Raffaela Carrà, cantora, apresentadora e atriz italiana (m. 2021).
1944 — Salvador Sánchez Cerén, político salvadorenho.
1945 — Cesar Maia, economista e político brasileiro.
1946
Maria Bethânia, cantora brasileira.
Fabio Capello, ex-futebolista e treinador de futebol italiano.
Lídia Jorge, escritora portuguesa.
Gordon Murray, designer e engenheiro automobilístico sul-africano.
1947
Bernard Giraudeau, ator francês (m. 2010).
Lajos Kocsis, futebolista húngaro (m. 2000).
1949
Jarosław Kaczyński, político polonês.
Lech Kaczyński, político polonês (m. 2010).
1950
Mike Johanns, político estadunidense.
Mario Maranhão, compositor brasileiro (m. 1996).
1951–2000
1951
Nobutaka Taguchi, ex-nadador japonês.
Gyula Sax, enxadrista húngaro (m. 2014).
1952
Isabella Rossellini, atriz italiana.
Idriss Déby, político chadiano (m. 2021).
Carlos Randall, compositor e empresário brasileiro.
1954 — Hussein Kamel, militar iraquiano (m. 1996).
1955 — Mísia, cantora portuguesa.
1956 — Brian Benben, ator estadunidense.
1958 — Peter Altmaier, político alemão.
1959 — Hélio de la Peña, humorista brasileiro.
1960
Barbara Broccoli, produtora de cinema estadunidense.
Omar Sharmarke, político somali.
Cláudio Bizu, ex-futebolista brasileiro.
1961 — Alison Moyet, cantora britânica.
1963
Dizzy Reed, multi-instrumentista estadunidense.
Christian Vadim, ator francês.
Luis Fajardo, ex-futebolista colombiano.
1964 — Uday Hussein, jornalista e político iraquiano (m. 2003).
1965
Álvaro Tito, cantor brasileiro.
Kim Dickens, atriz estadunidense.
1966 — Kurt Browning, patinador artístico canadense.
1967 — Alexander Bunbury, ex-futebolista canadense.
1968 — Steve Ouimette, guitarrista norte-americano.
1969 — Vito LoGrasso, wrestler estadunidense.
1970
Ştefan Preda, ex-futebolista romeno.
Greg Yaitanes, diretor e produtor de televisão norte-americano.
1971
Jason McAteer, ex-futebolista irlandês.
Domonique Simone, atriz estadunidense de filmes eróticos;
Jorge Bermúdez, ex-futebolista colombiano.
1973 — Julie Depardieu, atriz francesa.
1974
Lúcio Mauro Filho, ator brasileiro.
Vincenzo Montella, ex-futebolista e treinador de futebol italiano.
Wendel Bezerra, dublador brasileiro.
José Enrique Gutiérrez, ex-ciclista espanhol.
1975
Maria João Bastos, atriz portuguesa.
Aleksandrs Koļinko, ex-futebolista letão.
1976
Russo, ex-futebolista brasileiro.
Akinori Nishizawa, ex-futebolista japonês.
Blake Shelton, cantor e músico estadunidense.
Tatsuhiko Kubo, ex-futebolista japonês.
Alana de la Garza, atriz estadunidense.
1978
Fernando, futebolista brasileiro.
Bruno Reis, ex-futebolista brasileiro.
Wang Liqin, mesa-tenista chinês.
1979
Milene Domingues, ex-futebolista e modelo brasileira.
Fabíola da Silva, atleta de patinação brasileira.
Ricardo Marques Ribeiro, árbitro de futebol brasileiro.
Andrew Sinkala, ex-futebolista zambiano.
Goran Sankovič, futebolista esloveno (m. 2022).
1980
Kevin Bishop, ator britânico.
Érika Menezes, diretora e dubladora brasileira.
David Giuntoli, ator estadunidense.
1981
Tiberiu Ghioane, ex-futebolista romeno.
Marco Streller, ex-futebolista suíço.
Scooter Braun, empresário musical estadunidense.
1982
Marco Borriello, ex-futebolista italiano.
Nadir Belhadj, futebolista argelino.
Osama Hosny, futebolista egípcio.
1983
Antonio Floro Flores, ex-futebolista italiano.
Ludmila Dayer, atriz brasileira.
Akira Takeuchi, futebolista japonês.
1984
Fernanda Souza, atriz brasileira.
Evelio Hernández, futebolista venezuelano.
1985 — Matías Abelairas, futebolista argentino.
1986
Richard Gasquet, tenista francês.
Shusaku Nishikawa, futebolista japonês.
Ante Rukavina, futebolista croata.
Meaghan Rath, atriz canadense.
Richard Madden, ator britânico.
1987
Raúl Bobadilla, futebolista argentino.
Marcelo Moreno, futebolista boliviano.
Jonathan Tavernari, jogador de basquete brasileiro.
Omar Arellano, futebolista mexicano.
Niels Schneider, ator francês.
1988
Islam Slimani, futebolista argelino.
Josh Dun, músico estadunidense.
1989
Renee Olstead, atriz e cantora estadunidense.
Pierre-Emerick Aubameyang, futebolista gabonês.
Rafael Carioca, futebolista brasileiro.
1990
Sandra Izbasa, ex-ginasta romena.
Jeremy Irvine, ator britânico.
Monica Barbaro, atriz e dançarina estadunidense.
1991 — Willa Holland, atriz estadunidense.
1992
Adama Soumaoro, futebolista francês.
Sara Winter, ativista política brasileira.
Sean Teale, ator britânico.
1993 — Joyce Lomalisa, futebolista congolês.
1994 — Takeoff, rapper estadunidense (m. 2022).
1995
Guilherme Gimenez de Souza, futebolista brasileiro (n. 2016).
Jonathan Paz, futebolista hondurenho.
Mario Hermoso, futebolista espanhol.
1996
Alen Halilović, futebolista croata.
Marc-Antoine Olivier, nadador francês.
1997
Max Records, ator estadunidense.
Rafa Mir, futebolista espanhol.
Século XXI
2001 — Gabriel Martinelli, futebolista brasileiro.
Mortes
Anteriores ao século XIX
741 — Leão III, o Isauro, imperador bizantino (n. 685).
1095 — Sofia da Hungria, duquesa da Saxônia (n. 1045/50).
1165 — Isabel de Schönau, monja e santa alemã (n. 1129).
1234 — Chukyo, imperador japonês (n. 1218).
1250 — Beata Teresa de Portugal, rainha de Leão (n. 1176).
1291 — Afonso III de Aragão (n. 1265).
1697 — Gregório Barbarigo, cardeal católico, diplomata e acadêmico italiano (n. 1625).
1742 — John Aislabie, político britânico (n. 1670).
Século XIX
1804 — Maria Amália de Habsburgo-Lorena, duquesa de Parma (n. 1746).
1815 — Thomas Picton, general do exército britânico (n. 1758).
1835 — William Cobbett, gramático, jornalista, político e naturalista britânico (n. 1763).
1866 — Segismundo da Prússia (n. 1864).
1900 — Simões Raposo, professor e pedagogo português (n. 1840).
Século XX
1905 — Carmine Crocco, brigante italiano (n. 1830).
1914 — Sílvio Romero, crítico literário, poeta e político brasileiro (n. 1851).
1917
Eufemio Zapata, revolucionário mexicano (n. 1873).
Titu Maiorescu, político romeno (n. 1840).
1928 — Roald Amundsen, explorador norueguês (n. 1872).
1937 — Gaston Doumergue, político francês (n. 1863).
1945 — Simon Bolivar Buckner, Jr., general estadunidense (n. 1886).
1947 — John Henry Patterson, militar e escritor anglo-irlandês (n. 1867).
1963 — Pedro Armendáriz, ator mexicano (n. 1912).
1966 — Pierre Montet, egiptólogo francês (n. 1885).
1967 — Giacomo Russo (Geki), automobilista italiano (n. 1937).
1971 — Paul Karrer, químico suíço (n. 1889).
1979 — Procópio Ferreira, ator e diretor teatral brasileiro (n. 1898).
2000 — Nancy Marchand, atriz estadunidense (n. 1928).
Século XXI
2003 — Fernando de Paços, poeta e dramaturgo português (n. 1923).
2007
Núbia Lafayete, cantora brasileira (n. 1937).
Vilma Espín, engenheira química e revolucionária cubana (n. 1930).
2008
Jean Delannoy, cineasta, ator e roteirista francês (n. 1908).
Célio de Morais, empresário e técnico de futebol amador brasileiro (n. 1943).
2010 — José Saramago, escritor português (n. 1922).
2011
Frederick Chiluba, político zambiano (n. 1942).
Clarence Clemons, músico e ator estadunidense (n. 1942).
Wilza Carla, vedete, atriz e humorista brasileira (n. 1935).
2012 — Alketas Panagoulias, futebolista e treinador de futebol grego (n. 1934).
2014 — Stephanie Kwolek, química estadunidense (n. 1923).
2018 — XXXTentacion, rapper estadunidense (n. 1998).
2020 — Vera Lynn, cantora e atriz britânica (n. 1917).
Feriados e eventos cíclicos
Brasil
Dia da Imigração Japonesa
Dia do Químico, instituído pelo Conselho Federal de Química, em 18 de Junho de 1956
Aniversário dos municípios
Entre Rios do Oeste, Paraná 1993
Pato Bragado, Paraná 1993
Dia do Orgulho Autista.
Dia do evangélico no estado de Rondônia
Cristianismo
Gregório Barbarigo
Hosana de Mântua
Isabel de Schönau
Marcos e Marceliano
Marina, o Monge
Outros calendários
No calendário romano era o 14.º dia () antes das calendas de julho.
No calendário litúrgico tem a letra dominical A para o dia da semana.
No calendário gregoriano a epacta do dia é ix. | source: https://huggingface.co/datasets/graelo/wikipedia |
Longos, antigamente denominado Santa Cristina de Longos é uma freguesia portuguesa do concelho de Guimarães, com 7,24 km² de área e 1339 habitantes (censo de 2021). A sua densidade populacional é .
Demografia
A população registada nos censos foi:
Figuras históricas
Mem Pires de Longos foi um nobre do Condado Portucalense e senhor da freguesia de Santa Cristina de Longos.
Freguesias de Guimarães | source: https://huggingface.co/datasets/graelo/wikipedia |
Oliveira do Castelo é uma povoação portuguesa do município de Guimarães, com 0,69 km² de área e 3 265 habitantes (2011). Densidade: 4 731,9 hab/km².
Foi sede de uma freguesia extinta em 2013, no âmbito de uma reforma administrativa nacional, para, em conjunto com São Paio e São Sebastião, formar uma nova freguesia denominada União das Freguesias de Oliveira, São Paio e São Sebastião com a sede na Alameda de São Dâmaso em Guimarães.
Património
Antigos Paços do Concelho de Guimarães (antigos Paços Municipais)
Igreja de Nossa Senhora da Oliveira ou Igreja da Colegiada de Guimarães
Padrão Comemorativo da Batalha do Salado ou Padrão de Nossa Senhora da Vitória
Castelo de Guimarães
Igreja de São Miguel do Castelo ou Capela de São Miguel do Castelo
Paço dos Duques de Bragança
Casa do Carmo (Guimarães - dos Condes de Margaride
Cruzeiro de Nossa Senhora da Guia (cruzeiro manuelino junto ao Museu Regional de Alberto Sampaio)
Muralhas de Guimarães
Casa das Rótulas
Casa dos Laranjais
Capela de Santa Cruz
Casa dos Lobos Machados
População
Resultados eleitorais para a Junta de Freguesia | source: https://huggingface.co/datasets/graelo/wikipedia |
Madalena é um município brasileiro do estado do Ceará localizado na Mesorregião dos Sertões Cearenses. Pertence à microrregião do sertão de Quixeramobim, aproximadamente 180 km de Fortaleza, capital do estado, com altitude média de 299 metros acima do nível do mar. A área total do município é de 1.109,2 km². Antes de sua emancipação, que se deu em 23 de dezembro de 1986, Madalena era distrito de Quixeramobim.
Infraestrutura
Possui o Hospital e Maternidade Mãe Totonha, Correios, Casa Lotérica, Bradesco, Fórum. Está dividido em 6 (seis) distritos: Sede, Macaoca, Cajazeiras, União, Cacimba Nova e Paus Branco. O maior distrito é o de Macaoca, que fica à 16 km da sede municipal, às margens da BR-020 sendo mais próximo da capital do Estado. Sua economia está baseada na agropecuária, sendo destaque a Fazenda Teotônio do Grupo Empresarial Edson Queiroz, além de possuir um comércio diversificado. Na sede do município foi construída uma das maiores Igrejas católicas do Brasil. O município ainda conta com uma moderna casa de arte (a Casartma - Casa de Arte de Madalena) na qual estão expostos vários trabalhos interessantes de artistas do município e regionais.
Os Clubes de Forró (Haras Club, Chicks Club e Club do Vaqueiro) são destaques, sendo os mesmos responsáveis por festas que atraem público de várias cidades próximas (Boa Viagem, Quixeramobim, Itatira e outras mais.) devido a primorosa organização e segurança nas casas de show existentes.
Política
Lista de prefeitos(as)
Raimundo Andrade de Morais (1989 a 1992)
Antônia Lobo Pinho Lima (1993 a 1996)
Raimundo Andrade de Morais (1997 a 2000)
Antônia Lobo Pinho Lima (2001 a 2004)
Antonio Wilson de Pinho (2005 a 2008)
Antônio Wilson de Pinho (2009 a 2012)
Zarlul Kalil Filho (2013 - 2016)
Maria Sonia de Oliveira Costa (2017 - )
Formação Administrativa
Em 1951, o povoado Madalena torna-se distrito de Quixeramobim. Em 1963 é elevada à categoria de município. Em 1965 é reabsorvido por Quixeramobim, voltando a ser distrito. Em 1986 é novamente emancipada, voltando a ser município, constituído por 2 distritos: Macaoca e Madalena (distrito-sede). Naquele mesmo ano Madalena absorveu parte do extinto município de Pirabibu.
Atualmente Madalena tem 6 distritos:
Madalena (distrito-sede)
Macaoca
Cajazeiras
União
Cacimba Nova
Paus Brancos
Ligações externas
Prefeitura Municipal
Sertão de Canindé
Fundações no Ceará na década de 1980 | source: https://huggingface.co/datasets/graelo/wikipedia |
No cálculo, a derivada em um ponto de uma função representa a taxa de variação instantânea de em relação a neste ponto. Um exemplo típico é a função velocidade que representa a taxa de variação (derivada) da função espaço. Do mesmo modo, a função aceleração é a derivada da função velocidade. Geometricamente, a derivada no ponto de representa a inclinação da reta tangente ao gráfico desta função no ponto . A função que a cada ponto associa a derivada neste ponto de é chamada de função derivada de f(x).
Notação
Duas distintas notações são comumente utilizadas para a derivada, o resultante de Leibniz e o outro a partir de Joseph Louis Lagrange.
Na notação de Leibniz, uma mudança infinitesimal em x é denotada por dx, e a derivada de y em relação a x é escrito .
sugerindo que a razão de duas quantidades infinitesimais (A expressão acima é lido como "a derivada de y em relação a x", "dy por dx", ou "dy sobre dx". A forma oral dydx é usado frequentemente em tom de conversa, embora possa levar à confusão).
Na notação de Lagrange, a derivada em relação a x de uma função F(x) é denotada f'(x) ou fx'(x), em caso de ambiguidade da variável implicada pela derivação. A notação de Lagrange é por vezes incorretamente atribuída a Newton.
Definição
Seja um intervalo aberto não-vazio e seja , , uma função de em . Diz-se que função é derivável no ponto se existir o seguinte limite:
.
Se for esse o caso, o número real é chamado de derivada da função no ponto . Notações equivalentes são:
.
Equivalentemente, escrevemos:
o que é obtido fazendo no limite acima. Desta forma, define-se a função derivada de por:
para todo para o qual este limite existe.
Uma função é dita derivável (ou diferenciável) quando sua derivada existe em cada ponto do seu domínio.
Seja f uma função real definida em uma vizinhança aberta de um número real a.
Na geometria clássica, a linha tangente ao gráfico da função f em a foi a única linha que passou pelo ponto (a, f(a)) que não encontrou o gráfico de f transversalmente, significando que a linha não passou diretamente pelo gráfico.
O declive da secante ao gráfico de f, na imagem acima, que passa pelos pontos (x,f(x)) e (x + h,f(x + h)) é dado pelo quociente de Newton:
.
Uma definição alternativa é: a função f é derivável em a se existir uma função φa de I em R contínua em a tal que
.
Então define-se a derivada de f em a como sendo φa(a).
Funções com valores em R
Se for um intervalo de com mais do que um ponto e se for uma função de em , para algum número natural , as definições anteriores continuam a fazer sentido. Assim, por exemplo a função
(ou seja: uma função que a cada x do domínio em responde com uma coordenada no contradomínio em . Esta coordenada é .
é derivável e
De facto, as propriedades acima descritas para o caso real continuam válidas, excepto, naturalmente, as que dizem respeito à monotonia de funções.
Diferenciabilidade
Derivabilidade num ponto
Seja um intervalo de R com mais do que um ponto, seja ∈ e seja uma função de em R derivável em . Então é contínua em . O recíproco não é verdadeiro, como se pode ver pela função módulo.
Seja um intervalo de R com mais do que um ponto, seja ∈ e sejam e funções de em R deriváveis em . Então as funções ± , e (caso ≠ ) também são deriváveis em e:
Em particular, se ∈ R, então . Resulta daqui e de se ter que a derivação é uma aplicação linear.
Sejam e intervalos de R com mais do que um ponto, seja ∈ , seja uma função de em derivável em e seja seja uma função de em R derivável em . Então o é derivável em e
.
Esta propriedade é conhecida por regra da cadeia.
Seja um intervalo de R com mais do que um ponto, seja ∈ e seja uma função contínua de em R derivável em com derivada não nula. Então a função inversa é derivável em e
Outra maneira de formular este resultado é: se está na imagem de e se for derivável em com derivada não nula, então
Assim, por exemplo, se considerarmos a função f de R em R definida por f(x) = x² + x − 1, esta é diferenciável em 0. Podem ver-se na imagem abaixo os gráficos das restrições daquela função aos intervalos [−1,1] e [−1/10,1/10] e é claro que, enquanto que o primeiro é bastante curvo (e, portanto, f(x) − f(0) está aí longe de ser linear), o segundo é praticamente indistinguível de um segmento de reta (de declive 1). De facto, quanto mais se for ampliando o gráfico próximo de (0,f(0)) mais perto estará este de ser linear.
Em contrapartida, a função módulo de R em R não é derivável em 0, pois, por mais que se amplie o gráfico perto de (0,0), este tem sempre o aspecto da figura abaixo.
Derivabilidade em todo o domínio
Diz-se que f é derivável ou diferenciável se o for em todos os pontos do domínio.
Uma função derivável de em R é constante se e só se a derivada for igual a em todos os pontos. Isto é uma consequência do teorema da média.
Uma função derivável de em R é crescente se e só se a derivada for maior ou igual a em todos os pontos. Isto também é uma consequência do teorema da média.
Uma função cuja derivada seja sempre maior que é estritamente crescente. Uma observação importante é que existem funções estritamente crescentes em que a derivada assume o valor em alguns pontos. É o que acontece, por exemplo com a função de R em R definida por . Naturalmente, existem enunciados análogos para funções decrescentes.
Se for uma função derivável de em R, sendo um intervalo de R com mais do que um ponto, então também é um intervalo de R. Outra maneira de formular este resultado é: se for uma função derivável de em R e se for um número real situado entre e (isto é, ≤ ≤ ou ≥ ≥ ), então existe algum ∈ tal que . Este resultado é conhecido por teorema de Darboux.
Funções continuamente deriváveis
Seja um intervalo de R com mais do que um ponto e seja uma função de em R. Diz-se que é continuamente derivável ou de classe se for derivável e, além disso, a sua derivada for contínua. Todas as funções deriváveis que foram vistas acima são continuamente deriváveis. Um exemplo de uma função derivável que não é continuamente derivável é
pois o limite não existe; em particular, f' não é contínua em .
Derivadas de ordem superior
Quando obtemos a derivada de uma função o resultado é também uma função de x e como tal também pode ser diferenciada. Calculando-se a derivada novamente obtemos então a segunda derivada da função f. De forma semelhante, a derivada da segunda derivada é chamada de terceira derivada e assim por diante. Podemos nos referir às derivadas subsequentes de f por:
e assim sucessivamente. No entanto, a notação mais empregada é:
ou alternativamente,
ou ainda
Se, para algum k ∈ N, f for k vezes derivável e, além disso, f(k) for uma função contínua, diz-se que f é de classe Ck.
Se a função f tiver derivadas de todas as ordens, diz-se que f é infinitamente derivável ou indefinidamente derivável ou ainda de classe C∞.
Exemplos
Se ∈ R, a função de R em R definida por é derivável em todos os pontos de R e a sua derivada é igual a em todos os pontos, pois, para cada ∈ R:
.
Usando a definição alternativa, basta ver que se se definir de R em R por , então é contínua e, para cada e cada reais, tem-se
;
além disso, .
A função de R em R definida por é derivável em todos os pontos de R e a sua derivada é igual a em todos os pontos, pois, para cada ∈ R:
.
Usando a definição alternativa, basta ver que se se definir de R em R por , então é contínua e, para cada e cada reais, tem-se
;
além disso, .
A função de R em R definida por é derivável em todos os pontos de R e a sua derivada no ponto ∈ R é igual a , pois:
.
Usando a definição alternativa, basta ver que se se definir de R em R por , então é contínua e, para cada e cada reais, tem-se
;
além disso, .
A função módulo de R em R não é derivável em pois
No entanto, é derivável em todos os outros pontos de R: a derivada em é igual a quando e é igual a quando .
Ponto de inflexão
Um ponto em que a segunda derivada de uma função muda de sinal é chamado de um ponto de inflexão. Em um ponto de inflexão, a segunda derivada pode ser zero, como no caso do ponto de inflexão x = 0 da função y = x³, ou ele pode deixar de existir, como é o caso do ponto de inflexão x = 0 da função y = . Em um ponto de inflexão, uma função convexa passa a ser uma função côncava, ou vice-versa.
Pontos críticos, estacionários ou singulares
Pontos onde a derivada da função é igual a chamam-se normalmente de pontos críticos. Existem cinco tipos de pontos onde isto pode acontecer em uma função. Como a derivada é igual ao declive da tangente em um dado ponto, estes pontos acontecem onde a reta tangente é paralela ao eixo dos . Estes pontos podem acontecer:
onde a função atinge um valor máximo e depois começa a diminuir, chamados máximos locais da função
onde ela atinge um valor mínimo e começa a aumentar, chamados de mínimos locais da função
em pontos de inflexão (horizontais) da função, que ocorrem onde a concavidade da função muda. Um exemplo típico é a função : no ponto a função tem um ponto de inflexão (horizontal).
em pontos onde a função oscila indefinidamente entre valores acima ou abaixo, um exemplo típico é a função
em pontos onde a função é localmente constante, ou seja, existe um intervalo contendo o ponto para o qual a restrição da função ao intervalo é a função constante. Um exemplo típico é a função f(x) = |x + 1| + |x - 1| no ponto x=0.
Os pontos críticos são ferramentas úteis para examinar e desenhar gráficos de funções.
Derivadas notáveis
A derivada de uma função pode, em princípio, ser calculado a partir da definição, considerando o quociente de diferença, e computar o seu limite. Na prática, uma vez que as derivadas de algumas funções simples são conhecidos, as derivadas de outras funções são mais facilmente calculado usando regras para a obtenção de derivadas de funções mais complicadas das mais simples.
A maioria dos cálculos de derivadas, eventualmente, exige a tomada da derivada de algumas funções comuns. A seguinte lista incompleta é de algumas das funções mais frequentemente utilizadas de uma única variável real e seus derivados.
Alguns exemplos de derivadas notáveis são:
A função exponencial natural y = ex = exp(x) cuja derivada é igual a si mesma, isto é:
A função logaritmo natural y = ln(x):
Estes dois fatos não são independentes. De fato, como o logaritmo natural é a inversa da função exponencial, resulta da igualdade e da fórmula para a derivada da inversa que
Reciprocamente, supondo-se que, para cada , , então
Também são notáveis as derivadas das funções trigonométricas:
E funções Funções trigonométricas inversas:
Neste último caso, as derivadas resultam das fórmulas para as derivadas das funções trigonométricas juntamente com a fórmula para a derivada da inversa e a fórmula fundamental da trigonometria.
Regras para funções combinadas
Em muitos casos, a aplicação direta do quociente de diferença de Newton pode ser evitado usando regras de diferenciação, evitando complicados cálculos de limite. Algumas das regras mais básicas são as seguintes:
Regra da constante: se f(x) é constante, então:
Regra da soma:
para todas as funções f e g e todos os números reais e
Regra do produto:
para todas as funções f e g. Por conseguinte, isso significa que a derivada de uma constante vezes uma função é a constante vezes a derivada da função
Regra do quociente:
para todas as funções f e g, em que g ≠ 0.
Regra da cadeia:
Se
então:
Exemplo de uso
A derivada de
é
As derivadas conhecidas de funções elementares sen(x) e , assim como a constante 7, também foram usadas.
Funções de uma variável complexa
Se A for um conjunto de números complexos, se f for uma função de A em C e se a for um ponto não isolado de A (isto é, se tão perto quanto se queira de a houver outros elementos de A), então as duas definições da derivada de f no ponto a continuam a fazer sentido. De facto, as propriedades acima descritas para o caso real continuam válidas, excepto, mais uma vez, as que dizem respeito à monotonia de funções.
Física
Uma das mais importantes aplicações da Análise à Física (senão a mais importante), é o conceito de derivada temporal — a taxa de mudança ao longo do tempo — que é necessária para a definição precisa de vários importantes conceitos. Em particular, as derivadas temporais da posição s de um objecto são importantes na física newtoniana:
Velocidade (velocidade instantânea; o conceito de velocidade média é anterior à Análise) v é a derivada (com respeito ao tempo) da posição do objeto.
Aceleração a é a derivada (com respeito ao tempo) da velocidade de um objecto.
Posto de outro modo:
Por exemplo, se a posição de um objecto é s(t) = −16t² + 16t + 32, então a velocidade do objecto é s′(t) = −32t + 16 e a aceleração do objecto é s′′(t) = −32.
Uma forma de enunciar a segunda lei de Newton é F = dp/dt , sendo p o momento linear do objecto.
Derivadas em maiores dimensões
Em dimensão 1, as derivadas são pensadas como números pois, nesta dimensão, um número e uma transformação linear são a mesma coisa. Entretanto, para dimensões maiores, as derivadas necessitam ser tratadas como transformações lineares.
Derivadas de funções vetoriais
Uma função vetorial y(t) de uma variável real de uma variável real envia números reais de vetores em algum espaço vetorial. A função vetorial pode ser dividido em suas funções coordenadas y1(t), y2(t),...,yn(t), significando que y(t) = ( (t), ..., (t)). Isto inclui, por exemplo, curvas paramétricas em R² ou R³.
As funções de coordenadas são funções de valores reais, de modo que a definição acima de derivada aplica-se a eles. A derivada de y (t) é definida como sendo o vetor, chamado o vetor tangente, cujas coordenadas são as derivadas das funções de coordenadas. Isto é,
equivalentemente,
se o limite existe.
A subtração no numerador é a subtração de vetores, não escalares. Se a derivada de y existe para cada valor de t, então y' é outra função vetorial.
Se , ..., é a base padrão para , então y (t) também pode ser escrito como (t) + ... + (t). Se assumirmos que a derivada de uma função vetorial mantém a propriedade da linearidade, então a derivada de y (t) deve ser
porque cada um dos vetores de base é uma constante.
Esta generalização é útil, por exemplo, se y (t) é o vetor de posição de uma partícula no tempo t; em seguida, o derivado y '(t) é o vetor de velocidade da partícula no tempo t.
Derivadas parciais
Quando uma função depende de mais do que uma variável, podemos usar o conceito de derivada parcial. Podemos entender as derivadas parciais como a derivada de uma função para uma determinada variável, enquanto as outras se mantêm fixadas. No gráfico, é usada para determinar a variação da função em um determinado eixo.
Derivadas parciais são representadas como, por exemplo, ∂z/∂x, sendo x a variável fixada sobre uma função em z.
Suponha que f é uma função que depende mais de uma variável, por exemplo,
f pode ser reinterpretado como uma família de funções de uma variável indexada pelas outras variáveis:
Em outras palavras, cada valor de x escolhe uma função, denotando , que é uma função de um número real. Ou seja,
Uma vez que um valor de x é escolhido, digamos a, então f(x,y) determina a função que envia y a a2+ay+y2:
Nesta expressão, a é uma constante, e não uma variável, de modo que é uma função de uma única variável real. Consequentemente, a definição da derivada para uma função de uma variável aplica-se:
O procedimento acima pode ser realizada por qualquer escolha de a. Montando as derivadas juntas em uma função, dá uma função que descreve a variação de f na direção y:
Esta é a derivada parcial de f em relação a y. Aqui, ∂ é o símbolo derivada parcial.
Em geral, a derivada parcial de uma função f (, ..., ) na direção de , no ponto ( ..., ) é definido como sendo:
Na diferença de quociente acima, todas as variáveis, exceto , são mantidos fixos. Essa escolha de valores fixos determina uma função de uma variável.
{
e por definição,
Em outras palavras, as diferentes opções de classificar uma família de funções de uma variável tal como no exemplo acima. Esta expressão também mostra que o cálculo das derivadas parciais reduz para o cálculo dos derivados de uma variável.
Um exemplo importante de uma função de várias variáveis é o caso de uma função de valor escalar f (, ..., ) em um domínio no espaço Euclidiano (por exemplo, em R² ou R²). Neste caso, f tem uma derivada parcial ∂f / ∂xj em relação a cada variável . No ponto a, estas derivadas parciais definem o vetor
Este vetor é denominado gradiente de f em a. Se f é diferenciável em todos os pontos em algum domínio, então o gradiente é uma função vetorial ∇f que leva o ponto a para o vetor ∇f(a).
Consequentemente, o gradiente determina um campo vetorial.
Derivadas direcionais
Se f é uma função com valores reais em , então a derivada parcial de f mede a sua variação na direção dos eixos das coordenadas. Por exemplo, se f é uma função de x e y, então sua derivada parcial mede a variação em f na direção x e na direção y. Contudo, elas (derivadas parciais) não medem diretamente a variação de f em qualquer outra direção, tal como aquela ao longo da linha diagonal y=x. Estas são medidas usando-se as derivadas direcionais. Escolha um vetor:
A derivada direcional de f na direção de v no ponto x é o limite
Em alguns casos pode ser mais fácil computar ou estimar a derivada direcional depois de mudar o comprimento do vetor. Frequentemente isso é feito para transformar o problema numa computação de uma derivada direcional na direção de um vetor unitário. Para ver como isso funciona, suponha v = λu. Substitua h = k/λ no quociente da diferença.
O quociente da diferença torna-se:
Isso é λ vezes o quociente da diferença para a derivada direcional de f no que diz respeito a u. Além disso, tomar o limite como h tendendo a zero é o mesmo que tomar o limite como k tendendo a zero, pois h e k são múltiplos um do outro.
Portanto, Dv(f) = λDu(f). Devido a essa propriedade de redirecionamento, derivadas direcionais são frequentemente consideradas apenas para vetores unitários.
Se todas as derivadas parciais de f existem e são contínuas em x, então elas determinam a derivada direcional de f na direção de v pela fórmula:
Essa é a consequência da definição de derivada total. Diz-se que a derivada direcional é linear em v, significando que D + (f) = D(f) + D(f).
A mesma definição também é aplicável quando f é a função com valores em . . A definição acima é aplicada a cada componente dos vetores. Nesse caso, a derivada direcional é um vetor em .
Derivadas de aplicações
Sejam um aberto de , e uma função. Dizemos que é diferenciável quando existem uma transformação linear e uma função dada por tais que
.
Neste caso, a aplicação é chamada de derivada da função no ponto e denotada por . Em outras palavras
Exemplos
Se , e , então
Se , e então
Se , e então
Se , e então
Bibliografia
Agudo, F. R. Dias, Análise Real (3 volumes), Lisboa: Escolar Editora, 1994
Ostrowski, A., Lições de Cálculo Diferencial e Integral (3 volumes), Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1981
Ricieri, A. P., Derivada Fracionária, Transformada de Laplace e outros bichos, Prandiano, 1993, S. José dos Campos - SP - Brasil.
Ver também
Cálculo Diferencial e Integral
Cálculo fracionário
Derivada simétrica, Diferenciação automática, Diferenciação numérica
Diferintegral
Classe de diferenciabilidade
Linearização
Tabela de derivadas
Técnicas para diferenciação
Ligações externas
Análise matemática
Cálculo diferencial
Funções matemáticas | source: https://huggingface.co/datasets/graelo/wikipedia |
São Faustino é uma povoação portuguesa do município de Guimarães, com 1,96 km² de área. e 998 habitantes (2011) Densidade: 509,2 hab/km².
Foi sede de uma freguesia extinta em 2013, no âmbito de uma reforma administrativa nacional, para, em conjunto com Tabuadelo, formar uma nova freguesia denominada União das Freguesias de Tabuadelo e São Faustino com a sede em Tabuadelo.
Situa-se no sul do concelho de Guimarães, fazendo fronteira com Tabuadelo, Gémeos, Abação (no concelho de Guimarães) e Tagilde e São Paio de Vizela (no concelho de Vizela). É uma localidade eminentemente rural, que festeja no primeiro domingo após dia 2 de Fevereiro, Nossa Senhora das Candeias.
Até Julho de 2001 era conhecida como São Faustino de Vizela devido a ter pertencido a este concelho. A sua permanência no concelho de Guimarães, ao invés da mudança para o recém-recriado concelho de Vizela (ele mesmo parcialmente derivado do de Guimarães), terá determinado esta alteração.
População
Antigas freguesias de Guimarães
Antigas freguesias de Vizela | source: https://huggingface.co/datasets/graelo/wikipedia |
Ogã (do iorubá -ga: "pessoa superior", "chefe", "com influência"; do jeje ogã: "chefe", dirigente") é o nome genérico para diversas funções masculinas. Na religião afro-brasileira candomblé é o nome do sacerdote escolhido pela divindade ancestral orixá, que permanece lúcido durante todos os trabalhos, não entrando em transe, mas ainda assim recebendo a intuição espiritual.
Os instrumentos percussivos atabaques, no candomblé só podem ser tocados pelo ogãs musicais Alabê (nação Queto), Cambondo (nações Angola e Congo) e Runtó (nação Jeje), que é o responsável pelo Rum (atabaque maior que comanda o Rumpi e o Lê) e pelos ogãs nos atabaques menores sob o seu comando. É o Alabê que inicia o toque no Rum para que o orixá execute sua coreografia, de caça, de guerra, sempre acompanhando o floreio do instrumento.
Os atabaques são chamados de Ilú na nação Queto, e ingomba na nação Angola, mas todas as nações adotaram os nomes: Rum, Rumpi e, Le. Apesar de ser uma denominação Jeje.
Candomblé Jeje
Os cargos de ogã na nação Jeje são assim classificados:
Pejigã, que é o primeiro ogã da casa jeje. O mais velho de todos, geralmente o mais sábio, com a função de cuidar do peji (altar dos santos) e zelar pelos assentamentos dos filhos da casa.
Runtó, o segundo, o tocador do atabaque Rum. Os atabaques Rum, Rumpi e, Lé são Jeje.
Axogum, um ogã importante no candomblé, especialista responsável pela execução sacrificial dos animais votivos.
Candomblé Queto
Os cargos de ogã na nação Queto são assim classificados:
Alabê, o chefe dos tocadores de atabaques. Dominante do atabaque Rum, que através dele o Orixá fará sua dança e com isso comandando os atabaques Rumpi e Lê.
Ogã gibonã, um ogã importante, o zelador da casa de Exu; seus conhecimento ajudam na firmeza da casa.
Ogã Apontado, a pessoa apontada como possível candidato a ogã. Equivalente ao ogã suspenso.
Ogã Suspenso, a pessoa escolhida por um orixá para ser um ogã, é chamado suspenso, por ter passado pela cerimônia onde é colocado em uma cadeira e suspenso pelos ogãs da casa, significando que, futuramente, será confirmado e passará por todas obrigação para ser um ogã.
Há também outros ogãs como Gaipé, Runsó, Gaitó, Arrou, Arrontodé.
Candomblé banto
Os cargos de ogã na nação bantu são assim classificados:
Tatá Ganga Lumbito - Ogã, guardião das chaves da casa.
Cambondu - Equivalente a ogã para o povo nagô, o plural de cambondu é tumbondu.
Cambondo Quiçabá - Ogã responsável pelas folhas.
Tatá Quivonda - Ogã responsável pelos sacrifícios animais (mesmo que axogum).
Tatá Pocó - Ogã responsável pelos sacrifícios animais mas que foi iniciado para incoce (Ogum para o povo nagô).
Tatá Muloji - Ogã preparador dos encantamentos com as folhas sagradas e cabaças.
Tatá Mavambu - Ogã ou filho de santo que cuida da casa de Exu (de preferência um homem; as mulheres não devem exercer essa função, uma vez que mestruam, só o podendo fazer após a menopausa).
Tatá Canzumbi - É o Ogã responsável por sacudimentos (Cussaca), carregos e de zelar pela zo (casa) do guardião do candomblé. Também tem a responsabilidade pelos rituais fúnebres.
Tatá Gimbi - É o Ogã responsável pelas cantigas sagradas (Mimbo Zambire) dos inquices.
Incica ia ingoma (Xicarangoma) ou muxiqui - O chefe dos tocadores de atabaques, os instrumentos de percussão.
O ogã também tem um papel fundamental,em questão dos rituais e também para invocar a entidade, pois o ogã é o que toca para o santo (seja orixá, preto velho, caboclo, Exu, Erê, Pombagira, Boiadeiro etc.) o ogã depois do pai de santo, babalorixá e o sacerdote, é o mais próximo entre as entidades, pois o contato que o ogã faz é através do atabaque, também podendo dizer "toque para o santo". O ogã tem que gostar do que faz, pois não é só pegar um atabaque e repicar o couro, pois ao tocar, o ogã entra em contato direto com a entidade, invocando-a no corpo do medium ao cantar.
Para consagrar um ogã do terreiro ou abaçá, é feito um ritual sagrado, onde deita o atabaque e o ogã, consagrando ele como o que para o santo. Normalmente, é raro haver um terreiro que não tenha um ogã. " Gosto do que faço, quando toco para o santo, vem uma paz enorme em mim, sinto meu corpo leve e uma alegria ao ver o orixá na terra dançando através do toque", diz um ogã de um dos abaçás de Queto. A responsabilidade é muito grande para um ogã, por isso não é bom vacilar ou, como se diz, rebelar contra a entidade, podendo gerar consequências graves, pois o santo cobra em cima daquele filho rebelado ou revoltado.
Ogãs | source: https://huggingface.co/datasets/graelo/wikipedia |
São Sebastião é uma povoação portuguesa do município de Guimarães, com 0,40 km² de área e 1 976 habitantes (2011). Densidade: 4 940 hab/km².
Foi sede de uma freguesia extinta em 2013, no âmbito de uma reforma administrativa nacional, para, em conjunto com Oliveira do Castelo e São Paio, formar uma nova freguesia denominada União das Freguesias de Oliveira, São Paio e São Sebastião com a sede na Alameda de São Dâmaso em Guimarães.
Antiga freguesia urbana, formada por ruas já muito antigas (Largo do Toural, Rua de Camões, Rua Dr. Bento Cardoso, Caldeiroa) e por novos arruamentos (S. Francisco, Av. D. João IV).
O seu orago é, como indica o nome da freguesia, São Sebastião. A área da freguesia coincidia com a da paróquia de mesmo nome. Conta com quatro igrejas: Igreja Paroquial (Antigo convento de Sta. Rosa de Lima), S. Francisco, Stos. Passos e S. Pedro.
Património
Frescos existentes no Convento de São Francisco
Cruzeiro fronteiro ao adro da Igreja de São Francisco
Igreja e Oratórios de Nossa Senhora da Consolação e Santos Passos
Igreja do Convento das Capuchinhas ou Igreja da Madre de Deus ou Oficinas de São José
Igreja de São Francisco
Antigas Fábricas de Curtumes
População
Resultados eleitorais
Eleições autárquicas (Junta de Freguesia)
Ligações externas | source: https://huggingface.co/datasets/graelo/wikipedia |
O bengali ou bengalês (বাংলা, transl. Baṅla), também conhecido como bangla e bengalim, é a língua indo-ariana falada pelas populações de Bangladesh (sendo o idioma nacional e oficial do país, com 98% dos bengaleses tendo esse idioma como língua materna) e pelo estado indiano vizinho de Bengala Ocidental. Há também comunidades significativas de falantes de bengali em Assão (estado indiano vizinho a Bengala Ocidental e Bangladesh) e em Tripura (estado indiano vizinho a Assão e Bangladesh), além de populações imigrantes no Ocidente e no Oriente Médio.
Bengali é uma palavra ocidental usada por muitas línguas indo-europeias para se referir à língua e ao povo que a fala. A tradicional área habitada pelas populações bengalis é chamada de Bengala (em bengali: বাংলা / বঙ্গ; romanização: Bānglā / Bôngô). A região está agora dividida em duas partes: a parte ocidental, Bengala Ocidental (ou Poshchim-Bongo), um estado indiano, e a parte oriental, Bangladesh, um país independente.
Distribuição geográfica
Falantes
Os bengalis (ou bengalas, ou bengaleses) são um grupo étnico índico de Bengala (um território dividido entre a Índia e Bangladesh), no subcontinente indiano, com uma história de mais de dois milênios. Falam a língua bengali, do ramo oriental do indo-europeu. São indo-arianos, aparentados dos biaris e dos assameses, embora também tenham relação com os mundas, os tibeto-birmaneses e os austro-asiáticos, do nordeste da Índia, e com os dravidianos do sul da Índia. Assim sendo, os bengalis são um povo heterogêneo e consideravelmente diversificado. Concentram-se principalmente em Bangladesh e no estado indiano de Bengala Ocidental.
O termo bengali também pode referir-se ao Bangladesh ou a seu natural/habitante.
Status atual
Bengali é o sétimo idioma mais falado do mundo (quinto se contarmos apenas falantes nativos), com cerca de 265 milhões de falantes, 228 milhões deles sendo falantes nativos.
Região em que é falada
Bengali é o único idioma oficial de Bangladesh e, também, a língua oficial dos estados indianos de Assão, Tripura e Bengala Ocidental. Há algumas diferenças de vocabulário e pronúncia entre as variantes faladas em Bangladesh e as da Índia.
Dialetos
A variação regional no bengali falado constitui um continuum dialetal. O linguista Suniti Kumar Chattopadhyay agrupou os dialetos das línguas de Magadhan oriental em quatro grandes grupos que incluíam assamês e oriya - Rarhi, Vangiya, Kamrupi e Varendri; mas muitos esquemas de agrupamento alternativos também foram propostos. Os dialetos do sudoeste (dialeto Rarhi ou Nadia) formam a base do bengali coloquial padrão moderno. Nos dialetos predominantes em grande parte do leste e sudeste de Bangladesh (divisões Barisal, Chittagong, Dhaka e Sylhet de Bangladesh), muitas das plosivas e africadas ouvidos em Bengala Ocidental são pronunciados como fricativas. Consoantes africadas alveopalatais ocidentais (চ [tɕɔ], ছ [tɕʰɔ], জ [dʑɔ]) correspondem às orientais (চ[tsɔ], ছ [tsʰɔ ~ sɔ], জ [dzɔ ~ zɔ]). A influência das línguas tibeto-birmanesas na fonologia do bengali oriental é vista através da falta de vogais nasaladas e uma articulação alveolar do que são categorizadas como consoantes "cerebrais" (em oposição à articulação postalveolar de Bengala Ocidental). Algumas variantes do bengali, particularmente o chittagoniano e o chakma, têm tons contrastantes; diferenças no tom da voz do locutor podem distinguir palavras. Rangpuri, Kharia Thar e Mal Paharia são intimamente relacionados aos dialetos bengalis ocidentais, mas são normalmente classificados como línguas separadas. Da mesma forma, o Hajong é considerado uma língua separada, embora compartilhe semelhanças com os dialetos bengali do norte.
Durante a padronização do bengali no século XIX e no início do século XX, o centro cultural de Bengala estava em Calcutá, uma cidade fundada pelos britânicos. O que é aceito como a forma padrão hoje em Bengala Ocidental e Bangladesh é baseado no dialeto Centro-Oeste do Distrito de Nadia, localizado próximo à fronteira de Bangladesh e 76 milhas ao norte de Calcutá. Há casos em que falantes do bengali padrão na Bengala Ocidental usam uma palavra diferente de um falante do bengali padrão em Bangladesh, embora ambas as palavras sejam descendentes de bengali nativos. Por exemplo, a palavra sal é নুন (nun) no oeste, que corresponde a লবণ (lôbôṇ) no leste.
O bengali exibe diglossia, embora alguns estudiosos tenham proposto triglossia ou mesmo n-glossia ou heteroglossia entre as formas escrita e falada da língua. Surgiram dois estilos de escrita, envolvendo vocabulários e sintaxe um tanto diferentes:
Shadhu-bhasha (সাধুভাষা "linguagem rígida") era a língua escrita, com inflexões verbais mais longas e mais de um vocabulário tatsama derivado do páli e do sânscrito. Músicas como o hino nacional indiano Jana Gana Mana (de Rabindranath Tagore) foram compostas neste estilo. Seu uso na escrita moderna, entretanto, é incomum, restrito a alguns sinais e documentos oficiais em Bangladesh, bem como para alcançar efeitos literários específicos.
Cholito-bhasha (চলিতভাষা "língua corrente"), conhecido pelos lingüistas como Bengali Coloquial Padrão, é um estilo bengali escrito exibindo uma preponderância de idioma coloquial e formas verbais encurtadas, e é o padrão para o bengali escrito agora. Esta forma entrou em voga na virada do século XIX, promovida pelos escritos de Peary Chand Mitra (Alaler Gharer Dulal, 1857), Pramatha Chaudhuri (Sabujpatra, 1914) e nos escritos posteriores de Rabindranath Tagore. É modelado no dialeto falado na região de Santipur no distrito de Nadia, Bengala Ocidental. Esta forma de bengali é frequentemente referida como o "padrão Nadia", "dialeto Nadia", "dialeto sudoeste / centro-oeste" ou "Shantipuri Bangla".
O linguista Prabhat Ranjan Sarkar categoriza o idioma como:
Dialeto Madhya Rādhi
Dialeto Kanthi (Contai)
Dialeto de Calcutá
Dialeto Shantipuri (Nádia)
Dialeto Shershabadia (Maldahiya / Jangipuri)
Dialeto barendri
Dialeto Rangpuriya
Dialeto Sylheti
Dialeto Dhakaiya (Bikrampuri)
Dialeto de Jessor / Jessoriya
Dialeto Barisal (Chandradwip)
Dialeto chattal (Chittagong)
História
Antiguidade
A língua bangla deriva-se, do mesmo modo que outras línguas indianas, do sânscrito possuindo escrituras datadas de 1500 a 1000 a.C.. Pouco se sabe sobre onde o sânscrito surgiu, mas alguns estudiosos supõem que ele tenham surgido no Vale do Indo, área que atualmente se localiza entre o Paquistão e o noroeste da Índia. O sânscrito é uma língua indo-ariana, e as comparações gramaticais entre o bangla e o sânscrito é igual a relação, em termos de vocabulário e gramática, entre o francês e o latim clássico. Mesmo sendo mais considerado como uma língua devocional e culta do que um recurso de comunicação, o sânscrito ainda é classificado como uma das línguas oficiais da Índia. O Rigueveda, o documento sagrado mais antigo do hinduísmo, foi escrito em uma forma primitiva de sânscrito, atualmente denominada de sânscrito védico.
Em torno do século V a.C., o gramático Panini padronizou o idioma em uma nova forma, conhecida como sânscrito clássico, e escreveu o que é considerada atualmente como a primeira gramática científica. Ademais, diversas obras religiosas, poesias e dramas influentes e os primeiros documentos científicos e matemáticos foram escritos em sânscrito. A partir dessa linguagem essencialmente erudita, as formas coloquiais ou formais desenvolveram-se entre 500 a.C. e 500 d.C. Enquanto o sânscrito foi descrito por Panini como perfeitamente produzido em relação a todos os seus elementos, como raízes e sufixos, as derivações dele são chamadas de prácritos (prôkrti̇, natureza), indicando que elas estavam mais próximos da linguagem atual. Elas são divididos em três ramos principais: Sauraseni, Magadhi e Maharashtri. O bangla, próximo ao assamês, oriya e bhojpuri (bihari), desenvolveu-se a partir do ramo Magadhi, também conhecido como Indo-Ariano Oriental.
A língua bangla pode ser datada de mil anos atrás. Os textos mais antigos que são classificados como escritos em bengali foram encontrados no Nepal pelo estudioso bengali Haraprasad Shastri e divulgado no ano de 1909. Esses escritos são canções devocionais budistas conhecidas como Charyapada e datadas entre os anos 900 e 1100 d.C.. Foi durante esta época que houve a separação do assamês, do oriya e do bangla entre si e o sânscrito. As razões para reivindicar o Charyapada para bangla, ao invés de assamês ou oriya, estão relacionadas à formação de palavras, pronomes, desinências casuais e posposições emergentes, que parecem apontar o caminho para formas posteriores em bangla. Este período, entre os anos de 900 e de 1400 d.C., é chamado de Antigo Bengali. As flexões verbais começaram a surgir e pronomes, como ami [আমি; tradução: eu] e tumi [তুমি; tradução: tu, você], foram formados. Também nessa época, a escrita bengali começou a montar suas características, separando-se do devanágari. Tanto o devanágari quanto a escrita bangla foram feitos e utilizados primeiramente para escrever sânscrito.
Idade Média
Durante o período medieval, o bengali médio foi caracterizado pela exclusão do sufixo ‘অ [ô]’, pela disseminação de verbos compostos e pela influência das línguas árabe, persa e turca. A chegada de mercadores e comerciantes do Oriente Médio e do Turquestão ao Império Pala, que governava o budismo, já no século VII, deu origem à influência islâmica na região. Começando com a conquista de Bakhtiyar Khalji no século XIII, as subsequentes expedições muçulmanas a Bengala encorajaram muito os movimentos migratórios de árabes muçulmanos e turco-persas, que influenciaram fortemente o vernáculo local estabelecendo-se entre a população nativa. O bengali adquiriu destaque, sobre o persa, na corte dos sultões de Bengala com a ascensão de Jalaluddin Muhammad Shah. Os governantes muçulmanos subsequentes promoveram ativamente o desenvolvimento literário do bengali, permitindo que se tornasse a língua vernácula mais falada no sultanato. O bengali ganhou muito vocabulário do árabe e do persa, o que cultivou uma manifestação da cultura islâmica na língua. Os principais textos do bengali médio (1400–1800) incluem Yusuf-Zulekha, de Shah Muhammad Sagir, e Shreekrishna Kirtana, dos poetas Chandidas. O apoio da corte à cultura e ao idioma bengali diminuiu quando o Império Mugal colonizou Bengala no final do século XVI e no início do século XVII.
Atualmente
A forma literária moderna do bengali foi desenvolvida durante o século XIX e o início do século XX com base no dialeto falado na região de Nadia, um dialeto bengali do centro-oeste. O bengali apresenta um caso forte de diglossia, com a forma literária e padrão muito diferente da fala coloquial das regiões que se identificam com a língua. O vocabulário bengali moderno contém a base de vocabulário de prácrito magádi e páli, e também há tatsamas (palavras emprestadas do sânscrito em línguas indo-arianas modernas) e outros empréstimos importantes das línguas persa, árabe, austro-asiática e de outras línguas com que o bengali teve contato.
Durante este período, havia duas formas principais de bengali escrito:
চলিতভাষা Chôlitôbhasha; forma coloquial de bengali usando inflexões simplificadas.
সাধুভাষা Sadhubhasha; forma sânscrita de bengali.
A luta pelo bengali em Bangladesh
Entre 1947-1971, quando Bengala Oriental (atualmente Bangladesh) era parte do Paquistão, a língua bengali tornou-se o foco e a fundação da identidade nacional do povo de Bengala Oriental, levando por fim à criação do estado soberano de Bangladesh. O bengali é a língua oficial de Bangladesh e o trabalho administrativo e oficioso é desempenhado em bengali. Em 1948, o governo do Paquistão tentou impor o urdu como a única língua oficial no Paquistão, dando início ao movimento da língua bengali. O movimento da língua bengali foi um movimento etnolinguístico popular na antiga Bengala Oriental (hoje Bangladesh), que foi resultado da forte consciência linguística dos bengalis para obter e proteger o reconhecimento do bengali falado e escrito como língua oficial do então Domínio do Paquistão. Em 21 de fevereiro de 1952, a classe média emergente de Bengala Oriental levou a cabo um levantamento, conhecido mais tarde como o "Movimento da Língua", e cinco estudantes e ativistas políticos foram mortos durante protestos perto do campus da Universidade de Daca, após se manifestarem desafiando o fogo dos militares, reivindicando que a língua bengali fosse agraciada como a língua nacional ancestral do Paquistão. Em 1956, o bengali tornou-se uma língua oficial do Paquistão. Desde então, o dia tem sido celebrado como o Dia do Movimento da Língua em Bangladesh, e também é comemorado como Dia Internacional da Língua Materna pela UNESCO, após a Conferência-Geral da UNESCO ter tomado a decisão para esse efeito, em 17 de Novembro de 1999, quando unanimemente adotou o desenho de uma resolução submetida por Bangladesh, co-patrocinada e apoiada por 28 outros países. Dia 19 de Maio de 1961, Silchar, pequena cidade do sul de Assão, no nordeste da Índia, testemunhou outra batalha pela língua bengali. Onze pessoas morreram com os tiros disparados pela polícia no protesto contra a imposição forçada do assamês aos nativos da língua bengali, como política do estado. Os mártires de 19 de Maio deram tudo de si pela língua e mais tarde o governo teve que retroceder.
Em 2010, o parlamento de Bangladesh e a assembleia legislativa de Bengala Ocidental propuseram que o bengali se tornasse uma língua oficial da ONU, embora nenhuma ação adicional tenha sido tomada sobre o assunto.
Fonologia
O inventário fonêmico do bengali padrão consiste em 29 consoantes e 7 vogais, bem como 7 vogais nasalizadas. O inventário é apresentado a seguir no Alfabeto Fonético Internacional (grafema superior em cada caixa) e romanização (grafema inferior).
O bengali é conhecido por sua grande variedade de ditongos, combinações de vogais que ocorrem na mesma sílaba. Dois deles, / oi̯ / e / ou̯ /, são os únicos com representação na escrita, como ঐ e ঔ, respectivamente. / e̯ i̯ o̯ u̯ / podem todos formar a parte deslizante de um ditongo. O número total de ditongos não foi estabelecido, com limites em 17 e 31. Um gráfico incompleto é fornecido por Sarkar (1985) do seguinte:
Escrita
A escrita bengali é uma escrita cursiva com onze grafemas ou sinais que denotam nove vogais e dois ditongos, e trinta e nove grafemas que representam consoantes e outros modificadores. Não há formas distintas de letras maiúsculas e minúsculas . As letras vão da esquerda para a direita e os espaços são usados para separar palavras ortográficas. A escrita bengali tem uma linha horizontal distinta que corre ao longo do topo dos grafemas que os une, chamada de মাত্রা (transliteração: matra).
A escrita bengali (também conhecida como escrita bengali-assamesa) é uma abugida, uma escrita com letras para consoantes, diacríticos para vogais e na qual uma vogal inerente (অ; transliteração: ô) é assumida para consoantes se nenhuma vogal for marcada. O alfabeto bengali é usado em Bangladesh e no leste da Índia (Assão, Bengala Ocidental e Tripura). Acredita-se que o alfabeto bengali tenha evoluído a partir de uma escrita brâmica, modificada por volta de 1000 d.C. (ou séculos X a XI) para se acomodar às necessidades da língua bengali.
Observe que, apesar de Bangladesh ser de maioria muçulmana, utiliza-se o alfabeto bengali em vez de um baseado no árabe, como a escrita shahmukhi usada no Paquistão. No entanto, ao longo da história, houve exemplos da língua bengali sendo escrita em perso-árabe.
Como a escrita bengali é um abugida, seus grafemas consonantais geralmente não representam segmentos fonéticos, mas carregam uma vogal "inerente" e, portanto, são silábicos por natureza. A vogal inerente é geralmente uma vogal posterior, seja [ɔ] como em মত [m ɔ t] "opinião" ou [o] , como em মন [m o n] "mente", com variantes como o mais aberto [ɒ]. Para representar enfaticamente um som consonantal sem nenhuma vogal inerente anexada a ela, um diacrítico especial, chamado hôsôntô (্), pode ser adicionado abaixo do grafema consonantal básico (como em ম্ [m]). Esse diacrítico, entretanto, não é comum e é principalmente empregado como um guia para a pronúncia. A natureza abugida dos grafemas consonantais bengalis não é consistente, entretanto. Frequentemente, grafemas consonantais de final de sílaba, embora não marcados por um hôsôntô, podem não carregar nenhum som de vogal inerente (como no ন final em মন [m o n] ou no ম medial em গামলা [ɡamla]).
No sistema de escrita bengali, existem quase 285 ligaduras que denotam encontros consonantais. Embora existam algumas fórmulas visuais para construir algumas dessas ligaduras, muitas delas precisam ser aprendidas mecanicamente. Recentemente, em uma tentativa de diminuir essa carga sobre os jovens alunos, esforços têm sido feitos por instituições educacionais nas duas principais regiões de língua bengali (Bengala Ocidental e Bangladesh) para abordar a natureza opaca de muitos encontros consonantais e, como resultado, modernos Os livros didáticos bengalis estão começando a conter cada vez mais formas gráficas "transparentes" de encontros consonantais, nos quais as consoantes constituintes de um encontro são facilmente aparentes na forma gráfica. No entanto, uma vez que esta mudança não é tão difundida e não está sendo seguida tão uniformemente no resto da literatura impressa bengali, as crianças de hoje que aprendem bengali provavelmente terão que aprender a reconhecer tanto as novas formas "transparentes" quanto as antigas "opacas", que em última análise equivale a um aumento na carga de aprendizagem.
Sinais de pontuação bengali, além do traço descendente । (daṛi) - o equivalente bengali de um ponto final - foram adotados a partir de scripts ocidentais e seu uso é semelhante.
Ao contrário das escritas ocidentais (latim, cirílico, etc.), onde as formas das letras ficam em uma linha de base invisível, as formas das letras em bengali pendem de uma pincelada de cabeça horizontal visível da esquerda para a direita chamada মাত্রা (matra). A presença e ausência deste matra podem ser importantes. Por exemplo, a letra ত (tô) e o numeral ৩ "3" são distinguíveis apenas pela presença ou ausência do matra, como é o caso entre o encontro consonantal ত্র (trô) e a vogal independente এ (e). As formas das letras também empregam os conceitos de largura e altura das letras (o espaço vertical entre o matra visível e uma linha de base invisível).
Consoantes
As consoantes são chamadas de ব্যঞ্জনবর্ণ (transliteração: bænjônbôrnô; tradução: "letra consonantal") em bengali. Os nomes das letras são normalmente apenas o som consonantal mais a vogal inerente অ (ô). Como a vogal inerente é assumida e não escrita, os nomes da maioria das letras parecem idênticos à própria letra (o nome da letra ঘ é ghô, não gh ).
Vogais
A escrita bengali tem um total de 9 grafemas vocálicos, cada um dos quais é chamado de স্বরবর্ণ (transliteração: swôrôbôrnô; tradução: "letra vogal"). Os swôrôbôrnôs representam seis dos sete sons vocálicos principais do bengali, junto com dois ditongos vocálicos. Todos eles são usados nas línguas bengali e assamês.
Alfabeto bengali
Gramática
Nome
Pronomes pessoais
Os pronomes bengaleses não diferenciam gênero, logo, os pronomes na 3ª pessoa podem se referir ao masculino ou ao feminino. Em relação à distinção dos pronomes coloquiais e formais, somente a 1ª pessoa (singular e plural) e a 3ª pessoa do plural continuam as mesmas para ambos os modos de formalidade. No caso da 2ª pessoa (singular e plural) é distinguida pelos níveis de intimidade com quem se fala (íntimo - irmãos e colegas de classe -, informal - usado por marido e mulher, amigos e parentes - ou formal - usado por estranhos, conhecidos e colegas de trabalho) e a 3ª pessoa (singular e plural) se diferencia em graus de status (coloquial - cargo comum - ou formal - cargo respeitado). Além disso, há outra classificação, entre os pronomes pessoais na 3ª pessoa, relacionada aos níveis de proximidade física (aqui, ali ou indefinido).
Pronomes possessivos
Os pronomes possessivos seguem a mesma lógica dos pronomes do caso reto, em relação aos níveis de intimidade e proximidade física.
Classificadores
Os classificadores são acessórios e sempre funcionam juntos com numerais, quantificadores e desinências de caso, não podendo serem usados sozinhos nas frases. Eles se posicionam, na sentença, após o substantivo e antes da desinência de caso.
Exemplos:
Os classificadores podem ser divididos em singular e plural.
Singular: ṭa, ṭi, khana, khani
Plural: gulo, guli
Flexão de Número
Os substantivos no bengalês se distinguem entre uma unidade única (singular) e diversas unidades (plural). Tais distinções podem ser feitas a partir por meio de afixos específicos, como nos casos abaixo.
Formação do plural de nomes
Em inglês, adicionamos uma desinência plural aos sobrenomes para nos referirmos a uma família ou grupo de pessoas: os Johnsons, os Smiths. Em bangla, adicionamos (-ra) ao primeiro nome de alguém ou ao nome que os chamamos para nos referirmos a essa pessoa mais sua família ou seu grupo.
Exemplo: sɔhel-ra (Shohel e seus amigos)
dipendu-ra (Dipendu e sua família)
kaka-ra (tio e sua família)
Além disso, há outras estratégias para a formação do plural nas palavras em bengali. São elas:
Colocação de um número, quantificador de plural ou substantivo coletivo antes ou depois do substantivo
Exemplo: bôhu lok (muitas pessoas)
duṭo ber̥al (dois gatos)
gach tinṭa (três árvores)
amra sɔbai (todos nós)
pakhi sɔb (todos os pássaros)
Adição de um substantivo ou pronome possessivo no plural
Exemplo: amader jībôn (nossas vidas)
môhilader ôdhikar (direitos das mulheres)
Duplicação de palavras, podendo ser a mesma palavra repetida, palavras que rimem entre si, um par não acumulativo ou um adjetivo anterior.
Exemplo: sari sari gach (filas de árvores)
kapôr̥-copôr̥ (roupas)
gachpala (árvores e plantas)
moṭa moṭa boi (livros grossos)
kono kono lok (algumas pessoas)
Remoção do classificador indefinido de singular
Sufixos possessivos
No bengali, o caso possessivo é abordado nas frases por meio da adição de uma partícula possessiva, similar ao caso genitivo na língua inglesa. Para substantivos com mais de uma sílaba, terminando em qualquer vogal (exceto a vogal inerente অ (ô), র (-r) é adicionado ao substantivo como um sufixo. Ademais, para substantivos que terminam em uma vogal ou consoante inerente, o substantivo é flexionado adicionando ের (-er) ao final da palavra (e deletando a vogal inerente se possível).
Exemplos:
Substantivo simples Possessivo (de)
বাবা (baba; pai) বাবার (baba-r; do pai)
বন্ধু (bôndhu; amigo) বন্ধুদের বাড়ি (bôndhudi-r bāṛi; casa de amigo)
মাংস (mangshô; carne) মাংসের (mangsher; de carne)
Para substantivos monossilábicos terminando em uma única vogal e substantivos terminando em um ditongo (ai, aŷ, ɔŷ, oi, ou), য়ের (-yer) ou এর (-er) é adicionado, embora desinências র (-r) também sejam encontradas.
Exemplos:
Substantivo simples Possessivo (de)
গা (ga; corpo) গায়ে (gaŷer; do corpo)
মে (me; maio) মে এর (me-er; de maio)
Verbo
Conjugação
Em bengali, há 2 modos (Indicativo e Imperativo) e 4 tempos verbais, sendo estes o Passado, o Passado Condicional, o Presente e o Futuro. Em relação aos aspectos verbais, os verbos em bangla podem apresentar os aspectos simples, contínuo ou perfeito. Nesse contexto, independentemente do tempo verbal, é necessário remover a terminação infinitiva do verbo (-aa) e adicionar os sufixos de cada agente da ação que o verbo descreve. Nota-se que o número (singular ou plural) e o gênero (masculino ou feminino) não importam para a construção do verbo. Ou seja, somente a pessoa (quem realiza a ação), e não sua quantidade, influencia na terminação do verbo. Diante disso, segue a lista das terminações verbais em bengali:
Indicativo
Exemplo: Verbo ‘falar’ [বলা (bawlaa)]
Exemplo: Verbo ‘saber’ [জানা (jaanaa)]
Exemplo: Verbo ‘ser’ [হওয়া (hôoaa)]
Imperativo
O modo imperativo é usado para dar ordens e, assim como em outras línguas indo-arianas, a forma imperativa de um verbo difere a partir do nível de formalidade com a pessoa com quem se fala, sendo esta a 2ª pessoa do caso reto. Lembre-se que a conjugação dos verbos em bengali não se diferencia entre singular e plural.
Verbo auxiliar
Os verbos auxiliares são ausentes no idioma bengalês.
Exemplo: - Português: Eu(pronome) estou(verbo auxiliar) lendo(verbo principal) um(artigo) livro(substantivo).
Bengali: আমি(pronome) একটি(artigo) বই(substantivo) পড়ছি(verbo principal).
Āmi ēkaṭi ba'i paṛachi
Aspecto
Aspecto é uma característica gramatical que se opõe com o tempo. Enquanto o tempo caracteriza a ação verbal, o aspecto define a essência desta ação. Os tempos são características bem evidentes do sistema verbal; o aspecto não é totalmente necessário. A diferença entre I: ami chôbi tulchi (tradução: estou tirando fotos; presente contínuo) e II: ami chôbi tuli (eu tiro fotografias; presente simples) é mais relacionada ao aspecto do que ao tempo. Em (I) temos um aspecto progressivo, destacando o desenvolvimento da ação, já em (II) temos um aspecto habitual ou iterativo, o que realça um evento cotidiano; mas a aplicação entre tempo e aspecto, no geral, vai muito além disso. No bengali, os aspectos verbais são apresentados nas sentenças que relatam eventos do Passado ou que tiveram seu início nele, por meio de locuções verbais que geralmente têm um dos verbos sendo conjugado no passado.
Estes são os tipos de aspectos gramaticais exibidos, com alguns exemplos, em Bangla.
estativo ou contínuo - exprime uma ação continuada; eventos não ativos em andamento
progressivo - tem sua ênfase no desenvolvimento da ação; eventos ativos em andamento
perfectivo - utilizado quando se quer destacar o fato de o processo estar finalizado; eventos concluídos
- kajṭa śeṣ kôre phelechi
trabalho fim feito soltei
tradução: Eu terminei o trabalho.
imperfeito - quando se quer destacar o fato de o processo ser temporalmente aberto, inconcluso; eventos incompletos
- ḍaktar take cikitsa kôrchen
médico ele tratamento fazendo
tradução: O médico está o tratando.
habitual - quando um determinado estado de coisas se apresenta como habitual, como costume; eventos que ocorrem regularmente
- pakhira sadharôṇôtô bɔsôntôkale basa toiri kɔre
pássaros geralmente na primavera casa pronta fazem
tradução: Os pássaros costumam construir seus ninhos na primavera.
iterativo - quando um determinado estado de coisas ocorre com uma certa regularidade; eventos repetidos
- meŷeṭi citkar kôre thake
garota grito feito fica
tradução: A garota continua gritando.
inceptivo (incoativo) - quando a ação se apresenta no seu princípio; focada no início de um evento
- se jɔnôpriŷô hôte laglô
ela popular ser começou
tradução: Ela começou a se tornar popular.
terminativo - quando a ação se apresenta no seu final, focando no ponto final de um evento
Casos
O caso é um traço característico dos substantivos que identifica o papel de um substantivo em específico dentro de uma frase. O caso adiciona ao significado inerente de um substantivo simples o equipamento de que ele precisa para funcionar em uma frase.
Temos quatro casos em bangla, cada um com seu próprio conjunto de terminações. Todas as terminações de caso são adicionadas após classificadores como ṭa, ṭi, khana, gulo ou guli.
Caso nominativo
O caso nominativo não é marcado sem terminações caseiras e é o caso principal para sujeitos de sentenças. Substantivos e pronomes nominais costumam aparecer no início de frases.
Caso genitivo
A desinência genitiva é adicionada aos substantivos que modificam outros substantivos, e os substantivos genitivos por si próprios costumam agir como sujeitos pacientes em estruturas existenciais e impessoais.
Caso objetivo
O caso objetivo é usado para marcar objetos animados diretos e indiretos. Com objetos inanimados, a terminação de caso é geralmente descartada, mas pode ser usada em frases mais complexas para marcar claramente as diferentes partes da frase.
Caso locativo
O locativo marca posições, direções e processos físicos ou abstratos e corresponde a preposições inglesas como on, in, by, e at. O locativo tem alguns usos específicos com substantivos animados.
Posposições
Algumas posposições requerem que seu objeto vá ao caso possessivo, enquanto outras requerem o caso objetivo (que não é marcado para substantivos inanimados); esta distinção deve ser memorizada. A maioria das posposições é formada pegando substantivos que se referem a um local e flexionando-os para o caso locativo. Eles também podem ser aplicados a substantivos verbais.
Posposições que requerem caso genitivo (possessivo)
আগে (aage; 'antes'): সকালের আগে (shôkal-er age; 'antes da manhã')
পরে (pôre; 'depois de'): সন্ধ্যার পরে (shondha-r pôre; 'depois da noite')
উপরে (upore; 'em cima de', 'acima'): বিছানার উপরে (bichhana-r upore; 'em cima da cama')
নিচে (niche; 'abaixo', 'por baixo'): বইয়ের নিচে (niche boi-er; 'abaixo do livro')
পিছনে (pichhone; 'atrás'): আলমারির পিছনে (almari-r pichhone; 'atrás do armário')
সামনে (shamne; 'na frente de'): গাড়ির সামনে (gaŗi-r shamne; 'na frente do carro')
ওই পারে (oi pare; 'do outro lado'): নদীর ওই পারে (nodi-r oi pare; 'do outro lado do rio')
কাছে (kachhe; 'perto de'): জানালার কাছে (janala-r kachhe; 'perto da janela')
পাশে (pashe; 'ao lado'): চুলার পাশে (chula-r pashe; 'ao lado do fogão')
জন্য (jonno; 'para'): শিক্ষকের জন্য (shikkhôk-er Jonno; 'para o professor')
কাছ থেকে [kach theke; 'de' (pessoas)]: বাবার কাছ থেকে (baba-r kach theke; 'do pai')
দিকে (dique; 'em direção a'): বাসার দিকে (dique basha-r; 'em direção à casa')
বাইরে (baire; 'fora'): দেশের বাইরে (desh-er baire; 'fora do país')
ভিতরে (bhitore; 'dentro'): দোকানের ভিতরে (dokan-er bhitore; 'dentro da loja')
মধ্যে (moddhe; 'no meio de'): সমুদ্রের মধ্যে (shomudr-er 'moddhe'''; 'no meio do oceano')
ভিতর দিয়ে (bhitor die; 'através'): শহরের ভিতর দিয়ে (shôhorer bhitor die; 'através da cidade')
মতো (môto; 'como'): তোমার মতো (tom-ar môto; ‘como você')
সঙ্গে (shôngge; 'com'): আমার সঙ্গে (am-ar shôngge; 'comigo')
কথা (kôtha; 'sobre'): সেটার কথা (sheţa-r kôtha; 'sobre isso')
সম্মন্ধে (shômmondhe; 'sobre'): ইতিহাসের সম্মন্ধে (itihash-er shômmondhe; 'sobre a história')
সাথে [shathe; 'com' (animado)]: মায়ের সাথে ('ma-er' shathe; 'com a mãe')
Posposições que requerem caso acusativo (objetivo)
করে (kore; 'por meio de'): ট্যাক্সিকরে ('ţêksi kore; ‘de táxi')
ছাড়া (chhaŗa; 'sem', 'além de'): আমাকে ছাড়া (ama-ke chhaŗa; 'além de mim')
থেকে [theke; 'de' (locais)]: বাংলাদেশ থেকে (Bangladesh theke; 'de Bangladesh')
দিয়ে (diye; 'por'): তাকে দিয়ে (ta-ke diye; 'por ele')
নিয়ে [niye; 'sobre' (substantivo animado), 'com' (substantivo animado)]: তোমাকে নিয়ে (toma-ke niye; 'sobre / com você')
পর্যন্ত (porjonto; 'até'): দশটা পর্যন্ত (dôshţa porjonto; 'até dez horas')
সহ (shôho; 'com', 'incluindo'): টাকা সহ (ţaka shôho; 'junto com o dinheiro')
হয়ে (hoe; 'via'): কলকাতা হয়ে (hoe Kolkata; 'via Kolkata')
Posposições que requerem caso nominativo
ধরে [dhore; 'por' (tempo)]: দুদিন ধরে (dudin dhore; 'por dois dias')
নিয়ে [niye; 'sobre' (inanimado), 'com' (inanimado)]: টা'নিয়ে ('ta niye; sobre / com isso')
Preposições que requerem caso locativo
বিনা (bina; 'sem'): বিনা অনুমতিতে (bina onumoti-te; 'sem permissão')
Ordem da frase e alinhamento
Padrão básico de formação de sentença verbal (inicio da seção)
No bengali, o padrão básico para formar uma oração é sujeito+objeto+verbo (SOV). O alinhamento das sentenças é nominativo-acusativo.
Exemplo: - Bengali: আমি (sujeito) ভাত (objeto) খাই (verbo).
Āmi bhāta khā'i
Sintagmas nominais
Nas sentenças em bengali, os sintagmas nominais aparecem como sujeitos, objetos, complementos ou frases locativas, mas seu arranjo interno é o mesmo. Como introdução, retiramos o sintagma nominal fora de seu contexto de sentença. As classes gramaticais, em conexão com sintagmas nominais, são usadas para descrever as categorias (1) a (4) abaixo. Além dos classificadores, que são anexados a substantivos, quantificadores ou numerais, todos os modificadores restantes funcionam como adjetivos atributivos e vêm antes do substantivo. Quando eles vêm juntos, eles aparecem na seguinte ordem.
1. pronomes ou afixos possessivos.
2. dêixis (pronomes demonstrativos, pronomes de primeira e segunda pessoa, tempos verbais, advérbios de tempo e lugar, etc).
3. quantificadores ou numerais.
4. qualificadores (adjetivos atributivos ou de qualificação).
A ordem sequencial das classes gramaticais é bem estável. A maneira como elas se organizam entre si e suas relações com os classificadores (x) - dentro das frases nominais é apresentada a seguir.
Exemplos:
Os sintagmas nominais não têm, necessariamente, um classificador, como vimos anteriormente. Além disso, nunca pode haver mais de um classificador em um sintagma nominal.
Vocabulário
Exemplos de textos
Em bengali: সমস্ত মানুষ স্বাধীনভাবে সমান মর্যাদা এবং অধিকার নিয়ে জন্মগ্রহণ করে। তাঁদের বিবেক এবং বুদ্ধি আছে; সুতরাং সকলেরই একে অপরের প্রতি ভ্রাতৃত্বসুলভ মনোভাব নিয়ে আচরণ করা উচিত।
Transliteração: Shômôstô manush shadhinbhabe shôman môrjada ebông ôdhikar niye jônmôgrôhôn kôre. Tãder bibek ebông buddhi achhe; shutôrang shôkôleri êke ôpôrer prôti bhratrittôsulôbh mônobhab niye achôrôn kôra uchit.
Transcripção (IPA): ʃɔmost̪o manuʃ ʃad̪ʱinbʱabe ʃɔman mɔɾd͡ʒad̪a eboŋ od̪ʱikaɾ nije d͡ʒɔnmogɾohon kɔɾe. t̪ãd̪eɾ bibek eboŋ bud̪ːʱi at͡ʃʰe, ʃut̪oɾaŋ ʃɔkoleɾi ɛke ɔpoɾeɾ pɾot̪i bʱɾat̪ɾit̪ːoʃulɔbʱ monobʱab nije at͡ʃɔɾon kɔɾa ut͡ʃit̪.
Tradução: Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade. (Artigo 1 da Declaração Universal dos Direitos Humanos) Expressões do dia-a-dia
Aqui estão algumas expressões cotidianas em bengali.
Numeração
Os números em bengali estão apresentados abaixo.
Literatura
Conhecido por muitos como o Shakespeare da Índia, possivelmente o maior e mais prolífico escritor em bengali é o Prêmio Nobel Rabindranath Tagore. Influenciado primariamente pela filosofia universalista hindu no Upanishads, Tagore dominou por décadas a cena filosófica e literária tanto bengali quanto indiana. Suas 2.000 Rabindra Sangeets têm um papel fulcral na definição da cultura bengali, tanto em Bengala Ocidental quanto em Bangladesh. Outros trabalhos notáveis dele em bengali são Gitanjali, um livro de poemas pelo qual foi agraciado com o Prêmio Nobel de Literatura, e muitos de seus contos e alguns romances.
Em uma categoria similar está Kazi Nazrul Islam, muçulmano que permaneceu em Bangladesh após a independência e cujo trabalho, como o de Tagore, transcende limites sectários, adorado por bengalis tanto em Bangladesh quanto em Bengala Ocidental. Mais notáveis são suas 3.000 músicas.
Michael Madhusudan Dutta converteu-se ao cristianismo, mas ficou famoso por seu trabalho baseado no épico hindu Ramayana, criando uma obra-prima conhecida como "O assassinato de Meghnadh" (em bengali "Meghnadh Bodh Kabbo" (মেঘনাদবধ কাব্য)) que essencialmente segue a tradição épica poética de O Paraíso Perdido de Milton. É considerado por aqueles que o leram um poema épico de classe mundial da era moderna.
Sharat Chandra Chattopadhyay foi autor extremamente respeitado e estilista complexo em bengali e Bankim Chandra Chattopadhyay é mais famoso por ter escrito a canção nacional não oficial da Índia, "Bande Mataram" (pronunciado em hindi "Vande Mataram"). Jibanananda Das foi um poeta soberbo, notável por tentar criar literatura que ficasse fora do paradigma Tagore.
Trabalhos religiosos seminais hindus em bengali incluem as muitas canções de Ramprasad Sen. Seus trabalhos do século XVII (cantados ainda hoje em Bengala Ocidental) cobrem uma miríade impressionante de respostas emocionais à Ma Kali, detalhando afirmações filosóficas complexas baseadas nos ensinamentos Vedanta e pronunciamentos mais viscerais de seu amor por Devi. Usando alegorias criativas, Ramprasad tinha 'diálogos' com a Mãe-Deusa permeando toda sua poesia, às vezes repreendendo-a, adorando-a, celebrando-a como a Divindade Mãe, descuidada consorte de Shiva e Shakti caprichosa do cosmos. Também há as laudatórias contas da vida e ensinamentos do Vaishnava santo Shri Chaitanya Mahaprabhu (o Chaitanya Charitamrit) e Devi Advaitist Shri Ramakrishna (o Ramakrishna Charitamrit, traduzido rudemente como Evangelho de Ramakrishna).
O místico Baul do interior de Bengala, que pregava a verdade espiritual sem fronteiras do Sahaj Path (o caminho simples, natural), e Maner Manush (O Homem do Coração) desenhou a filosofia vedântica para propor verdades transcendentais em forma de música, viajando de vila em vila proclamando que não existiam coisas como hindu, muçulmano ou cristão, somente maner manush''.
Uso na mídia
Em setembro de 2017, a língua bengali foi abordada na 3ª questão da 1ª fase da 7ª edição da Olimpíada Brasileira de Linguística.
Bengali
Bengali
Bengali | source: https://huggingface.co/datasets/graelo/wikipedia |
Aguiar de Sousa é uma freguesia portuguesa do município de Paredes, com 22,32 km² de área e 1 631 habitantes (2011). A sua densidade populacional é .
Foi vila e sede de um extenso concelho até ao início do século XIX. Era constituído por 39 freguesias dos actuais municípios de Gondomar, Valongo, Lousada, Paredes e Paços de Ferreira. Tinha, em 1801, 21 643 habitantes e ocupava uma superfície de cerca de 260 km².
População
Média do País no censo de 2001: 0/14 Anos-16,0%; 15/24 Anos-14,3%; 25/64 Anos-53,4%; 65 e mais Anos-16,4%
Média do País no censo de 2011: 0/14 Anos-14,9%; 15/24 Anos-10,9%; 25/64 Anos-55,2%; 65 e mais Anos-19,0%
Património arquitectónico/cultural
Alminhas de Sarnada
Capela da Senhora do Salto
Mamoa de Brandião
Parque das Serras do Porto
Ponte Romana de Aguiar de Sousa
Torre do Castelo de Aguiar de Sousa
Festas e romarias
Santa Isabel (primeiro domingo de Julho)
Santa Marta (último domingo de Julho ou no primeiro domingo de Agosto)
Senhora do Salto (primeiro domingo de Maio)
O Inferno é no lugar do salto, uma garganta apertada, onde corre o rio Sousa. Uma lenda diz que um cavaleiro perseguido pelo Diabo sob a forma de um veado (ou perseguindo o mesmo sob a forma de uma lebre), saltou sobre o abismo nesse Lugar. Caíndo invocou com fervor a protecção de Nossa Senhora
- Valei-me Virgem Senhora,
Valei-me sou pecador ;
e o milagre aconteceu : o cavalo e o cavaleiro pousaram sãos e salvos na outra margem do rio, num sítio onde ainda se vêm as marcas das ferraduras do cavalo... Em sinal de agradecimento, o cavaleiro mandou construir uma pequena capela à Nossa Senhora do Salto. Outra forma da lenda acrescenta : "a imagem da Nossa Senhora foi aí encontrada numa gruta, por umas crianças que lá pastoriavam o gado. Levada para a igreja umas três vezes, por outras tantas ela voltava a ser encontrada na gruta, pelo que o abade lhe edificou a capela decente onde apenas estava uma tôsca ermida" . Essa imagem é objecto de veneração popular...
São Sebastião (último domingo de Setembro)
Colectividades
Associação Cultural Recreativa e Desportiva Santa Marta
Associação Cultural e Recreativa de Santa Isabel
Associação Desportiva e Cultural de Aguiar
Associação para o Desenvolvimento da Freguesia de Aguiar de Sousa
Centro Popular de Trabalhadores de Aguiar de Sousa
Rancho Folclórico de Aguiar de Sousa
Xisto - Associação Juvenil de Aguiar de Sousa
ACVS - Associação de Canoagem do Vale do Sousa
A GARFA Associação Cultural e Recriativa de Aguiar de Sousa
Figuras de destaque
Mem Pires de Aguiar (1100 -?) foi um nobre, Rico-Homem e cavaleiro medieval, foi senhor daTorre do Castelo de Aguiar de Sousa.
João Gomes Ferreira (1851-1897) - bispo
Joaquim Alves Correia (1886-1951) - padre, jornalista, escritor
Manuel Alves Correia (1891-1948) - padre, professor, escritor
D. Guido Arnaldes (c. 970 -?), Cavaleiro medieval português foi senhor desta localidade e de Paço de Sousa.
Freguesias de Paredes
Antigos municípios do distrito do Porto | source: https://huggingface.co/datasets/graelo/wikipedia |
Duas Igrejas é uma freguesia portuguesa do município de Paredes, com 4,10 km² de área e 3 879 habitantes (2011). A sua densidade populacional é .
População
Média do País no censo de 2001: 0/14 Anos-16,0%; 15/24 Anos-14,3%; 25/64 Anos-53,4%; 65 e mais Anos-16,4%
Média do País no censo de 2011: 0/14 Anos-14,9%; 15/24 Anos-10,9%; 25/64 Anos-55,2%; 65 e mais Anos-19,0%
Património
Capela do Divino Espírito Santo
Casa da Agrela
Casa de Chancela
Calvário
Cruzeiro de Soutinho
Igreja Matriz
Moinhos de água
Fonte da Telha
Casa do Bairro e Capela de Santo António
Festas e Romarias
Divino Espírito Santo
Nossa Senhora do Ó (Nossa Senhora da Expectação)
Colectividades
Associação Cultural e Desportiva de Duas Igrejas
Grupo de Bombos de Duas Igrejas
PorDuas
Associação Duas Igrejas
Adi
Freguesias de Paredes | source: https://huggingface.co/datasets/graelo/wikipedia |
Recarei é uma vila e freguesia portuguesa do município de Paredes, com 14,9 km² de área{{citar web|url= http://www.dgterritorio.pt/ficheiros/cadastro/caop/caop_download/caop_2013_0/areasfregmundistcaop2013_2 |título= Carta Administrativa Oficial de Portugal CAOP 2013 |publicado= IGP Instituto Geográfico Português|acessodata= 10 de dezembro de 2013|notas= descarrega ficheiro zip/Excel|arquivourl= https://web.archive.org/web/20131209063645/http://www.dgterritorio.pt/static/repository/2013-11/2013-11-07143457_b511271f-54fe-4d21-9657-24580e9b7023$$DB4AC44F-9104-4FB9-B0B8-BD39C56FD1F3$$43EEE1F5-5E5A-4946-B458-BADF684B3C55$$file$$pt$$1.zip|arquivodata= 2013-12-09|urlmorta= yes}} e 4479 habitantes (censo de 2021). A sua densidade populacional é .
Recarei foi elevada a vila em 1 de julho de 2003.
Demografia
A população registada nos censos foi:
Topónimo
A origem etimológica da denominação Recarei deriva precisamente de um nome de origem germânica, Recaredo (segundo Pinho Leal “Recarei é corruptela de Recaredo, nome próprio de homem que hoje se escreve e pronuncia Ricardo”). O documento (Projecto-Lei nº678/VIII) de elevação de Recarei a vila, apresentado por um grupo de deputados do PSD,faz uma introdução histórica onde refere que: “Citado por diversas vezes, e por vários autores, Recarei é mesmo - está confirmado - um topónimo de origem germânica.”
Heráldica
Ordenação heráldica do brasão e bandeira publicada no Diário da República, III Série de 20 de setembro de 2004, número 222, pág. 21130, segundo o parecer da Comissão de Heráldica da Associação de Arqueólogos Portugueses datado de 18 de março de 2004 e estabelecido na sessão da assembleia de freguesia a 29 de junho de 2004.
Brasão: Armas - Escudo de prata, ponte de um arco de vermelho, lavrada do primeiro, movente dos flancos e assente num pé de três faixetas ondadas de azul e prata; em chefe, três espadelas de azul postas em pala e alinhadas em faixa. Coroa mural de prata de quatro torres. Listel branco com a legenda a negro, em maiúsculas: RECAREI.
Bandeira - Esquartelada de vermelho e branco, cordões e borlas de prata e vermelho. Haste e lança de ouro.
História
A povoação de Recarei, hoje freguesia do Concelho de Paredes, é muito antiga e a sua origem remonta pelo menos ao século XIII. Esta localidade aparece já referenciada numa tabela constante do livro “Freguesias da Diocese do Porto” do Pe. Domingos A. Moreira como sendo curato do arcediagado de Aguiar de Sousa já no século XII. Durante um período que se encontra ainda por determinar, ou por balizar cronologicamente, os lugares que hoje compõem a freguesia de Recarei estiveram até meados do século XIX anexados à freguesia vizinha de Sobreira. O decreto régio que em 1855 desanexara de forma definitiva tais povoações, constituindo-as como freguesia e paróquia autónomas, refere que o templo paroquial aí existente - tendo como padroeira Nossa Senhora do Bom Despacho - "já em outro tempo serviu de parochia", o que parece indicar a relativa autonomia - pelo menos do ponto de vista religioso ou paroquial - que Recarei teve muito antes de 1855. Parece ainda apontar nesse mesmo sentido o tratamento formal dado à localidade em documentos antigos (tributários p. ex.), onde Recarei e seus lugares ao invés de surgirem inseridos nas partes relativas à paróquia/freguesia de Sobreira, surgem antes com organização formal própria, como se se tratasse de uma localidade igualmente autónoma e independente.
A História desta freguesia - hoje "Vila" - encontra-se intimamente ligada às comunidades monásticas de Cete e de Paço de Sousa, ou não fossem estas as maiores proprietárias dos prédios urbanos e rústicos existentes em Recarei até à extinção das Ordens Religiosas. Não admira, por isso, que o primeiro padroeiro de que há registo nesta localidade tenha sido a invocação cristológica que ainda hoje preside à comunidade paroquial de Paço de Sousa: São Salvador. A invocação como titular ou padroeiro da ermida medieval outrora edificada no “lugar da Costa de Recarei” - de que não resta vestígio, erguendo-se hoje no local a igreja paroquial (remodelada profundamente no século XX) - não chegaria contudo ao século XIX, pois já em 1758 se dava conta da invocação da “Senhora do Bom Despacho, Santa Águeda e Santa Apolónia” apesar de, em data posterior, o livro dos “Títulos do Arcediagado de Aguiar de Souza anexo ao Deado do Porto” (1796) nos relatar que a “Cappella S. Salvatoris de Requerey” estava anexa à “Ecclesia S. Petri de Sovereira” e pagava ao bispado “De cera unam libram, de mortuariy 3 maravetinos, de milio 3 sextarios''”.
No século XIX, Recarei foi local de passagem - e de paragem - das tropas conflituantes na Guerra Civil (1828-1834), designadamente no decurso das operações militares do memorável Cerco do Porto. Foi nesta localidade que, segundo Simão Soriano, o coronel George Lloyd Hodges recebeu a informação de que as tropas leais a D. Miguel - absolutistas - haviam atravessado o Rio Douro sob as ordens do Visconde de Montalegre. Foi também aqui que pela tarde do dia 20 de Julho de 1832, bivacaram as tropas do 2º Visconde de Santa Marta, facto que, segundo a Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira, constituiu uma grave ameaça para a cidade do Porto, na altura já ocupada pelas tropas leais a D. Pedro. Três dias depois, a pouca distância de Recarei, dar-se-ia a famosa Batalha de Ponte Ferreira, de que nenhuma das partes em confronto terá saído verdadeiramente vencedora. Ainda no âmbito destas movimentações militares, mais concretamente no dia 6 de Agosto seguinte, o Visconde da Régua decide estabelecer em Recarei o seu quartel-general.
Nesta altura (década de 30 do século XIX), os lugares de Recarei estavam já - não há dúvidas - anexados à freguesia e paróquia de Sobreira, mas de resto por muito pouco tempo. As povoações da zona geográfica mais a oeste da freguesia sobreirense arvoram-se em entidade administrativa autónoma nos anos de 1855 (freguesia) e 1856 (paróquia), facto que é facilmente explicável por três factores: a progressiva autonomia quanto a serviço pastoral e centralidade religiosa (com centro de culto, cura e missa regular); crescimento demográfico, associado ao primeiro factor e que já permitia reunir uma côngrua que sustentasse pároco próprio (a população dos lugares de Recarei já equivalia aos demais da restante freguesia da Sobreira); isolamento, ou dificuldades de comunicação, devido à distância e à intransitabilidade de caminhos rudimentares e cortados por cursos de água entre os lugares de Recarei e a igreja, ou centro, de Sobreira. Assim o comprova o teor do decreto de 27 de Novembro de 1855 passado pelo Rei D. Pedro V e que cria a freguesia, bem como o decreto episcopal de 1 de Fevereiro de 1856 que cria a paróquia.
Importa ainda referir que aquando da fundação - ou «refundação» - desta localidade, tal acontecera já no Concelho de Paredes. Recorde-se que este concelho fora criado apenas em 1836, sendo que até então todas as suas freguesias, bem como grande parte das terras dos concelhos confinantes se encontravam inseridas no vasto e histórico concelho/julgado de Aguiar de Sousa, entretanto extinto.
No dia 1 de julho de 2003, Recarei foi elevada à categoria de vila.
Resultados eleitorais
Eleições autárquicas (Junta de Freguesia)
Património arquitectónico
Constam do projecto-lei aprovado por unanimidade na Assembleia da República a 1 de Julho de 2003 como principal património histórico-cultural:
Cruzes do Calvário
Capelas de Terronhas (século XVIII) e Bustelo (século XVII), remodeladas no século XX.
Ponte do Cabouco (século XIX)
Património natural
Sobreiro do Calvário-Aprovada por Decreto-Lei: Árvore de Interesse Público D.R. 23 II série de 27 de Janeiro de 1967. (Classificação entretanto revogada).
Equipamentos sociais
É servida bem de perto por uma estação de comboios (Estação de Recarei-Sobreira) e possui dois apeadeiros (Trancoso e Terronhas) dentro da freguesia, possui serviços de transportes particulares, agências bancárias, farmácia, dois estabelecimentos de ensino pré-escolar e quatro escolas de ensino básico, possui um movimento associativo rico e variado, proliferando diversas colectividades de natureza cultural, recreativa, desportiva e juvenil. Desportivamente Recarei tem hoje uma piscina com dimensões semi-olímpicas (Piscina Municipal Rota dos Móveis - Recarei), um ringue gimnodesportivo, um clube de futebol, várias associações e um clube de Caça e Pesca com sede e campo de tiro.
Lugares
Alegrete
Além-do-Rio
Bustelo
Lamela
Seixagude
Terronhas
Portela
Várzea
Trás-de-Várzea
Costa
Cabido
Valvide
Valteve
Orengas
Rochão
Outeiro
Colectividades
Academia Utopia das Artes
Associação para o Desenvolvimento do Lugar de Bustelo
Casa do Povo de Recarei
Centro Social Paroquial de Recarei
Clube de Caça e Pesca do Vale do Sousa
Conferência de S. Vicente de Paulo
POVAR - Cooperativa Água ao Domicílio
Rancho Folclórico da Casa do Povo de Recarei
Sport Clube Nun’Álvares
Vasco da Gama Futebol Clube
Ligações externas
«Blog do Real Clube Recarei»
Vasco da Gama Futebol Clube no Facebook
Freguesias de Paredes
Vilas de Portugal | source: https://huggingface.co/datasets/graelo/wikipedia |
Urgezes, cuja ortografia é reclamada por alguns académicos como devendo ser Urgeses, é uma freguesia portuguesa do município de Guimarães, com 3,31 km² de área{{citar web|url= http://www.dgterritorio.pt/ficheiros/cadastro/caop/caop_download/caop_2013_0/areasfregmundistcaop2013_2 |título= Carta Administrativa Oficial de Portugal CAOP 2013 |publicado= IGP Instituto Geográfico Português|acessodata= 10 de dezembro de 2013|notas= descarrega ficheiro zip/Excel|arquivourl= https://web.archive.org/web/20131209063645/http://www.dgterritorio.pt/static/repository/2013-11/2013-11-07143457_b511271f-54fe-4d21-9657-24580e9b7023$$DB4AC44F-9104-4FB9-B0B8-BD39C56FD1F3$$43EEE1F5-5E5A-4946-B458-BADF684B3C55$$file$$pt$$1.zip|arquivodata= 2013-12-09|urlmorta= yes}} e 5517 habitantes ([[XVI Recenseamento Geral da População de Portugal|censo de 2021]). A sua densidade populacional é .
Situada na zona sul de Guimarães, perto do alto da Penha, faz parte integrante da área urbana da cidade, ainda que tenha algumas características rurais em determinadas zonas, onde se pratica alguma agricultura de subsistência.
Demografia
A população registada nos censos foi:
Economia
A maior parte da população trabalha na indústria têxtil e confecções. O sector dos serviços e do comércio tem também alguma importância na economia. O desemprego é um dos principais problemas da população.
História
Documentos do Arquivo Municipal de Guimarães e da Sociedade Martins Sarmento indicam que o nome de Urgezes teria tido origem no apelido de alguns nobres residentes na região no início da nacionalidade portuguesa. Nas Inquirições de 1220, a terra é designada “de Sancho Stephano de Colgeses” (ou talvez Dolgezes), que em português actual seria algo como "Santo Estêvão de Colgeses"; nas Inquirições de 1250'', o seu nome é “Ecclesia Sancti Stephani de Ulgeses”.
Em 1842, o professor Pereira Caldas recolheu várias "Descrições Paroquiais" que são testemunhos importantes para a caracterização do local no século XIX. O vigário de então, José Martins Gonçalves descrevia o local como estando em situação alta, saudável e vistosa. A igreja, segundo o mesmo autor, tinha começado a sua construção em 1828, terminando as obras em 1842, forrando-se e pintando-se o edifício. A residência paroquial, contígua à Igreja velha, já então referida, ainda é usada para fins assistenciais dirigidos à juventude. A igreja nova, ao lado da velha (junto à escola Básica Gil Vicente), foi inaugurada em 1975, pelo Arcebispo de Braga, D. Francisco Maria da Silva.
Infraestruturas
As estruturas viárias têm sido modificadas nos últimos anos e ainda estão a ocorrer muitas obras que fornecerão uma rede de estradas diferente da actual, principalmente com a passagem de um troço de auto-estrada, ainda em construção. O Centro de Saúde Professor Arnaldo Sampaio (pai de Jorge Sampaio), a renovação dos caminhos de ferro, de modo a receber a via larga; a nova estação de caminhos de ferro, bem como alguns complexos hoteleiros (Hotel Guimarães e Hotel Fundador), têm vindo a dar algum fôlego à freguesia. A freguesia é servida, em termos de serviço público de educação, pelo Agrupamento Gil Vicente, constituído pela escola sede (Escola EB 2/3 Gil Vicente), na Avenida da Igreja, junto à qual se encontra a Escola Básica de Urgezes, do mesmo agrupamento que inclui, ainda, duas escolas de duas freguesias próximas: a Escola Básica de Polvoreira e a Escola Básica de Nespereira.
Locais de interesse
Palácio de Vila Flor
Antiga estação da C. P.
Fonte Santa de São Gualter, recentemente restaurada, de granito e decorada com vários motivos escultóricos, está relacionada com o culto a São Gualter, discípulo de São Francisco de Assis, que teria aqui vivido
Capela dos Remédios
Capela do Senhor das Pedrinhas
Alminhas da Quinta da Fonte Santa, da Parede e do cruzeiro
Igreja paroquial
Gastronomia
A gastronomia típica do Minho é representada com pratos como os rojões, as papas de sarrabulho, ou, nos doces, a aletria. Bebe-se vinho verde tinto e vinho verde branco, que devem ser sempre servidos frescos.
Coletividades
Grupo Desportivo da Fonte Santa;
Grupo Desportivo e Recreativo “Os Amigos de Urgeses”.
Símbolos autárquicos
Estão representadas no brasão, três bicas (fontes) de ouro que representam várias fontes existentes na freguesia, algumas das quais têm reconhecido valor estético e histórico: a Fonte Santa de São Gualter, dos Remédios, da Parede, o Fontanário do Cruzeiro e o Tanque da Vaca Magra.
As três pedras de prata simbolizam o apedrejamento a que foi sujeito Santo Estêvão, protomártir e padroeiro da freguesia. Note-se que estas mesmas pedras costumam aparecer na iconografia habitual do santo, em torno da sua figura, mesmo que não se esteja a representar a cena do martírio.
A roda dentada de ouro simboliza a indústria que, desde sempre, se afirma como a principal actividade económica desta freguesia.
Ligações externas
Agrupamento de Escolas Gil Vicente | source: https://huggingface.co/datasets/graelo/wikipedia |
ETL, do inglês Extract Transform Load (Extrair Transformar Carregar), são ferramentas de software cuja função é a extração de dados de diversos sistemas, transformação desses dados conforme regras de negócios e por fim o carregamento dos dados geralmente para um Data Mart e/ou Data Warehouse, porém nada impede que também seja para enviar os dados para um determinado sistema da organização. A extração e carregamento são obrigatórios para o processo, sendo a transformação/limpeza opcional, mas que são boas práticas, tendo em vista que os dados já foram encaminhados para o sistema de destino.
É considerada uma das fases mais críticas do Data Warehouse e/ou Data Mart.
Os projetos de data warehouse consolidam dados de diferentes fontes. A maioria dessas fontes tendem a ser bancos de dados relacionais ou arquivo de texto (texto plano), mas podem existir outras fontes. Um sistema ETL tem que ser capaz de se comunicar com as bases de dados e ler diversos formatos de arquivos utilizados por toda a organização. Essa pode ser uma tarefa não trivial, e muitas fontes de dados podem não ser acessadas com facilidade.
Algumas das ferramentas conhecidas de ETL são IBM InfoSphere DataStage , Informática Power Center, SAP BusinessObjects Data Services ,Microsoft SQL Server Integration Services (SSIS), Pentaho Data Integration, Oracle Data Integrator (ODI), entre outras.
Extração, Transformação e Carregamento
O processo de Extração, Transformação e Carregamento (Extract, Transform, Load – ETL) é um processo que envolve:
Extração de dados de fontes externas
Transformação dos dados para atender às necessidades de negócios
Carregamento dos dados
ETL é importante, pois é a forma pela qual os dados são efetivamente carregados no Data Warehouse. Este artigo assume que os dados são sempre carregados no DW, contudo, ETL pode ser aplicado a um processo de carregamento de qualquer base de dados.
Extração
A primeira parte do processo de ETL é a extração de dados dos sistemas de origem. A maioria dos projetos de data warehouse consolidam dados extraídos de diferentes sistemas de origem. Cada sistema pode também utilizar um formato ou organização de dados diferente. Formatos de dados comuns são bases de dados relacionais e flat files (também conhecidos como arquivos planos), mas podem incluir estruturas de bases de dados não relacionais, como o IMS ou outras estruturas de dados, como VSAM ou ISAM. A extração converte para um determinado formato para a entrada no processamento da transformação.
Transformação
O estágio de transformação aplica uma série de regras ou funções aos dados extraídos para derivar os dados a serem carregados. Algumas fontes de dados necessitarão de muito pouca manipulação de dados. Em outros casos, podem ser necessários um ou mais de um dos seguintes tipos de transformação:
Seleção de apenas determinadas colunas para carregar (ou a seleção de nenhuma coluna para não carregar)
Tradução de valores codificados (se o sistema de origem armazena 1 para sexo masculino e 2 para feminino, mas o data warehouse armazena M para masculino e F para feminino, por exemplo), o que é conhecido como limpeza de dados.
Codificação de valores de forma livre (mapeando “Masculino”,“1” e “Sr.” para M, por exemplo)
Derivação de um novo valor calculado (montante_vendas = qtde * preço_unitário, por exemplo)
Junção de dados provenientes de diversas fontes
Resumo de várias linhas de dados (total de vendas para cada loja e para cada região, por exemplo)
Geração de valores de chaves substitutas (surrogate keys)
Transposição ou rotação (transformando múltiplas colunas em múltiplas linhas ou vice-versa)
Quebra de uma coluna em diversas colunas (como por exemplo, colocando uma lista separada por vírgulas e especificada como uma cadeia em uma coluna com valores individuais em diferentes colunas).
Carregamento
A fase de carregamento consiste na colocação dos dados no Data Warehouse (DW). Dependendo das necessidades da organização, este processo varia amplamente. Alguns data warehouses podem substituir as informações existentes semanalmente, com dados cumulativos e atualizados, ao passo que outro DW (ou até mesmo outras partes do mesmo DW, conhecidos como Data Mart) podem adicionar dados a cada hora. A temporização e o alcance de reposição ou acréscimo constituem opções de projeto estratégicas que dependem do tempo disponível e das necessidades de negócios. Sistemas mais complexos podem manter um histórico e uma pista de auditoria de todas as mudanças sofridas pelos dados.
Desafios
Os processos de ETL podem ser bastante complexos e problemas operacionais significativos podem ocorrer com sistemas de ETL desenvolvidos inapropriadamente.
A gama de valores e a qualidade dos dados em um sistema operacional podem ficar fora das expectativas dos desenvolvedores quando as regras de validação e transformação são especificadas. O perfil dos dados de uma fonte durante a análise dos dados é altamente recomendável para identificar as condições dos dados que precisarão ser gerenciados pelas especificações de regras de transformação.
A escalabilidade de um sistema de ETL durante o seu ciclo de vida de uso precisa ser estabelecido durante a análise. Isto inclui o conhecimento dos volumes de dados que terão que ser processados no âmbito dos Acordos de Nível de Serviço ( Service Level Agreements – SLA). O tempo disponível para extrair dados dos sistemas de origem pode variar, o que pode significar que a mesma quantidade de dados pode ter que ser processada em menos tempo. Alguns sistemas de ETL têm que ser escalados para processar terabytes de dados para atualizar data warehouses com dezenas de terabytes de dados. Volumes crescentes de dados podem requerer um desenho que possa escalar de processamento diário de lotes para processamento intra-diário de microlotes para a integração com filas de mensagens para garantir a continuidade da transformação e da atualização.
Processamento em Paralelo
Um desenvolvimento recente dos softwares de ETL foi a implementação de processamento em paralelo. Isto permitiu o desenvolvimento de vários métodos para melhorar a performance geral dos processos de ETL no tratamento de grandes volumes de dados.
Existem três tipos primários de paralelismos implementados em aplicações de ETL:
Dados
Pela divisão de um único arquivo sequencial em arquivos de dados menores para permitir acesso em paralelo.
Pipeline
Permitindo a execução simultânea de diversos componentes no mesmo fluxo de dados. Um exemplo seria a leitura de um valor no registro 1 e ao mesmo tempo juntar dois campos no registro 2.
Componente
A execução simultânea de múltiplos processos em diferentes fluxos de dados no mesmo job. A classificação de um arquivo de entrada concomitantemente com a de duplicação de outro arquivo seria um exemplo de um paralelismo de componentes.
Os três tipos de paralelismo estão normalmente combinados em um único job.
Uma dificuldade adicional é assegurar que os dados que estão sendo carregados sejam relativamente consistentes. Uma vez que múltiplas bases de dados de origem apresentam diferentes ciclos de atualização (algumas podem ser atualizados em espaços de alguns minutos, ao passo que outras podem levar dias ou semanas), um sistema de ETL pode precisar reter determinados dados até que todas as fontes sejam sincronizadas. Analogamente, quando um warehouse tem que ser reconciliado com o conteúdo de um sistema de origem ou com o livro razão, faz-se necessária a implementação de pontos de sincronização e reconciliação.
Engenharia de software
Data warehouse
Ferramentas ETL | source: https://huggingface.co/datasets/graelo/wikipedia |
As línguas germânicas são um ramo da família indo-europeia. Englobam cerca de 500 milhões de falantes nativos, localizados principalmente na Europa, América do Norte, Oceania e África Austral, e mais de 2 bilhões com a inclusão de bilíngues no mundo todo. Um fenômeno característico de todas as línguas germânicas em contraste com as outras línguas indo-europeias são alterações consonantais através da primeira mudança fonética germânica.
As línguas germânicas ocidentais incluem as três línguas germânicas mais faladas: o inglês, idioma mais falado do mundo, o alemão e o neerlandês (ou holandês). Outras línguas germânicas ocidentais incluem o africâner, o baixo alemão, o iídiche, o ânglico escocês, o limburguês e o frísio. As maiores línguas germânicas setentrionais são o sueco, o dinamarquês e o norueguês, com o feroês e o islandês também incluídos nesse grupo. As línguas germânicas orientais incluíram o gótico, o burgúndio e o vândalo, todas as quais foram extintas.
História das línguas germânicas
O registro mais antigo em línguas germânicas, deixando de lado as inscrições rúnicas, são os textos góticos. Os principais representantes deste grupo de línguas são o inglês, o alemão, o neerlandês, o sueco, o dinamarquês e o norueguês. Ainda que muitas dessas línguas, sobretudo o inglês, o alemão e o islandês, possuam abundantes textos no período medieval, os textos mais antigos, sem dúvida estão em língua gótica germana, falada na região do Mar Negro até o século XVI. Os godos haviam emigrado do norte da região do Mar Negro onde governaram até a chegada dos hunos no século IV d.C., que empurraram as tribos godos até os Bálcãs. Graças a Úlfilas, o bispo dos godos ocidentais, criou-se um alfabeto gótico (derivado do alfabeto grego) e se traduziu a Bíblia à língua gótica.
Outros textos góticos antigos foram conservados em inscrições rúnicas, as quais parecem derivar de um dos alfabetos do norte da Itália ou do alfabeto do século I d.C.; estas inscrições foram empregadas amplamente por toda Europa setentrional desde 150 até 900 d.C.. Outra evidência mais antiga é o casco Negau, descoberto na Sérvia e Montenegro contendo a inscrição harixasti teiva, que usualmente se traduz como “ao deus Harigast (Exército)”; trata-se de um inscrição alusiva a um deus germânico. O texto está inscrito em um alfabeto itálico proveniente do rúnico e está datado entre os séculos VII e II a.C..
Afora a evidência textual direta das línguas germânicas, temos os textos dos autores clássicos, o mais importante dos quais é Tácito, que descrevendo a localização e a cultura dos antigos germânicos em sua obra Germânia situou a maior parte das tribos germânicas até cerca de 100 d.C.. Numa região limitada a oeste pelo rio Reno, ao sul pelo Main e a leste pelo Oder. Fontes mais antigas, como Guerras das Gálias de Júlio César, também situam os germanos a leste do Reno.
Portanto, a evidência histórica e textual indica que os povos mais antigos falantes de línguas germânicas estavam distribuídos entre a zona setentrional da atual Alemanha e o sul da Escandinávia.
Abaixo podemos relacionar as línguas germânicas e as datas de seus primeiros registros:
Rúnico antigo – 200-600 d.C.
Gótico – 350 d.C.
Anglo-saxão (Inglês antigo) – 700-1050 d.C.
Antigo alto alemão – 750-1050 d.C.
Antigo saxão (Antigo baixo alemão) – 850-1050 d.C.
Norueguês antigo – 1150-1450
Islandês antigo – 1150-1500
Neerlandês médio – 1170-1500
Dinamarquês antigo – 1250-1500
Sueco antigo – 1250-1500
Frisão antigo – 1300-1500
Dados
Há mais de 730 milhões de pessoas que falam alguma língua germânica, o que faz esse ramo ter o segundo maior número de falantes da família indo-europeia, logo atrás do ramo itálico, onde estão as línguas latinas - com mais de 870 milhões de falantes.
Grupos linguísticos
O segundo deslocamento fonético é um fenômeno local germânico, que se completou no final do período do alto alemão antigo e pelo qual o alto alemão se diferenciou dos dialetos baixos e centrais.
Historicamente, as línguas germânicas se dividem em três grupos:
Setentrional, que inclui as línguas escandinavas: islandês, norueguês, sueco, dinamarquês e feroês. As línguas literárias antigas são o norueguês antigo e o islandês antigo;
Ocidental, cujos representantes atuais são o inglês, o alemão, o baixo alemão (Plattdeutsch), o neerlandês, o frisão, o africânder e o iídiche. As etapas históricas do inglês e do alemão estão representadas pelo anglo-saxão, inglês médio, antigo e médio alto alemão;
Oriental, as línguas dos godos, vândalos, burgúndios, etc. instalados no sul da Europa após a queda do Império Romano. Todas as línguas deste grupo estão extintas.
No grupo ocidental de línguas germânicas também deve-se incluir o luxemburguês, que é uma das três línguas oficiais em Luxemburgo, sendo tão distinto do alemão normativo quanto também o é do neerlandês.
O frisão, falado na Alemanha e na Neerlândia (Países Baixos), consiste de três dialetos divergentes (oriental, ocidental e setentrional) e se fosse aplicado o princípio da inteligibilidade mútua seriam três línguas distintas.
Gramática
As maiores modificações que produziram a diferenciação do proto-germânico em relação ao proto-indo-europeu se completaram por volta de 500 a.C.. Fonologicamente consiste em: desmembramento em várias vogais; mudanças no modelo de acentuação no nível das palavras e reduções e perdas em sílabas não tônicas. O primeiro desmembramento do som afetou todas as oclusivas sonoras e surdas do proto-indo-europeu.
A outra grande mudança fonológica é denominada segundo desmembramento do som e teve lugar posteriormente, consistindo na variação que sofreram várias consoantes indo-europeias nas línguas germânicas. Por exemplo, a consoante d se converteu em t (latim duo, inglês two), k ou c passou a h (latim collis, inglês hill), um t em th (latim tonitus, inglês thunder), um p em f (piscis/fish), e um g em k ou c (ager/acre). Esta característica foi descrita em detalhe no século XIX pelo filólogo alemão Jacob Grimm (mais conhecido por ser o autor, junto com seu irmão Wilhelm, dos famosos contos dos irmãos Grimm).
A passagem citada abaixo em várias línguas germânicas a partir da Bíblia gótica de Ulfilas, mostra variações interessantes. A palavra hairda (rebanho) tem relação com a inglesa herd, com a sânscrita sardha-, com a lituana kerdzius e com a galesa média cordd, todas significando “tropa”. Igualmente a palavra nahts (noite) é parte do vocabulário básico que achamos em muitas línguas indo-europeias: hitita nekut, sânscrito nakt, grego nyks, albanês nate, latim nox, irlandês in-nocht, lituano naktis, eslavo eclesiástico nosti. A palavra para “temor” agis se relaciona com a grega akhos e com a irlandesa agor.
Gótico (século IV) - Jah hairdjos wesun in thamma samin landa thairhwakandans jah witandans wahtwom nahts ufaro hairdai seinai. Ith aggilus fraujins anaqam ins jah wulthus fraujins biskain ins, jah ohtedun agisa mikilamma.
Inglês Antigo (séculos X-XI) - & hyrdas waeron on tham yican rice waciende. & niht-waeccan healdende ofer heora heorda. Tha stod drihtnes engel with hig & godes beorhtnes him ymbe-scean & hi him mycelum ege adredon.
Inglês médio - And schepherdis weren in the same cuntre, wakinge and hepinge the watchis of the nyzton her flok. And loo! The aungel of the Lord stood by sydis hem, and the clerenesse of God schynedet aboute hem, and thei dredden with greet drede.
Baixo alemão (século XV) - Unde de herden weren in der suluen iegenode wakende. Unde helden de wake auer ere schape. Unde seet de engel des heren stunt by en unde de clarheit godes ummevench se unde se vruchteden sick myt groten vruchten.
Alto alemão (século XVI) - Und es woren Hirten in derselbigen Gegend auf dem Feide bei den Hurden, die huteten des Nachts ihrer Herde Und siehe, des Herrn Engel trat zu ihnen, und die Klarheit des Herrn leuchtete um sie; und sie furchteten sich.
Sueco (início do século XX) - I samma nejd voro då några herdar ute på marken och höllo vakt om natten över sin hjord. Då stod en Herrens ängel framför dem, och Herrens härlighet kringstrålade dem: och de blevo mycket förskräckta.
Tradução: Havia pastores na mesma região, que velavam e guardavam as vigílias da noite sobre seu rebanho. E eis que se apresentou um anjo do Senhor, e a glória do Senhor os rodeou de esplendor; e tiveram um grande temor. (Lucas 2:8-9)
Comparativa léxica
Com o passar do tempo, alguns dos termos desta tabela sofreram certa modificação em seus significados originais. Por exemplo, a palavra alemã Sterben e outras que significam «morrer» são cognados da palavra inglesa starve, que significa «morrer de fome». Também há ao menos um exemplo de um empréstimo cuja origem não é germânica (ounce e seus cognados do latim).
Línguas germânicas como regionalismos linguísticos do Brasil
Pomerano
Riograndenser Hunsrückisch
Richard Bethge, Konjugation des Urgermanischen, em Ferdinand Dieter, Laut- und Formenlehre der altgermanischen Dialekte, Leipzig 1900, 361.
Hans Krahe, Linguística germânica, Cátedra, 1977.
Fausto Cercignani, Early Umlaut Phenomena in the Germanic Languages, em Language, 56/1, 1980, 126-136.
John A. Hawkins, Germanic Languages, in The Major Languages of Western Europe, Bernard Comrie, ed., Routledge 1990. ISBN 0-415-04738-2
Orrin W. Robinson, Old English and Its Closest Relatives. A Survey of the Earliest Germanic Languages, Stanford (Calif) 1992.
Ekkehard König und Johan van der Auwera (Hrsg.), The Germanic Languages, London / New York 1994.
Robert S. P. Beekes, Comparative Indo-European Linguistics: An Introduction, John Benjamins 1995. ISBN 1-55619-505-2
Stefan Schumacher, 'Langvokalische Perfekta' in indogermanischen Einzelsprachen und ihr grundsprachlicher Hintergrund, em Gerhard Meiser und Olav Hackstein, Sprachkontakt und Sprachwandel, Wiesbaden 2005, 603f.
Wayne Harbert, The Germanic Languages, Cambridge 2007, ISBN 978-0-521-01511-0.
Claus Jürgen Hutterer, Die germanischen Sprachen. Ihre Geschichte in Grundzügen, Wiesbaden 2008.
Ligações externas
Historia de las lenguas germánicas | source: https://huggingface.co/datasets/graelo/wikipedia |
A Somália, até 1990, estava dividida para fins administrativos em 18 regiões (plural - gobollada, singular - gobolka), com o transcorrer da Guerra Civil Somali, iniciada em 1986, vários estados autônomos, não reconhecidos internacionalmente, surgiram.
Divisão administrativa até 1990
Estados autônomos que surgiram após 1990
Com o transcorrer da guerra civil, estes foram os estados autônomos que surgiram na Somália após 1990, apenas a Somalilândia se auto-proclamou independente, os outros três reivindicam autonomia dentro de uma Somália unificada:
As regiões da Somália sofreram várias alterações com o surgimento destes estados:
Somália (sob controle do Governo de Transição Federal):
Bakool (Xuddur) nota: controle limitado
Banaadir (Mogadíscio)
Galguduud (Dhuusamarreeb) nota: controle limitado, Galmudug controla pequena área ao norte da região, próxima a cidade de Galinsoor.
Bay (Baidoa)
Gedo (Garbahaarreey) nota: controle limitado
Hiiraan (Beledweyne)
Shabeellaha Dhexe (Jowhar)
Shabeellaha Hoose (Merca)
Jubbada Dhexe (Bu'aale) nota: controle limitado
Jubbada Hoose (Kismayo) nota: controle limitado
Somalilândia:
Awdal (Baki)
Maroodi Jeex (Hargeysa) nota: corresponde a parte sul da antiga região de Woqooyi Galbeed
Togdheer (Burco) nota: a Puntlândia controla o sudeste de Togdheer, denominado Cayn
Saaxil (Berbera) nota: corresponde a parte norte da antiga região de Woqooyi Galbeed
Sanaag (Ceerigaabo) nota: Maakhir controla a metade leste de Sanaag e de Ceerigaabo
Sol (Laascaanood)
Puntlândia:
Bari (Bosaso) nota: Maakhir controla o noroeste de Bari, denominado por Maakhir de Bari Ocidental
Karkaar (Qardho) nota: fazia parte da região de Bari
Mudug (Gaalkacyo) nota: a parte sul de Gaalkacyo e de Mudug é controlado por Galmudug
Nugaal (Garoowe)
Maakhir:
Madar (Badhan) nota: fazia parte da região de Sanaag
Boharo (Dhahar) nota: fazia parte da região de Sanaag
Sanaag (Ceerigaabo Oriental) nota: A Somalilândia controla a parte ocidental de Sanaag e de Ceerigaabo
Bari Ocidental (Qaw) nota: fazia parte da região de Bari
Galmudug:
Mudug (Gaalkacyo) nota: a parte norte de Gaalkacyo e de Mudug é controlado pela Puntlândia
Hobyo (Hobyo) nota: fazia parte da região de Mudug
Harardhere (Harardhere) nota: fazia parte da região de Mudug
Antigos estados autônomos
Três estados autônomos surgiram e desapareceram com o transcorrer da guerra civil, são eles (capitais entre parênteses):
Regiões da Somália ocupadas por este estados:
Jubalândia
Gedo (Garbahaarey)
Jubbada Dhexe (Bu'aale)
Jubbada Hoose (Kismaayo)
Nota: o estado compreendia toda a área localizada entre a margem oeste do rio Juba e a fronteira com o Quênia
Somália do Sudoeste
Bakool (Xuddur)
Bay (Baidoa)
Nota: a intenção era ampliar o estado também para as regiões da Somália de Shabeellaha Hoose, Gedo, Jubbada Dhexe e Jubbada Hoose, desta forma, a Somália do Sudoeste representaria as 6 regiões do sudoeste da Somália.
União das Cortes Islâmicas, no seu auge, em 25 de dezembro de 2006, chegou a dominar as seguintes regiões da somália:
sul de Mudug
Galguduud
Hiiraan
Shabeellaha Dhexe
Banaadir
Shabeellaha Hoose
Jubbada Dhexe
Jubbada Hoose
Bakool
norte de Bay
norte e centro de Gedo
Ver também
Guerra Civil Somali
Regiões e Distritos da Somália
Subdivisões da Somália
Somalia, Estados e regioes
Subdivisões administrativas de países de primeiro nível
Somalia
Listas da Somália | source: https://huggingface.co/datasets/graelo/wikipedia |
Pablo Ruiz Picasso (Málaga, 25 de outubro de 1881 – Mougins, 8 de abril de 1973) foi um pintor espanhol, escultor, ceramista, cenógrafo, poeta e dramaturgo que passou a maior parte da sua vida na França. É conhecido como o co-fundador do cubismo ao lado de Georges Braque —, inventor da escultura construída, o inventor da colagem e pela variedade de estilos que ajudou a desenvolver e explorar. Dentre as suas obras mais famosas estão os quadros cubistas As Meninas D’Avignon (1907) e Guernica (1937), uma pintura do bombardeio alemão de Guernica durante a Guerra Civil Espanhola.
Picasso, Henri Matisse e Marcel Duchamp são considerados os três artistas que mais realizaram desenvolvimentos revolucionários nas artes plásticas nas décadas iniciais do século XX, responsável por importantes avanços na pintura, na escultura, na gravura e nas cerâmicas.
O pintor de Málaga demonstrava talento artístico desde jovem, pintando de forma realista por toda a sua infância e adolescência. Durante a primeira década do século XX, o seu estilo mudou graças aos seus experimentos com diferentes teorias, técnicas e ideias. Sua obra geralmente é classificada em períodos. Enquanto os nomes de muitos dos seus períodos finais são controversos, os períodos mais aceitos da sua obra são o período azul (1901-1904), o período rosa (1904-1906), o período africano (1907-1909), o cubismo analítico (1909-1912) e o cubismo sintético (1912-1919).
Excepcionalmente prolífico durante a sua longa vida, Picasso conquistou renome universal e imensa fortuna graças às suas conquistas artísticas revolucionárias, tornando-se uma das mais conhecidas figuras da arte do século XX.
Biografia
Infância em Andaluzia
Nasceu na cidade de Málaga, em Andaluzia, região da Espanha, e recebeu o nome completo de Pablo Diego José Francisco de Paula Juan Nepomuceno María de los Remedios Cipriano de la Santísima Trinidad Ruiz y Picasso, filho de María Picasso y López e José Ruiz Blasco.
Em torno do seu nascimento surgiram várias lendas, algumas das quais Picasso se esforçou para promover. Segundo uma delas, Pablo nasceu morto e a parteira dedicou a sua atenção à mãe acamada. Só o médico, Don Salvador, o salvou de uma morte por asfixia soprando-lhe fumo de um charuto na face. O fumo fez com que Picasso começasse a chorar. O seu nascimento no dia 25 de outubro de 1881, às onze e um quarto da noite, seria assim descrito por Picasso aos seus biógrafos, que assim o publicavam de boa vontade.
Roland Penrose, um dos mais conhecidos biógrafos de Picasso, procurou nas suas origens a razão da sua genialidade e da sua abertura à arte, algo natural na compreensão de um gênio. Na geração dos seus pais são vários os vestígios. O seu pai era pintor e desenhista, de bem medíocre talento. Don José dedicava-se a pintar os pombos que pousavam nos plátanos da Plaza de la Merced, perto da sua casa. Ocasionalmente, pedia ao filho para lhe acabar os quadros. A linhagem paterna possibilitou-se estudar até ao ano de 1841. Da descendência materna pesquisada, Dona María contava entre os antepassados com dois pintores. As feições de Picasso são também semelhantes às da mãe.
Os primeiros dez anos de vida de Pablo são passados em Málaga. Os desenhos de infância de Picasso representavam cenas de touradas, típicas da Andaluzía. Sua primeira obra, preservada, era um óleo sobre madeira, pintada aos oito anos, chamada O Toureiro. Picasso conservou esse trabalho por toda a sua vida, levando-o consigo sempre que mudava de casa. Anos mais tarde pintou outro quadro semelhante, A morte da mulher destacada e fútil. Picasso está zangado e rebelde. Este quadro é claramente uma expressão injuriosa da sua relação com a mulher.
Formação na Galiza
O salário pequeno do pai como conservador de museu e professor de desenho na Escuela de San Telmo de Málaga a custo assegurava o sustento da família. Quando lhe ofereceram uma colocação com melhor remuneração na Escola Provincial de Belas Artes da Corunha, na Galiza, e à hesitação sobrepôs-se a necessidade, e junto com a família, don José parte para a Corunha, capital de província à beira do Oceano Atlântico. A escola havia sido inaugurada em 1890. Eusébio da Guarda investiu no edifício na altura um milhão de pesetas, albergava então a Escola no primeiro andar e, no segundo, o Instituto do Ensino Secundário.
A preocupação principal do pai com o pequeno Pablo era o seu aproveitamento escolar, mas nem por isso dispensou a oportunidade de fomentar o talento do filho. Desenhar foi desde cedo a forma mais adequada de Picasso se exprimir e, talvez por isso, secundário.
Recusa claramente o ensino usual, e encarrega-se ele próprio da sua formação na pintura junto com outros professores da Corunha, de Santiago de Compostela e de Alicante. Em outubro de 1892, poucas semanas antes de completar 11 anos, Pablo Picasso iniciou seus estudos artísticos. Durante os primeiros anos lectivos matriculou-se em Desenho de Figuras e Ornamento.
Com treze anos, e seguindo o modelo do pai, Picasso atingira já, segundo diz a lenda, a perícia do progenitor. Ao contrário do que apontam algumas listas, Picasso era destro, como se pode ver no célebre documentário The Mystery of Picasso.
No último ano (1894-1895) matriculou-se em três disciplinas: Desenho de figuras; Pintar o natural; e Cópia do gesso. O trabalho desses anos dá conta do progresso do aluno, que vai da cópia de gravuras ao domínio do desenho do natural. Nos anos na Corunha pinta as primeiras marinhas e o primeiro dos inúmeros faunos que o artista produzirá. Em 1895, o último da estadia de Picasso na Galiza, dois acontecimentos marcantes ocorreram para o artista: em 10 de janeiro, sua irmã Conchita faleceu aos 7 anos, vítima de difteria; e em 20 de fevereiro ele realizou sua primeira exposição de pintura no Nº. 20 da Rua Real, que a imprensa local reflicte com o augúrio profético de que alcançaria "dias de glória e um futuro brilhante".
Muitas das obras de Picasso pintadas na Corunha o acompanharam ao longo de sua vida, mudança após mudança. Em uma ocasião chegou a dizer que eram melhores do que muitas obras dos períodos azul e rosa.
A Escola de Arte e Superior de Design Pablo Picasso homenageia com o seu nome o seu aluno mais universal.
Juventude entre Barcelona e Madrid
A família transferiu-se novamente, desta vez a Barcelona, na primavera de 1895, e a prova de admissão na escola de arte La Lonja (Escola de la Llotja em língua catalã) é feita com sucesso. Os trabalhos que deveria apresentar ao fim do mês, Pablo apresentava-os ao fim de poucos dias, ao cabo que o seu trabalho se destacava, inclusive, do dos finalistas. Com quatorze anos, Picasso conseguia superar as exigências de uma conceituada academia de arte. Trabalhos académicos, que segundo o próprio, ao cabo de vários anos o assustavam. Os trabalhos que fazia colocavam-no na série de conceituados pintores de Barcelona, como Santiago Rusiñol e Isidre Nonell, e o seu quadro A Primeira Comunhão é exposto na célebre exposição da época na cidade. Apesar de ter optado por uma temática religiosa, este não deixa de ser um acontecimento privado, do plano familiar. Apesar de realista e de satisfazer as exigências académicas, por outro lado a obra acaba por ser uma tentativa de combate ao convencionalismo. Naquela época em Barcelona, ele dividiu seu primeiro estúdio com seu amigo Manuel Pallarés.
Durante este tempo fez vários autorretratos, e retratos como o da tia Pepa, o da mãe, feito em pastel, e do pai em tons de azul que antecipam o seu período pós-adolescência.
Depois de uma estadia estival em Málaga, em 1897 instala-se em Madrid. Alí, instalado num novo atelier, inscreve-se na mais próspera e conceituada academia de artes espanhola, a Real Academia de Belas-Artes de São Fernando. Constantemente, visitava o Museu do Prado, onde copiava os grandes mestres, captava-lhes o estilo e tentava imitá-lo, o que se revelou, por um lado, um avanço, pois desenvolvia capacidade efémeras, e por outro lado, uma estagnação de um génio criativo limitado à cópia do trabalho dos históricos, cujas obras também vieram a ser alvo de uma revisitação e reinterpretação de Picasso em fases mais avançadas.
Porém, a sua estadia em Madrid é interrompida. No início de Julho daquele ano, Picasso adoece com escarlatina e a recuperação obriga-o a retornar a Barcelona, recolhendo-se logo a seguir com Manuel Pallarés, seu amigo, para a aldeia Horta de Ebro, nos Pirenéus. O recolhimento ajudou-o a restabelecer novos e ambiciosos projetos que levou a cabo assim que regressou a Barcelona. Afastara-se da academia e do lar paterno, e procurava abrir-se às inovações da arte espanhola, mantendo-se em contato com os seus representantes mais célebres.
O espaço de cultura da vanguarda em Catalunha era o café Els Quatre Gats, administrado por Pere Romeu, um promotor local do esporte, que havia trabalhado como garçom no cabaré Le Chat Noir de Paris. Ali conheceu os modernistas e rivalizou com a arte destes, influenciada pela Arte Nova francesa e pelas vanguardas britânicas e centroeuropeias. Durante o ano de 1899, também foram publicados quinze números da revista Quatre Gats. Rapidamente o café, se tornou ponto de encontro de artistas e personagens insólitos, como Santiago Rusiñol, Granados, Isaac Albéniz, Lluís Millet, Antoni Gaudí, e Ricard Opisso, se incorporando à tradição de tertúlias da cidade. No local, foram realizados eventos literários, espetáculos de sombras e marionetes, apresentações musicais, leituras poéticas e, sobretudo, exposições de arte de Regoyos, Isidre Nonell, etc. A primeiras exposição individual no local foi em fevereiro de 1900, de Picasso.
Entretanto, o seu desejo de conhecer Paris aumentava ainda mais.
Picasso em Paris
Após iniciar como estudante de arte em Madrid, Picasso fez sua primeira viagem a Paris (1900), a capital artística da Europa. Lá morou com Max Jacob (jornalista e poeta), que o ajudou com a língua francesa. Max dormia de noite e Picasso durante o dia, ele costumava trabalhar à noite. Foi um período de extrema pobreza, frio e desespero. Muitos de seus desenhos tiveram que ser utilizados como material combustível para o aquecimento do quarto.
Em 1901 com Soler, um amigo, funda uma revista Arte Joven, na cidade de Madri. O primeiro número é todo ilustrado por ele. Foi a partir dessa data que Picasso passou a assinar os seus trabalhos simplesmente "Picasso", anteriormente assinava "Pablo Ruiz y Picasso".
Na fase azul (1901 a 1905), Picasso pintou a solidão, a morte e o abandono. Quando se apaixonou por Fernande Olivier, suas pinturas mudaram de azul para rosa, inaugurando a fase rosa (1905 - 1906). Trabalhava durante a noite até o amanhecer. Em Paris, Picasso conheceu um selecto grupo de amigos célebres nos bairros de Montmartre e Montparnasse: André Breton, Guillaume Apollinaire e a escritora Gertrude Stein.
Na fase rosa há abundância de tons de rosa e vermelho, caracterizada pela presença de acrobatas, dançarinos, arlequins, artistas de circo, o mundo do circo. No verão de 1906, durante uma estada em Andorra, sua obra entrou em uma nova fase marcada pela influência das artes gregas, ibérica e africana, era o protocubismo, o antecedente do cubismo. O célebre retrato de Gertrude Stein (1905 - 1906) revela um tratamento do rosto em forma de máscara.
Em 1912, Picasso realizou sua primeira colagem, colou nas telas pedaços de jornais, papéis, tecidos, embalagens de cigarros.
Apaixonou-se por Olga Koklova, uma bailarina. Casaram-se em 12 de julho de 1918. Neste período o artista já se tornara conhecido e era um artista da sociedade. Quando Olga engravidou, criou uma série de pinturas de mães com filhos.
Em 1927 conhece Marie-Thérèse Walter, uma jovem francesa com 17 anos, e com a qual o artista manteve uma relação amorosa.
Nos primeiros tempos, a presença da jovem musa nos quadros de Picasso manteve-se oculta, uma vez que o pintor continuava casado com a russa Olga Khokhlova.
A divulgação pública dos retratos de Marie-Thérèse acabou por precipitar a revelação da relação secreta. Em 1935 teve uma filha de Marie-Thérèse, chamada Maya Widmaier-Picasso.
Guerra Civil Espanhola, Segunda Guerra Mundial e vida posterior
A partir de 1936, as duas tiveram que dividir o pintor com uma terceira mulher, a fotógrafa Dora Maar. A eclosão da Guerra Civil Espanhola empurrou-o para uma maior consciência política e do seu génio surgiu uma das suas obra pictóricas mais emblemáticas e conhecidas, o mural "Guernica"
Entre o começo e o fim da Segunda Guerra Mundial (1939 - 1945), dedica-se também à escultura, gravação, cerâmica e fisiogramas. Como gravador, domina as diversas técnicas: água-forte, água-tinta, ponta-seca, litogravura e gravura sobre linóleo colorido. Além disso, sua dedicação à arte escultórica era esporádica. Cabeça de Búfalo, Metamorfose é um grande exemplo de seu trabalho com esse meio. É considerado um dos pioneiros em realizar esculturas a partir de junção de diferentes materiais.
Em 1943, Picasso conhece a pintora Françoise Gilot e tem dois filhos, Claude e Paloma, encontrou um pouco de paz e pintou Alegria de Viver.
Em 1968, aos 87 anos, produziu em sete meses uma série de 347 gravuras recuperando os temas da juventude: o circo, as touradas, o teatro, as situações eróticas. Anos mais tarde, uma operação da próstata e da vesícula, além da visão deficiente, põe fim às suas actividades. Como uma honra especial a ele, no seu 90.º aniversário, são comemorados com exposição na grande galeria do Museu do Louvre. Torna-se assim o primeiro artista vivo a expor os seus trabalhos no famoso museu francês.
Pablo Picasso morreu a 8 de abril de 1973 em Mougins, França, com 91 anos de idade. Na noite anterior ele havia brindado com os amigos dizendo "Bebam à minha saúde. Vocês sabem que não posso beber mais." Picasso depois teria ido pintar até três da manhã antes de ir dormir. Acordou na manhã seguinte com dores no peito e sem conseguir se levantar, morrendo poucos minutos depois de um enfarte. Encontra-se sepultado no Castelo de Vauvenargues, Aix-en-Provence, Provença-Alpes-Costa Azul, sul de França.
Posicionamento político
Apesar de expressar publicamente sua simpatia com relação às ideias anarquistas e comunistas e, por outro lado, através da arte expressar sua raiva diante das ações de Franco e dos Fascistas, Picasso se recusou a pegar em armas na Primeira Guerra Mundial, na Guerra Civil Espanhola e na Segunda Guerra Mundial.
Ao chegar em Paris em 5 de Maio de 1901 Picasso morou na casa de Pierre Manach, um anarquista espanhol e negociador de artes do qual era amigo. Por este motivo, desde aquela época, Picasso seria investigado pela polícia francesa. Em algumas ocasiões o jovem Picasso teria até mesmo se auto-denominado anarquista, fato este que levantou ainda mais suspeitas das forças de ordem contra ele.
No entanto, durante a Guerra Civil Espanhola, Picasso, que continuava vivendo na França, mesmo tomando partido pelo lado dos Republicanos, teria se recusado a retornar ao seu país de origem. O serviço militar para os espanhóis no estrangeiro era opcional e envolveria um retorno voluntário ao país para alistamento a um dos dois lados. Muitas especulações são feitas a respeito de sua recusa de tomar lugar na guerra. Na opinião de alguns de seus contemporâneos esta decisão foi tomada baseada nos ideais de pacifismo de Picasso; no entanto, para outros (incluindo aqui Braque) essa neutralidade aparente tinha mais a ver com covardia do que com princípios.
Ele também permaneceu à parte do movimento de independência da Catalunha durante sua juventude, apesar de ter expresso seu apoio geral e ter sido amigável com os ativistas da independência. A esta época filiou-se ao Partido Comunista.
Durante a Segunda Guerra Mundial, Picasso permaneceu em Paris quando os alemães ocuparam a cidade. Os Nazistas odiavam seu estilo de pintura, portanto ele não pôde mostrar seu trabalho durante aquela época. Em seu estúdio, ele continuou a pintar durante todo o tempo. Embora os alemães tivessem proibido a fundição do bronze, Picasso continuou a trabalhar mesmo assim, usando bronze contrabandeado pela resistência francesa.No ano de 1947, ao fim da Segunda Guerra, Picasso conheceu Miguel García Vivancos, um anarquista veterano da Guerra Civil Espanhola e da Segunda Guerra Mundial e pintor até então desconhecido. Impressionado com Vivancos, Picasso o acolheu em sua casa, se interessando por sua pintura e sua história. Posteriormente, e em parte pela influência de Picasso, Vivancos se tornaria um grande pintor espanhol.
Ainda na década de 1940 Picasso voltou a se filiar ao Partido Comunista francês, e até mesmo participou de uma conferência de paz na Polônia. Mas quando o Partido começou a criticá-lo por causa de um retrato considerado insuficientemente realista de Stálin, o interesse de Picasso pelo Comunismo esfriou, embora tenha permanecido como membro do Partido até sua morte.
Guernica
Uma das obras mais conhecidas de Picasso é o mural Guernica, em exposição no Museu Nacional Centro de Arte Rainha Sofia, em Madrid. Retrata, da maneira muito peculiar do artista, a cidade basca de Guernica, após bombardeio pelos aviões da Luftwaffe de Adolf Hitler. Esta grande tela incorpora para muitos a desumanidade, brutalidade e desesperança da guerra.
Durante a Segunda Guerra Mundial, Picasso continuou vivendo em Paris durante a ocupação alemã. Tendo fama de simpatizante comunista, era alvo de controles frequentes pelos alemães. Durante uma revista do seu apartamento parisiense, um oficial nazista observou uma fotografia do mural Guernica na parede e, apontando para a imagem, perguntou: Foi você quem fez isso? E Picasso respondeu, após um segundo de reflexão: Não, vocês o fizeram.
Obra e períodos
A obra de Picasso é muitas vezes classificada em períodos: Azul (1901–1904), Rosa (1905–1907), Africano (1907–1909), Cubismo Analítico (1909–1912) e Cubismo Sintético (1912–1919).
Antes de 1901
Seus primeiros trabalhos estão no Museu Picasso em Barcelona. Principais obras do período:
A Primeira Comunhão (1896), uma grande composição que mostra sua irmã, Lola.
Retrato da Tia Pepa
Período Azul
Consiste em obras sombrias em tons de azul e verde azulado, ocasionalmente usando outras cores. Desenhava prostitutas e mendigos e sua influência veio de viagens pela Espanha e do suicídio de seu amigo Carlos Casagemas. Ele pintou vários retratos de seu amigo, culminando com a pintura obscuramente alegórica de La Vie. O mesmo tom está na água-forte The Frugal Repast, que mostra um cego e uma mulher perspicaz, ambos emagrecidos, sentados perto de uma mesa vazia. A cegueira é um tema recorrente no período e está também em The Blindman's Meal e no retrato Celestina. Outros temas frequentes são artistas, acrobatas e arlequins. O arlequim se tornou um símbolo pessoal para Picasso.
Período Rosa
O Período Rosa (1905–1907) é caracterizado por um estilo mais alegre com as cores rosa e laranja, e novamente com muitos arlequins. Muitas das pinturas são influenciadas por Fernande Olivier, sua modelo e seu amor na época.
Período Africano
O Período Africano de Picasso (1907–1909) começou com duas figuras inspiradas na África em seu quadro Les Demoiselles d'Avignon. Ideias deste período levaram ao posterior Cubismo.
Cubismo analítico
É um estilo de pintura (1909–1912) que Picasso desenvolveu com Braque usando cores marrons monocromáticas. Eles pegaram objetos e os analisaram em suas formas. A pinturas de Picasso e Braque eram muito semelhantes nesse período.
Cubismo sintético
É um desenvolvimento posterior (1912–1919) do Cubismo no qual fragmentos de papel (papel de parede ou jornais) eram colados em composições, marcado o primeiro uso da colagem nas artes plásticas.
Classicismo e surrealismo
No período seguinte ao caos da Primeira Guerra Mundial, Picasso produziu obras em um estilo neoclássico. Este "retorno à ordem" é evidente no trabalho de vários artistas europeus na década de 20, incluindo Derain, Giorgio de Chirico, e os artistas do New Objectivity Movement. As pinturas e textos de Picasso deste período frequentemente citam o trabalho de Ingres.
Durante os anos 30, o minotauro substituiu o arlequim como motivação que ele usou em seu trabalho. Seu uso do minotauro veio parcialmente de seu contato com os surrealistas, que normalmente o usavam como símbolo, e aparece em Guernica.
Possivelmente o trabalho mais importante de Picasso é sua visão do bombardeio alemão em Guernica, Espanha — Guernica. Esta pintura representa para muitos a brutalidade e desesperança da guerra. Guernica esteve em exposição no Museu de Arte Moderna de Nova York por vários anos. Em 1981, Guernica voltou para a Espanha e foi exibida no Casón del Buen Retiro. Em 1992, a pintura ficou em exposição no Museu de Reina Sofia em Madri quando ele abriu.
A poesia
Praticamente desconhecido do público é o fato de que Picasso escreveu poesia. Alguns de seus poemas foram recolhidos em antologias de poemas surrealistas.
Em 1961, na Espanha, foi publicado um livro (Trozo de Piel) contendo alguns poemas de Picasso, descobertos pelo Prêmio Nobel da Literatura Camilo José Cela. Considera-se que estes poemas têm algo de expressionistas.
Uma edição completa das suas obras poéticas foi publicada pela editora Gallimard em 1979, na França. Na obra póstuma, nomeada "Picasso. Écrits", Michael Leiris, poeta surrealista amigo de Picasso, pertencente ao grupo de Surrealistas para quem o artista espanhol costumava ler seus poemas, aponta para o Picasso poeta que dá livre curso ao inconsciente, representando "não coisas da ordem do que se passa realmente, mas coisas que lhe passam pela cabeça". Por volta de 1935, o pintor realmente estava entusiasmado com a escrita, praticando uma poesia próxima do Surrealismo.
Em 2006, o pesquisador Rafael Inglada, considerado um dos principais estudiosos da vida e obra de Picasso, reuniu 39 poemas escritos pelo artista entre 1894 e 1968, com o título "Textos espanhóis". O título se deve ao fato de que, mesmo quando escritos em francês, os motivos (touros, gastronomia, hábitos e costumes) do autor têm sempre referências predominantemente espanholas. Para o pesquisador, é no Picasso poeta que aparece "o Picasso claramente espanhol, andaluz e malaguenho".
Em 2008, foram publicados mais de 100 poemas em prosa do autor, na Espanha, descobertos apenas em 1989. Apresentando a diversidade que caracteriza a sua obra plástica, os textos se aproximam do estilo da colagem picassiana, sem estrutura lógico-formal, compostos de "jogos de palavras, simbolismos e descrições visuais... delirantes e descabeladas".
Algumas obras do artista
Autorretrato, 1899
Absinto (Rapariga no café), 1901
La mort de Casagemas (A morte de Casagemas), 1901
Evocation enterrement de Casagemas) Evocação - O funeral de Casagemas, 1901
Mère et enfant - La Maternité - Mère tenant l'enfant (A Maternidade), 1901
Vieux guitariste aveugle (Velho guitarrista cego), 1903
Des pauvres au bord de la mer (Miseráveis diante do mar), 1903
La vie (A Vida), 1903
Mulher passando a ferro, 1904
Retrato de Suzanne Bloch, 1904
O ator, 1905
Auto-retrato com capa, 1905
Garçon à la pipe (Rapaz com cachimbo), 1905
Fernanda com um lenço preto, 1905 - 1906
Vasilhas, 1906
Mulher com leque, 1907
Jovem nu (Jovem rapaz com braços levantados), 1907
Les Demoiselles d'Avignon, 1907
Banho, 1908
Três Mulheres, 1908
Composição com crânio, 1908
Garrafa, jarra e frutas, Verão de 1909
Vaso sobre a mesa, 1914
Mulher loira, Dezembro de 1931
Mulher sentada junto de uma janela, 1932
Le Rêve, 1932
Minotauro, bebedor e mulheres, 1933
Guernica, 1937
Dora Maar au chat, 1941
O tomateiro, 7 de Agosto de 1944
Mulher sentada num cadeirão, 12 de Dezembro de 1960
Lagosta e gato, 11 de Janeiro de 1965
Arlequim com baton, 12 de Dezembro de 1969
Busto de mulher, 27 de Junho de 1971
Nude, Green Leaves and Bust
O roubo de duas obras no Brasil
No dia 20 de dezembro de 2007, por volta das 5h00 horas da manhã, três homens invadiram o Museu de Arte de São Paulo (MASP), e levaram dois quadros considerados dos mais importantes do museu: O lavrador de café de Cândido Portinari e Retrato de Suzanne Bloch de Pablo Picasso. O tempo para o roubo das duas obras de arte foi de três minutos. O quadro foi recuperado dia 8 de janeiro de 2008 em Ferraz de Vasconcelos, Região Metropolitana de São Paulo, intacto. Dois homens foram presos.
Biografia cronológica
1881 - 25 de Outubro. Nasce em Málaga Pablo Ruiz Picasso, filho de Maria Picasso Lopez e José Ruiz Blasco.
1881 - 21 de Novembro. É batizado na Igreja de Santiago em Málaga, pelo padre José Fernández Quintero, celebrado o casamento de seus pais.
1888 - Influenciado pelo pai, começa a desenhar e pintar.
1893/1894 - Picasso dá início ao seu trabalho artístico sob a orientação do pai.
1896 - Frequenta as aulas de desenho de La Lonja; é muito elogiado nos exames de admissão à escola.
1897 - Faz parte do grupo boémio de Barcelona; a primeira exposição é realizada em Els Quatre Gats, a sede do grupo; a primeira crítica sobre seu trabalho é publicada em La Vanguardia. Faz amizade com Jaime Sabartés e outros jovens artistas e intelectuais, que o introduzem no universo dos movimentos de pintura modernos (Toulouse-Lautrec, Steinlen, etc.). Seu quadro Ciencia y Caridad (Ciência e Caridade) recebe menção honrosa em Madrid. No outono é admitido no curso de pintura da Academia Real de San Fernando em Madrid.
1898 - Deixa a academia. Seu quadro Costumbres de Aragon (Hábitos de Aragão) recebe prémios em Madrid e Málaga.
1900 - Desenhos seus foram publicados na revista Joventut, revista de Barcelona. Vende três rascunhos a Berthe Weill.
1901 - Funda com Soler, em Madrid, a revista Arte Joven. O primeiro número é todo ilustrado por ele. Faz exposição de trabalhos em pastel no Salon Parés (Barcelona). Críticas elogiosas são publicadas em Pel y Ploma. Expõe no espaço Vollard em Paris. Crítica positiva é publicada em La Revue Blanche. Encontra Max Jacob e Gustave Coquiot. Tem início o período azul. Passa a assinar seus trabalhos simplesmente como "Picasso"; anteriormente assinava "Pablo Ruiz y Picasso".
1902 - Expõe 30 trabalhos no espaço de Berthe Weill em Paris. Divide um quarto com Max Jacob no Boulevard Voltaire.
1904 - Instala-se em Paris. Final do período azul.
1905 - Compram algumas das suas pinturas. Início do período rosa. Começa a fazer esculturas e gravuras. Pinta Garçon à la pipe e Auto-retrato com capa, um dos seus quadros mais famosos.
1906 - Conhece Matisse que, juntamente com os fauves, chocara o público no Salão de Outono do ano anterior. Época de transição para esculturas.
1907 - Conhece Georges Braque e Derain. Visita a exposição de Cézanne no Salão de Outono. Começa a fase cubista com o quadro Les Demoiselles d'Avignon.
1908 - Faz as primeiras paisagens claramente cubistas. Faz a primeira exposição na Alemanha (Galeria Thannhauser, Munique).
1910 - Florescimento do cubismo. Faz retratos de Vollard, Uhde, Kahnweiler.
1911 - Primeira exposição nos Estados Unidos (Galeria Photo-Secession, Nova York). Kahnweiler publica Saint Matorel, de Max Jacob, com ilustrações de Picasso.
1912 - Faz sua primeira exposição em Londres (Galeria Stafford, Londres). Expõe em Barcelona (Galeria Dalman). Dá início às colagens.
1913 - Morte do pai de Picasso em Barcelona. Inicia o cubismo sintético.
1915 - Faz retratos com desenhos realistas de Vollard e Max Jacob.
1917 - Vai a Roma com Jean Cocteau para criar cenografia para o balé Parade, dirigido pelo grupo de Diaghilev, Os Balés Russos. Mantém contacto com o mundo do teatro. Encontra Stravinsky e Olga Koklova. Visita museus e vê arte antiga e do período do Renascimento em Roma, Nápoles, Pompeia, e Florença. Passa o verão em Barcelona e Madrid.
1918 - Casa-se com Olga Koklova.
1919 - Vai a Londres e faz desenhos para Le Tricorne.
1920 - Faz cenários para Pulcinella, de Stravinsky. Surgem temas clássicos em seus trabalhos.
1921 - Nascimento de Paul (seu 1º filho). Faz muitos desenhos da mãe com a criança. Faz cenário para o balé Cuadro Flamenco. Faz as duas versões de Os Três Músicos e Três Mulheres na Primavera, trabalho usando diversos estilos.
1924 - Faz cenários para o balé Le Mercure; desenha a cortina para o Le Train Bleu. Dá início à série de grandes naturezas mortas.
1925 - Participa da primeira exposição dos surrealistas na Galeria Pierre em Paris. Além dos trabalhos clássicos, produz suas primeiras obras que apresentam uma violência contida.
1927 - Conhece Marie-Thérèse Walter, ela com 17 anos e ele 45.
1928 - Faz uma série de pequenas pinturas com cores vivas, com formas audaciosamente simplificadas. Dá início a um novo período em suas esculturas.
1930 - Adquire o Castelo de Boisgeloup, e nele monta seu estúdio de esculturas.
1931 - São publicados Le Chef-D'oeuvre Inconnu de Balzac (Vollard) e as Métamorphoses de Ovídio (Skira), ambos ilustrados com gravuras de Picasso.
1932 - Exposições retrospectivas em Paris (Galeria Georges Petit) e em Zurique (Kunsthaus). Um novo modelo, Marie-Thérèse Walter, começa a aparecer nas pinturas de Picasso.
1934 - Volta a pintar touradas.
1935 - Separação definitiva de Olga Koklova. Nascimento de Maia, filha de Marie-Thérèse Walter e do pintor.
1936 - Início da Guerra Civil Espanhola. Faz exposição itinerante pela Espanha. É nomeado director do Museu do Prado.
1937 - Edita gravura Sueño y Mentira de Franco (Sonho e Mentira de Franco) com texto satírico de sua própria autoria. Depois do ataque aéreo em Guernica (em 28 de abril) pinta o mural para o Pavilhão da República Espanhola (Feira Mundial de Paris).
1939 - Grande exposição retrospectiva é feita em Nova York (Museum of Modern Art). Morre a mãe de Picasso em Barcelona. Depois do início da Segunda Guerra Mundial, volta a Paris.
1941 - Escreve uma peça surrealista Desejo Pego pela Cauda. Começa a série Mulher na Poltrona.
1941 - Pinta o famoso quadro Dora Maar au chat.
1942 - Publicação de ilustrações com gravuras em água-tinta para o livro Histoire Naturelle de Buffon.
1945 - Exposição em Londres (Victoria and Albert Museum). Volta a fazer litografias.
1946 - Dá início à série de pinturas que têm por tema a alegria de viver.
1947 - Nascimento do filho Claude. Faz litografias e começa a fazer cerâmica na fábrica Madoura.
1948 - Exposição de cerâmicas na Masion de la Pensée Française (Paris).
1949 - Nasce sua filha Paloma. Expõe trabalhos iniciados a partir do início da guerra na Maison de la Pensée Française. A Pomba de Picasso é usada em cartaz do Congresso pela Paz de Paris e se torna símbolo universal.
1951 - Expõe esculturas na Maison de la Pensée Française. Faz exposição retrospectiva em Tóquio. Pinta Massacre na Coreia.
1952 - Pinta Guerra e Paz em Vallauris.
1953 - Exposições retrospectivas em Lyon, Roma, Milão, São Paulo. Separa-se de Françoise Gilot.
1954 - Pinta a série Sylvette. Inicia uma série de estudos com base em As Mulheres de Argel, de Delacroix.
1955 - Morte de Olga Koklova, sua ex-mulher. Expõe no Musée des Arts Décoratifs e na Bibliotèque Nationale em Paris e na Alemanha.
1956 - Faz série de cenas de interiores de estúdios. Aparece no documentário Le Mystère Picasso.
1957 - Exposição retrospectiva em Nova York. Faz série de estudos baseado em As Meninas, de Velázquez.
1958 - Pinta o mural do prédio da Unesco em Paris. Adquire o castelo de Vauvenargues, perto de Aix.
1959 - Expõe linóleos.
1960 - Explora temas com naturezas mortas e interiores de inspiração espanhola.
1961 - Faz estudos sobre Déjeuner sur l'herbe, de Manet. Casa-se com Jacqueline Roque.
1962 - Série sobre o tema "Rapto das Sabinas". Recebe o Prêmio Lênin da Paz.
1963 - Série sobre o tema "O Pintor e seu Modelo".
1964 - Série sobre o tema "O Pintor e seu Cavalete".
1965 - Publicação de Sable Mouvant, de Pierre Reverdy com água-tintas de Picasso.
1966 - Seus 85 anos são comemorados com três exposições simultâneas em Paris.
1967 - São feitas exposições comemorativas em Londres e nos Estados Unidos. Ele volta a temas mitológicos.
1968 - A série integra 347 gravuras, a maioria com temas eróticos. Depois da morte de seu secretário e confidente Jaime Sabartés, ele doa sua série sobre As Meninas ao museu Picasso, de Barcelona.
1969 - Pinta 140 telas que são expostas no ano seguinte no Palais des Popes em Avinhão.
1970 - Doa 2 mil telas a óleo e desenhos ao Museu Picasso de Barcelona.
1971 - Seus 90 anos são comemorados com exposição na Grande Galeria do Museu do Louvre. Torna-se o primeiro artista a receber esta honraria.
1972 - Trabalha quase que somente com preto e branco em seus desenhos e gravuras.
1973 - Morre em 8 de Abril em sua vila em Mougins, França. A sua primeira exposição póstuma (em maio) incluiu trabalhos feitos entre 1970 e 1972 e realizou-se no Palácio dos Papas, em Avinhão.
Leilões
Em 2010, a obra "Nu, folhas verdes e busto" foi vendida por 106,4 milhões de dólares.
Em 11 de maio de 2005, a obra "Mulheres de Argel (versão 0)" (Les Femmes d'Alger) foi leiloada por 179,36 milhões de dólares (cerca de 160 milhões de euros) na Casa Christie's de Nova York, tornando-se na obra de arte mais cara de sempre.
Em 5 de novembro de 2015, foi leiloada a obra "La Gommeuse" pela Sotheby's em Nova Iorque que tinha o valor estimado 53 milhões de euros (60 milhões de dólares) e foi vendida por 67,5 milhões de dólares.
Em 21 de junho de 2016 a pintura "mulher sentada" tornou-se na obra cubista mais cara a ser vendida em leilão pela Sotheby's, por 56,3 milhões de euros.
Em 15 maio de 2017, a obra "A mulher sentada de vestido azul" foi leiloada por 45 milhões de dólares (cerca de 41 milhões de euros). A mulher representada no retrato é Dora Maar. Pablo Picasso pintou a obra no dia do seu aniversário, em 1939, quando tinha 58 anos de idade e Dora 31. Durante a II Guerra Mundial, os nazis apoderaram-se do retrato, mas este foi recuperado pela resistência francesa, numa das viagens entre Paris e Moravia.
Em 15 de maio de 2018 seria leiloada em Nova Iorque a pintura "O Marinheiro". O quadro foi retirado do leilão no dia anterior, por ter sofrido danos acidentais. A tela é um raro autorretrato do pintor de 1943 em Paris. O óleo sobre tela de 130 por 81 centímetros apresenta um homem com um olhar triste, vestindo uma camisa listrada e sentado numa cadeira, sendo o valor estimado de 70 milhões de dólares (56 milhões de euros).
Uma pintura da série 'Mosqueteiro com um cachimbo' de 1968, estará à venda em novembro de 2021 na Christie's de Nova Iorque por um preço inicial de 30 milhões de dólares.
Em , onze obras do artista espanhol foram vendidas por 108 milhões de dólares, num leilão no hotel e casino Bellagio, em Las Vegas pela leiloeira Sotheby's. No total foram vendidas duas peças de cerâmica e nove pinturas. A pintura "Femme au Béret Rouge-Orang", de 1938, que retrata Marie-Thérèse Walter (mãe de Maya Widmaier-Picasso) foi a que atingiu o valor mais elevado do leilão, chegando aos 40,5 milhões de dólares (34,8 milhões de euros).
A obra Femme nue couchée vai ser leiloada em Maio de 2022, sendo esperado um preço superior a 60 milhões de dolares. A obra retrata Marie-Thérèse Walter.
Ligações externas
Naturais de Málaga
Pintores da Espanha
Anarquistas da Espanha
Comunistas da Espanha
Espanhóis de ascendência italiana
Cubismo
Antifascistas da Espanha
Poetas do surrealismo
Ateus da Espanha
Membros do Partido Comunista Francês | source: https://huggingface.co/datasets/graelo/wikipedia |
Eventos históricos
363 — O Imperador Romano Juliano é morto durante uma retirada, com seu exército, do Império Sassânida. O General Joviano é proclamado Imperador pelas tropas no campo de batalha.
1243 — Os mongóis derrotam os turcos seljúcidas na Batalha de Köse Dağ.
1282 — Casamento, em Trancoso de D. Dinis, Rei de Portugal e Isabel de Aragão.
1409 — Grande Cisma do Ocidente: a Igreja Católica é levada a um duplo cisma quando Pietro Filargi da Candia é coroado Papa Alexandre V após o Concílio de Pisa, juntando-se ao Papa Gregório XII em Roma e ao Papa Bento XII em Avinhão.
1522 — Otomanos começam o segundo Cerco de Rodes.
1541 — Francisco Pizarro é assassinado em Lima pelo filho de seu ex-companheiro e depois antagonista Diego Almagro. Diego, depois, é capturado e executado.
1718 — Tsarevich Alexei Petrovich, filho de Pedro, O Grande, morre misteriosamente depois de ser sentenciado à morte por seu pai por conspirar contra o mesmo.
1723 — Depois de um longo ataque militar, Baku se rende à Rússia.
1794 — Guerras revolucionárias francesas: a Batalha de Fleurus marcou o primeiro uso militar bem-sucedido de aeronaves.
1843 — Entra em vigor o Tratado de Nanquim, a Ilha de Hong Kong é cedida aos britânicos "perpetuamente".
1862 — Império do Brasil: O Sistema Métrico Francês é adotado no país.
1886 — Henri Moissan isola o elemento flúor pela primeira vez.
1917 — Primeira Guerra Mundial: as Forças Expedicionárias Americanas começam a chegar na França. Eles entrarão em combate pela primeira vez quatro meses depois.
1918 — Primeira Guerra Mundial: as forças aliadas sob o comando de John J. Pershing e James Harbord derrotam as forças imperiais alemãs sob o comando de Guilherme, Príncipe Herdeiro da Alemanha na Batalha de Belleau Wood.
1920 — É nomeado em Portugal o 25.º governo republicano, chefiado pelo presidente do Ministério António Maria da Silva.
1924 — A ocupação norte-americana da República Dominicana termina após oito anos.
1936 — Voo inaugural do Focke-Wulf Fw 61, o primeiro helicóptero completamente controlável.
1942 — O primeiro voo do Grumman F6F Hellcat.
1945 — Assinada a Carta das Nações Unidas por 50 nações aliadas em São Francisco, Califórnia.
1960
O antigo Protetorado britânico da Somalilândia Britânica ganha sua independência como Somalilândia.
Madagascar ganha sua independência da França.
1963 — Guerra Fria: o presidente dos Estados Unidos, John F. Kennedy, faz seu discurso "Ich bin ein Berliner", destacando o apoio dos Estados Unidos à democrática Alemanha Ocidental logo após a Alemanha Oriental, apoiada pelos soviéticos, erigir o Muro de Berlim.
1968 — Ocorre a Passeata dos Cem Mil uma manifestação popular de protesto contra a ditadura Militar no Brasil.
1976 — A Torre CN, a maior estrutura autossustentada do mundo, é inaugurada.
1991 — Guerra Civil Iugoslava: o Exército Popular Iugoslavo inicia a Guerra dos Dez Dias na Eslovênia.
2000 — Papa João Paulo II revela o terceiro segredo de Fátima.
2018 — Wikipédia em português alcança seu milionésimo artigo, "Perdão de Richard Nixon".
2019 — Pisoteamento em um concerto em Antananarivo, Madagáscar, mata 16 pessoas e fere outras 100 na comemoração do dia da Independência do país.
Nascimentos
Anteriores ao século XIX
1580 — Pedro Claver, santo missionário jesuíta espanhol (m. 1654).
1730 — Charles Messier, astrônomo francês (m. 1817).
1575 — Ana Catarina de Brandemburgo (m. 1612).
1681 — Edviges Sofia da Suécia (m. 1708).
1699 — Marie-Thérèse Rodet Geoffrin, salonnière francesa (m. 1777).
Século XIX
1819 — Abner Doubleday, general estadunidense (m. 1893).
1821
Bartolomé Mitre, político e historiador argentino (m. 1906).
Adolf Jellinek, rabino e erudito austríaco (m. 1893).
1824 — William Thomson (Lord Kelvin), físico e engenheiro irlandês (m. 1907).
1825 — Francisco Otaviano, jornalista, diplomata, político e poeta brasileiro (m. 1889).
1826 — Adolf Bastian, etnólogo alemão (m. 1905).
1892 — Pearl S. Buck, escritora estadunidense (m. 1973).
1899 — Maria Nikolaevna Romanova, Grã-Duquesa da Rússia (m. 1918).
Século XX
1901–1950
1902 — Hugues Cuénod, tenor suíço (m. 2010).
1904
Peter Lorre, ator húngaro-estadunidense (m. 1964).
Virginia Brown Faire, atriz estadunidense (m. 1980).
1906 — Juan Carlos Calvo, futebolista uruguaio (m. 1977).
1908 — Salvador Allende, médico, político e estadista chileno (m. 1973).
1909
Wolfgang Reitherman, diretor e animador teuto-estadunidense (m. 1985).
Tom Parker, empresário estadunidense (m. 1997).
1911 — Babe Didrikson, atleta estadunidense (m. 1956).
1912
Bernardo Sousa Dantas, automobilista brasileiro (m. 2005).
Héctor Socorro, futebolista cubano (m. 1980).
1913 — Aimé Césaire, poeta, ensaísta e político francês (m. 2008).
1914
Wolfgang Windgassen, tenor alemão (m. 1974).
Sofia da Grécia e Dinamarca (m. 2001).
Lyman Spitzer, astrônomo e físico estadunidense (m. 1997).
1915 — Paul Castellano, mafioso estadunidense (m. 1985).
1917 — Pavel Soloviev, engenheiro russo (m. 2001).
1920 — Josef Armberger, militar alemão (m. 1944).
1921 — Violette Szabo, espiã britânica (m. 1945).
1922 — Eleanor Parker, atriz e cantora estadunidense (m. 2013).
1924 — Juan Gómez, futebolista mexicano (m. 2009).
1925
Pavel Belyayev, astronauta russo (m. 1970).
Alexandre Gemignani, jogador de basquete brasileiro (m. 1998).
1926
Karel Kosík, filósofo tcheco (m. 2003).
Lúcia Lambertini, atriz e diretora brasileira (m. 1976).
1928 — Jacob Druckman, compositor estadunidense (m. 1996).
1929 — Milton Glaser, designer gráfico estadunidense (m. 2020).
1932 — Marguerite Pindling, política bahamense.
1934 — Dave Grusin, músico e compositor estadunidense.
1937
Robert Coleman Richardson, físico estadunidense (m. 2013).
Bogdan Dotchev, árbitro de futebol búlgaro (m. 2012).
1938
Margret Göbl, patinadora artística alemã (m. 2013).
Maria Velho da Costa, escritora portuguesa (m. 2020).
1939 — Osvaldo Hurtado, escritor e político equatoriano.
1941 — Marcos Roberto, cantor e compositor brasileiro (m. 2012).
1942 — Gilberto Gil, cantor, compositor e político brasileiro.
1943
Foppe de Haan, ex-futebolista e treinador de futebol neerlandês.
Eduardo Nascimento, cantor e músico português (m. 2019).
1944 — Wolfgang Weber, ex-futebolista alemão.
1947 — Zvi Galil, matemático e cientista da computação israelense.
1948 — José Barata-Moura, cantor, escritor e professor português.
1949
Margot Glockshuber, ex-patinadora artística alemã.
Ana Zanatti, atriz portuguesa.
1950 — Michael Paul Chan, ator norte-americano.
1951–2000
1951
Andrzej Bek, ex-ciclista polonês.
Maurits De Schrijver, ex-futebolista belga.
1952 — Ko Yong-hui, primeira-dama norte-coreana (m. 2004).
1954
Luis Miguel Arconada, ex-futebolista espanhol.
Marco Lucchinelli, ex-motociclista italiano.
Carlos Moreno, ator brasileiro.
1955
Philippe Streiff, ex-automobilista francês.
Maxime Bossis, ex-futebolista francês.
1956 — Chris Isaak, cantor, compositor e ator estadunidense.
1957
Andrea Pininfarina, empresário e designer italiano (m. 2008).
Pietro Paolo Virdis, ex-futebolista italiano.
1958 — Paweł Edelman, diretor de fotografia polonês.
1962 — Jorge Windsor, Conde de St. Andrews.
1963 — Mikhail Khodorkovski, empresário russo.
1964
Tommi Mäkinen, ex-automobilista finlandês.
Sérgio Vaz, poeta brasileiro.
1966
Jürgen Reil, baterista alemão.
Tom Henning Øvrebø, ex-árbitro de futebol norueguês.
1967
Doctor Khumalo, ex-futebolista sul-africano.
Ranko Popović, ex-futebolista e treinador de futebol sérvio.
1968
Paolo Maldini, ex-futebolista italiano.
Fausto De Amicis, ex-futebolista australiano.
Jovenel Moïse, político haitiano (m. 2021).
Armand de Las Cuevas, ciclista francês (m. 2018).
1970
Sean Hayes, ator estadunidense.
Gerson Cardozo, cantor e bispo evangélico brasileiro.
Paul Thomas Anderson, cineasta, produtor e roteirista estadunidense.
Chris O'Donnell, ator estadunidense.
Matt Letscher, ator e dramaturgo estadunidense.
Jorge Goeters, automobilista mexicano.
Adam Ndlovu, futebolista zimbabuano (m. 2012).
Rodrigo Veronese, ator brasileiro.
Nick Offerman, ator estadunidense.
1971
Max Biaggi, ex-motociclista italiano.
Leonardo Gaciba, ex-árbitro de futebol brasileiro.
Leomar Leiria, ex-futebolista brasileiro.
1973
Alexandre Luiz Giordano, empresário e político brasileiro.
Gretchen Wilson, cantora estadunidense.
Samuel Benchetrit, ator e diretor francês.
1974
Cyril Nzama, ex-futebolista sul-africano.
Pablo Galdames, ex-futebolista chileno.
Antonio Tabet, humorista, publicitário e roteirista brasileiro.
Damien Nazon, ex-ciclista francês.
1975 — Jean-Paul Abalo, ex-futebolista togolês.
1976
Wilson Miranda Lima, jornalista e político brasileiro.
Alexandr Zakhartchenko, militar, político e líder separatista ucraniano (m. 2018).
1977 — Tite Kubo, mangaka japonês.
1978 — Danny Milosevic, ex-futebolista australiano.
1979 — Luka, cantora e compositora brasileira.
1980
Jason Schwartzman, ator e músico estadunidense.
Johnny Menyongar ex-futebolista liberiano.
1981
Agustín Orión, futebolista argentino.
Paolo Cannavaro, ex-futebolista e treinador de futebol italiano.
1982 — Glauber Braga, advogado e político brasileiro.
1983
Felipe Melo, futebolista brasileiro.
Alhassane Keita, futebolista guineano.
1984
Luiza Possi, cantora brasileira.
Priscah Jeptoo, maratonista queniana.
Aubrey Plaza, atriz estadunidense.
1985
Ugyen Tranley, líder budista tibetano.
Cardinal, jogador de futsal português.
1986
Duvier Riascos, futebolista colombiano.
Rasmus Bengtsson, ex-futebolista sueco.
1987
Carlos Iaconelli, automobilista brasileiro.
Wallace de Souza, jogador de vôlei brasileiro.
Lucija Zaninović, taekwondista croata.
Samir Nasri, ex-futebolista francês.
Maximilian Levy, ciclista alemão.
1988 — Remy LaCroix, ex-atriz estadunidense de filmes eróticos.
1990 — Yahya Al-Shehri, futebolista saudita.
1991
Jesuíta Barbosa, ator brasileiro.
Andre Gray, futebolista britânico.
1992
Dilsinho, cantor e compositor brasileiro.
Jennette McCurdy, atriz e cantora estadunidense.
Joel Campbell, futebolista costarriquenho.
Rudy Gobert, jogador de basquete francês.
1993
Duam Socci, ator brasileiro.
Ariana Grande, cantora, atriz e compositora estadunidense.
Haby Niaré, taekwondista francesa.
1994 — Catherine Beauchemin-Pinard, judoca canadense.
1997 — Jacob Elordi, ator australiano.
1998 — Adrián Goide, jogador de vôlei cubano.
1999
Harley Quinn Smith, atriz estadunidense.
Fernando Pacheco, futebolista peruano.
Século XXI
2001 — Ivan Litvinovich, ginasta bielorrusso.
2002
Talles Magno, futebolista brasileiro.
Ana Zimerman, atriz brasileira.
2005 — Alexia dos Países Baixos.
Mortes
Anteriores ao século XIX
116 a.C. — Ptolemeu VIII Fiscão, rei do Egito (n. 182 a.C.).
363 — Juliano, imperador romano (n. 331).
822 — Saicho, monge budista japonês (n. 767).
985 — Ramiro III de Leão, rei de Leão (n. 961).
1274 — Naceradim de Tus, polímata persa (n. 1201).
1411 — Isabel de Nuremberga, rainha dos Romanos (n. 1358).
1487 — João Argirópulo, filósofo e humanista grego (n. 1414).
1541 — Francisco Pizarro, conquistador e explorador espanhol (n. 1476).
1752 — Giulio Alberoni, cardeal e estadista italiano (n. 1664).
1778 — Teresa de Brunsvique-Volfembutel, princesa-abadessa de Gandersheim (n. 1728).
1784 — Caesar Rodney, político americano (n. 1728).
1793 — Gilbert White, naturalista e ornitólogo britânico (n. 1720).
Século XIX
1810 — Joseph-Michel Montgolfier, inventor francês (n. 1740).
1830 — Jorge IV do Reino Unido (n. 1762).
1836 — Claude Joseph Rouget de Lisle, compositor e militar francês (n. 1760).
1856 — Max Stirner, filósofo alemão (n. 1806).
1878 — Maria das Mercedes de Orleães, rainha da Espanha (n. 1860).
1879 — Richard Heron Anderson, militar norte-americano (n. 1821).
Século XX
1918 — Peter Rosegger, poeta austríaco (n. 1843).
1922 — Alberto I, Príncipe do Mónaco (n. 1848).
1937 — Adolf Erman, egiptólogo e lexicógrafo alemão (n. 1854).
1939 — Ford Madox Ford, escritor britânico (n. 1873).
1943 — Karl Landsteiner, biólogo e físico austríaco (n. 1868).
1947 — Richard Bedford Bennett, político canadense (n. 1870).
1956 — Clifford Brown, trompetista de jazz estadunidense (n. 1930).
1957 — Alfred Döblin, escritor alemão (n. 1878.
1958 — George Orton, atleta canadense (n. 1873).
1975 — Josemaría Escrivá de Balaguer, sacerdote católico espanhol (n. 1902).
1982 — Alfredo Marceneiro, fadista português (n. 1891).
1987 — Sônia Ribeiro, radialista, apresentadora de televisão e atriz brasileira (n. 1930).
1992 — Buddy Rogers, lutador estadunidense (n. 1921).
1996 — Veronica Guerin, jornalista irlandesa (n. 1958.
1997 — Israel Kamakawiwo'ole, cantor havaiano (n. 1959).
2000 — Judith Arundell Wright, escritora australiana (n. 1915).
Século XXI
2003 — Marc-Vivien Foé, futebolista camaronês (n. 1975)
2004 — Naomi Shemer, cantora e escritora israelense (n. 1930).
2007
Filipe Ferrer, ator e encenador português (n. 1936).
Jupp Derwall, futebolista e treinador alemão (n. 1927).
2010
Algirdas Brazauskas, político lituano (n. 1932).
Alberto Guzik, ator brasileiro (n. 1944).
Feriados e eventos cíclicos
Brasil
Aniversário da cidade de Umuarama - Paraná.
Aniversário da cidade de Poções - Bahia.
Dia do Professor de Geografia no Brasil, de acordo com a Lei nº. 6664 de 26 de junho de 1979. Essa Lei regulamenta e disciplina a profissão de Geógrafo e dá outras providências.
Dia da Aviação de Busca e Salvamento.
Portugal
Dia Internacional da Multimédia
Internacional
Dia Internacional contra o Abuso e Tráfico Ilícito de Drogas
Dia das Nações Unidas do Apoio às Vítimas de Tortura (wikidata)
Dia Mundial da Carta das Nações Unidas
Cristianismo
Jeremias
João e Paulo
Josemaria Escrivá
Paio de Córdova
Outros calendários
No calendário romano era o 6.º dia () antes das calendas de julho.
No calendário litúrgico tem a letra dominical B para o dia da semana.
No calendário gregoriano a epacta do dia é .i.. | source: https://huggingface.co/datasets/graelo/wikipedia |
Antígua e Barbuda é um estado insular no mar do Caribe, e a sua maior e mais populosa ilha é Antígua. A ilha de Barbuda, localizada a norte de Antígua, é a outra ilha principal. As ilhas têm um clima tropical, com temperaturas bastante constantes ao longo de todo o ano.
As ilhas são em geral baixas. O ponto mais elevado é o Monte Obama (antes chamado Pico Boggy), com 402 m de altitude. A principal cidade deste pequeno país é a capital, Saint John's, em Antígua. A maior cidade de Barbuda é Codrington.
Localização
Localização - Antígua e Barbuda são ilhas caribenhas situadas entre o mar das Caraíbas e o Atlântico Norte, a leste-sueste de Porto Rico
Coordenadas geográficas - 17º 03' N, 61º 48' W
Referências cartográficas - América Central e Caraíbas
Fronteiras
Área
total - 442 km² (Antígua - 281 km²; Barbuda 161 km²)
terra - 442 km²
água - 0 km²
nota - inclui a Redonda
Fronteiras terrestres - 0 km
Costa - 153 km
Hidrografia
Reivindicações marítimas
zona contígua - 24 milhas náuticas
plataforma continental - 200 milhas náuticas ou até à orla do talude continental
zona económica exclusiva - 200 milhas náuticas
mar territorial - 12 milhas náuticas
Clima
Clima - marítimo tropical; pequena variação sazonal de temperaturas
Topografia
Terreno - basicamente ilhas baixas de pedra calcária ou coralíferas, com algumas áreas vulcânicas mais elevadas
Extremos de elevação
ponto mais baixo: mar das Caraíbas - 0 m
ponto mais elevado: monte Obama - 402 m
Meio ambiente
Perigos naturais - Furacões e tempestades tropicais (de Julho a Outubro); secas periódicas
Ambiente - problemas atuais - a gestão da água — uma preocupação de primeira ordem devido a recursos naturais de água doce limitados — é prejudicada pelo desbaste da floresta para a agricultura, o que faz com que a precipitação escorra rapidamente
Ambiente - acordos internacionais
é parte de
Biodiversidade
Mudanças Climáticas
Mudanças Climáticas - Protocolo de Kyoto
Desertificação
Espécies Ameaçadas
Modificação Ambiental
Resíduos Perigosos
Lei do Mar
Despejos Marinhos
Banimento de Ensaios Nucleares
Proteção da Camada de Ozono
Poluição Provocada por Navios
Caça à Baleia
assinou mas não ratificou
nenhum dos acordos selecionados
Outros dados
Recursos naturais - irrelevantes; o clima agradável favorece o turismo
Uso da terra
terra arável - 18%
cultivo permanente - 0%
pastos permanentes - 9%
florestas - 11%
outros - 62% (estimativas de 1993)
Terra irrigada - ND km² | source: https://huggingface.co/datasets/graelo/wikipedia |
Eventos históricos
69 — Tibério Júlio Alexandre ordena que suas legiões romanas em Alexandria jurem lealdade a Vespasiano como imperador.
552 — Batalha de Tagina: as forças romanas-orientais (bizantinas) sob o comando de Narses derrotam os ostrogodos na Itália. Durante o combate, o rei Tótila é mortalmente ferido.
1097 — Batalha de Dorileia: os cruzados liderados pelo príncipe Boemundo de Taranto derrotam um exército seljúcida liderado pelo sultão Quilije Arslã I.
1098 — Eclipse total do Sol.
1431 — Batalha de Higueruela tem lugar em Granada, levando a um modesto avanço do Reino de Castela durante a Reconquista.
1520 — Conquistadores espanhóis liderados por Hernán Cortés lutam para sair de Tenochtitlan após o anoitecer.
1569 — União de Lublin: o Reino da Polônia e o Grão-Ducado da Lituânia confirmam uma união real; o país unido é chamado de Comunidade Polaco-Lituana ou República das Duas Nações.
1643 — Primeira reunião da Assembleia de Westminster, um conselho de teólogos ("divinos") e membros do Parlamento da Inglaterra nomeados para reestruturar a Igreja Anglicana, na Abadia de Westminster, em Londres.
1766 — Jean-François de la Barre, um jovem nobre francês, é torturado e decapitado antes de seu corpo ser queimado em uma pira junto com uma cópia do Dictionnaire philosophique de Voltaire pregado em seu torso pelo crime de não saudar uma procissão religiosa católica em Abbeville, França.
1770 — O Cometa Lexell é visto mais perto da Terra do que qualquer outro cometa na história registrada, aproximando-se a uma distância de apenas 0,0146 unidades astronômicas (2 200 000 km).
1823 — As cinco nações centro-americanas da Guatemala, El Salvador, Honduras, Nicarágua e Costa Rica declaram independência do Primeiro Império Mexicano após terem sido anexadas no ano anterior.
1850 — O Incidente de Paranaguá foi uma batalha naval entre o cruzador inglês HMS Cormorant e a Fortaleza de Nossa Senhora dos Prazeres de Paranaguá no Brasil.
1858 — Leitura conjunta dos documentos de Charles Darwin e Alfred Russel Wallace sobre evolução para a Sociedade Linneana de Londres.
1862 — Fundação da Biblioteca do Estado Russo como a Biblioteca do Museu Público de Moscou.
1863
Começa a Batalha de Gettysburg, ponto de viragem da Guerra Civil Americana.
Keti Koti (Dia da Emancipação) no Suriname, marcando a abolição da escravatura pelos Países Baixos.
1867
É abolida a pena de morte em Portugal para crimes civis (Lei de 1 de julho de 1867).
Entra em vigor o Ato da América do Norte Britânica quando a Província do Canadá, Nova Brunswick e Nova Escócia se juntam à confederação para criar a nação moderna do Canadá. John A. Macdonald é empossado como o primeiro primeiro-ministro do Canadá. Esta data é comemorada anualmente no Canadá como o Dia do Canadá, um feriado nacional.
1873 — A Ilha do Príncipe Eduardo se junta à Confederação do Canadá.
1879 — Charles Taze Russell publica a primeira edição da revista religiosa A Sentinela.
1885 — O Estado Livre do Congo é criado pelo rei Leopoldo II da Bélgica.
1898 — Guerra Hispano-Americana: a Batalha de San Juan Hill é travada em Santiago de Cuba.
1903 — Início da primeira competição anual de ciclismo de estrada realizada na França, o Tour de France.
1908 — O SOS é adotado como sinal internacional de socorro.
1916 — Primeira Guerra Mundial: Cerca de 60 mil soldados britânicos morrem em apenas um dia na Batalha do Somme, ofensiva militar que envolveu a França e o Reino Unido.
1917 — General chinês Zhang Xun assume o controle de Pequim e restaura a monarquia, instalando Pu Yi, último imperador da dinastia Qing, no trono. A restauração é revertida apenas duas semanas depois, quando as tropas republicanas recuperam o controle da capital.
1921 — O Partido Comunista Chinês é fundado por Chen Duxiu e Li Dazhao, com a ajuda do Bureau do Extremo Oriente do Partido Trabalhista Social-Democrata Russo (bolcheviques), que tomou o poder na Rússia após a Revolução de Outubro de 1917, e do Secretariado do Extremo Oriente da Internacional Comunista.
1922 — Começa a Grande Greve Ferroviária de 1922 nos Estados Unidos.
1923 — O Parlamento do Canadá suspende toda a imigração chinesa.
1931 — Wiley Post e Harold Gatty se tornam as primeiras pessoas a circunavegar o globo em um monoplano monomotor.
1942 — Segunda Guerra Mundial: Primeira Batalha de El Alamein.
1943 — Cidade de Tóquio se funde com a Prefeitura de Tóquio, formando a Metrópole de Tóquio e é dissolvida. Desde essa data, nenhuma cidade no Japão tem o nome "Tóquio" (a atual Tóquio não é oficialmente uma cidade).
1957 — Início do Ano Internacional da Geofísica.
1958 — Início da inundação do Canal de São Lourenço no Canadá.
1959 — Valores específicos para a jarda internacional, libra avoirdupois e unidades derivadas (por exemplo, polegada, milha) são adotados após acordo entre os EUA, o Reino Unido e outros países da Commonwealth.
1960
Independência da Somália.
Gana se torna uma república e Kwame Nkrumah o seu primeiro presidente, enquanto que a rainha Elizabeth II deixa de ser a chefe de Estado.
1962 — Independência do Ruanda e do Burundi.
1967 — Tratado de Fusão: a Comunidade Europeia é formalmente criada a partir de uma fusão com o Mercado Comum, a Comunidade Europeia do Carvão e do Aço e a Comunidade Europeia da Energia Atômica.
1968 — O Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares é assinado em Washington, D.C., Londres e Moscou por sessenta e dois países.
1972 — Acontece a primeira marcha do orgulho LGBT na Inglaterra.
1976 — Portugal concede autonomia à Madeira.
1978 — Austrália concede autogoverno ao Território do Norte.
1979 — A Sony lança o Walkman, o primeiro leitor de cassetes portátil da história.
1990 — Reunificação da Alemanha: a Alemanha Oriental aceita o marco alemão como sua moeda, unindo assim as economias da Alemanha Oriental e Ocidental.
1991 — Guerra Fria: o Pacto de Varsóvia é oficialmente dissolvido em uma reunião em Praga.
1994 — Um novo plano econômico muda a moeda brasileira de Cruzeiro real para Real.
1997 — A China retoma a soberania sobre a cidade-estado de Hong Kong, encerrando 156 anos de domínio colonial britânico. A cerimônia de entrega conta com a presença do primeiro-ministro britânico Tony Blair, Charles - Príncipe de Gales, o presidente chinês Jiang Zemin e a secretária de Estado dos EUA Madeleine Albright.
2002
Criada a Corte Penal Internacional para processar indivíduos por genocídio, crimes contra a humanidade, crimes de guerra e crime de agressão.
O voo 2937 da Bashkirian Airlines, um Tupolev Tu-154 e o voo 611 da DHL, um Boeing 757, colidem no ar sobre Überlingen, no sul da Alemanha, matando todas as 71 pessoas a bordo das duas aeronaves.
2004 — A sonda Cassini-Huygens faz a entrada na órbita de Saturno às 01h 12min e termina às 02h 48min (Hora Universal).
2006 — Entra em operação na China a Ferrovia Chingai-Tibete.
2013
A Croácia se torna o 28.° estado-membro da União Europeia.
Descoberto o satélite Hipocampo do planeta Netuno.
2019
Grupo militante Talibã mata 40 pessoas e fere outras 105 em ataque ao edifício do Ministério da Defesa em Cabul, Afeganistão.
Incêndio no submarino russo Losharik mata 14 tripulantes.
2020 — O Acordo Estados Unidos-México-Canadá substitui o NAFTA.
Nascimentos
Anteriores ao século XIX
1464 — Clara Gonzaga, condessa de Montpensier (m. 1503),
1481 — Cristiano II da Dinamarca (m. 1559).
1506 — Luís II da Hungria (m. 1526).
1534 — Frederico II da Dinamarca e Noruega (m. 1588).
1662 — Beatriz Jerônima de Lorena, abadessa de Remiremont (m. 1738).
1646 — Gottfried Wilhelm Leibniz, cientista e filósofo alemão (m. 1716).
1723 — Pedro Rodríguez de Campomanes, político e economista espanhol (m. 1802).
1742 — Georg Christoph Lichtenberg, filósofo e matemático alemão (m. 1799).
1788 — Jean-Victor Poncelet, matemático francês (m. 1867).
Século XIX
1804 — George Sand, escritora francesa (m. 1876).
1812 — Abaz I do Egito (m. 1854).
1837 — Henry Rathbone, militar e diplomata estadunidense (m. 1911).
1859 — Édouard-Alfred Martel, espeleólogo, geógrafo e cartógrafo francês (m. 1938).
1872 — Louis Blériot, aviador francês (m. 1936).
1879
Léon Jouhaux, sindicalista francês (m. 1954).
Aeneas Mackintosh, militar e explorador britânico (m. 1916).
1881 — Johan Kemp, ginasta finlandês (m. 1941).
1883 — István Friedrich, político húngaro (m. 1951).
1885 — Dorothea Mackellar, escritora australiana (m. 1968).
1886
Artur de Souza Nascimento, músico brasileiro (m. 1957).
Robert Antoine Pinchon, pintor francês (m. 1943).
1889 — Vera Mukhina, escultora soviética (m. 1953).
1899
Thomas A. Dorsey, compositor estadunidense (m. 1993).
Charles Laughton, ator britânico (m. 1982).
Konstantinos Tsatsos, político grego (m. 1987).
Século XX
1901–1950
1902
William Wyler, diretor de cinema e roteirista estadunidense (m. 1981).
Josep Lluís Sert, arquiteto e urbanista espanhol (m. 1983).
1903
Amy Johnson, aviadora estadunidense (m. 1941).
Marius Schneider, etnomusicólogo alemão (m. 1982).
1906 — Jean Dieudonné, matemático francês (m. 1992).
1907 — Fabian von Schlabrendorff, jurista alemão (m. 1980).
1908
Estée Lauder, cosmetologista estadunidense (m. 2004).
Luis Regueiro, futebolista espanhol (m. 1995).
1909 — Wesley Bolin, político estadunidense (m. 1978).
1910 — Carlos Cillóniz, futebolista peruano (m. 1987).
1913 — Edgard De Caluwé, ciclista belga (m. 1985).
1914 — Ahmed Hassan al-Bakr, militar e político iraquiano (m. 1982).
1915
Nguyễn Văn Linh, político vietnamita (m. 1998).
Jean Stafford, escritora estadunidense (m. 1979).
1916 — Olivia de Havilland, atriz britânica (m. 2020).
1919 — Thomas S. Kleppe, político estadunidense (m. 2007).
1920
Amália Rodrigues, fadista portuguesa (m. 1999).
Harold Sakata, ator estadunidense (m. 1982).
Lucidio Sentimenti, futebolista e treinador de futebol italiano (m. 2014).
1921
Edgar Carício de Gouvêa, bispo brasileiro (m. 2000).
Seretse Khama, político botsuanês (m. 1980).
1924
Antoni Ramallets, futebolista e treinador de futebol espanhol (m. 2013).
Florence Stanley, atriz norte-americana (m. 2003).
1925 — Farley Granger, ator estadunidense (m. 2011).
1926 — Robert Fogel, economista estadunidense (m. 2013).
1928 — Caio Porfírio Carneiro, escritor e contista brasileiro (m. 2017).
1929
Fernando Guedes, escritor e editor português (m. 2016).
Gerald Edelman, imunologista estadunidense (m. 2014).
1930 — Gonzalo Sánchez de Lozada, político boliviano.
1931
Leslie Caron, atriz francesa.
Raúl Belén, futebolista argentino (m. 2010).
Seyni Kountché, militar e político nigerino (m. 1987).
1934
Sydney Pollack, cineasta, produtor e ator estadunidense (m. 2008).
Jean Marsh, atriz britânica.
Claude Berri, ator, diretor e roteirista francês (m. 2009).
Júlio Costamilan, advogado e político brasileiro.
1935 — David Prowse, ator e fisiculturista britânico (m. 2020).
1937 — Theodorico Haroldo de Oliveira, futebolista brasileiro (m. 1990).
1939
Karen Black, atriz, cantora e roteirista estadunidense (m. 2013).
Oldair Barchi, futebolista brasileiro (m. 2014).
1940 — Craig Brown, ex-futebolista e treinador de futebol britânico.
1941
Myron Scholes, economista canadense.
Alfred G. Gilman, farmacologista e bioquímico estadunidense (m. 2015).
Bob Gansler, ex-futebolista e treinador de futebol estadunidense.
Robertinho Silva, músico brasileiro.
Muhammad Abdi Yusuf, político somali.
1942
Andraé Crouch, produtor musical, cantor e compositor estadunidense (m. 2015).
Geneviève Bujold, atriz canadense.
Maria Adelaide Amaral, escritora e dramaturga luso-brasileira.
Izzat Ibrahim al-Douri, militar e político iraquiano (m. 2020).
1944
Salgueiro Maia, militar português (m. 1992).
Wanda Sá, violonista e cantora de bossa nova e música popular brasileira.
1945 — Deborah Harry, atriz, cantora e compositora estadunidense.
1946
Alceu Valença, cantor e compositor brasileiro.
Slobodan Santrač, futebolista e treinador de futebol sérvio (m. 2016).
Mireya Moscoso, política panamenha.
1947 — Kazuyoshi Hoshino, ex-automobilista japonês.
1948
Ever Hugo Almeida, ex-futebolista e treinador de futebol uruguaio.
Kacem Slimani, futebolista marroquino (m. 1996).
1949 — John Farnham, músico anglo-australiano.
1950 — José Dumont, ator brasileiro.
1951–2000
1951
Abdoulkader Kamil Mohamed, político djibutiano.
Victor Willis, cantor, compositor e ator estadunidense.
1952
Dan Aykroyd, ator estadunidense.
David Arkenstone, músico e compositor estadunidense.
Antônio Britto, jornalista e político brasileiro.
1953
Lawrence Gonzi, político maltês.
Sura Berditchevsky, atriz brasileira.
Catherine Ferry, cantora francesa.
Sangay Ngedup, político butanês.
1954
Gerald Thomas, dramaturgo e diretor de teatro brasileiro.
Abu Mahdi al-Muhandis, militar e político iraquiano (m. 2020).
1955
Li Keqiang, político chinês.
Vladimir Petrović, ex-futebolista e treinador de futebol sérvio.
1956 — Alan Ruck, ator estadunidense.
1957 — Solange Couto, atriz brasileira.
1959 — Chung Hae-won, futebolista sul-coreano (m. 2020).
1960
Mikael Håfström, roteirista e cineasta sueco.
Bia Sion, atriz e cantora brasileira.
Evelyn "Champagne" King, cantora estadunidense.
Saddam Kamel, militar iraquiano (m. 1996).
1961
Diana, Princesa de Gales (m. 1997).
Carl Lewis, ex-atleta estadunidense.
Kalpana Chawla, astronauta estadunidense (m. 2003).
Vito Bratta, músico estadunidense.
Malcolm Elliott, ex-ciclista britânico.
Fredy Schmidtke, ciclista alemão (m. 2017).
1962
Dominic Keating, ator britânico.
Andre Braugher, ator estadunidense.
1963 — Roddy Bottum, músico estadunidense.
1964 — Franz Wohlfahrt, ex-futebolista austríaco.
1965
Nany People, atriz brasileira.
Luis Antonio Valdez, ex-futebolista mexicano.
1966
Frank De Bleeckere, ex-árbitro de futebol belga.
Patrick McEnroe, ex-tenista estadunidense.
Samir Rifai, político jordaniano.
1967
Marisa Monte, cantora e compositora brasileira.
Pamela Anderson, atriz e modelo canadense.
1970 — Joni Ernst, política estadunidense.
1971
Julianne Nicholson, atriz estadunidense.
Missy Elliott, cantora, produtora musical e estilista estadunidense.
1974
Jefferson Pérez, ex-atleta equatoriano.
Petar Krpan, ex-futebolista croata.
1976
Simony, cantora brasileira.
Ruud Van Nistelrooy, ex-futebolista neerlandês.
Rigobert Song, ex-futebolista camaronês.
Patrick Kluivert, ex-futebolista e treinador de futebol neerlandês.
Reinaldo, ex-futebolista brasileiro.
Hannu Tihinen, ex-futebolista finlandês.
1977
Liv Tyler, atriz e ex-modelo estadunidense
Razzaq Farhan, ex-futebolista iraquiano.
Jessica Meir, astronauta estadunidense.
1978 — Edivaldo Holanda Júnior, político, empresário e advogado brasileiro.
1979 — Júlio Silva, ex-tenista brasileiro.
1980
Michael Berrer, ex-tenista alemão.
Youssef Mohamad, ex-futebolista libanês.
Nina Lisandrello, atriz estadunidense.
1981
Fatih Sonkaya, ex-futebolista turco.
Claudio Albizuris, ex-futebolista guatemalteco.
Orlando Cruz, pugilista porto-riquenho.
1982
Carmella DeCesare, ex-lutadora profissional e modelo estadunidense.
Hilarie Burton, atriz estadunidense.
Bassim Abbas, futebolista iraquiano.
Cat Zingano, lutadora estadunidense de artes marciais mistas.
Joachim Johansson, tenista sueco.
1983
Sheilla Castro, jogadora de vôlei brasileira.
Sherif Ekramy, futebolista egípcio.
Fábio Porchat, humorista brasileiro.
Shogo Nishikawa, futebolista japonês.
Leeteuk, cantor, compositor e ator sul-coreano.
1984
Chaouki Ben Saada, futebolista tunisiano.
Franco Ferreiro, ex-tenista brasileiro.
Heloísa Jorge, atriz angolana.
Weera Koedpudsa, futebolista tailandês.
1985
Léa Seydoux, atriz francesa.
Eva Lechner, ciclista alemã.
Mohamed Abdel-Shafy, futebolista egípcio.
Annike Krahn, ex-futebolista alemã.
1986
Giovanni Moreno, futebolista colombiano.
Agnes Monica, atriz, cantora e dançarina indonésia.
João Paulo, futebolista brasileiro.
1988
Dedé, futebolista brasileiro.
Evan Ellingson, ator estadunidense.
1989
Daniel Ricciardo, automobilista australiano.
Mitch Hewer, ator britânico.
Hannah Murray, atriz britânica.
Teheivarii Ludivion, futebolista taitiano.
Mehdi Carcela-Gonzalez, futebolista marroquino.
Farouk Ben Mustapha, futebolista tunisiano.
Nathanaël Berthon, automobilista francês.
1990
Angelo Balanta, futebolista colombiano.
Chris Walker-Hebborn, nadador britânico.
1991
Jade Barbosa, ginasta brasileira.
Lucas Vázquez, futebolista espanhol.
1992
Kirsten Moore-Towers, patinadora artística canadense.
Mia Malkova, atriz estadunidense de filmes eróticos.
Hannah Whelan, ginasta britânica.
Amine Atouchi, futebolista marroquino.
1993 — Raini Rodriguez, atriz estadunidense.
1995
Lee Tae-yong, cantor, rapper, dançarino e compositor sul-coreano.
Ebenezer Ofori, futebolista ganês.
Krzysztof Piątek, futebolista polonês.
1996
Adelina Sotnikova, patinadora artística russa.
Ludovic Fabregas, handebolista francês.
Frank Boya, futebolista camaronês.
1998 — Jordi Meeus, ciclista belga.
Século XXI
2003
Storm Reid, atriz estadunidense.
Tate McRae, cantora canadense.
2004 — Alejandro Garnacho, futebolista argentino.
Mortes
Anteriores ao século XIX
552 — Tótila, rei dos Ostrogodos (n. ?).
1109 — Afonso VI de Leão e Castela (n. 1047).
1197 — Gertrudes da Baviera, rainha da Dinamarca (n. 1155).
1277 — Baibars, sultão mameluco (n. 1223).
1321 — Maria de Molina, rainha consorte de Castela e Leão (n. 1265).
1348 — Joana de Inglaterra (n. 1335).
1592 — Marc'Antonio Ingegneri, compositor e instrumentista italiano (n. 1547).
1614 — Isaac Casaubon, filólogo francês (n. 1559).
1736 — Amade III, sultão otomano (n. 1673).
1774 — Henry Fox, 1º Barão de Holland (n. 1705).
1782 — Charles Watson-Wentworth, 2.º Marquês de Rockingham (n. 1730).
1784 — Wilhelm Friedemann Bach, organista, cravista, professor e compositor alemão (n. 1710).
Século XIX
1819 — Jesuíno do Monte Carmelo, pintor brasileiro (n. 1764).
1860 — Charles Goodyear, engenheiro norte-americano (n. 1800).
1876 — Mikhail Bakunin, escritor e ativista anarquista russo (n. 1814).
1881 — Ventura Ruiz Aguilera, poeta espanhol (n. 1820).
Século XX
1920 — Delfim Moreira, advogado e político brasileiro, 10.° presidente do Brasil (n. 1868).
1925 — Erik Satie, compositor e pianista francês (n. 1866).
1948 — Achille Varzi, automobilista italiano (n. 1904).
1963 — Camille Chautemps, político francês (n. 1885).
1974 — Juan Domingo Perón, político argentino (n. 1895).
1981
Carlos de Oliveira, poeta português (n. 1921).
Marcello Maruzzo, sacerdote italiano (n. 1929)
1983 — Buckminster Fuller, arquiteto, inventor e filósofo norte-americano (n. 1895).
1995 — Albertinho Fortuna, cantor brasileiro (n. 1922).
1996
Cláudio Kano, mesa-tenista brasileiro (n. 1965).
Margaux Hemingway, modelo e atriz norte-americana (n. 1954).
1997 — Robert Mitchum, ator e cantor norte-americano (n. 1917).
1998 — Édson Cury, o Bolinha, apresentador e radialista brasileiro (n. 1936).
1999 — Edward Dmytryk, cineasta canadense (n. 1908).
2000 — Walter Matthau, ator e cantor norte-americano (n. 1920).
Século XXI
2001 — Nicolay Basov, físico russo (n. 1922).
2004 — Marlon Brando, ator norte-americano (n. 1924).
2005 — Luther Vandross, cantor e compositor norte-americano (n. 1951).
2006 — Ryutaro Hashimoto, político japonês (n. 1938).
2009
Karl Malden, ator norte-americano (n. 1912).
José Aristodemo Pinotti, médico e político brasileiro (n. 1934).
Jean Yoyotte, egiptólogo francês (n. 1927).
2014 — Manoelita Lustosa, atriz brasileira (n. 1942).
2015 — Nicholas Winton, ativista britânico (n. 1909).
2016 — Yves Bonnefoy, escritor francês (n. 1923).
Feriados e eventos cíclicos
Internacional
Dia Internacional do Reggae.
Austrália
Dia do Território do Norte, que celebra a atribuição de um governo responsável em 1978.
Brasil
Dia da Vacina BCG, contra Tuberculose
Canadá
Dia do Canadá - celebra sua independência.
China
Dia da Fundação do Partido Comunista da China
Turquia
Dia da Marinha
Portugal
Dia da Força Aérea Portuguesa
Dia da Região Autónoma da Madeira
Cristianismo
Preciosíssimo Sangue de Jesus Cristo
Profeta Aarão
Beato Antonio Rosmini
São Junípero Serra
Outros calendários
No calendário romano era o dia das calendas de julho.
No calendário litúrgico tem a letra dominical G para o dia da semana.
No calendário gregoriano a epacta do dia é xxvi. | source: https://huggingface.co/datasets/graelo/wikipedia |
A colonização espanhola na América começou com a chegada de Cristóvão Colombo às Antilhas em 1492. Colombo procurava um novo caminho para as Índias e convenceu-se de que o encontraria. Ele foi feito governador dos novos territórios e fez várias outras viagens através do Oceano Atlântico. Enriqueceu com o trabalho de escravos nativos, que os obrigou a minerar ouro, e também tentou vender escravos na Espanha. Apesar de ser geralmente visto como um excelente navegador, era fraco como administrador e foi destituído do governo em 1500.
A chegada dos espanhóis à América insere-se no contexto da expansão marítima europeia. A colonização levou a Espanha a fazer incursões no novo continente, dominando e destruindo sociedades indígenas, como a dos incas e dos astecas, em busca de metais preciosos encontrados e explorados em grande quantidade pelos conquistadores, que se utilizavam para tanto da mão-de-obra servil indígena.
Para consolidarem a sua dominação nos territórios americanos, os espanhóis tiveram que travar muitas batalhas contra os habitantes nativos do continente. Os principais obstáculos para a conquista espanhola foram os impérios Inca e Asteca. Apesar de já estarem em declínio quando da chegada dos espanhóis e de não formarem um império com poder centralizado, os maias representaram uma resistência considerável em cada uma de suas cidades autônomas.
Na conquista, os espanhóis consolidavam alianças com diversos povos indígenas. Esses povos não eram homogêneos, cada um tinha seus próprios interesses, cultura, inimigos, aliados. Os espanhóis exploraram as rivalidades existentes entre os povos indígenas, facilitando assim sua vitória. O número de aliados nativos tendia, inclusive, a superar o número de espanhóis nas batalhas. O uso de africanos também foi considerável, importância que foi aumentando à medida que se prolongava a conquista.
Histórico
Em 1492, a serviço/trabalho da Coroa Espanhola, Cristóvão Colombo descobriu um continente até então desconhecido dos europeus, o qual posteriormente foi denominado de América. As terras encontradas foram disputadas entre Portugal e Espanha. Para controlar a disputa entre esses países, o Papa Alexandre VI da Espanha propôs a Bula Inter Coetera, dividindo o Oceano Atlântico por um meridiano. Mas, com o meridiano, Portugal só teria direito as terras africanas.
A Coroa portuguesa pressionou para mudarem o acordo e foi assinado o Tratado de Tordesilhas, dividindo o continente entre os dois países (sendo Espanha com oeste e Portugal com leste). Mas os outros países europeus não concordaram com isso.
A Conquista da América espanhola aconteceu de forma exploratória, isto é, não vinham para a América em busca de terras para povoar, eles ocupavam o espaço, apropriando-se de suas riquezas. Os espanhóis dizimaram as populações indígenas, impondo sua cultura, língua e religião.
América espanhola
As áreas na América sob controle Espanhol incluíam a maior parte da América do Sul, do Norte e Central.
Os primeiros anos viram uma luta entre os Conquistadores e a autoridade real. Os Conquistadores eram geralmente nobres empobrecidos que queriam adquirir terra e trabalhadores (Encomienda) que eles não poderiam ter na Europa. As rebeliões eram freqüentes (Veja Lope de Aguirre).
A Espanha reivindicou todas as ilhas no Caribe, apesar de os espanhóis não terem colonizado todas elas. Possuíam colônias nas Antilhas de Barlavento e de Sotavento, incluindo: Antígua e Barbuda, Cuba, Hispaniola, hoje dividida entre República Dominicana e Haiti, Jamaica, e Porto Rico.
América Central
Costa Rica
El Salvador
Guatemala - Fundada pelos espanhóis em 1523
Honduras
Nicarágua - Fundada em 1524 por Hernandez de Cordoba
Esses países tornaram-se independentes da Espanha em 1821 durante a Guerra de Independência do México.
Panamá - Como parte da Colômbia, tornou-se independente em 1819.
América do Norte
México
Flórida incluindo partes dos dias atuais Alabama e Mississipi
Califórnia e Novo México - no oeste das colónias espanholas, formados em 1819 pelo Tratado Adam-Onis para substituir as indefinidas e confusas fronteiras. Grande parte do interior não era conhecido nem ocupado por Espanha. Esta zona incluía partes dos atuais estados da Califórnia, Novo México, Arizona, Texas, Colorado, Nevada, Utah, Oklahoma, Kansas e Wyoming.
Território da Louisiana - Espanha controlou o território entre 1762 e 1803. O norte e interior não eram ocupados por Espanha. Os colonos franceses eram a maior parte dos imigrantes no sul. Inclui os actuais estados de Luisiana, Arkansas, Oklahoma, Missouri, Kansas, Iowa, Nebraska, Minnesota, Dakota do Norte, Dakota do Sul, Wyoming, Montana, Colorado, Idaho, e, no Canadá, as províncias de Alberta e Saskatchewan.
Ver também
Missão Califórnia
Conquista espanhola do Iucatã
Conquista do Império Asteca
Arquivo de Índias
Bibliografia | source: https://huggingface.co/datasets/graelo/wikipedia |
Window Maker é um gerenciador de janela criado pelo brasileiro Alfredo Kojima seguindo conceitos do projeto AfterStep somado a novas ideias. Apesar de não compartilhar as mesmas bibliotecas ou ser escrito em Objective-C, é o Window Manager recomendado pelo projeto GNUStep, por compartilhar o mesmo layout do extinto NeXTStep/OpenStep. O Window Maker faz parte do Projeto GNU.
Visão geral
Window Maker tem a reputação de ser relativamente rápido e eficiente quando comparado com muitos outros gerenciadores de janelas e sistemas operacionais, e é bastante usado em máquinas mais antigas. Window Maker também é conhecido por ser configurável e amigável, parcialmente dado seu pequeno tamanho e simplicidade que o tornam relativamente fácil de entender.
Ele usa o toolkit WINGs, comum a diversas outras aplicações, incluindo um gerenciador de display chamado WINGs Display Manager (WDM) e muitos dockapps. Os applets que integram o dock e o clipe do Window Maker são compatíveis com os do Afterstep.
História
Window Maker foi escrito inicialmente por Alfredo Kojima, um programador brasileiro, para o Ambiente de desktop GNUstep. Foi pensado originalmente para ser uma versão aperfeiçoada do gerenciador de janelas AfterStep.
Obtendo e utilizando o Window Maker
Window Maker está incluído em muitos sistemas operativos Unix-like. Por exemplo: tanto o Fedora Core quanto o Mandriva Linux incluem outros ambientes gráficos como uma opção, usuários do Debian e do ubuntu têm um pacote chamado "wmaker", enquanto FreeBSD, NetBSD, e OpenBSD oferecem-no tanto como um port como também na forma de um pacote. A coleção de software Blastwave para Solaris também inclui um pacote para o Window Maker.
A aparência padrão pode ser confusa para quem espera uma barra de tarefas e um menu iniciar, mas todas as aplicações podem ser acessadas através de um clique com o botão direito do mouse na área no fundo de tela, o que retorna o menu principal. Usuários de teclado também podem usar a tecla F12 para chamar o menu de aplicação e F11 para um menu de janelas.
Window Maker em si pode ser configurado por um duplo clique no ícone com uma tabela verde e o logotipo do Window Maker (ou uma chave de fendas) na frente. Este ícone se encontra geralmente próximo ao Docker (o ícone com o logotipo do Window Maker que fica no canto superior direito da tela). O ícone com clipe de papel é utilizado para mudar de área de trabalho.
Ícones de aplicações e aplicações enladrilhadas aparecem na parte de baixo da tela e podem ser cobertas por janelas quando elas são maximizadas - arrastar ícones para o lado direito da tela os torna permanentes, e clicar com o botão direito neles dá acesso a um menu que permite ajustar configurações do ícone.
Nome
O nome original do programa era WindowMaker (sem o espaço) até que ocorreu um conflito de nome com o antigo produto Windowmaker da Windowmaker Software Ltd, produtora de software para janelas e portas. Um acordo entre os desenvolvedores do Window Maker e a Windowmaker Software foi feito em 1998, especificando que 'Window Maker' (no sentido de janela do X) nunca deveria ser utilizado como uma palavra só.
Ligações externas
Página oficial
Window Maker Mailing Lists
wmaker-crm, um fork que está em desenvolvimento ativo
Window Maker Live, um instalador baseado no Debian/Wheezy Linux Live CD com o Window Maker como interface gráfica padrão
Gestores de janelas
GNUstep | source: https://huggingface.co/datasets/graelo/wikipedia |
O Seixal é uma cidade portuguesa pertencente ao distrito de Setúbal e à Área Metropolitana de Lisboa, com cerca de habitantes.
É sede do município do Seixal com de área e habitantes (2021), estando subdividido em 4 freguesias.
O município é limitado a este pelo município do Barreiro, a sul por Sesimbra, a oeste por Almada (com quem mantém uma forte afinidade) e a norte pelo estuário do Tejo, através do qual tem ligação a Lisboa.
O concelho do Seixal possui um grande braço do Tejo, com o sapal de Corroios a oeste e o rio Judeu a leste.
Etimologia
Seixal vem da palavra portuguesa "seixo" pois a região próxima ao rio é repleta de pequenos fragmentos de rochas delapidadas pela água que são visíveis quando o nível da maré está baixo.
História
Foi no Seixal que os irmãos Vasco e Paulo da Gama construíram as embarcações para a viagem até à Índia. Enquanto Vasco da Gama estava em Lisboa a preparar a viagem, Paulo da Gama comandava os carpinteiros e calafates na construção das naus.
Estêvão da Gama, pai dos navegadores, foi comendador do Seixal.
A organização administrativa e territorial do Seixal sofreu várias alterações ao longo dos tempos. Assim, na época de Quinhentos, o povoado do Seixal fazia parte da freguesia de Arrentela, estando incluído no termo de Almada. Só após a revolução liberal, na sequência da reforma administrativa de 1836, no reinado da Rainha Dona Maria II, é que viria a ganhar direitos de concelho. Contudo, em 1895, viria a ser extinto.
A freguesia de Amora foi então integrada no concelho de Almada e as de Arrentela, Aldeia de Paio Pires e Seixal no concelho do Barreiro. Três anos mais tarde, o concelho do Seixal foi de novo instituído, passando também a abranger a freguesia de Corroios, criada em 1976.
As alterações de estatuto administrativo acompanharam a evolução e desenvolvimento das povoações. O Terramoto de 1755 fez-se sentir violentamente no Seixal, tendo obrigado as populações ribeirinhas a procurar refúgio nas barrocas do Conde de Vila Nova. A reconstrução foi lenta.
A partir da segunda metade do século XIX, começou a registar-se um significativo surto de desenvolvimento económico e industrial, com a instalação de diversas unidades fabris (têxtil, vidro e cortiça). Ficaram conhecidas a Companhia de Lanifícios de Arrentela, a vidreira Fábrica da Amora e as corticeiras Mundet e Wicander. Há cerca de 100 anos, o Seixal era o principal centro corticeiro do País.
Nos anos sessenta, a instalação da Siderurgia Nacional (inaugurada em 1961) e a ponte sobre o Tejo (1966) deram um novo impulso ao desenvolvimento económico do Concelho, com grande incidência no crescimento demográfico e na alteração profunda das suas características urbanísticas.
Em 27 de Maio de 1993, é criada a freguesia de Fernão Ferro, resultante da subdivisão da antiga freguesia de Arrentela. Em 20 de Maio do mesmo ano, as vilas do Seixal e Amora adquirem o estatuto de cidade e Corroios ascende a vila.
A presença do Tejo neste concelho, nomeadamente da Baía do Seixal, condiciona o aparecimento de um conjunto de profissões - pescadores, marinheiros, moleiros, calafates, carpinteiros de machado - que, durante anos, constituíram o principal modo de vida das populações.
A fisionomia urbana do concelho foi também definitivamente marcada pela presença do rio, com a construção de moinhos de maré, estaleiros navais e de atividades ligadas à pesca, tais como a antiga seca do bacalhau na Ponta dos Corvos.
Freguesias do município de Seixal
O município do Seixal está dividido em 4 freguesias:
Amora
Corroios
Fernão Ferro
Seixal, Arrentela e Aldeia de Paio Pires
Património
Cidade plana que motiva o cicloturismo e, como tal, conta com uma ciclovia ao largo da baía ligando as cidades de Amora e Seixal, passando pelas localidades do Cavaquinhas, Arrentela, Torre da Marinha e Correr de Água.
Local onde Vasco da Gama e Paulo da Gama construíram a sua frota marítima para se deslocar até à Índia, conta com inúmeras quintas senhoriais, com um património riquíssimo testemunho dessa época (Quinta da Fidalga, Quinta do Álamo, Quinta da Trindade, Quinta de São Pedro, Quinta de Cheiraventos, etc.).
Terra de pescadores, viveiro de músicos, o Seixal, Aldeia de Paio Pires, a Arrentela e a Amora têm presente a qualidade artística das melhores bandas filarmónicas nacionais, tais como a Sociedade Filarmónica União Arrentelense (Arrentela), a Sociedade Musical 5 de Outubro (Aldeia de Paio Pires), a Sociedade Filarmónica Operária Amorense, Sociedade Filarmónica União Seixalense e a Sociedade Filarmónica Democrática Timbre Seixalense.
No núcleo histórico do Seixal, dá-se destaque à Praça Luís de Camões, Pátio do Genovês, Largo da Igreja, Praça dos Mártires da Liberdade e Rua Paiva Coelho. No Alto de Dona Ana (ou Alto da Lua) situa-se o Parque Urbano do Seixal. Na beira-rio, podem vislumbrar-se as embarcações típicas do Tejo e a vista sobre Lisboa.
Economia
Em 2007 o Seixal recebeu a primeira reunião da Comissão Executiva da Retecork, a 11 de Janeiro. Esta entidade tem como base a defesa e promoção da cortiça europeia, e o Seixal reitera a vice-presidência juntamente com Vendas Novas. Da associação fazem parte outros municípios portugueses, espanhóis, italianos e franceses, o que faz com que Portugal esteja na vice-presidência da liga europeia de municípios corticeiros, composta por comunidades tradicionalmente vinculadas à produção, transformação e exportação de cortiça.
Cultura
Ecomuseu do Seixal, aberto ao público desde 1992, possui vários núcleos museológicos associados ao património industrial e fluvial.
Fórum Cultural do Seixal - O Fórum Cultural do Seixal, inaugurado em novembro de 1993, concentra a Biblioteca Municipal do Seixal, a Galeria de Exposições Augusto Cabrita e o Auditório Municipal do Seixal.
Evolução da População do Município
★ Os Recenseamentos Gerais da população portuguesa, regendo-se pelas orientações do Congresso Internacional de Estatística de Bruxelas de 1853, tiveram lugar a partir de 1864, encontrando-se disponíveis para consulta no site do Instituto Nacional de Estatística (INE).
Número de habitantes "residentes", ou seja, que tinham a residência oficial neste município à data em que os censos se realizaram.
De 1900 a 1950 os dados referem-se à população "de facto", ou seja, que estava presente no município à data em que os censos se realizaram. Daí que se registem algumas diferenças relativamente à designada população residente
Política
Eleições autárquicas
Eleições legislativas
Escolas e associativismo
Escolas
Agrupamento de Escolas de Pinhal de Frades - Arrentela/Fernão Ferro
Agrupamento de Escolas Paulo da Gama - Amora
Agrupamento de Escolas Nun'Álvares - Arrentela
Agrupamento de Escolas Dr. António Augusto Louro - Seixal/Aldeia de Paio Pires
Agrupamento de Escolas Terras de Larus - Amora
Agrupamento de Escolas Pedro Eanes Lobato - Amora
Colégio Atlântico
Colégio Cantinho dos Amigos
Colégio Guadalupe
Colégio Parque do Falcão
Escola Secundária Moinho de Maré (encerrada em 2007)
Escola Secundária Manuel Cargaleiro
Escola Secundária Alfredo dos Reis Silveira
Escola Secundária Dr. José Afonso
Escola Secundária de Amora
Associações e Colectividades
Atlético Clube de Arrentela
Associação Desportiva e Cultural Azinhaga das Paivas
Associação de Solidariedade CRIAR-T
Associação Náutica do Seixal
Associação Naval Amorense
Associação para a Divulgação Cultural e Científica Rato - ADCC
Associação para os Estudos de Rock do Seixal - AERS
Associação dos Escoteiros de Portugal - Grupo 242 de Corroios
Associação dos Escoteiros de Portugal - Grupo 254 da Amora (Grupo desativado em 2019)
Associação dos Escoteiros de Portugal - Grupo 260 - Seixal
Bastidores D'Arte - Associação Cultural
Centro de Solidariedade Social de Pinhal de Frades
Corpo Nacional de Escutas - Agrupamento 253 do Seixal
Corpo Nacional de Escutas - Agrupamento 414 da Amora
Corpo Nacional de Escutas - Agrupamento 585 de Corroios
Corpo Nacional de Escutas - Agrupamento 699 do Miratejo
Corpo Nacional de Escutas - Agrupamento 719 da Arrentela
Corpo Nacional de Escutas - Agrupamento 835 do Casal do Marco
Corpo Nacional de Escutas - Agrupamento 1238 do Pinhal de Frades
Corpo Nacional de Escutas - Agrupamento 1239 de Vale de Milhaços
Clube Desportivo e Recreativo Águias Unidas
Clube de Canoagem da Amora
Clube Recreativo da Cruz de Pau
Clube Recreativo e Desportivo das Cavaquinhas
Clube Recreativo e Desportivo Brasileiro Rouxinol
Clube de Campismo Luz e Vida
Clube de Ciclismo da Aldeia de Paio Pires
Clube do Pessoal da Siderurgia Nacional
Coral Cantata Viva
Grupo Desportivo CRIAR-T Seixal Hóquei
Grupo Desportivo do Cavadas
Grupo Recreativo de Santo António (GRSA)
Independente Futebol Clube Torrense
IFC Torrense - Escola de Artes
Paio Pires Futebol Clube
Portugal Cultura e Recreio
Seixal Futebol Clube
Sociedade Filarmónica União Seixalense, vulgo "Os Prussianos"
Sociedade Filarmónica Operária Amorense
Sociedade Filarmónica União Arrentelense
Sociedade Filarmónica Timbre Seixalense, vulgo "Os Franceses"
Sociedade Musical 5 de Outubro
Filhos notórios
''Ver :Categoria:Naturais do Seixal
Figuras de Destaque
No Seixal nasceram e/ou habitam figuras importantes de várias áreas
Alexandre Farto, vulgo "Vhils" (artista/pintor)
Bruno Castanheira (Ciclista)
Ana Sousa (andebolista)
António Augusto de Almeida (industrial)
António Augusto Louro (farmacêutico)
D. Augusto de Bragança (Duque de Coimbra)
Carla Sacramento (atleta)
Carlos Ribeiro (médico/bastonário)
Carvalho da Silva (sindicalista)
Diamantina Rodrigues (fadista/apresentadora)
Elso Roque (diretor de fotografia/cinema)
Emílio Rebelo (compositor/historiador)
Francisco Saalfeld (realizador)
João Casaleiro (Pianista e ventríloquo de Barrancos)
João Mira (Dirigente escotista)
João Teixeira (futebolista)
Joaquim Letria (jornalista/apresentador)
José Carlos Viana Baptista (engenheiro/gestor/ministro)
Juliana Sousa (andebolista)
Leonel Pereira Fernandes (hoquista)
Linda Rodrigues (fadista)
Luís Boa Morte (futebolista)
Manuel da Fonseca (escritor)
D. Maria Francisca Benedita (infanta)
Mário Silva Barradas (professor, cantor)
Nelson Rosado (cantor)
Nuno Serra (escritor)
Pedro Eanes Lobato (guarda-roupa real)
Pedro Teixeira (actor)
Rui Unas (músico/ator)
Sérgio Rosado (cantor)
Joel Almeida (Futebolista)
Ligações externas
Câmara Municipal do Seixal
Portal Seixal Cidade Digital
Seixal no PortugalWeb | source: https://huggingface.co/datasets/graelo/wikipedia |
Fonologia (do Grego phonos = voz/som e logos = palavra/estudo) é o ramo da linguística que estuda o sistema sonoro de um idioma, do ponto de vista de sua função no sistema de comunicação linguística.
Introdução
Esta é uma área muito relacionada com a fonética, mas as duas têm focos de estudo diferentes. Enquanto a fonética estuda a natureza física da produção e da percepção dos sons da fala (chamados de fones), a Fonologia preocupa-se com a maneira como eles se organizam dentro de uma língua, classificando-os em unidades capazes de diferenciar significados, chamadas fonemas.
/f/ e /v/ são exemplos de unidades distintivas da língua portuguesa. É o que podemos observar num par mínimo como faca/vaca, pois o que garante a diferenciação entre essas duas palavras é a permutação entre os dois fonemas referidos. Unidades como [d] e [d͡ʒ], por sua vez, não fazem distinção entre palavras no português brasileiro, embora sejam diferentes sob a ótica da fonética.
Por exemplo, em quase todas as variedades do português no Brasil, o fonema /d/ é pronunciado de maneiras diferentes, dependendo de sua posição relativa a outros sons: diante de [i], é realizado como [d͡ʒ], ao passo que, diante de outras vogais, é pronunciado como [d] (cf. a diferença na pronúncia do primeiro som das palavras dívida e dúvida). Por não haver contraste entre as duas formas de pronúncia, a fonologia não concebe os dois sons como fonemas distintos; entende-os como uma unidade do ponto de vista funcional e examina as condições sob as quais se dá a alternância entre eles.
Além disso, a fonologia também estuda outros tópicos, como a estrutura silábica, o acento e a entonação.
Fonologia gerativa
Há uma abordagem para fonologia que trabalha com uma contrapartida mental e abstrata do som. Baseada em um sistema de traços distintivos, essa abordagem é uma das bases, por exemplo, da fonologia gerativa. A seleção de uma entidade abstrata como foco remete aos trabalhos do Círculo Linguístico de Praga. Nessa abordagem, é mais relevante a estrutura de traços de um fonema do que sua realidade concreta.
A partir do uso de traços distintivos em um plano mental, é possível explicar fenômenos fonológicos como o da assimilação /d/ por /n/ na formação do gerúndio na norma não padrão do português brasileiro. Por dividir muitas marcações de traços em comum com o /d/, o /n/ acaba assimilando esse fonema. Pode-se visualizar esse processo através do esquema abaixo:
Fonemas e ortografia
Os sistemas ortográficos de algumas línguas são baseados no princípio fonêmico de um grafema (letra ou combinação de letras) para cada fonema e vice-versa. Na prática, esse ideal de biunivocidade nem sempre é alcançado, sendo mais aproximado em algumas línguas do que em outras. Em português, por exemplo, o mesmo som é, por vezes, representado de maneiras diferentes, dependendo da palavra (e.g. /ʃ/, representado como x em "xadrez" e como ch em "chuva" — diferenciado como [ʃ] / [tʃ] apenas por escassos milhares de falantes do extremo nordeste de Portugal); outra possibilidade é a de uma mesma letra ser usada para fonemas diferentes (e.g. a letra e representa [e] em "medo", como o [ɨ] em "padre" (em português europeu) e [ɛ] em "queda").
Para inequivocamente representar todos os sons das línguas humanas, fonólogos e foneticistas empregam alfabetos fonéticos, projetados com o objetivo de caracterizar precisamente cada símbolo. O mais conhecido deles é o Alfabeto Fonético Internacional, conhecido como IPA, na sigla em inglês.
Uma das convenções largamente utilizadas em estudos da área é usar colchetes, "[ ]", para delimitar uma transcrição fonética, barras inclinadas à direita, "/ /", para delimitar categorias ou sequências de fonemas e parêntesis angulares, "< >", para delimitar cadeias de caracteres ou grafemas (palavras, etc.) de uma língua.
Ver também
Alfabeto fonético internacional
Entonação
Fonologia da língua portuguesa
Par mínimo
Fonologia | source: https://huggingface.co/datasets/graelo/wikipedia |
A cultura de Portugal tem as suas raízes nas culturas celta, fenícia, ibérica, germânica, romana e muçulmana/árabe. A diferenciação cultural dos portugueses manifesta-se através dos tipos de habitação, das manifestações religiosas, da gastronomia, do folclore, das calçadas tipicamente portuguesas, da azulejaria, danças, músicas, teatros, cinemas, etc.
Personalidades
Século XIX
Adolfo Coelho
Alexandre Herculano
Almeida Garrett
Antero de Quental
António Nobre
Basílio Teles
Eça de Queirós
Gomes Leal
Guerra Junqueiro
Jaime Batalha Reis
Lopes de Mendonça
Moniz Barreto
Oliveira Martins
Pinheiro Chagas
Rafael Bordalo Pinheiro
Rebello da Silva
Silvestre Pinheiro Ferreira
Teófilo Braga
Século XX
Abel Salazar
Adérito Sedas Nunes
Adolfo Casais Monteiro
Agostinho da Silva
Almada Negreiros
Alexandre O'Neill
Álvaro Siza Vieira
António Gedeão
Aquilino Ribeiro
Augusto Abelaira
Bento de Jesus Caraça
Bernardo Marques
Borges de Macedo
Carlos Ramos
David Mourão-Ferreira
Delfim Santos
Eugénio de Andrade
Fernando Gil
Fernando Lopes-Graça
Fernando Namora
Fernando Pessoa
Fidelino de Figueiredo
Florbela Espanca
Guilhermina Suggia
Helena Vaz da Silva(1)
Hernâni Cidade
Irene Lisboa
Jacinto do Prado Coelho
Jaime Cortesão
João Gaspar Simões
Joaquim de Carvalho
Jorge de Sena
Jorge Peixinho
José Augusto Seabra
José Cardoso Pires
José Gomes Ferreira
José Régio
José Rodrigues Miguéis
Leonardo Coimbra
Lindley Cintra
Luís Albuquerque(2)
Luís de Freitas Branco
Manuel Antunes
Manuel Viegas Guerreiro(3)
Maria Archer(4)
Maria de Lourdes Belchior(5)
Maria Lamas
Mário Botas
Mário de Sá-Carneiro
Mário Eloy
Mário Sottomayor Cardia
Miguel Torga
Orlando Ribeiro
Paulo Quintela(6)
Pina Martins
Raul Brandão
Raul Proença
Sílvio Lima
Sophia de Mello Breyner Andresen
Teixeira de Pascoaes
Vergílio Ferreira
Viana da Mota
Vieira da Silva
Vieira de Almeida
Vitorino Magalhães Godinho
Helena Maria da Costa de Sousa de Macedo Gentil Vaz da Silva nasceu em Lisboa a 3 de Julho de 1939. A 12 de Agosto de 2002 morre em Lisboa
Luís Guilherme Mendonça de Albuquerque. Nasceu em Lisboa, em 06.03.1917. Licenciado em Ciências Matemáticas. Morre em Lisboa, em 22.01.1992, no Hospital de Marinha.
O Prof. Doutor Manuel Viegas Guerreiro nasceu em Querença, concelho de Loulé, em 1 de Novembro de 1912. Faleceu em Carnaxide, em 1 de Maio de 1997.
Maria Emília Archer Eyrolles Baltasar Moreira, na cena literária Maria Archer, nasceu em Lisboa, no dia 4 de Janeiro de 1899. Morreu a (23 de Janeiro de 1982).
Maria de Lourdes Belchior licenciou-se em 1946 com uma dissertação intitulada Da Poesia de Frei Agostinho da Cruz
Paulo Quintela Professor da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e tradutor literário (Bragança, 24.12.1905 – Coimbra, 09.03.1987)
Literatura
A literatura portuguesa divide-se em poesia, prosa, filosofia e texto dramático. Em todas essas áreas houve artistas que se destacaram pelo génio e pela cultura portuguesa rica em temáticas.
Poesia
Portugal é muitas vezes designado como "um país de poetas". Efectivamente, a poesia portuguesa tem tido um peso e influência substancialmente maior na literatura do país do que a prosa. Existem bons exemplos, tanto na poesia lírica como na épica. Os poetas portugueses mais conhecidos no mundo são, sem dúvida Luís Vaz de Camões e Fernando Pessoa, ainda que não se deva desprezar, especialmente, toda a poética galaico-portuguesa medieval e, mais tarde (desde o século XIX onde a moderna poesia portuguesa estabelece as suas raízes num punhado de poetas relevantes), do neoclassicismo até aos nossos dias.
Prosa
O fato de as primeiras narrativas serem transmitidas por via oral quase que obrigou que fossem, quase sempre, apresentadas de forma poética (a métrica e a rima, bem como o uso de versos recorrentes) facilitava a memorização de longos relatos. As gestas e as vidas de santos eram assim cantados (e contados). Muitos destes poemas foram depois passados para prosa (acrescentados de pormenores mais ou menos fiáveis ou, então, expurgados de fatos de cariz lendário - ainda que os cronistas não desdenhassem o lado místico das narrativas, até pelo fato de estes serem, basicamente, monges).
Filosofia e ensaio
Arquitectura
Desde o segundo milénio antes de Cristo, existem construções importantes no território português e é possível encontrar muitas estruturas de vários povos (povos pré-romanos, romanos, suevos, etc.). A arquitectura portuguesa seguiu sempre as tendências do resto da Europa, apesar de o fazer com algum atraso. Foi apenas com o Manuelino que foi atingido um patamar considerável, na vanguarda artística da época, pois este estilo faz uma transição suave entre o gótico e o renascimento. Durante o reinado de João V, Portugal teve muitas construções que fazem parte do barroco Joanino. O estilo pombalino é outro estilo bem especifico a Portugal. Esse estilo que é uma mistura do barroco tardio e neoclassicismo que se desenvolveu depois do grande terramoto de 1755. A arquitectura popular marcou a arquitectura dos anos 1950, no chamado "Português Suave" que prevaleceu até ao final do Salazarismo. A calçada portuguesa e os azulejos são dois elementos arquitectónicos portugueses típicos do país. Actualmente a produção arquitectural portuguesa está a par do que se passa no meio artístico internacional, de onde se destacam os arquitectos contemporâneos:
Álvaro Siza Vieira
Eduardo Souto de Moura
Fernando Távora
Gonçalo Byrne
João Luís Carrilho da Graça
Manuel Graça Dias
Manuel Salgado
Nuno Teotónio Pereira
Vítor Figueiredo
Pintura
A pintura portuguesa, à semelhança da arquitetura, tenta sempre seguir as tendências internacionais. No início do século XX apareceu uma nova vaga de artistas futuristas que podiam ter feito importantes revoluções na arte, mas que devido às suas mortes precoces não o fizeram. Alguns desses pintores e outros de diferentes épocas são:
Amadeo de Souza-Cardoso
Angelo de Sousa
Armando Alves
Guilherme de Santa-Rita
Diogo Muñoz
José de Guimarães
José Rodrigues
Júlio Pomar
Júlio Resende
Maria Helena Vieira da Silva
Paula Rego
Sobral Centeno
Escultura
No panorama da escultura, destacam-se os seguintes artistas ao longo da história:
Frei Cipriano da Cruz e Manuel Pereira no período barroco.
Joaquim Machado de Castro
António Soares dos Reis
António Teixeira Lopes
Bottelho
Canto da Maia
Diogo de Macedo
João Cutileiro
Leopoldo de Almeida
Salvador Barata Feyo
Música
Tanto a música tradicional portuguesa como a música erudita clássica e contemporânea são altamente deversificadas e dinâmicas. A música mais tradicional retrata a cultura e história do país; as outras mais recentes, surgem de influências exteriores tais como de África, Brasil ou Estados Unidos.
Teatro
Em Portugal, o desenvolvimento do teatro foi um pouco retardado, contudo Gil Vicente, visto como o "pai" do teatro português começou de certa forma a história do teatro nacional no século XVI. O teatro cativou o público, sobretudo a classe alta. Foi já no século XX que o teatro chegou às massas através do Teatro de Revista.
Dança
O folclore português é muito variado, pois cada região do país tem as suas tradições. As danças folclóricas são danças populares para toda a gente. Mais recentemente, apareceram danças mais eruditas, executadas por bailarinos profissionais. Estas novas danças surgem da crescente abertura a novas culturas, de onde se pode destacar:
Olga Roriz
Madalena Victorino
Pedro Romeiras
Cinema
Cineastas:
Lista de cineastas de Portugal
Actores:
Moda
Augusto
Fátima Lopes
Design
No design destacam-se:
Francisco Providência
Henrique Cayatte
João Nunes
Carlos Aguiar
Banda Desenhada
Cultura popular
Gastronomia
A culinária portuguesa é reconhecida como uma das mais variadas do mundo, ainda que esteja restrita a um espaço geográfico diminuto, mostrando influências mediterrânicas (incluindo-se na chamada "dieta mediterrânica") mas, também, atlânticas, como é visível na quantidade de peixe consumida tradicionalmente. Muito mudou desde que Estrabão se referiu aos Lusitanos como um povo que se alimentava de bolotas. A base da gastronomia mediterrânica, assente na trilogia do pão, vinho e azeite, repete-se em todo o território nacional, acrescentando-se-lhe os produtos hortícolas, como em variadas sopas, e frutos frescos. A carne e as vísceras, principalmente de porco, compõem também um conjunto de pratos e petiscos regionais, onde sobressaem os enchidos.
Com o advento das descobertas marítimas, a culinária portuguesa rapidamente integrou o uso, por vezes quase excessivo, de especiarias e do açúcar, além de outros produtos, como o feijão e a batata, que foram adaptados como produtos essenciais. Note-se que a variedade de pratos regionais se verifica mesmo em áreas restritas. Duas cidades vizinhas podem apresentar, sob o mesmo nome, pratos que podem diferir bastante na forma de confecção, ainda que partilhem a mesma receita de base. As generalizações nem sempre estão correctas: as diversas culinárias regionais variam muito na mesma região.
Folclore
Artesanato
Máscara Ibérica
Mitologia portuguesa
Tauromaquia
Desporto
Futebol
Hóquei em patins
Foi a partir da segunda guerra mundial que Portugal passou a dominar o hóquei em patins europeu. Em 1947, Portugal venceu os terceiros campeonatos da Europa, realizados em Lisboa. A partir daí, a população portuguesa ficou definitivamente conquistada por este desporto, o qual passou a ser considerado modalidade nacional. Portugal foi 15 vezes campeão do mundo em 42 edições e 20 vezes campeão europeu em 51 edições. Esse sucesso português nesta modalidade continua nos vários escalões da selecção e nos clubes como o SL Benfica, o FC Porto, o Sporting CP etc.
Jogo do pau
Galhofa
Língua
A língua oficial de Portugal é o português, uma das primeiras línguas cultas da Europa medieval a par do provençal, sendo a sua escrita influenciada por esta última. Há um município onde algumas pessoas nas aldeias falam uma língua derivada de uma língua de um antigo reino, o Reino de Leão, chama-se Mirandês (Lhéngua Mirandesa em Mirandês). Esta língua tem menos de 15000 falantes (a maioria como segunda língua) e é apenas falada em aldeias, sendo a aldeia de Picote (Picuote em Mirandês) a única praticamente 100% monolíngue nesta língua, o que é uma curiosidade para um país cultural e linguisticamente homogenizado como Portugal. A ortografia do Mirandês é influenciada naturalmente pelo português, mas é uma língua diferente, com um desenvolvimento, estrutura e história diferentes.
Símbolos nacionais
Símbolos de estado
Bandeira da República Portuguesa, foi instaurada no dia 19 de Junho de 1911 depois da instauração da república em 1910. A associação do verde e do vermelho nunca tinha acontecido, não era tradicional na composição da Bandeira Nacional Portuguesa e representou uma mudança radical de inspiração republicana, que rompeu o vínculo com a bandeira monárquica religiosa. Ainda é possível ver o uso por monárquicos da bandeira da monarquia constitucional. O brasão de armas de Portugal foi adoptado no dia 30 de Junho de 1911 e é constituído do escudo português com os cinco escudetes de azul postos em cruz de Cristo, cada um carregado por cinco besantes de prata postos em cruz de Santo André. A bordadura é vermelha e carregada de sete castelos de ouro. O escudo é sobreposto a uma esfera armilar, símbolo da epopeia marítima portuguesa, rodeada por dois ramos de oliveira de ouro, atados por uma fita verde e vermelho, as cores da república. A bandeira e o brasão de armas resultam no Estandarte nacional.
Hino da República Portuguesa - A Portuguesa, foi criada em 1890 para protestar contra a capitulação política de Dom Carlos I ao Ultimato britânico. Tornou-se, rapidamente, um cântico antimonárquico e foi adoptado na instauração da república.
Símbolos utilizados oficialmente
Presidente da República Portuguesa - O Chefe de Estado republicano é considerado um símbolo da Pátria desde a sua instituição em 1910. Ele é o garante da independência nacional, da unidade do Estado e do funcionamento correcto das várias instituições de um Estado de Direito;
Imaculada Conceição de Nossa Senhora - Em 25 de Março de 1646, o rei D. João IV proclamou Nossa Senhora da Conceição padroeira e rainha de Portugal. O culto a Santa Maria nasceu nos primórdios da nacionalidade com D. Afonso Henriques. Desde este dia, mais nenhum rei português usou a coroa real na cabeça, direito que passou a pertencer apenas à Virgem Maria;
Sobreiro - No final de 2011, o sobreiro foi consagrado, por unanimidade da Assembleia da República, a Árvore Nacional. A importância do sobreiro em Portugal é reconhecida desde o século XIII, altura em que surgiram as primeiras leis de proteção da espécie.
Efígie da República - A partir de 1912 o busto da República, esculpido por Simões de Almeida, torna-se o padrão oficial da imagem da República Portuguesa, sendo usado como efígie nas moedas de escudo e colocado nas repartições públicas.
Constituição.
Cruz da Ordem de Cristo - Este símbolo português foi instituído por volta de 1520 pelo rei Dom Dinis, como emblema da Ordem de Cristo. A cruz portuguesa é usada em vários monumentos arquitetónicos, na Força Aérea e era utilizada pelas embarcações portuguesas durante a época dos Descobrimentos.
Esta é a Ditosa Pátria Minha Amada - como divisa, usada sobretudo a nível militar.
Símbolos populares da cultura
Nossa Senhora de Fátima
Os Lusíadas
Anjo de Portugal
Lince ibérico
Zé Povinho
Cravo
Bacalhau
Luis de Camões
Adufe
Campino
Galo de Barcelos
Elétricos
Táxis tradicionais
Calçada portuguesa
Caravela
Casa de Santana
Cestaria
Estilo Português Suave
Chaminé algarvia
Coreto
Espigueiro
Filigrana
Fontes
Furnas
Lenços de namorados
Manjerico
Moliceiro
Pauliteiros
Queijo da Serra
Quiosques
Renda de bilros
Tapete de Arraiolos
Vinho do Porto
Seleção Nacional
Descobrimentos Portugueses
Festas e romarias
Fado
Música pimba
Folclore
Sardinha
Azulejos
Arte manuelina
Cante alentejano
Corridinho
Guitarra portuguesa
Gastronomia portuguesa
Literatura portuguesa
Três F
Feriados nacionais
Programas culturais
Ver também
Televisão em Portugal | source: https://huggingface.co/datasets/graelo/wikipedia |
Permeabilidade é a capacidade de um material (tipicamente uma rocha) para transmitir fluidos. É de grande importância na determinação das características de fluxo dos hidrocarbonetos em reservatórios de petróleo , gás e da água nos aquíferos. A unidade de permeabilidade é o Darcy ou, mais habitualmente, o mili-Darcy ou mD (1 Darcy = 1 x 10−12.m2). A permeabilidade é usada para calcular taxas de fluxo através da lei de Darcy.
Para que uma rocha seja considerada um reservatório de hidrocarbonetos explorável, a sua permeabilidade deve ser maior que cerca de 100 mD (o valor exacto depende da natureza do hidrocarboneto - reservatórios de gás com permeabilidades mais baixas ainda são exploráveis devido à menor viscosidade do gás relativamente ao petróleo). Rochas com permeabilidades significativamente mais baixas que 100 mD podem formar selos eficientes (ver geologia do petróleo). Areias não consolidadas podem ter permeabilidades de mais de 5000 mD.
Permeabilidade absoluta, permeabilidade efetiva e permeabilidade relativa
A permeabilidade absoluta é uma característica intrínseca do meio poroso em transmitir fluidos.
Quando mais de um fluido preenche os poros de um material, a presença das demais fases interfere no escoamento de uma fase fluida.
Denomina-se permeabilidade efetiva a capacidade de escoamento de uma fase fluida em presença de outras fases. É uma característica tanto do meio quanto da influência das demais fases no escoamento de um fluido.
Permeabilidade relativa é a permeabilidade efetiva normalizada por um valor característico da permeabilidade, ou seja é o valor da permeabilidade efetiva dividido por uma medida de permeabilidade, geralmente a permeabilidade absoluta.
Em Mecânica dos solos
Em Mecânica dos solos a permeabilidade é a propriedade que representa uma maior ou menor dificuldade com que a percolação da água ocorre através dos poros do solo. Nos materiais granulares não coesivos como as areias, por exemplo, há uma grande porosidade o que facilita o fluxo de água através dos solo, enquanto que nos materiais finos e coesivo como as argilas, ocorre o inverso o que torna este tipo de material ideal para barragens por apresentar baixa permeabilidade.
A permeabilidade do solo é representada pelo coeficiente de permeabilidade K, que pode ser obtido em laboratório através de dois tipos de ensaios. Para materiais granulares de alta permeabilidade é utilizado do ensaio de permeabilidade de carga constante e para os materiais de baixa permeabilidade é realizado o ensaio de carga variável.
Ver também
Porosidade do solo
Porosidade
Umidade do solo
Águas subterrâneas
Índice de vazios
Fontes
Rosa, A., Carvalho, R.S., Xavier, J.A.D.: Engenharia de Reservatórios de Petróleo. Rio de Janeiro: Editora Interciência, 2006.
ℳưˡ†Ο ΟΒӃӏɢḀḌΘ
Hidrogeologia
Petróleo
Mecânica dos solos | source: https://huggingface.co/datasets/graelo/wikipedia |
Eventos históricos
1191 — Terceira Cruzada: a guarnição de Saladino se rende a Filipe Augusto, pondo fim ao cerco de dois anos de Acre.
1493 — Publicada a Crônica de Nuremberg de Hartmann Schedel, um dos primeiros livros impressos mais bem documentados.
1789 — Em resposta à demissão do ministro das finanças francês Jacques Necker, o jornalista radical Camille Desmoulins faz um discurso que resulta na tomada da Bastilha dois dias depois.
1790 — A Constituição Civil do Clero é aprovada na França pela Assembleia Nacional Constituinte.
1920 — O Tratado de paz soviético-lituano é assinado, pelo qual a Rússia Soviética reconhece a independência da Lituânia.
1943 — Forças alemãs e soviéticas participam de um dos maiores combates de todos os tempos.
1975 — São Tomé e Príncipe declara independência de Portugal.
1979 — A nação insular de Kiribati se torna independente do Reino Unido.
1980 — Pelé é eleito atleta do século.
1982 — E.T. - O Extraterrestre, de Steven Spielberg, bate recorde de bilheteria ultrapassando os 100 milhões de dólares nos primeiros 31 dias de exibição.
1994 — Yasser Arafat assume a presidência da Autoridade Palestina em Jericó.
2006 — Começa a Guerra do Líbano.
2007 — Helicópteros Apache do Exército dos Estados Unidos realizam ataques aéreos em Bagdá, no Iraque; filmagens do cockpit são posteriormente vazadas para a Internet.
2013 — Seis pessoas morrem e 200 ficam feridas em um descarrilamento de trem de passageiros francês em Brétigny-sur-Orge.
Nascimentos
Anterior ao século XIX
1394 — Ashikaga Yoshinori, xogum japonês (m. 1441).
1468 — Juan del Encina, poeta e compositor espanhol (m. 1529).
1634 — João Jorge I, Duque de Saxe-Eisenach (m. 1686).
1651 — Margarida Teresa de Áustria (m. 1673).
1657 — Frederico Guilherme III, Duque de Saxe-Altemburgo (m. 1672).
1730 — Josiah Wedgwood, ceramista britânico (m. 1795).
1751 — Júlia Billiart, santa católica francesa (m. 1816).
1764 — Charles Thévenin, pintor francês (m. 1838).
1789 — Georg Wilhelm Freyreiss, naturalista alemão (m. 1825).
Século XIX
1803 — Pedro Chanel, sacerdote e santo católico francês (m. 1841).
1808 — Robert Main, astrônomo britânico (m. 1878).
1817 — Henry David Thoreau, autor, poeta e filósofo estadunidense (m. 1862).
1824 — Eugène Boudin, pintor francês (m. 1898).
1825 — Mordecai Cubitt Cooke, botânico e micologista britânico (m. 1914).
1832 — Henry Seebohm, empresário, explorador e ornitólogo britânico (m. 1895).
1836 — Franklin Dória, político e escritor brasileiro (m. 1906).
1843 — Nina de Callias, escritora e poetisa francesa (m. 1884).
1844 — Fernando de Orléans, Duque de Alençon (m. 1910).
1851 — Juan Gualberto González, político paraguaio (m. 1912).
1852 — Hipólito Yrigoyen, político argentino (m. 1933).
1854 — George William Butler, pastor presbiteriano, médico e missionário estadunidense (m. 1919).
1856 — Gisela da Áustria (m. 1932).
1863
Albert Calmette, físico francês (m. 1933).
Charles Cottet, pintor e gravador francês (m. 1925).
Paul Drude, físico alemão (m. 1906).
1866 — Emiliano Figueroa Larraín, político e diplomata chileno (m. 1931).
1868 — Stefan George, tradutor e poeta alemão (m. 1933).
1870 — Luís II de Mônaco (m. 1949).
1872
Emil Hácha, advogado e político tcheco (m. 1945).
Oscar von Sydow, político sueco (m. 1936).
1874 — Elsa von Freytag-Loringhoven, poetisa e artista alemã (m. 1927).
1876
Alphaeus Philemon Cole, gravador e artista plástico estadunidense (m. 1988).
Max Jacob, poeta, escritor, pintor e crítico literário francês (m. 1944).
1878 — Harold Hackett, tenista estadunidense (m. 1937).
1881 — Edward Potts, ginasta britânico (m. 1944).
1882
Juan Gualberto Guevara, religioso peruano (m. 1954).
Traian Lalescu, matemático romeno (m. 1929).
1884 — Amedeo Modigliani, pintor e escultor italiano (m. 1920).
1885 — Niels Petersen, ginasta dinamarquês (m. 1961).
1886 — Jean Hersholt, ator dinamarquês (m. 1956).
1891 — Jetta Goudal, atriz neerlandesa (m. 1985).
1892 — Bruno Schulz, escritor e pintor polonês (m. 1942).
1895 — Buckminster Fuller, arquiteto estadunidense (m. 1983).
1900
Zenón Noriega Agüero, militar e político peruano (m. 1957).
Anísio Teixeira, educador brasileiro (m. 1971).
Século XX
1901–1950
1902
Günther Anders, jornalista, filósofo e ensaísta alemão (m. 1992).
Takeichi Nishi, ginete e militar japonês (m. 1945).
1903 — Orígenes Lessa, escritor brasileiro (m. 1986).
1904 — Pablo Neruda, poeta chileno (m. 1973).
1905 — João do Reino Unido (m. 1919).
1909 — Joe DeRita, ator e comediante estadunidense (m. 1993).
1912
Laurean Rugambwa, religioso tanzaniano (m. 1997).
Petar Stambolić, político sérvio (m. 2007).
1913
Willis Lamb, físico estadunidense (m. 2008).
Malcolm Wiseman, jogador de basquete canadense (m. 1993).
1917 — Andrew Wyeth, pintor estadunidense (m. 2009).
1920
Vera Ralston, atriz tcheca (m. 2003).
Paul Gonsalves, músico estadunidense (m. 1974).
Beah Richards, atriz, poetisa e dramaturga estadunidense (m. 2000).
John Souza, futebolista estadunidense (m. 2012).
1925 — Yasushi Akutagawa, compositor japonês (m. 1989).
1927 — Paixão Côrtes, folclorista brasileiro (m. 2018).
1928 — Jo Myong-Rok, militar norte-coreano (m. 2010).
1929 — Tito Madi, cantor e compositor brasileiro (m. 2018).
1930
Gordon Pinsent, ator canadense (m. 2023).
Célestin Oliver, futebolista e treinador de futebol francês (m. 2011).
Guy Ligier, automobilista e empresário francês (m. 2015).
1934 — Ken Wlaschin, escritor e historiador estadunidense (m. 2009).
1935 — Hans Tilkowski, futebolista alemão (m. 2020).
1936 — Edla van Steen, escritora brasileira (m. 2018).
1937
Lionel Jospin, político francês.
Bill Cosby, ator estadunidense.
Fritz Kehl, ex-futebolista suíço.
1939 — Erwin Kräutler, bispo brasileiro.
1941
Benny Parsons, automobilista estadunidense (m. 2007).
Gualberto Fernández, ex-futebolista salvadorenho.
1944 — George Borba, ex-futebolista israelense.
1945
Dimitar Penev, ex-futebolista e treinador de futebol búlgaro.
André Valli, ator brasileiro (m. 2008).
1946
Almir Guineto, cantor e compositor brasileiro (m. 2017).
Marco Aurélio Mello, magistrado brasileiro.
1948
Jay Thomas, ator estadunidense (m. 2017).
Richard Simmons. preparador físico e palestrante motivacional norte-americano.
1950
Cláudia Alencar, atriz brasileira.
Paulo Cardoso de Almeida, dirigente de crnaval e político brasileiro.
Eric Carr, músico estadunidense (m. 1991).
1951–2000
1951 — Carlos Minc, político, geógrafo, professor, ambientalista e economista brasileiro.
1952
Almir Rogério, cantor e compositor brasileiro.
Liz Mitchell, cantora jamaicana.
Eric Adams, cantor norte-americano.
1953 — Perivaldo, futebolista brasileiro (m. 2017).
1954 — Wolfgang Dremmler, ex-futebolista alemão.
1955 — Timothy Garton Ash, escritor e jornalista britânico.
1956 — Mel Harris, atriz estadunidense.
1957 — Rick Husband, astronauta estadunidense (m. 2003).
1959
Tupou VI, rei tonganês.
Charlie Murphy, ator e roteirista norte-americano (m. 2017).
1962 — Julio César Chávez, ex-pugilista mexicano.
1966
Netinho, cantor e empresário musical brasileiro.
Samuel Ekeme, ex-futebolista camaronês.
1967
John Petrucci, guitarrista estadunidense.
Alloysius Agu, ex-futebolista nigeriano.
1969 — Jesse Pintado, músico mexicano (m. 2006).
1970 — Lee Byung-hun, ator, modelo e cantor sul-coreano.
1971
Joel Casamayor, ex-pugilista cubano.
Kristi Yamaguchi, ex-patinadora artística estadunidense.
Andrea Legarreta, atriz mexicana.
Nuno Feist, músico português.
1972
Lady Saw, cantora jamaicana.
Nill Marcondes, ator brasileiro.
Tibor Benedek, jogador de polo aquático húngaro (m. 2020).
1973 — Christian Vieri, ex-futebolista italiano.
1974
Sharon den Adel, cantora e compositora neerlandesa.
Mariano Baracetti, ex-jogador de vôlei de praia argentino.
Stelios Giannakopoulos, ex-futebolista grego.
1975
Carolina Kasting, atriz brasileira.
Kai Greene, fisiculturista norte-americano.
Cheyenne Jackson, ator, cantor e compositor estadunidense.
1976 — Anna Friel, atriz estadunidense.
1977
Brock Lesnar, lutador de wrestling estadunidense.
Marco Silva, ex-futebolista e treinador de futebol português.
Clayton Zane, ex-futebolista e treinador de futebol australiano.
Jure Golčer, ex-ciclista esloveno.
1978
Topher Grace, ator estadunidense.
Michelle Rodriguez, atriz estadunidense.
Pablo Escobar, ex-futebolista boliviano.
Ziad Jaziri, ex-futebolista tunisiano.
1980 — Katherine Legge, automobilista britânica.
1981 — Abigail Spears, ex-tenista estadunidense.
1982 — Antonio Cassano, ex-futebolista italiano.
1984
Yuki Takahashi, motociclista japonês.
Sami Zayn, lutador de wrestling canadense.
Natalie Martinez, modelo e atriz norte-americana.
Andre Begemann, tenista alemão.
Gareth Gates, cantor britânico.
1985
Natasha Poly, modelo russa.
Gianluca Curci, ex-futebolista italiano.
1986
Diego Nunes, automobilista brasileiro.
Rommel Pacheco, atleta de saltos ornamentais mexicano.
1988 — Hailie Sahar, atriz e cantora americana.
1989 — Phoebe Tonkin, atriz e modelo australiana.
1990
Bebé, futebolista português.
Rachel Brosnahan, atriz norte-americana.
Filipa Areosa, atriz portuguesa.
Yassine El Ghanassy, futebolista belga.
Sebastian Seidl, judoca alemão.
1991
Erik Per Sullivan, ator estadunidense.
James Rodríguez, futebolista colombiano.
Pablo Carreño Busta, tenista espanhol.
Nwankwo Obiora, futebolista nigeriano.
Shane Ferguson, futebolista britânico.
Mirza Bašić, tenista bósnio.
Dmitry Poloz, futebolista russo.
1992
Simone Verdi, futebolista italiano.
Bartosz Bereszyński, futebolista polonês.
1993
Felipe Gedoz, futebolista brasileiro.
Emily van Egmond, futebolista australiana.
1995
Jordyn Wieber, ex-ginasta estadunidense.
Domen Novak, ciclista esloveno.
Luke Shaw, futebolista britânico.
1996
Elias Martello Curzel, futebolista brasileiro.
Moussa Dembélé, futebolista francês.
1997
Malala Yousafzai, ativista paquistanesa.
Pablo Maffeo, futebolista espanhol.
1998 — Shai Gilgeous-Alexander, jogador de basquete estadunidense.
1999
Nur Dhabitah Sabri, saltadora malaia.
Joana Mocarzel, atriz brasileira.
2000 — Vinícius Júnior, futebolista brasileiro.
Século XXI
2001
Joalin Loukamaa, modelo e dançarina finlandesa.
Kaylee McKeown, nadadora australiana.
2006 — Kevin Vechiatto, ator e youtuber brasileiro.
2011 — Antônio Neto, youtuber brasileiro.
Mortes
Anterior ao século XIX
783 — Berta de Laon, rainha dos Francos (n. 720).
1067 — João Comneno, líder militar bizantino (n. 1015).
1073 — João Gualberto, santo católico italiano (n. 995).
1330 — Isabel de Aragão, Rainha da Germânia (n. 1300.
1441 — Ashikaga Yoshinori, xogum japonês (m. 1394).
1456 — Alfonso de Cartagena, bispo católico, diplomata, historiador e escritor espanhol (n. 1384).
1536 — Erasmo de Roterdã, filósofo neerlandês (n. 1466).
1712 — Richard Cromwell, político britânico (n. 1626).
Século XIX
1804 — Alexander Hamilton, político americano (n. 1755).
1845 — Henrik Wergeland, escritor, poeta e orador norueguês (n. 1808).
1850 — Robert Stevenson, engenheiro civil britânico (n. 1772).
1855 — Pavel Nakhimov, almirante russo (n. 1802).
Século XX
1935 — Alfred Dreyfus, oficial francês (n. 1859).
1906 — Henrique Alves de Mesquita, músico brasileiro (n. 1830).
1969 — Júlio de Mesquita Filho, jornalista brasileiro (n. 1892).
1979 — Minnie Riperton, cantora norte-americana (n. 1947).
1990 — João Saldanha, jornalista e treinador de futebol brasileiro (n. 1917).
Século XXI
2001 — Paul Magloire, militar e político haitiano (n. 1907).
2010
Harvey Pekar, autor norte-americano (n. 1939).
Paulo Moura, músico brasileiro (n. 1932).
Olga Guillot, cantora cubana (n. 1922).
2019 — Zazá, cantor brasileiro (n. 1952)
Feriados e eventos cíclicos
Dia do Engenheiro Florestal.
Cristianismo
Jasão de Tarso.
Dia de São João Gualberto.
Luís Martin e Zélia Guérin.
Nathan Söderblom.
Santa Verônica.
Vivencíolo.
Outros calendários
No calendário romano era o 4.º dia () antes dos idos de julho.
No calendário litúrgico tem a letra dominical D para o dia da semana.
No calendário gregoriano a epacta do dia é xv. | source: https://huggingface.co/datasets/graelo/wikipedia |
Antropologia do direito, Antropologia legal ou Antropologia jurídica é uma área da Antropologia (ou etnologia) voltada ao estudo das categorias que perpassam o saber jurídico: seus mecanismos de produção, reprodução e consumo, o que abrange desde a descrição das normas, elaboração das leis, análise da coexistência de sistemas jurídicos formais e informais, pesquisa do desvio das normas legais, perícia, mediação e resolução de conflitos, além da correção e readaptação dos desviantes dos parâmetros normativos aceitos pela sociedade. No campo teórico, a antropologia jurídica formula e discute os fatores culturais e sociais que os operadores do direito desenvolvem durante os processos legais. Estudando tanto o “ser” quanto o “dever-ser”.
Uma perspectiva hoje obsoleta limita a antropologia jurídica ao estudo da Ordem social, das Regras e das Sanções em sociedades "simples": de "direito primitivo", não especializado, não diferenciado, não estatizado. (as aspas e negrito são do citado autor) . Hoje, todavia, a antropologia jurídica não só se ocupa do direito do Outro, mas também das instituições jurídicas das sociedades complexas do mundo ocidental industrializado.
Objeto de estudo
A Antropologia do Direito busca identificar, classificar e analisar as formas de como se organiza o "campo" jurídico
A Antropologia do Direito se ocupa das regras executáveis, ou seja, o aspecto legal ou normativo das sociedades, abrangendo também a questão da justiça, como elementos que interagem na organização social e cultural.
Define-se em alguns programas de pós-graduação acadêmica, como aquele gênero de "estudos comparativos de processos de resolução de conflitos, das relações de poder e de processos de formação de opinião política em contextos sócio-culturais específicos." Para Geertz é preciso um esforço para não impregnar costumes sociais com significados jurídicos, nem para corrigir raciocínios jurídicos através de descobertas antropológicas e sim criar um ir e vir hermenêutico entre os dois campos, olhando primeiramente para uma direção e depois na outra, a fim de formular as questões morais, políticas e intelectuais que são importantes para ambos.
Origens e perspectivas
Pode-se tomar como origem dessa proposição de interpolação e comparação, que os advogados chamam de "antropologia legal" e os antropólogos chamam de "antropologia do direito", os trabalhos de Immanuel Kant (1724-1804) designados por ele mesmo de filosofia moral em três obras: Fundamentação da metafísica dos costumes (1785), Crítica da razão prática (1788) e Metafísica dos costumes (1798). Para Mauss em etnologia entende-se por "direito" ou sociologia jurídica e moral o que os anglo-saxões denominam de social anthropology abordando tantos os problemas morais com suas interfaces com os fenômenos econômicos e políticos, com os relativos à organização social.
A Antropologia jurídica do século XIX constituiu-se como mais um instrumento de dominação e legitimação de valores etnocêntricos e diante da impossibilidade de construir uma teoria geral do direito (Geertz oc. p. 327) e do objetivo hermenêutico, que propõe a antropologia interpretativa de Geertz, que permeia a abordagem de todas as visões de mundo: "a compreensão de ‘compreensões’ diferentes da nossa".
A antropologia do direito avançou com a pesquisa de campo proposta pelos cientistas que puseram de lado discussões teóricas sem base na observação e sistematização de dados empíricos. Assim como ocorreu nos demais ramos da antropologia cultural, a técnica de observação participante, utilizada na Antropologia do Direito de linha funcional, contribuiu para a explicitação do conceito de "transgressão e castigo", independentemente do conteúdo moral do comportamento desviante (Émile Durkheim), e contribuiu para a desmistificação da imagem do "bom selvagem" (Jean-Jacques Rousseau).
Para uma discussão sobre a Antropologia do Direito, sob uma ótica funcionalista, formulada a partir de pesquisas de campo, ver o trabalho pioneiro de Bronisław Malinowski em "Crime and Custom in Savage Society" (1926) e "Sex and Repression in Savage Society".
Quanto a uma abordagem pluralista do direito, o livro "Anthropology of Law", de Leopold Pospisil. representa um paradigma que nos países de fala portuguesa é exemplificado pela obra do sociólogo (ainda que com métodos e teorias antropológicos) português Boaventura de Souza Santos.
Ver também
Hermenêutica
Teoria geral do direito
Direito internacional
Direito comparado
Direito romano
Lei das doze tábuas
Antropologia forense
Ensaio sobre a dádiva
Comportamento divergente
Pluralismo jurídico
Ligações externas
Antropologia
Doutrina jurídica | source: https://huggingface.co/datasets/graelo/wikipedia |
Grande circulação, também chamada circulação sistêmica ou circulação geral um dos circuitos da circulação sanguínea dupla, entre o coração e todo o organismo. O sistema circulatório transporta o sangue oxigenado para longe do coração e retorna o sangue desoxigenado para o coração. Na grande circulação, o sangue do ventrículo esquerdo vai para todo o organismo, através da aorta, e retorna até o átrio direito através das veias cavas. É uma circulação entre o ventrículo esquerdo e o átrio direito do coração.
O sangue arterial é bombeado pela contração do ventrículo esquerdo para a artéria aorta. Ao bombear esse sangue ocorre a abertura de uma válvula presente na aorta que é chamada de válvula aórtica ou semilunar, ao passar todo o volume do sangue que será distribuído nos órgãos e tecidos, ocorre o fechamento dessa válvula produzindo assim a segunda bulha cardíaca.
Da aorta derivam numerosos ramos que levam o sangue à várias regiões do organismo, onde o sangue realiza trocas de substâncias com os tecidos, necessárias para manutenção da homeostasia e também de onde o oxigênio é consumido.
Da croça da aorta (parte recurvada da aorta), partem as artérias subclávias, que vão aos membros superiores, e as artérias carótidas, as quais levam o sangue ao cérebro.
Da aorta torácica partem as artérias bronquiais (que vão aos brônquios e aos pulmões), as artérias do esôfago e as artérias intercostais. O sangue venoso, que nesta etapa da circulação é pobre em oxigênio (ao contrário do que acontece na pequena circulação), retorna ao coração pelas veias cavas, introduzindo-se no átrio direito. Do átrio direito, o sangue passa para o ventrículo direito através do orifício atrioventricular, onde está a valva tricúspide.
A aorta, ponto de início da grande circulação, parte do ventrículo esquerdo e forma um grande arco, que se dirige para trás e para a esquerda (croça da aorta), seguindo verticalmente para baixo ao longo da coluna vertebral, atravessando depois o diafragma e penetrando na cavidade abdominal. Ao fim do seu trajeto, a aorta se divide nas duas artérias ilíacas, que vão aos membros inferiores.
Fazem parte da grande circulação:
Artérias
Artéria carótida comum esquerda
Artéria carótida comum direita
Artéria subclávia esquerda
Artéria subclávia direita
Artéria axilar esquerda
Artéria axilar direita
Artéria braquial esquerda
Artéria braquial direita
Artéria carótida interna
Artéria carótida externa
Artéria tireóidea
Artéria lingual
Artéria facial
Artéria maxilar
Artéria occipital
Artéria temporal superficial
Veias
Veia cava superior
Veia cava inferior
Veia braquiocefálica esquerda
Veia braquiocefálica direita
Jugular interna direita
Jugular interna esquerda
Veia subclávia esquerda
Veia subclávia direita
Veia axilar direita
Veia axilar esquerda.
Ver também
Circulação pulmonar
Circulação do sangue
Sistema circulatório
Fisiologia do sistema circulatório | source: https://huggingface.co/datasets/graelo/wikipedia |
Cristo é o termo usado em português para traduzir a palavra grega Χριστός (Khristós) que significa "Ungido". O termo grego, por sua vez, é uma tradução do termo hebraico מָשִׁיחַ (), transliterado para o português como Messias.
A palavra geralmente é interpretada como o sobrenome de Jesus por causa das várias menções a "Jesus Cristo" na Bíblia. A palavra é, na verdade, um título, daí o seu uso tanto em ordem direta "Jesus Cristo" como em ordem inversa "Cristo Jesus", significando neste último O Ungido, Jesus. Os seguidores de Jesus são chamados de cristãos porque acreditam na doutrina de Jesus, o Cristo, ou Messias, sobre quem falam as profecias da Tanakh (que os cristãos conhecem como Antigo Testamento). A maioria dos judeus rejeita essa reivindicação e ainda espera a vinda do Cristo (ver Messianismo judaico). A maioria dos cristãos espera pela Segunda vinda de Cristo quando acreditam que Ele cumprirá o resto das profecias messiânicas.
A expressão "Jesus Cristo" surge várias vezes nos escritos gregos da Bíblia, no Novo Testamento, e veio a tornar-se a forma respeitosa como os cristãos se referem a Jesus, Homem Judeu que, segundo os evangelhos, nasceu em Belém da Judeia e passou a maior parte da sua vida em Nazaré, na Galileia, sendo por isso chamado, às vezes, de Jesus de Nazaré ou Nazareno. O título Cristo, portanto, confere uma perspectiva religiosa à figura histórica de Jesus.
A área da teologia cujo foco é a identidade, vida, e ensinamentos de Jesus é conhecida como Cristologia.
Khristós no grego clássico poderá significar coberto em óleo, sendo assim uma translação literal de Messias.
Visão Cristã Tradicional
Esta secção pode conter pontos de vista que de uma forma geral são comuns entre Cristãos durante dois milénios. O Novo Testamento menciona que o Messias, muito esperado, chegou e descreve esse salvador como O Cristo. O apóstolo Pedro, no que se tornou numa famosa proclamação de fé entre Cristãos desde o primeiro século, disse « Sois Cristo, o Filho de Deus vivo ».
Ensinamentos sobre Jesus e testemunhos sobre o que fez durante os três anos do seu ministério são encontrados na leitura do Novo Testamento. Ensinamentos bíblicos sobre a pessoa de Jesus Cristo poderão ser resumidos em Jesus Cristo ser totalmente Deus (divino) e totalmente humano ao mesmo tempo, numa única pessoa isenta de pecados.
As escrituras mencionam que Jesus foi concebido milagrosamente através da obra do Espírito Santo, no ventre da sua virgem mãe, Maria, sem um pai humano.
Segundo a vertente cristã, nele haveria o cumprimento das antigas profecias
Entre os que entendem ser Jesus o Messias, seria relatado que nele foram cumpridas as profecias do Antigo Testamento. Tais como:
Nasceria em Belém de Judá ()
de uma virgem (gr. phanteros) ()
por intermédio de Deus ()
descendente de Jacó ()
da tribo de Judá ()
iria para o Egito ()
surgiria da Galileia ()
um mensageiro prepararia o seu caminho () clamando no deserto ()
o Espírito de Deus iria repousar sobre Ele ()
faria profecias ()
abriria os olhos dos cegos e os ouvidos dos surdos ()
curaria os coxos e os mudos ()
falaria em parábolas ()
mesmo sendo pobre, seria aclamado rei, em um jumento ()
seria rejeitado ()
traído por um amigo ()
por trinta moedas de prata ()
moedas essas que seriam dadas a um oleiro ()
seria ferido e depois abandonado por seus discípulos ()
seria acusado injustamente ()
seria ferido pelas nossas transgressões ()
não responderia aos seus acusadores ()
seria cuspido e esbofeteado ()
seria zombado depois de preso ()
teria os pés e mãos transpassados ()
na terra dos seus amigos ()
junto com transgressores ()
oraria pelos seus inimigos ()
seria rejeitado e ferido por nossas iniquidades ()
lançariam sortes para repartir as suas vestes ()
o fariam beber vinagre ()
clamaria a Deus no seu desamparo ()
entregaria seu espírito a Deus ()
não teria os ossos quebrados ()
a Terra se escureceria, mesmo sendo dia claro ()
um rico o sepultaria ()
assim como Jonas ficou três dias dentro do grande peixe (;;)
Ele ressuscitaria ()
no terceiro dia ()
subindo também aos céus (;)
e sendo recebido pelo seu Pai, à sua direita (;).
Os milagres relatados
Ver também
Jesus
Jesus histórico
Messias
Terminologia da Cristologia
Leitura recomendada
De La Torre, Miguel A., "The Quest for the Cuban Christ: A Historical Search," University Press of Florida, 2002.
Harpur, Tom, The Pagan Christ: Recovering the Lost Light. Toronto: Thomas Allen Publishers, 2004.
McDowell, Joshua and Don Stewart, Handbook of Today's Religions, Nashville: Thomas Nelson Publishers, 1983.
Ott, Ludwig, Fundamentals of Catholic Dogma, 1957.
Michalopoulos, Dimitris (2006): "Islam and Christendom: The distorted relationship". Entelequia. Revista Interdisciplinar, 2, Otoño 2006. Págs. 201-206.
Os Primeiros Cristãos-Páginas de História, Irina Sventsiskaia, Editorial Caminho,315 págs., Lisboa, Fevereiro de 1990.
Ligações externas
Jesus e Jerusalém feeljerusalem.com
Professias messiânicas cumpridas por Jesus About-Jesus.org
Cristo no Islã Visão islãmica do Messias
Jewish Messiah Criteria Judeus para o Judaísmo
Linkages Between Two God-Men Saviors: Christ and Krishna religioustolerance.org
Canal ortodoxo para consulta dogmática OODE
Did Jesus Save the Klingons?
Cristianismo esotérico
Títulos de Jesus
Cristologia
Profetas
fr:Christ#Religion | source: https://huggingface.co/datasets/graelo/wikipedia |
( na numeração romana) foi um ano comum do século IV do Calendário Juliano, da Era de Cristo, a sua letra dominical foi D (53 semanas), teve início a uma quinta-feira e terminou também a uma quinta-feira.
Eventos
Extremo Oriente
Chandragupta I sucede a seu pai, Ghatotkacha como governante do Império Gupta
Nascimentos
Santo Bassiano, primeiro Bispo de Lodi, Itália.
Falecimentos
Ghatotkacha, governante do Império Gupta | source: https://huggingface.co/datasets/graelo/wikipedia |
O bico de Bunsen é um dispositivo usado para efetuar aquecimento de soluções em laboratório. Este queimador, muito usado no laboratório, é formado por um tubo com orifícios laterais, na base, por onde entra o ar, o qual se vai misturar com o gás que entra através do tubo de borracha.
O bico de Bunsen foi aperfeiçoado por Robert Bunsen, a partir de um dispositivo desenhado por Michael Faraday. Em biologia, especialmente em microbiologia e biologia molecular, é usado para manutenção de condições estéreis quando da manipulação de micro organismos, DNA, etc.
Funcionamento
O bico de Bunsen queima em segurança um fluxo contínuo de gás, sem haver o risco da chama se propagar pelo tubo até o depósito de gás que o alimenta. Normalmente, o bico de Bunsen queima gás natural, ou alternativamente um GPL, tal como propano ou butano, ou uma mistura de ambos. (O gás natural é basicamente metano com uma reduzida quantidade de propano e butano).
Diz-se que a área estéril do bico de bunsen seja de 30 cm.
Quando a janela do Bico de Bunsen está fechada, sua chama é igual à de uma vela, pois a reação ocorre apenas com o oxigênio que está em volta e sua chama fica mais fraca.
Quando se usa o bico de Bunsen, deve-se primeiramente fechar a entrada de ar; em seguida, um fósforo deve ser aceso perto do ponto mais alto da câmara de mistura, daí, a válvula de gás pode ser aberta, dando origem a uma chama grande e amarela, que desprende fuligem. Esta chama não tem uma temperatura suficiente para o aquecimento de substância alguma, para conseguir uma chama mais "quente", a entrada de ar deve ser aberta até que se consiga uma chama azul; isto ocorre porque o oxigénio mistura-se com o gás, tornando a queima deste mais eficiente.
Uso descontínuo
Os bicos de Bunsen estão sendo substituídos, hoje em dia, por outros sistemas de aquecimento usando energia elétrica. Sistemas elétricos são mais seguros, pois não produzem chamas, eliminando assim o risco de reações não controladas. Também são mais eficientes que os bicos de Bunsen, pois conseguem atingir temperaturas muito mais altas e em uma área muito mais abrangente do que a chama atingiria. Os bicos de Bunsen ainda são muito usados em laboratórios devido à velocidade com que conseguem atingir altas temperaturas e também para esterilização de materiais.
Equipamentos laboratoriais
Invenções e descobertas alemãs | source: https://huggingface.co/datasets/graelo/wikipedia |
Biodiversidade, ou diversidade biológica, pode ser definida como a variabilidade entre os seres vivos de todas as origens, a terrestre, a marinha e outros ecossistemas aquáticos, e os complexos ecológicos dos quais fazem parte. Essa variabilidade aparece apenas como resultado da natureza em si, sem sofrer intervenção humana. Assim, ela pode variar de acordo com as diferentes regiões ecológicas. Refere-se, portanto, à variedade de vida no planeta Terra, incluindo a variedade genética dentro das populações e espécies, a variedade de espécies da flora, da fauna, de fungos microscópicos e de micro-organismos.
Pode-se compreender, do termo "conservação", a manutenção dos recursos que constituem a terra, bem como os seres vivos que a compõem, dentre eles, o homem. Difere-se da preservação (que exclui o fator humano para que seja possível a manutenção supracitada), considerando que o homem, principal responsável pela degradação do meio ambiente, é parte dele.
Em ecologia, a conservação se refere aos estudos direcionados à conservação de fauna e flora de um ambiente, podendo ser à respeito de diversos grupos ou direcionado à espécies individuais envolvendo seu nicho e habitat. Ela se baseia em alguns pressupostos, incluindo que a diversidade biológica e a evolução são positivas, e que a diversidade biológica tem valor por si só. A diversidade biológica, mesmo sem que haja ação antrópica, não se mantém inalterada ao longo do tempo, ela muda e se adapta de acordo com as variações do ambiente que a compõe. No entanto, as ações antrópicas podem agravar alguns problemas ambientais, como a alteração e perda de habitats, exploração predatória de recursos, introdução de espécies exóticas em diferentes ecossistemas, aumento de patógenos e tóxicos ambientais e as mudanças climáticas.
Essa área de estudo tem como seus principais objetivos entender os efeitos dessas ações antrópicas no ecossistema, além de também apresentar um papel muito importante na reintrodução de espécies ameaçadas. Um ambiente ecologicamente conservado proporciona uma diversidade de recursos muito maior para ser consumida, assim, a busca de um ecossistema equilibrado é vantajosa para todos os seres que dele usufruem direta ou indiretamente.
A biodiversidade refere-se tanto ao número de diferentes categorias biológicas quanto à abundância relativa (equitatividade) dessas categorias. E inclui variabilidade ao nível local, complementaridade biológica entre habitats e variabilidade entre paisagens. Ela inclui, assim, a totalidade dos recursos vivos, ou biológicos, e dos recursos genéticos, e seus componentes. A espécie humana depende da biodiversidade para a sua sobrevivência.
A biologia de conservação busca integrar políticas de conservação com as teorias que provêm de diversos campos científicos que dão alicerce para a biologia da conservação, sendo elas, ecologia, demografia, biologia populacional, genética, taxonomia e também de ciências de outros campos, como a economia, geografia, antropologia, sociologia e outras. Essa união ocorre para que haja o estabelecimento de métodos efetivos para solucionar alguns dos problemas que a biologia da conservação precisa resolver. Um exemplo da importância dessa interdisciplinaridade é a implementação de unidades de conservação, que abrange muitos fatores além dos ecológicos, como o fator sociocultural dos moradores das regiões que são implementadas como tais unidades.
O termo foi criado por Thomas Lovejoy, mas não há uma definição consensual de biodiversidade. Uma definição é: "medida da diversidade relativa entre organismos presentes em diferentes ecossistemas". Esta definição inclui diversidade dentro da espécie, entre espécies e diversidade comparativa entre ecossistemas.
Outra definição, mais desafiante, é "totalidade dos genes, espécies e ecossistemas de uma região". Esta definição unifica os três níveis tradicionais de diversidade entre seres vivos:
diversidade genética - diversidade dos genes em uma espécie;
diversidade de espécies - diversidade entre espécies;
diversidade de ecossistemas - diversidade em um nível mais alto de organização, incluindo todos os níveis de variação desde o genético.
Abordagens da biodiversidade
Para os biólogos geneticistas, a biodiversidade é a diversidade de genes e organismos. Eles estudam processos como mutação, troca de genes e a dinâmica do genoma, que ocorrem ao nível do DNA e constituem, talvez, a evolução.
Para os biólogos zoólogos ou botânicos, a biodiversidade não é só apenas a diversidade de populações de organismos e espécies, mas também a forma como estes organismos funcionam. Organismos surgem e desaparecem. Locais são colonizados por organismos da mesma espécie ou de outra. Algumas espécies desenvolvem organização social ou outras adaptações com vantagem evolutiva. As estratégias de reprodução dos organismos dependem do ambiente.
Para os ecólogos, a biodiversidade é também a diversidade de interações duradouras entre espécies. Isto se aplica também ao biótipo, seu ambiente imediato, e à ecorregião em que os organismos vivem. Em cada ecossistema os organismos são parte de um todo, interagem uns com os outros mas também com o ar, a água e o solo que a cultura humana tem sido determinada pela biodiversidade, e ao mesmo tempo as comunidades humanas têm dado forma à diversidade da natureza nos níveis genético, das espécies e ecológico.
A biodiversidade é fonte primária de recursos, fornecendo comida (colheitas, animais domésticos, recursos florestais e peixes), fibras para roupas, madeira para construções, remédios e energia. Esta "diversidade de colheitas" é também chamada agro biodiversidade.
Os ecossistemas também nos fornecem "suportes de produção" (fertilidade do solo, polinizadores, decompositores de resíduos, etc.) e "serviços" como purificação do ar e da água, moderação do clima, controle de inundações, secas e outros desastres ambientais.
Se os recursos naturais são de interesse econômico para o Homem, a importância econômica da biodiversidade é também crescentemente percebida. Novos produtos são desenvolvidos graças a biotecnologias, criando novos mercados. Para a sociedade, a biodiversidade é também um campo de trabalho e lucro. É necessário estabelecer um manejo sustentável destes recursos.
Pontos críticos da biodiversidade
Um "ponto crítico" (hot spot) de biodiversidade é um local com muitas espécies endêmicas. Ocorrem geralmente em áreas de impacto humano crescente. Esses impactos estão relacionados com atividades relevantes para a economia brasileira como a agropecuária, as exportações e importações, extrativismo e pesca.
A maioria deles está localizada nos trópicos.
Alguns deles:
O Brasil tem 1/5 da biodiversidade mundial, com 50 000 espécies de plantas, 5 000 de vertebrados, 10-15 milhões de insetos, milhões de micro-organismos;
A Índia apresenta 8% das espécies descritas, com 47 000 espécies de plantas e 81 000 de animais.
Biodiversidade: tempo e espaço
A biodiversidade não é estática. É um sistema em constante evolução tanto do ponto de vista das espécies como também de um só organismo. A meia-vida média de uma espécie é de um milhão de anos e 99% das espécies que já viveram na Terra estão hoje extintas.
A biodiversidade não é distribuída igualmente na Terra. Ela é, sem dúvida, maior nos trópicos. Quanto maior a latitude, menor é o número de espécies, contudo, as populações tendem a ter maiores áreas de ocorrência. Este efeito que envolve disponibilidade energética, mudanças climáticas em regiões de alta latitude é conhecido como efeito Rapoport.
Existem regiões do globo onde há mais espécies que outras. A riqueza de espécies tendem a variar de acordo com a disponibilidade energética, hídrica (clima, altitude) e também pelas suas histórias evolutivas.
O valor econômico da biodiversidade
Ecólogos e ambientalistas são os primeiros a insistir no aspecto econômico da protecção da diversidade biológica. Deste modo, Edward Osborne Wilson escreveu em 1992 que a biodiversidade é uma das maiores riquezas do planeta, e, entretanto, é a menos reconhecida como tal (la biodiversité est l'une des plus grandes richesses de la planète, et pourtant la moins reconnue comme telle).
A maioria das pessoas vê a biodiversidade como um reservatório de recursos que devem ser utilizados para a produção de produtos alimentícios, farmacêuticos e cosméticos. Este conceito do gerenciamento de recursos biológicos provavelmente explica a maior parte do medo de se perderem estes recursos devido à redução da Biodiversidade. Entretanto, isso é também a origem de novos conflitos envolvendo a negociação da divisão e apropriação dos recursos naturais.
Uma estimativa do valor da biodiversidade é uma pré-condição necessária para qualquer discussão sobre a distribuição da riqueza da Biodiversidade. Estes valores podem ser divididos entre:
valor intrínseco – todas as espécies são importantes intrinsecamente, por uma questão de ética;
valor funcional – cada espécie tem um papel funcional no ecossistema. Por exemplo, predadores regulam a população de presas, plantas fotossintetizantes participam do balanço de gás carbônico na atmosfera, etc.;
valor de uso directo – muitas espécies são utilizadas directamente pela sociedade humana, como alimentos ou como matérias primas para produção de bens;
valor de uso indirecto – outras espécies são indirectamente utilizadas pela sociedade. Por exemplo criar abelhas em laranjais favorece a polinização das flores de laranja, resultando numa melhor produção de frutos;
valor potencial – muitas espécies podem futuramente ter um uso directo, como por exemplo espécies de plantas que possuem princípios activos a partir dos quais podem ser desenvolvidos medicamentos.
Em um trabalho publicado na Nature em 1997, Constanza e colaboradores estimaram o valor dos serviços ecológicos prestados pela natureza. A ideia geral do trabalho era contabilizar quanto custaria por ano para uma pessoa ou mais, por exemplo, polinizar as plantas ou, ainda, quanto custaria para construir um aparato que servisse como mata ciliar, a fim de evitar o assoreamento dos rios. O trabalho envolveu vários "serviços" ecológicos e chegou a uma cifra média de 33 000 000 000 000 dólares estadunidenses por ano, duas vezes o produto interno bruto mundial.
Como medir a biodiversidade?
Do ponto de vista previamente definido, nenhuma medida objectiva isolada de biodiversidade é possível, apenas medidas relacionadas com propósitos particulares ou aplicações.
Para os conservacionistas práticos, essa medida deveria quantificar um valor que é, ao mesmo tempo, altamente compartilhado entre as pessoas localmente afetadas.
Para outros, uma definição mais abrangente e mais defensável economicamente, é aquela cujas medidas deveriam permitir a assegurar possibilidades continuadas tanto para a adaptação quanto para o uso futuro pelas pessoas, assegurando uma sustentabilidade ambiental. Como consequência, os biólogos argumentaram que essa medida é possivelmente associada à variedade de genes. Uma vez que não se pode dizer sempre quais genes são mais prováveis de serem mais benéficos, a melhor escolha para a conservação ambiental é assegurar a persistência do maior número possível de genes.
Para os ecólogos, essa abordagem às vezes é considerada inadequada e muito restrita.
Inventário de espécies
A sistemática mede a biodiversidade simplesmente pela distinção entre espécies. Pelo menos 1,75 milhões de espécies foram descritas; entretanto, a estimativa do verdadeiro número de espécies existentes varia de 3,6 para mais de 100 milhões. Diz-se que o conhecimento das espécies e das famílias tornou-se insuficiente e deve ser suplementado por uma maior compreensão das funções, interações e comunidades. Além disso, as trocas de genes que ocorrem entre as espécies tendem a adicionar complexidade ao inventário.
A biodiversidade está ameaçada
Durante as últimas décadas, uma grande erosão da biodiversidade vem sendo observada. A maioria dos biólogos acredita que uma extinção em massa está a caminho. Apesar de divididos a respeito dos números, muitos cientistas acreditam que a taxa de perda de espécies é maior agora do que em qualquer outra época da história da Terra.
Alguns estudos mostram que cerca de 12,5% das espécies de plantas conhecidas estão sob ameaça de extinção. Alguns dizem que cerca de 20% de todas as espécies viventes podem desaparecer em 30 anos. Quase todos dizem que as perdas são decorrentes das atividades humanas, em particular a destruição dos habitats de plantas e animais.
Alguns justificam a situação não tanto pelo sobre uso das espécies ou pela degradação do ecossistema quanto pela conversão deles em ecossistemas muito padronizados (exemplo: monocultura seguida de desmatamento). Antes de 1992, outros mostraram que nenhum direito de propriedade ou nenhuma regulamentação de acesso aos recursos necessariamente leva à diminuição dos processos de degradação, a menos que haja apoio da comunidade.
Entre os dissidentes, alguns argumentam que não há dados suficientes para apoiar a visão de extinção em massa, e dizem que extrapolações abusivas são responsáveis pela destruição global de florestas tropicais, recifes de corais, mangues e outros habitats ricos. No entanto, esses não encontram base científica sólida para suas alegações, diante da acumulação de evidências sobre o intenso declínio na riqueza biológica do planeta e sobre a destruição ou degradação de inúmeros ecossistemas. Apesar disso, há influentes grupos de pressão econômica e política que alimentam uma ruidosa controvérsia artificial no intuito deliberado de confundir a opinião pública.
A domesticação de animais e plantas em larga escala é um fator histórico de degradação da biodiversidade, gerando a seleção artificial de espécies, onde alguns seres vivos são selecionados e protegidos pelo homem em detrimento de outros.
Manuseio da biodiversidade: ação, preservação e proteção
Nas últimas décadas observou-se uma preocupação crescente com questões ambientais globais devido principalmente a degradação do meio ambiente e práticas não-sustentáveis. Apesar de não haver consenso quanto ao tamanho e ao significado da extinção atual, muitos consideram a biodiversidade essencial.
Há basicamente dois tipos principais de opções de conservação, conservação in-situ e conservação ex-situ. A in-situ é geralmente vista como uma estratégia de conservação elementar. Entretanto, sua implementação é às vezes impossível. Por exemplo, a destruição de hábitats de espécies raras ou ameaçadas de extinção às vezes requer um esforço de conservação ex-situ. Além disso, a conservação ex-situ pode dar uma solução reserva para projectos de conservação in-situ. Alguns acham que ambos os tipos de conservação são necessários para assegurar uma preservação apropriada.
Um exemplo de um esforço de conservação in-situ é a construção de áreas de proteção. Um exemplo de um esforço de conservação ex-situ, ao contrário, seria a plantação de germoplasma em bancos de sementes. Tais esforços permitem a preservação de grandes populações de plantas com o mínimo de erosão genética.
A ameaça da diversidade biológica estava entre os tópicos mais importantes discutidos na Conferência Mundial da Organização das Nações Unidas para o desenvolvimento sustentável, na esperança de ver a fundação da Global Conservation Trust para ajudar a manter as coleções de plantas.
Estatuto jurídico da biodiversidade
A biodiversidade deve ser avaliada e sua evolução, analisada (através de observações, inventários, conservação...) e levada em consideração nas decisões políticas. Está começando a receber uma direção jurídica:
A relação "Leis e ecossistema" é muito antiga e tem consequências na biodiversidade. Está relacionada aos direitos de propriedade pública e privada. Pode definir a proteção de ecossistemas ameaçados, mas também alguns direitos e deveres (por exemplo, direitos de pesca, direitos de caça);
"Leis e espécies" é um tópico mais recente. Define espécies que devem ser protegidas por causa da ameaça de extinção. Algumas pessoas questionam a aplicação dessas leis;
"Lei e genes" tem apenas um século. Enquanto a abordagem genética não é nova (domesticação, métodos tradicionais de seleção de plantas), o progresso realizado no campo da genética nos últimos 20 anos leva à obrigação de leis mais rígidas. Com as novas tecnologias da genética e da engenharia genética, as pessoas estão pensando sobre o patenteamento de genes, processos de patenteamento, e um conceito totalmente novo sobre o recurso genético. Um debate muito caloroso, hoje em dia, procura definir se o recurso é o gene, o organismo, o DNA ou os processos.
A convenção de 1972 da UNESCO estabeleceu que os recursos biológicos, tais como plantas, eram uma "herança comum da humanidade". Essas regras provavelmente inspiraram a criação de grandes bancos públicos de recursos genéticos, localizados fora dos países-recursos.
Novos acordos globais (Convenção sobre Diversidade Biológica), dão, agora, direito nacional soberano sobre os recursos biológicos (não propriedade). A ideia de conservação estática da biodiversidade está desaparecendo e sendo substituída pela ideia de uma conservação dinâmica, através da noção de recurso e inovação.
Os novos acordos estabelecem que os países devem conservar a biodiversidade, desenvolver recursos para sustentabilidade e partilhar os benefícios resultantes de seu uso. Sob essas novas regras, é esperado que o bio prospecto ou coleção de produtos naturais tem que ser permitido pelo país rico em biodiversidade, em troca da divisão dos benefícios.
Princípios soberanos podem depender do que é melhor conhecido como Access and Benefit Sharing Agreements (ABAs). O espírito da Convenção sobre Biodiversidade implica num consenso informado prévio entre o país fonte e o colector, a fim de estabelecer qual recurso será usado e para quê, e para decidir um acordo amigável sobre a divisão de benefícios. O bio prospecto pode vir a se tornar um tipo de Biopirataria quando esses princípios não são respeitados.
Ver também
Biodiversidade no Brasil
Domesticação
Hotspot de biodiversidade
Seleção artificial
Desenvolvimento Sustentável
Conservação ambiental
Banco de sementes
IUCN
Convenção sobre Diversidade Biológica
Tratado Internacional sobre Recursos Genéticos de Plantas para Comida e Agricultura
Extinção em massa
Economia Ambiental
Vida selvagem
História natural
Reserva florestal
Natureza selvagem
Ligações externas
"Lista não-exaustiva de nomes associados à biodiversidade de uso costumeiro no Brasil", no site do Ministério do Desenvolvimento
"Consulta à base de dados de todas as espécies de Portugal", no site do projecto de biodiversidade de Portugal
Informe de evaluación sobre los valores diversos y la valoración de la naturaleza IPBES, 2022.
Ecologia | source: https://huggingface.co/datasets/graelo/wikipedia |
A Guerra Colonial Portuguesa, também conhecida como Guerra de Libertação ou Guerra da Independência pelos movimentos independentistas africanos, é uma das designações atuais do período de confrontos entre as Forças Armadas Portuguesas e as forças organizadas pelos movimentos de libertação ou independência formados nas províncias do então Ultramar Português, em particular Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau e Moçambique — entre 1961 e 1974. O termo Guerra do Ultramar começou a ser utilizado de forma oficial por várias das principais figuras do regime, como o presidente do conselho Oliveira Salazar e o então Governador da Guiné, António Spínola, durante o período do Estado Novo, embora o regime ditatorial habitualmente considerasse os levantamentos armados dos movimentos de libertação como atos não de guerra, mas de terrorismo. A designação Guerra do Ultramar é também a designação utilizada atualmente por antigos combatentes e associações de veteranos de guerra. Na época, a guerra era referida vulgarmente em Portugal como Guerra de África.
O início deste episódio da história militar portuguesa e da história do colonialismo português ocorreu em Angola, a 15 de Março de 1961, na zona que viria a designar-se por Zona Sublevada do Norte, que corresponde aos distritos do Zaire, Uíje e Quanza-Norte. A Revolução dos Cravos em Portugal (25 de Abril de 1974), e que põe fim à ditadura do Estado Novo, resulta em grande parte dos desenvolvimentos políticos, sociais militares e legais da guerra. A mudança do rumo político do país permitiu que se pusesse fim a uma guerra que durava há treze anos e dar início ao processo de descolonização. Os novos dirigentes anunciavam a democratização do país e predispunham-se a aceitar as reivindicações de independência das colónias. Entre 1974 e 11 de novembro de 1975 o Estado português negoceia com os movimentos de libertação a transição para a independência dos territórios africanos sob o domínio colonial português.
Durante o conflito armado, o Estado Novo aumentou progressivamente a mobilização das forças armadas portuguesas, nos três teatros de operações, de forma proporcional ao alargamento das frentes de combate que, no início da década de 1970, atingiria o seu limite crítico. Aumento que decorre da mobilização de contingentes africanos num processo denominado "africanização da guerra". O Estado Novo defendia desde o seu princípio a integridade dos territórios coloniais portugueses. A guerra sustentava-se pelo princípio político da defesa daquilo que o regime considerava território nacional por via da revisão constitucional de 1951. Ideologicamente, baseava-se no conceito de nação pluricontinental e multirracial a partir da instrumentalização das teses de Gilberto Freyre sobre o lusotropicalismo. Os movimentos de libertação defendiam a independência dos territórios sob o domínio colonial português com base no princípio inalienável de autodeterminação e independência. O seu posicionamento foi defendido num quadro internacional de apoio e incentivo à luta e apoiado nos movimentos internacionais de negritude e pan-africanismo.
Contexto político-social
Nas colónias europeias sempre existiram movimentos de oposição e resistência à presença das potências coloniais. Porém, ao longo do século XX, o sentimento nacionalista — fortemente impulsionado pelas primeira e segunda guerras mundiais — era patente em todas as movimentações europeias, pelo que não será surpreendente notar o seu alastramento às colónias, já que também muitos dos seus nativos nelas participaram, expondo o paradoxo da celebração da vitória na luta pela libertação, em território colonial, ainda submetido e dependente.
Por outro lado, também as grandes potências emergentes da II Guerra Mundial, os Estados Unidos e a União Soviética, alimentavam — quer ideologicamente, quer materialmente — a formação de grupos de resistência nacionalistas, durante a sua disputa por zonas de influência. É neste contexto que a Conferência de Bandung, em 1955, irá conceder voz própria às colónias, que enfrentavam os mesmos problemas e procuravam uma alternativa ao simples alinhamento no conflito bipolar que confrontava as duas grandes potências. Estas, eram, assim, chamadas a considerar com outra legitimidade as reivindicações do chamado Terceiro Mundo, quer para manter o equilíbrio nas relações internacionais da Guerra Fria, quer para canalizar os sentimentos autonomistas para seu benefício, como zona de influência. A influência externa nas colónias perdia a orientação meramente separatista e desestabilizadora, e caminhava para um efectivo apoio — ou entrave — nas relações com os países colonizadores.
No final da década de 1950, as Forças Armadas Portuguesas viam-se confrontadas com o paradoxo da situação política gerada pelo Estado Novo, que haviam implantado e sustentado desde 1926: por um lado, a política de neutralidade portuguesa na II Guerra Mundial colocava as Forças Armadas Portuguesas afastadas de um eventual confronto Leste-Oeste, por outro, aumentava, na perspectiva do regime, a responsabilidade na manutenção da soberania sobre os vastos territórios ultramarinos, onde a tensão do pós-guerra avizinhava lutas independentistas nas colónias da Europa dos Impérios. Contudo, os mesmos dirigentes que afastaram Portugal da luta pela libertação europeia, optaram por integrar o país na estrutura militar da NATO, num subtil desejo de se aliar aos vencedores, em detrimento da preparação para as ameaças nos espaços coloniais, que o próprio regime considerava imprescindíveis para a sobrevivência nacional.
Esta integração de Portugal na Aliança Atlântica iria formar uma elite de militares que se tornaria indispensável para o planeamento e condução das operações durante a Guerra do Ultramar. Esta "geração NATO" ascenderia rapidamente aos mais altos cargos políticos e de comando, sem necessidade de dar provas de fidelidade para com o regime. A Guerra Colonial estabelecia, assim, incompatibilidades entre a estrutura militar — fortemente influenciada pelas potências ocidentais, de regime democrático — e o poder político. Alguns analistas consideram que o chamado «golpe Botelho Moniz» marcou o início desta ruptura, bem como a origem de uma certa desconfiança do regime em relação à manutenção de um único centro de comando, perante a ameaça do confronto com a força armada. Esta situação provocaria, como se verificaria mais tarde, a descoordenação entre os três estados-maiores (Exército, Força Aérea e Marinha).
O regime do Estado Novo nunca reconheceu a existência de uma guerra, considerando que os movimentos independentistas eram apenas terroristas e que os territórios não eram colónias, mas províncias e parte integrante de Portugal. Durante muito tempo, grande parte da população portuguesa, iludida pela censura à imprensa, viveu sob a ilusão de que, em África, não havia uma guerra, mas apenas alguns ataques de terroristas e de potências estrangeiras.
Oposição
Contrariando o que o estado pretendia transmitir como sendo de consenso geral, isto é, que as colónias faziam parte da unidade nacional, os comunistas foram os primeiros a opor-se aos confrontos. Na verdade, a primeira organização a manifestar-se publicamente foi o Partido Comunista Português, em 1957, durante o seu V Congresso, pedindo a independência imediata, completa e indolor. Porém, a censura do regime obrigava o partido a representar dois papéis: o de partido político e o de força de coesão entre os sectores oposicionistas, com os quais acordava programas que não reflectiam as suas posições anticoloniais; seguindo a mesma linha de orientação, já assim se tinham manifestado, durante as eleições presidenciais celebradas durante o Estado Novo, onde era defendida essa unidade: Norton de Matos (1949), Quintão Meireles (1951), Humberto Delgado (1958), e mesmo os candidatos apoiados pelo PCP: Ruy Luís Gomes e Arlindo Vicente.
Depois da fraude eleitoral de 1958, Humberto Delgado formou o Movimento Nacional Independente (MNI) que, em Outubro de 1960, defendia a necessidade de preparar o povo das colónias, antes de lhe ser concedido o direito à autodeterminação. No entanto, nenhuma data ou metodologia foi sugerida.
Assim, a oposição ia-se assumindo lentamente, começando pelo estalar da luta armada, até se aperceber que o conflito estava a durar tempo demais. Em 1961, o n.º 8 da Tribuna Militar tinha como título, "Ponhamos fim à guerra de Angola". Os seus autores estavam ligados às Juntas de Acção Patriótica (JAP), apoiantes de Humberto Delgado, responsáveis pelo ataque ao quartel de Beja. A Frente Patriótica de Libertação Nacional (FPLN), criada em Dezembro de 1962, contrapunha as posições conciliadoras. O sentimento oficial do estado português, contudo, mantinha-se: Portugal possuía direitos inalienáveis e legítimos sobre as colónias e era isso que era transmitido pelos meios de comunicação e pela propaganda estatal.
Em Abril de 1964, o Directório de Acção Democrata-Social reivindicava uma resolução política e não militar. Em sintonia com esta iniciativa, em 1966, Mário Soares sugeria a preparação de um referendo sobre a política ultramarina a seguir por Portugal, e que deveria ser precedido por um debate nacional a realizar durante seis meses.
Nem a morte de Salazar fez com que o panorama político se alterasse. Só com as eleições legislativas de 1969 se viria a verificar uma radicalização da atitude política, nomeadamente entre as camadas mais jovens, que mais se sentiam vitimizadas pela continuação da guerra. As universidades desempenharam um papel fundamental na difusão deste posicionamento. Surgem, assim, as publicações Cadernos Circunstância, Cadernos Necessários, Tempo e Modo, e Polémica. É neste ambiente que a Acção Revolucionária Armada (ARA) e as Brigadas Revolucionárias (BR) se revelam como uma importante forma de resistência contra o sistema colonial português, dirigindo os seus ataques, principalmente, contra o Exército.
A ARA, vinculada ao PCP, iniciou as suas acções militares em Outubro de 1970, mantendo-as até Agosto de 1972. Destacam-se o ataque à Base Aérea de Tancos contra equipamento da Força Aérea, a 8 de Março de 1971, e o atentado contra as instalações do quartel-general do COMIBERLANT, em Oeiras, em Outubro do mesmo ano. As BR, por sua vez, iniciaram as acções armadas a 7 de Novembro de 1971, com a sabotagem da base da NATO de Pinhal de Ameiro, verificando-se a última a 9 de Abril de 1974, contra o navio Niassa que se preparava para zarpar de Lisboa transportando tropas para a Guiné. As BR chegaram, inclusive, a agir nas colónias, colocando uma bomba no Comando Militar de Bissau, a 22 de Fevereiro de 1974.
Também o alinhamento dos sectores da finança e negócios, classes médias e movimentos operários constituiu um importante ponto de inflexão na contestação à política do regime, em 1973. Apresentavam-se, agora, concordantes quanto à independência das colónias, poucos meses antes do 25 de Abril.
Antecipação casual
A instrução dos quadros e tropas das forças portuguesas, por normalização da estrutura da NATO, concebeu a publicação de um conjunto de manuais intitulados "O Exército na Guerra Subversiva" que serviriam de suporte para a organização das tropas durante a Guerra. Introduziam também a necessidade da guerra psicológica que se revelaria como uma frente de combate sólida para Portugal. Com efeito, a "conquista das populações" foi aplicada a níveis tácticos e estratégicos com sucesso, exceptuando as dificuldades no início e fim da guerra.
Também se revelou fundamental a especialização de grupos armados, como os Comandos, único corpo organizado especificamente para esta guerra — desmantelado pouco tempo depois de esta terminar — e adaptação dos Fuzileiros e paraquedistas. Quanto às unidades recrutadas no próprio teatro de operações, as tropas especiais africanas, os TE, GE e GEP, Flechas e fuzileiros foram adaptadas às técnicas de combate específicas deste tipo de cenário (guerrilha) e terreno. Porém, a quase sempre deficiente instrução dos efectivos implicaria uma crescente degradação da sua eficácia, a par com o cansaço e esvaziamento dos quadros permanentes.
Com o embargo internacional à venda de armas a Portugal, as forças armadas viram-se, a partir dos anos 70, ultrapassadas tecnologicamente pelos movimentos de libertação, o que foi especialmente notório na Guiné-Bissau. O défice seria provisoriamente suportado pela supremacia aérea, até à introdução dos mísseis antiaéreos por parte dos guerrilheiros.
História
Angola
Guiné-Bissau
Primeiros anos (1963 — 1968)
Antes do começo da guerra, o Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), liderado por Amílcar Cabral, tentara seguir o modelo dos movimentos nacionalistas pela independência das nações colonizadas pela França, através da negociação. Contudo, as tentativas de negociação foram ignoradas pela metrópole. A guerra na Guiné-Bissau teve início em janeiro de 1963, influenciada, como o resto do império, pela rebelião em Angola três anos antes. Não obstante, a guerra de guerrilha teve também origens locais. O PAIGC chegou à conclusão da inevitabilidade da luta armada quando, em 1959, ocorreu um massacre de cinquenta pessoas, trabalhadores das docas em protesto, perpetrado pelo Estado colonial da Guiné-Bissau. Apesar do aumento dos avisos, através de atos de sabotagem, o início da guerra tomou os colonizadores por surpresa, com os primeiros ataques a darem-se perto da fronteira com a Guiné Conacri. A presença militar de Portugal na altura totalizava duas companhias de infantaria. Poucos meses depois, o Ministro da Defesa do Estado Novo, Manuel Gomes de Araújo, chegou a conceder ao público que quinze por cento do território era controlado pelo PAIGC, e que a guerra se expandia a norte. Apesar da conjuntura de acalmia no teatro de guerra angolano, o reforço acelerado foi incapaz de conter o avanço das guerrilhas. A divisão entre o governador do território, que afirmava ser possível ganhar a guerra, e o seu comandante militar, que questionava publicamente as suas declarações, era um símbolo da confusão e divisão por parte de Portugal. Os cargos foram-lhes retirados a meio de 1964, e o ditador Oliveira Salazar, exasperado, substituiu-os por Arnaldo Schulz, que tomou as posições de ambos. As suas tentativas de reganhar a iniciativa militar, contudo, foram mal sucedidas.
Desde do começo, a posição da metrópole sobre o território era posta em causa. As zonas do sul e do centro-sul tinham sido perdidas desde o início, e o único aliado do Estado colonial dentro do território estava no nordeste da Guiné-Bissau, com o receio dos chefes tradicionais Fulas sobre o radicalismo do PAIGC. Uma nova frente, pouco tempo depois, começou no norte, perto da fronteira do Senegal, e desta vez com a ajuda de ambos Estado vizinhos, que ofereciam algum refúgio para os guerrilheiros. O território da Guiné-Bissau permitiu que os guerrilheiros perfurassem profundamente o território usando o mar, e os grandes rios e bacias hidrográficas. Entre as táticas mais importantes do PAIGC, estavam "incursões profundas dentro do território seguido de uma retirada rápida através das fronteiras da Guiné Conacri e do Senegal". Na metade da década de 1960, o PAIGC, constituído por cerca de seis mil membros, estabelecera em duas áreas de forte florestação no norte e no sul dois santuários internos, ou "zonas libertadas". Em 1966, segundo a história oficial do PAIGC, cerca de sessenta por cento do território estava sob o seu controlo.
Em 1966, estavam na Guiné-Bissau cerca de trinta mil tropas portuguesas. O avanço inicial dos guerrilheiros fora detido, com poucas alterações de território, mas a violência do conflito continou inalterada, com o atrito constante sobre as guarnições individuais das forças colonizadoras. As grandes partes do interior eram abandonados pelo exército português, já que a tática do PAIGC — de pequenos grupos altamente móveis — forçou-o, e o seus método excessivamente convencional de guerra, a concentrar-se na defesa preventiva dos centros urbanos. O orçamento colonial entrou em afundou-se em défice, e a pequena vantagem económica do território cessou de existir. A Companhia União Fabril (CUF) deixara a sua produção em 1965 assim como os seus armazéns no interior. A produção de amendoim diminuiu dois terços e o alimento básico no território, o arroz, passou a ser importado.
Período de António de Spínola (1968 — 1973)
António de Spínola, então Brigadeiro que se tornaria, mais tarde, General, substituiu Arnaldo Schulz, após este ser retirado da Guiné-Bissau. Spínola era um "produto típico da classe média alta de Portugal metropolitano do pós-guerra que mais beneficiou do Estado Novo e que povoou os seus estratos políticos, económicos e militares superiores". Oliveira Salazar escolhera Spínola devido ao seu comando militar regional na guerra em Angola. Não obstante a imprecisão das circunstâncias e condições da sua nomeação por Oliveira Salazar, teve o seu comando quase inteiro durante o período de Marcello Caetano, menos rígido do que o ditador de longa data. Quatro meses após a sua nomeação, os poderes de primeiro-ministro de Oliveira Salazar passaram para Caetano, na sequência de um forte derrame que o atingiu. A relação entre Caetano e Spínola estiveram no centro da autodestruição do imperialismo português e do fim da ditadura, derrubada cinco anos e meio depois, na Revolução de 25 de Abril de 1974.
Quando chegou à Guiné-Bissau, Spínola removeu oficiais militares e civis vistos como ineficientes ou incompetentes dos seus antigos postos, da era de Schultz. As suas táticas, apesar de marcantes no contexto da prática portuguesa até então, não eram inovadoras internacionalmente, e assemelhavam-se fortemente àquelas utilizadas pelos Estados Unidos no Sudeste Asiático. As três "verdades militares" básicas sobre campanhas antiguerrilha, que "as 'guerras de subversão' não podem ser ganhas apenas por meios militares; os militares poderiam aspriar apenas a não perder em vez de ganhar; a vitória só poderia vir através de ação governamental no domínio político", estavam na sua essência. Nestas cirscustâncias, e dado o contexto da Guiné, o Estado colonial passou a reconhecer as demandas do PAIGC como legítimas e tentou satisfazê-las dentro das possibilidades políticas disponíveis. Em simultâneo, aproveitou todas as oportunidades para explorar e aumentar a divisão entre os mestiços caboverdianos e os africanos da Guiné-Bissau. Houve, inclusive, esforços para tentar influenciar Amílcar Cabral, que o Estado colonial via como "licitável e reformável". O objetivo político máximo seria o da aceitação de Amílcar Cabral de um referendo na Guiné, que oferecia a melhor hipótese de o Estado Novo perdurar o domínio colonial. Contudo, a implementação deste plano aumentaria os poderes do governador colonial num império altamente centralizado, e requeria uma mudança fundamental na política do regime instaurado em Portugal. O fracasso em alcançar esta mudança também acabou por determinar não só o resultado da Guerra, como do regime em si.
Moçambique
Estado Português da Índia
Fim da guerra
O Programa do MFA, da responsabilidade da sua Comissão Coordenadora apresentava, de forma inequívoca, a vontade de possibilitar a independência das colónias. Porém, a remoção desta alínea, negociada durante a noite de 25 para 26 de Abril, levantaria ainda alguns equívocos a respeito, que só seriam esclarecidos pela Lei 7/74 de 27 de Julho. Esta medida levantaria grande parte da cortina que separava o Estado Português de conseguir negociações com os movimentos de libertação. Dava-se assim início ao processo de descolonização.
Relativamente a São Tomé e Príncipe e Guiné Portuguesa, foi assinado o Acordo de Argel em 25 de agosto de 1974.
Também em Timor-Leste se verificou um período dramático, já que as autoridades portuguesas não tinham como dispor de capacidade para normalizar os conflitos, acabando a Indonésia por invadir a ilha.
A Organização de Unidade Africana
Formalmente constituída em Adis Abeba em Maio de 1963, a Organização de Unidade Africana (OUA) assentava sobre algumas das bases de cooperação africana estabelecidas pela Conferência de Lagos tanto a nível geral como regional, com a missão de reforçar a unidade e solidariedade dos estados africanos, defender a sua integridade territorial e autonomia, e eliminar, sob todas as formas, o colonialismo em África. Este último tornar-se-ia o principal objectivo da organização, mediante intervenções perante o Conselho de Segurança da ONU, como no caso da reunião urgente deste Conselho para a avaliação da conduta portuguesa para com as colónias africanas.
A OUA estabeleceu um Comité de Ajuda aos Movimentos de Libertação, com sede em Dar-es-Salam, onde integrava representantes da Etiópia, Argélia, Uganda, Egipto, Tanzânia, Zaire, Guiné-Conacri, Senegal e Nigéria. Esta ajuda distribuía-se pela criação de infraestruturas, treino militar e na compra de armamento.
Relativamente à questão colonial portuguesa, a OUA desencadeou acções no sentido do reconhecimento do Governo Revolucionário de Angola no Exílio (GRAE), formado pela FNLA e Holden Roberto, em 1964. Este apoio foi, contudo, transferido para o movimento MPLA de Agostinho Neto, a partir de 1967, em detrimento do primeiro, para, em Novembro de 1972, novamente serem reconhecidos ambos os movimentos, tendo em vista a sua união. A legitimação da UNITA como organização anticolonialista pela OUA só se viria a verificar nas vésperas do Acordo de Alvor (1974). Em 1964, a OUA reconheceu o PAIGC como o legítimo representante da Guiné-Bissau e Cabo Verde, bem como a FRELIMO para Moçambique, em 1965.
Afora a questão portuguesa, a OUA ainda se esforçou por afastar a intervenção das potências externas durante a guerra da secessão do Catanga (1960-65), a Declaração Unilateral da Independência da Rodésia (1966-1979) e o conflito de Biafra (1967-1970).
Acção psicológica e Aldeamentos
Durante o conflito em África, uma das estratégias das forças portuguesas foi a designada Acção Psicológica (baseada na doutrina militar norte-americana e francesa), cujo objectivo era obter o apoio da população; desmoralizar o inimigo, procurando mesmo que este passasse a cooperar com o seu adversário; e manter elevado o moral das próprias tropas. Este tipo de acção manteve-se durante todo o conflito, e terá sido crucial para a manutenção das Forças Armadas em África durante o período da guerra.
Os principais meios utilizados para a acção psicológica eram a propaganda, a contra-propaganda e a informação. Em relação às populações, fazia-se o possível para lhes "conquistar o coração" através de programas de educação, ajuda sanitária, económica e religiosa, dando-lhes melhores condições de vida. A política de acção social das forças portuguesas materializava-se nos "aldeamentos" e "reordenamento rural", criando, assim, um ordenamento e controlo da população, dificultando o seu contacto com os guerrilheiros. Estes "aldeamentos", cercados por arame farpado, eram vigiados tanto pelo exército como pela Polícia Internacional e de Defesa do Estado (PIDE), e também por uma milícia composta por elementos da própria população, que também fazia parte da rede de informação da polícia secreta portuguesa. No entanto, este sistema de concentração da população em aldeias começou a ser posto em causa por volta de 1967, quando alguns oficiais, polícia e funcionários públicos argumentaram sobre a ruptura causada à área rural — abandonada — e ao seu futuro desenvolvimento. No início da década de 1970, cerca de um milhão de pessoas tinham sido realojadas em Angola, e outro tanto em Moçambique, no âmbito do programa.
Já no que concerne ao inimigo, a táctica era criar um fosso entre os guerrilheiros e a população, tentando criar uma má imagem daqueles junto desta; tentava-se, ainda, apelar à sua rendição garantindo-lhes toda a ajuda. Por seu lado, as forças independentistas dirigiam-se às populações com ideais de justiça, paz, independência e auto-determinação.
Em termos internos, as tropas portuguesas também agiam junto dos seus homens reforçando-lhes o moral transmitindo-lhes a ideia de que o que combatiam era uma causa justa, recorrendo-se da exaltação patriótica. No início do conflito, Portugal não estava preparado, ao nível social e legislativo, para dar apoio em caso de morte, ou ferimento, dos militares, nem das suas famílias. É aqui que entra o Movimento Nacional Feminino (MNF) e a Secção Feminina da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP). O MNF e a CVP, foram duas organizações que tiveram uma forte influência entre os militares portugueses utilizando a figura da mulher para, moralmente, os fortalecer e suprimir, de algum modo, as ditas falhas sociais e legislativas. Organizavam vários eventos como a festa de Natal, visita de artistas, a angariação das madrinhas de guerra para troca de correspondência entre os soldados, apoio a feridos e envio de lembranças. A acção destas duas instituições iria ter um papel importante junto do governo português no que diz respeito a novas leis e normas sobre os feridos em combate, as suas pensões e apoio às famílias dos mortos.
Em Portugal, a Acção Psicológica, e toda a sua organização, só teve início em 1963, integrada na contra-informação; nos anos seguintes, com o desenrolar da guerra, esta acção passou a fazer parte do Secretariado-Geral da Defesa Nacional, no Serviço de Informação Pública das Forças Armadas.
Consequências
Custos financeiros
O Orçamento e as contas do Estado Português, ao longo das décadas de 1960 e seguinte reflectiram claramente o esforço financeiro exigido ao país durante a guerra. Obviamente, as despesas com a Defesa Nacional sofreram crescentes aumentos a partir de 1961, com o despoletar dos sucessivos conflitos em África. Estas despesas com as Forças Armadas classificavam-se, para efeito orçamental, como ordinárias (DO), de carácter normal e permanente, e extraordinárias (DE), respeitantes à defesa da ordem pública em circunstâncias excepcionais. A parcela mais importante das DE, os gastos com as províncias ultramarinas, inscrevia-se no Orçamento, na rubrica Forças Militares Extraordinárias no Ultramar (OFMEU). É interessante verificar que as despesas totais do Estado sofrem incremento acentuado a partir de 1967/68, coincidindo com a subida ao poder de Marcello Caetano.
As dificuldades orçamentais encontradas pelas Forças Armadas Portuguesas levaram o Exército a estudar o custo mínimo para as forças em campanha (OFMEU), concluindo que o custo diário médio de um combatente era, em 1965, de 165 ESC para a Guiné, 115 ESC para Angola e 125 ESC para Moçambique. Por ano, equivalia, portanto, a cerca de 42 mil ESC, de onde se derivou a fórmula V=42n (sendo n o número de homens).
Os veteranos de guerra
De origem Portuguesa
Foram também vítimas da guerra os soldados que nela participaram, tornando-se uma das faces mais visíveis das consequências do conflito. Não obstante, os hospitais militares tornaram-se simultaneamente, para estes, um refúgio e um depósito onde a sociedade mantinha longe da vista os corpos amputados. Nem o Código de Inválidos de 1929, que visava dar um estatuto de reconhecimento e assistência aos feridos na I Guerra Mundial, evitou que ficassem na miséria, sem direito a assistência médica ou quaisquer regalias sociais.
É também neste contexto que o 25 de Abril de 1974 mostra uma luz de esperança, ao ser instituída a Associação dos Deficientes das Forças Armadas (ADFA) que teve como primeiro acto a apresentação à Junta de Salvação Nacional de um conjunto de princípios reivindicativos, que possibilitavam a prestação de serviços de apoio aos associados, desde os processos burocráticos e administrativos, aos cuidados de saúde, reabilitação física e integração social. Esta associação conta com mais de 13 500 associados, ilustrando perfeitamente as necessidades sentidas pelos feridos de guerra. No entanto, alguns levantamentos estatísticos efectuados pela ADFA apontam a marca para os 25 milhares, durante todos os 13 anos de guerra. Em relação ao stress de guerra, a ADFA estima números bastante superiores aos apontados pelas fontes oficiais (560).
De origem Guineense
Na antiga Guiné Portuguesa, uma parte dos que combateram pelo lado do governo de Portugal contra o PAIGC, eram soldados ou milícias naturais do próprio território. Após a independência, a grande maioria desses combatentes foram abandonados à sua sorte em consequência de várias circunstâncias entre as quais a falta de definição do seu estatuto nos acordos assinados entre as forças beligerantes e à falta de capacidade de resolução de tantos problemas em simultâneo pelos novos governantes de Portugal durante a Revolução dos Cravos.
A principal consequência desses factos foi a sua perseguição e assassinato pelos seus antigos inimigos. Estima-se que tenham sido assassinados sumariamente milhares de ex-combatentes, havendo quem avance com números na ordem dos onze mil.
O 10 de Junho
O regime aproveitou a data quase esquecida do 10 de Junho, que detinha uma conotação como o Dia da Raça, entretanto desactualizada, para transformá-la num grande evento de apoio à política colonial, sob pretexto de homenagear os heróis que a suportavam na frente de combate. O dia 10 de Junho passaria, assim, a carregar consigo uma identificação próxima com a defesa do regime e das colónias, enquanto as Forças Armadas eram chamadas para a demonstração do poderio militar português.
A primeira das celebrações realizou-se em 1963, no Terreiro do Paço, em Lisboa, para condecorar combatentes. Este modelo seguir-se-ia, com ligeiras alterações, até 1973: formatura geral dos três ramos das Forças Armadas, dispondo os alunos do Colégio Militar e do Instituto Militar dos Pupilos do Exército, seguidos dos cadetes da Escola Naval e da Academia Militar. Segundo o Diário de Notícias, edição de 12 de Junho desse primeiro ano, «quatro mil homens descansavam as mãos nas armas de guerra. Em volta, uma multidão silenciosa. A memória dos combatentes do Ultramar impunha respeito».
As cerimónias de condecoração de militares no 10 de Junho celebravam-se também nas regiões militares metropolitanas, no Porto, Tomar, Évora, Funchal e Ponta Delgada, presididas pelos respectivos comandantes, bem como nas capitais dos teatros de operações, Bissau, Luanda e Lourenço Marques, presididas pelos respectivos governadores.
Com a Revolução do 25 de Abril de 1974, o dia passar-se-ia a designar como Dia de Camões, de Portugal e das Comunidades Portuguesas.
Na cultura popular
Em Portugal
O período entre 1974 e 1994, relativo à produção de obras sobre o período colonial, foi baixa, e é referido como de "lento degelo", com um aumento da produção em 1991. São documentadas dezasseis ficções, onze documentários, dezassete documentários feitos para a televisão, e dez produções de "mesa redonda" e entrevistas.
Nas obras de ficção, predominam os sentimentos de culpa nos personagens e a dificuldade de, após voltarem à metrópole, prosseguirem uma "vida normal". Nos filmes de ficção que seguiram a Revolução de 25 de Abril, predominaram as consequências que a guerra teve na metrópole. Entre 1974 e 1984, foram produzido cinco filmes de ficção, aumentando para onze entre 1985 e 1994. O Um Adeus Português (1985), de João Botelho, e o Non, ou a Vã Glória de Mandar (1990), de Manoel de Oliveira, são considerados como "dois dos filmes mais assinaláveis" deste período.
Ao contrário das ficções, a quantidade de documentários diminuiu de nove, de 1974 a 1984, para dois, de 1984 a 1994. No primeiro período, a visão anticolonial era explítica em pelo menos seis deles; no segundo período, não existe: um é sobre a comunidade cabo-verdiana em Portugal, e outro sobre uma exposição de fotografias de Timor-Leste em Lisboa. Este fenómeno também se repetiu nos documentários para a televisão, que eram realizados quase exclusivamente pela Rádio e Televisão de Portugal (RTP), que é a televisão pública. De treze documentários realizados entre 1974 e 1984, caiu para quatro entre 1985 e 1994. No primeiro período, onze dos documentários eram explicitamente anticoloniais. O momento da independência, o primeiro ano das nações independentes, assim como a continuação do racismo na África do Sul eram acontecimentos predominantes. Dos 83 documentários produzidos (incluindo os para a televisão) sobre o 25 de abril e o Processo Revolucionário em Curso, entre 1974 e 1980, só doze eram relacionados com a Guerra Colonial e a independência das nações. Entre 1974 e 1980, de todos os documentários produzidos em Portugal, apenas 3% correspondiam à Guerra Colonial e/ou à descolonização portuguesa. Dos quatro documentários televisivos produzidos entre 1985 e 1994, é destacável o Geração de 60, com seis episódios, de Diana Andringa. Sendo uma "iniciativa pioneira" na RTP, uniu 105 entrevistas em 180 horas de gravação; dois foram realizados no âmbito do 20.º aniversário da Revolução, em 1994, e outro no mesmo ano, embora fora deste evento.
Os poderes político e militar vigentes, contudo, "não estavam dispostos a tolerar que as Forças Armadas fossem enxovalhadas na praça pública, quer a propósito da Guerra Colonial quer da Descolonização", marcados pela suspensão da série "Os Anos do Século" após o episódio "Uma guerra inútil", de março de 1979, sobre a imagem das Forças Armadas e a igreja católica, pela esquerda; e da leitura que a série "Grande Reportagem" de 1981, fez sobre o "Relatório de Timor", onde se "acusou sem fundamento as autoridades políticas e militares de 1975 de cumplicidade com a anexação de Timor pela Indonésia", pela direita.
No cinema
No cinema português, a Guerra do Ultramar, ao contrário do verificado em outros períodos marcados pelas circunstâncias político-militares, não teve uma incidência direta, quer em atualidades, quer em reportagens, por dois motivos principais: a influência da censura e a posterior importância da televisão. Em contrapartida, o documentarismo mereceu um expressivo incremento nos países africanos envolvidos, especialmente Angola e Moçambique. Na televisão em Portugal o tema esteve pouco presente até ao novo milénio, quando surgiram sólidos contributos entre os quais podem destacar-se As Duas Faces da Guerra, de Diana Andringa e Flora Gomes e, acima de tudo, as três monumentais e rigorosas séries de programas de Joaquim Furtado: A Guerra: Colonial; do Ultramar; de Libertação (em Fevereiro de 2012 a 3.ª e última série ainda não foi tornada pública). Por outro lado, a Guerra Colonial reflectiu-se, desde meados da década de 1960, na área ficcional da cinematografia lusitana, explorando sobretudo os conflitos individuais. Destacam-se, a título de exemplo, um documentário longo, em 70 min, produzido pelo Serviço de Informação Pública das Forças Armadas, Angola na Guerra e no Progresso (1971, Quirino Simões), baseado em Aquelas Longas Horas, de Manuel Barão da Cunha, com uma síntese dos acontecimentos de 1961 e a subversão do Leste a partir de 1967.
Após o 25 de Abril de 1974 e o levantamento da censura política, a produção cinematográfica alterava substancialmente o teor das produções, agora mais voltado para a exposição do pós-guerra. Produzido para a RTP, Adeus, até ao Meu Regresso (1974, António-Pedro Vasconcelos) narrava alguns casos significativos entre os milhares de soldados que combatiam na Guiné, a propósito das mensagens de Natal para as famílias; Incompleto ficou O Último Soldado (1979, Jorge Alves da Silva), sobre as dificuldades de readaptação conjugal e social de um oficial pára-quedista (João Perry) de regresso a Portugal; La Vitta e Bella (1979, Grigori Tchoukrai), uma co-produção luso-ítalo-soviética, filmada em Lisboa, sobre um taxista, ex-aviador militar que, durante a guerra de Angola, recusara abrir fogo e afundar um barco com mulheres e crianças; em Actos dos Feitos da Guiné (1980), Fernando Matos Silva, argumento com Margarida Gouveia Fernandes, encena, em forma de teatro de crítica, a relação histórica do colonialismo português e seus heróis, com excertos filmados na Guiné, em 1969-70; A Culpa (1980, António Vitorino d'Almeida), narra a obsessão de um ex-combatente da guerra da Guiné (Sinde Filipe); Em Gestos & Fragmentos - Ensaios sobre os Militares e o Poder (1982, Alberto Seixas Santos), Otelo Saraiva de Carvalho descreve o percurso, seu e dos seus camaradas do Movimento dos Capitães, que levou o país da Guerra Colonial ao golpe de estado do 25 de Abril; Um Adeus Português (1985), João Botelho e Leonor Pinhão evocam um incidente com uma patrulha que se perde no mato, com a morte de um furriel; Era Uma Vez um Alferes (1987, Luís Filipe Rocha), sobre a obra de Mário de Carvalho, produzido para a RTP, reconstitui um episódio em África, em que um alferes português pisa uma mina, que rebentará quando ele levantar o pé; Non ou a Vã Glória de Mandar (1990, Manoel de Oliveira), uma reflexão sobre a identidade da pátria por parte de alguns soldados, no final da Guerra, pouco antes do 25 de Abril, ilustrada desde o início de Portugal como nação independente.
Na literatura
Ao contrário da repercussão literária portuguesa em outras ocasiões belicistas, a Guerra Colonial contribuiu significativamente para a produção portuguesa. Com cerca de 60 romances em que é tema, e outros 200 em que é subtema, a literatura sobre os acontecimentos formam a única corrente de fundo centrada sobre a guerra. Também aqui, a dualidade do suporte versus oposição ao império só seria manifestada abertamente após a Revolução dos Cravos. Com efeito, as produções tenderam a dramatizar a culpa e assumiram um carácter anti-heroico, antimilitarista e auto-punitivo, como é o caso de Jornada de África de Manuel Alegre, em oposição à produção literária dos africanos lusófonos relativa à sua guerra de libertação. Entre as excepções a estas obras contam-se: A Vida Verdadeira de Domingos Xavier ou Nós, os do Maculusu, de José Luandino Vieira, As Lágrimas e o Vento, de Manuel dos Santos Lima, Mayombe, de Pepetela (todos romances angolanos), Angola, Angolé, Angolema, de Arlindo Barbeitos, os sete contos compilados em Nós Matámos o Cão Tinhoso, do moçambicano Luís Bernardo Honwana. Um exemplo marcante da literatura imparcial portuguesa foi a obra de António Lobo Antunes, em Os Cus de Judas ou em Fado Alexandrino.
Noutro contexto, a literatura técnica sobre a arte militar conheceu também importantes publicações sobre a experiência de combate por parte de fuzileiros, comandos, desertores e elementos dos corpos auxiliares. Há numerosas publicações que narram a experiência — directa ou indirecta —, da guerra e dos seus efeitos, como, por exemplo, o livro de aerogramas de António Lobo Antunes (D'este Viver aqui neste papel descripto, 2005), os dois volumes do Diário da Guerra, de Mário Beja Santos (2008), O Salazar nunca mais morre, de Manuel Beça Múrias (2009), as Crónicas de Guerra, de Rocha de Sousa (1999), ou os depoimentos de mulheres de militares mobilizados no Ultramar em África no Feminino, de Margarida Calafate Ribeiro (2007).
Na poesia, Couto Viana, Bação Leal, Assis Pacheco preenchem a lacuna (todos eles integram a vasta coleção de poemas da Antologia da Memória Poética da Guerra Colonial, de Margarida Calafate Ribeiro e Roberto Vecchi, de 2011); no drama, Fernando Dacosta, n'Um Jeep em Segunda Mão; nos documentários, o diário Jornal de Campanha de Liberto Cruz; no romancismo, a prosa de Juana Ruas, o romance Morte em Combate, de António Silveira ou Autópsia de um mar de ruínas, de João de Melo.
Nas artes plásticas
O tema foi pouco tratado no sector de Artes Plásticas, salvo excepções como alguns cartoons de João Abel Manta, Jaz Morto e Arrefece o Menino de Sua Mãe (1973), de Clara Menéres, ou projectos recentes (Séc. XXI) de Ana Vidigal ou Manuel Botelho.
Em Angola
Em Moçambique
Na Guiné-Bissau
Ver também
Cronologia da Guerra Colonial
Descolonização portuguesa de África
História da descolonização de África
História militar da Guerra do Ultramar
Lista de operações militares da Guerra do Ultramar
Lista de equipamento militar utilizado na Guerra do Ultramar
Lista de unidades militares envolvidas na Guerra do Ultramar
Dispositivo militar português ao longo da Guerra do Ultramar
Bases aéreas portuguesas no Ultramar
História da Guiné-Bissau
História de Moçambique
História de Portugal
Lista de movimentos de libertação
Lista de pessoas que participaram na guerra colonial portuguesa
Guerra Civil da Rodésia
Guerra de Independência de Angola
Guerra sul-africana na fronteira
Bibliografia
Leitura adicional
Becket, Ian et al., A Guerra no Mundo, Guerras e Guerrilhas desde 1945, Lisboa, Verbo, 1983;
CEDETIM, Angola: La luitte continue, Paris: Maspero, 1977
CORREIA, Pedro Pezarat, Angola de Alvor a Lusaka, Lisboa: Hugim, 1995
MARQUES, A. H. de Oliveira, História de Portugal, 6ª edição, Lisboa, Palas Editora, Vol. III, 1981;
MATTOSO, José, História Contemporânea de Portugal, Lisboa, Amigos do Livro, 1985, «Estado Novo», Vol. II e «25 de Abril», vol. único;
MATTOSO, José, História de Portugal, Lisboa, Ediclube, 1993, vols. XIII e XIV;
MAXWELL, Kenneth, O império derrotado, São Paulo, Companhia das Letras, 2006;
REIS, António, Portugal Contemporâneo, Lisboa, Alfa, Vol. V, 1989;
ROSAS, Fernando e BRITO, J. M. Brandão, Dicionário de História do Estado Novo, Venda Nova, Bertrand Editora, 2 vols. 1996;
Vários autores, Guerra Colonial, edição do Diário de Notícias
TEIXEIRA, Rui de Azevedo, A guerra de Angola 1961 a 1974, Lisboa e Matosinhos: Quidnovi, 2010, ISBN 978 989 628 \89 2
Jornal do Exército, Lisboa, Estado-Maior do Exército
Ligações externas
O Cinquentenário do Quê? A Guerra de África 1961-1974, por Humberto Nuno de Oliveira, Universidade Lusíada de Lisboa
Década de 1960 em Angola
Estado Novo (Portugal)
Guerras do século XX
Guerras na África
História de Moçambique
História de Angola
História da Guiné-Bissau
História de Cabo Verde
História de São Tomé e Príncipe
Século XX em Portugal
Século XX em São Tomé e Príncipe
Século XX na Guiné-Bissau
Século XX em Moçambique
Século XX em Angola
Século XX em Cabo Verde | source: https://huggingface.co/datasets/graelo/wikipedia |
Júpiter é o maior planeta do Sistema Solar, tanto em diâmetro quanto em massa, e é o quinto mais próximo do Sol. Possui menos de um milésimo da massa solar, contudo tem 2,5 vezes a massa de todos os outros planetas em conjunto. É um planeta gasoso, junto com Saturno, Urano e Netuno. Estes quatro planetas são por vezes chamados de planetas jupiterianos ou planetas jovianos, e são os quatro gigantes gasosos, isto é, que não são compostos primariamente de matéria sólida.
Júpiter é composto principalmente de hidrogênio, sendo um quarto de sua massa composta de hélio, embora o hélio corresponda a apenas um décimo do número total de moléculas. O planeta também pode possuir um núcleo rochoso composto por elementos mais pesados, embora, como os outros planetas gigantes, não possua uma superfície sólida bem definida. Por causa de sua rotação rápida, de cerca de dez horas, ele possui o formato de uma esfera oblata (ele possui uma suave, mas perceptível, saliência em torno do equador). Sua atmosfera externa é visivelmente dividida em diversas faixas, em várias latitudes, resultando em turbulência e tempestades nas regiões onde as faixas se encontram. Uma dessas tempestades é a Grande Mancha Vermelha, uma das características visíveis de Júpiter mais conhecidas e proeminentes, cuja existência data pelo menos do século XVII, quando foi pela primeira vez avistada com telescópio, com ventos de até 650 km/h e um diâmetro transversal duas vezes maior do que a Terra.
Júpiter é observável da Terra a olho nu, com uma magnitude aparente máxima de -2,94, sendo no geral o quarto objeto mais brilhante no céu, depois do Sol, da Lua e de Vênus, embora, por vezes, Marte também fique mais brilhante do que Júpiter. O planeta era conhecido por astrônomos de tempos antigos e era associado com as crenças mitológicas e religiosas de várias culturas. Os romanos nomearam o planeta de Júpiter, um deus de sua mitologia. Júpiter possui um tênue sistema de anéis e uma poderosa magnetosfera. Possui pelo menos 95 satélites, dos quais se destacam os quatro descobertos por Galileu Galilei em 1610: Ganimedes, o maior do Sistema Solar, Calisto, Io e Europa; os três primeiros são mais massivos que a Lua, sendo que Ganimedes possui um diâmetro maior que o do planeta Mercúrio.
Várias sondas espaciais visitaram Júpiter, todas elas de origem estadunidense. A Pioneer 10 passou por Júpiter em dezembro de 1973, seguida pela Pioneer 11, cerca de um ano depois. A Voyager 1 passou em março de 1979, seguida pela Voyager 2 em julho do mesmo ano. A sonda espacial Galileu entrou na órbita de Júpiter em 1995, enviando uma sonda através da atmosfera no mesmo ano e conduzindo múltiplas aproximações com os satélites galileanos até 2003. A sonda Galileu também presenciou o impacto do cometa Shoemaker-Levy 9 em Júpiter em 1994, possibilitando a observação direta deste evento. Outras missões incluem as sondas Ulysses, Cassini-Huygens e New Horizons, que utilizaram o planeta para aumentar sua velocidade e ajustar a sua direção aos seus respectivos objetivos. A última sonda a visitar o planeta foi Juno, que entrou em órbita em 4 de julho de 2016. Um futuro alvo de exploração é Europa, satélite que provavelmente possui um oceano líquido coberto de gelo.
Composição
A atmosfera de Júpiter é composta de 88 a 92% de hidrogênio e 8 a 12% de hélio, considerando a percentagem em volume de moléculas. Esta composição muda quando descrita em termos de massa, uma vez que uma molécula de hélio é cerca de quatro vezes mais massiva que uma de hidrogênio; com isso, a atmosfera de Júpiter é composta por aproximadamente 75% de hidrogênio e 24% de hélio em massa, sendo o 1% remanescente composto por outros elementos. O interior do planeta contém materiais mais densos, mudando a distribuição por massa para 71% de hidrogênio, 24% de hélio e 5% de outros elementos. A atmosfera contém traços de metano, vapor de água, amônia, compostos de silício, carbono, etano, sulfeto de hidrogênio, neônio, oxigênio, fosfina e enxofre. A parte externa da atmosfera contém cristais de amônia congelada. Através de testes usando infravermelho e ultravioleta, traços de benzeno e outros hidrocarbonetos também foram encontrados.
As proporções de hidrogênio e hélio na atmosfera de Júpiter são próximas à composição teórica da nebulosa solar primordial. Porém, as regiões exteriores da atmosfera do planeta contêm apenas 20 partes por milhão em massa de neônio, 10% da do Sol. A atmosfera jupiteriana também possui apenas 80% de abundância de hélio em relação ao Sol, devido à precipitação deste elemento em direção ao interior do planeta.
Estudos de espectroscopia mostraram que possivelmente Saturno possua uma composição similar à de Júpiter. Os outros gigantes gasosos, Urano e Netuno, por outro lado, possuem relativamente menos hidrogênio e hélio.
Estrutura interna
Acredita-se que Júpiter seja composto de um núcleo denso com uma mistura de elementos, circundado por hidrogênio metálico líquido com algum hélio e uma camada exterior, composta principalmente de hidrogênio molecular, mas para além deste esboço básico ainda existem dúvidas consideráveis sobre a estrutura interna do planeta. O núcleo é muitas vezes descrito como rochoso, mas sua composição em detalhes é desconhecida, bem como as propriedades destes materiais na temperatura e pressão a estas profundidades. Em 1997, a existência de um núcleo sólido foi sugerida por medições gravitacionais, indicando uma massa de 12 a 45 vezes a da Terra, ou 4% a 14% da massa jupiteriana.
A presença de um núcleo durante ao menos parte da história de Júpiter foi sugerida por modelos de formação planetária, envolvendo a formação inicial de um núcleo rochoso ou gelado, suficientemente massivo para atrair gravitacionalmente o hidrogênio e o hélio presentes na nebulosa protossolar. Assumindo que tenha existido, o núcleo pode ter diminuído em tamanho à medida que correntes de convecção de hidrogênio metálico líquido quente se misturaram com o núcleo fundido e levaram o seu conteúdo para níveis mais altos no interior planetário. Um núcleo sólido pode não existir, já que as medições gravitacionais não são precisas o suficiente para negar esta possibilidade. Os resultados dos dados de Juno indicam que não há núcleo sólido.
A incerteza dos modelos está ligada à margem de erro dos parâmetros medidos até agora: um dos coeficientes de rotação (J6) usados para descrever a quantidade de movimento linear do planeta, o raio equatorial e sua temperatura à pressão de 1 bar. Espera-se que a sonda Juno, que chegou em julho de 2016, aumente a precisão destes parâmetros, possibilitando melhores modelos do núcleo.
A região do núcleo é circundada por hidrogênio metálico denso, que se estende a até 78% do raio do planeta. Gotículas de hélio e neônio precipitam-se através desta camada em direção ao núcleo, reduzindo a abundância destes elementos na atmosfera superior do planeta.
Acima da camada de hidrogênio metálico localiza-se uma atmosfera interior transparente de hidrogênio. A esta profundidade, a pressão e temperatura são superiores à pressão crítica de 1,2858 MPa e à temperatura crítica de apenas 32,938 K do hidrogênio. Neste estado, não há fases líquida e gasosa distintas – diz-se que o hidrogênio está em estado fluido supercrítico. É conveniente tratar o hidrogênio como um gás na camada superior que se estende desde a camada de nuvens até uma profundidade de 1 000 km, e como um líquido nas camadas mais profundas. Fisicamente, não há um limite claro – o gás se torna lentamente mais quente e mais denso com a profundidade.
A temperatura e a pressão no interior de Júpiter aumentam constantemente com a profundidade, devido ao mecanismo de Kelvin-Helmholtz. No nível da pressão “superficial” de 10 bar, a temperatura está em torno de 340 K (67 °C). Na região de transição de fase, no qual o hidrogênio líquido — aquecido além do seu ponto crítico — torna-se metálico, calcula-se que a temperatura seja de 10 000 K, e a pressão, de 200 GPa. A temperatura na fronteira do núcleo é estimada em 36 000 K, e a pressão, de 3 mil a 4,5 mil GPa.
Atmosfera
Júpiter possui a maior atmosfera planetária do Sistema Solar, com mais de 5 000 km de altitude. Ela é cerca de três vezes maior que o nosso planeta, ou 1 por cento da inteira massa de Júpiter. Como o planeta não tem superfície, a base de sua atmosfera é considerada o ponto em que sua pressão atmosférica é igual a 100 kPa (1,0 bar). Abaixo da atmosfera, Júpiter é fluido. Mas ao contrário da maioria dos fluidos, o planeta gira como se fosse uma massa sólida. Os átomos de hidrogênio e hélio relacionam-se de forma figurativa como crianças brincando de roda de braços dados e giram ao redor do planeta em uníssono.
Nuvens
Júpiter é permanentemente coberto por nuvens compostas por cristais de amônia e possivelmente hidrossulfeto de amônio. As nuvens estão localizadas na tropopausa e estão organizadas em bandas de diferentes latitudes, conhecidas como regiões tropicais. Estas estão subdivididas em "zonas" de cor clara e "cinturões" mais escuros. As interações destas diferentes bandas e seus respectivos padrões de circulação atmosférica criam tempestades e turbulências. Ventos de até 100 m/s (360 km/h) são comuns em tais regiões. Observou-se que as zonas variam em largura, cor e intensidade de ano para ano, mas têm permanecido estáveis o suficiente para receberem designações identificadoras da comunidade astronômica.
A camada de nuvens possui apenas 50 km de profundidade e consiste em duas partes: uma camada grossa inferior e uma camada superior mais fina e mais clara. É possível que existam nuvens finas de água sob a camada de amônia, que seriam a causa dos raios detectados na atmosfera (a água é uma molécula polar, que pode criar a separação de cargas necessária para produzir raios). Estas descargas elétricas podem ter mil vezes o poder dos raios terrestres. As nuvens de água podem formar tempestades, alimentadas pelo calor proveniente do interior do planeta. Algumas bandas fotogênicas de nuvens que envolvem Júpiter penetram aproximadamente 3 mil quilômetros abaixo das nuvens. Isso é 30 vezes mais espesso que a maior parte da atmosfera terrestre.
As nuvens de Júpiter possuem cores de tom laranja e marrom, devido a compostos que mudam de cor quando expostos aos raios ultravioleta do Sol. Não se sabe com exatidão a sua composição, mas acredita-se que sejam fósforo, enxofre ou hidrocarbonetos. Estes compostos coloridos, chamados de cromóforos, misturam-se com as nuvens mais quentes da camada inferior. As zonas formam-se quando células de convecção ascendentes geram amônia cristalizada, que diminui a visibilidade da camada inferior de nuvens.
Devido à baixa inclinação axial de Júpiter, as regiões polares do planeta recebem constantemente menos radiação solar do que a região equatorial. A convecção de material do interior do planeta, porém, transporta energia para os polos, equalizando as temperaturas na camada de nuvens.
Grande Mancha Vermelha
A característica mais marcante de Júpiter é a Grande Mancha Vermelha, uma tempestade anticiclônica persistente, localizada 22° ao sul do equador, que, com dimensões de 24-40 mil km x 12-14 mil km, pode abrigar dois ou três planetas com o diâmetro da Terra. Sabe-se de sua existência desde ao menos 1831, e, possivelmente, 1665. Imagens do telescópio espacial Hubble mostraram duas “manchas vermelhas” adjacentes à Grande Mancha Vermelha. Modelos matemáticos, em 2007, sugeriram que a tempestade era estável e poderia ser uma característica permanente do planeta; entretanto a tempestade diminuiu até 17 graus desde os anos 1800, quando ela poderia ter alcançado km ou quatro vezes o diâmetro da Terra. Atualmente, ela é cerca de 1,3 vezes o tamanho da Terra. Ela pode desaparecer completamente nos próximos 20 anos.
A tempestade é grande o suficiente para ser vista através de um telescópio com uma abertura de ao menos 12 cm.
A Mancha Vermelha possui um formato oval e gira em torno de si mesma, em sentido anti-horário, com um período de seis dias. A altitude máxima da tempestade é cerca de 8 km acima das nuvens que a cercam.
Tempestades deste tipo são comuns dentro da atmosfera turbulenta de gigantes gasosos. Júpiter também possui ovais brancas e ovais marrons, tempestades menores sem nome. Ovais brancas comumente consistem de nuvens relativamente frias dentro da atmosfera superior. Ovais marrons são mais quentes e localizadas dentro da “camada normal de nuvens" do planeta. Tais tempestades duram desde algumas horas até séculos.
Mesmo antes de a Voyager ter provado que a Grande Mancha Vermelha era uma tempestade, havia forte evidência de que ela não poderia estar associada com nenhuma característica presente em camadas mais profundas em Júpiter, visto que tal mancha gira em torno do planeta de maneira diferente do resto da atmosfera, por vezes mais rápido e, por vezes, mais devagar.
Em 2000, uma nova característica atmosférica proeminente formou-se no hemisfério sul, similar em aparência à Grande Mancha Vermelha, mas menor em tamanho. Esta tempestade foi criada através da fusão de três ovais brancas menores — que haviam sido vistas pela primeira vez em 1938. Esta tempestade foi chamada de Oval BA e apelidada de "Mancha Vermelha Júnior". Desde então, seu tamanho aumentou e sua cor mudou de branco para vermelho.
Ciclones polares
Estacionado em cada pólo há um ciclone de vários milhares de quilômetros de largura. Mas cada um desses ciclones é cercado por um arranjo poligonal de tempestades de tamanho semelhante - oito no norte e cinco no sul.
Massa
Júpiter possui uma massa 2,5 vezes maior do que a de todos os outros planetas tomados em conjunto, massivo o suficiente para fazer com que seu baricentro com o Sol localize-se acima da superfície solar (a 1,068 raio solar do centro do Sol). Júpiter é muito maior do que a Terra e consideravelmente menos denso: seu volume corresponde a 1 321 vezes o da Terra, mas sua massa é apenas 318 vezes maior. O raio de Júpiter é aproximadamente 1/10 do raio solar, e sua massa é 0,001 a massa solar, portanto as densidades dos dois corpos são similares.
Uma massa jupiteriana (MJ) é frequentemente utilizada como unidade para descrever a massa de outros objetos, em particular de planetas extrassolares e anãs marrons. Assim, por exemplo, o planeta extrassolar HD 209458 b possui massa de 0,69 MJ, enquanto Kappa Andromedae b tem massa de 12,8 MJ.
Modelos teóricos indicam que se Júpiter tivesse muito mais massa do que atualmente possui, ele diminuiria em tamanho. Para adições menores de massa, o raio não mudaria de forma apreciável, e acima de 500 massas terrestres (1,6 massa de Júpiter) o seu interior ficaria tão mais comprimido com a maior pressão que o seu volume diminuiria, apesar do aumento da quantidade de matéria. Como resultado, acredita-se que Júpiter tenha o maior diâmetro possível a um planeta com a sua composição e história evolucionária. O processo de diminuição continuaria à medida que massa fosse adicionada, até que uma ignição estelar ocorresse com o planeta como em uma anã marromPB ou anã castanha,PE em torno de 50 MJ.
Embora Júpiter tivesse que ter cerca de 75 vezes mais massa do que tem para fundir hidrogênio e se tornar uma estrela, a menor anã vermelha possui o diâmetro apenas 30% maior que o de Júpiter. Apesar disso, Júpiter ainda irradia mais calor do que recebe do Sol; a quantidade de calor produzido internamente é similar à radiação solar total que recebe. Este calor adicional é gerado através do mecanismo de Kelvin-Helmholtz, por contração. Este processo resulta na redução do diâmetro do planeta de dois centímetros por ano. Quando foi formado, Júpiter era muito mais quente e tinha aproximadamente o dobro do seu diâmetro atual.
Anéis planetários
Júpiter possui um sistema de anéis bem menos evidente do que os de Saturno. Este sistema é composto por um toro interno de partículas, conhecido como halo, um anel principal relativamente brilhante e um sistema de anéis externo, chamado de gossamer.
Esses anéis parecem ser feitos de poeira, e não de gelo como os de Saturno. Acredita-se que o anel principal seja feito de material ejetado dos satélites Adrasteia e Métis. Este material, que normalmente cairia de volta nos satélites, é puxado em direção ao planeta por causa de sua enorme força gravitacional, alimentando o anel. A órbita do material se altera em direção a Júpiter e material novo é acrescentado por impactos adicionais. De maneira similar, os satélites Tebe e Amalteia provavelmente produzem os dois componentes distintos do anel gossamer. Existe também evidência de um anel rochoso ao longo da órbita de Amalteia, que pode constituir-se de material ejetado de colisões do satélite em questão.
Magnetosfera
Júpiter possui um campo magnético 14 vezes mais forte do que a da Terra, variando entre 4,2 gauss (0,42 mT) no equador a 10 a 14 vezes nos polos, o mais forte do Sistema Solar (não incluindo aqueles formados por manchas solares). Acredita-se que este campo seja gerado por correntes de Foucault — o movimento giratório de materiais condutores — dentro da camada de hidrogênio metálico líquido. Os vulcões do satélite Io emitem grande quantidade de dióxido de enxofre, formando um toro de gás em órbita do satélite. O gás é ionizado na magnetosfera, produzindo íons de enxofre e oxigênio, que, juntamente com íons de hidrogênio originários da atmosfera de Júpiter, formam uma folha de plasma no plano equatorial de Júpiter. O plasma na folha gira com o planeta, causando deformação no campo magnético dipolar dentro do disco magnético. Elétrons dentro da folha de plasma geram fortes ondas de rádio, na frequência de 0,6 a 30 MHz. Pesquisadores relataram em 2017 que os dados da nave espacial de Juno sugerem que os elétrons que geram o brilho polar podem ser acelerados por ondas turbulentas no campo magnético do planeta - um processo semelhante aos surfistas sendo conduzidos antes do quebrar das ondas.
A cerca de 75 raios jupiterianos do planeta, a interação da magnetosfera com o vento solar gera um bow shock. A magnetosfera é circundada pela magnetopausa, localizada no limite interior da magnetobainha, na qual as ondas magnéticas tornam-se fracas e desorganizadas. O vento solar interage com estas regiões, alongando a magnetosfera a sotavento de Júpiter e estendendo-a até quase a órbita de Saturno. Os quatro grandes satélites de Júpiter orbitam dentro da magnetosfera, que os protege do vento solar.
A magnetosfera de Júpiter é responsável por episódios de intensa emissão de rádio dos polos do planeta. A atividade vulcânica em Io injeta gás na magnetosfera jupiteriana, produzindo um toro de partículas em torno do planeta. A interação de Io e o toro, à medida que o primeiro se movimenta no segundo, produz ondas de Alfvén que carregam matéria ionizada nas regiões polares de Júpiter. Como resultado, ondas de rádio são geradas através de maser astrofísico ciclotrônico, e a energia é transmitida ao longo de uma superfície cônica. Quando a Terra atravessa este cone, as emissões de rádio de Júpiter podem superar a do Sol.
Emissões de raios-X das auroras de Júpiter foram detectadas pelo Telescópio Espacial Chandra da NASA em 2007. Auroras foram detectadas em sete planetas do nosso sistema solar. Alguns desses shows de luz são visíveis ao olho humano; outros geram comprimentos de onda de luz que só podemos ver com telescópios especializados. Comprimentos de onda mais curtos requerem mais energia para serem produzidos. Júpiter tem as auroras mais poderosas do sistema solar.
Na Terra, as auroras são geralmente visíveis apenas em um cinturão ao redor dos pólos magnéticos, entre 65 e 80 graus de latitude. As auroras de raios-X de Júpiter são diferentes. Elas existem na direção do cinturão auroral principal e pulsam, e aquelas no pólo norte freqüentemente diferem daquelas no pólo sul. Um estudo descobriu que as flutuações do campo magnético de Júpiter causaram as auroras de raios-X pulsantes. O limite externo do campo magnético é atingido diretamente pelas partículas do vento solar e comprimido. Essas compressões aquecem os íons que estão presos no extenso campo magnético de Júpiter, que estão a milhões de quilômetros de distância da atmosfera do planeta.
Órbita e rotação
Júpiter é o único planeta cujo centro de massa com o Sol fica fora do último, 1,068 raio solar ou 7% acima da superfície solar. Por este motivo, o planeta e o Sol orbitam um ponto no espaço em um sistema binário, de forma semelhante ao que ocorre com estrelas binárias.
A distância média entre Júpiter e o Sol é de 778 milhões de quilômetros, aproximadamente 5,2 UA. Júpiter completa uma órbita em torno do Sol a cada 11,86 anos, dois quintos da de Saturno, formando a ressonância orbital de 5:2 entre os dois maiores planetas do Sistema Solar.
A órbita elíptica de Júpiter possui uma inclinação de 1,31° comparada com a da Terra. Por causa de uma excentricidade de 0,048, a distância entre Júpiter e o Sol varia 75 milhões de quilômetros entre o periélio e o afélio, ou o ponto mais perto e o mais distante (neste caso em relação ao Sol) da órbita do planeta, respectivamente. A inclinação axial de Júpiter é relativamente pequena: apenas 3,13°. Como consequência, o planeta não possui mudanças significativas de estações, ao contrário da Terra e de Marte, por exemplo.
A rotação de Júpiter é a mais rápida entre todos os planetas do Sistema Solar – o planeta completa uma volta em torno de si mesmo em menos de 10 horas, criando um achatamento polar facilmente visível em um telescópio amador na Terra. Júpiter possui o formato de uma esfera oblata, ou seja, o diâmetro no equador é maior que o diâmetro entre os seus polos geográficos. O equador de Júpiter é 9 275 km maior que o diâmetro medido entre os polos.
Pelo fato de Júpiter não ser um objeto sólido, a parte superior da sua atmosfera possui rotação diferencial. A rotação da atmosfera do planeta na sua região polar é cerca de cinco minutos mais longa do que a da atmosfera equatorial. Por causa disso, três sistemas são usados como referência, particularmente a respeito de características atmosféricas. O Sistema I localiza-se entre 10° N e 10° S de latitude, e possui o menor período do planeta, com 9h 50 min. O Sistema II corresponde a todas as latitudes ao norte ou ao sul das primeiras, e possui período de 9h 55min 40,6s. O Sistema III foi criado originalmente por astrônomos de rádio e corresponde à rotação da magnetosfera do planeta. O período deste sistema é oficialmente a rotação de Júpiter.
Satélites
Júpiter possui 95 satélites naturais confirmados (embora, em teoria, os componentes individuais que compõem seus anéis também sejam satélites do planeta, complicando a definição). Deste número, ao menos 51 possuem um diâmetro menor que 10 km e foram descobertos a partir de 1975. Os quatro maiores satélites, conhecidos como satélites galileanos, são Io, Europa, Ganimedes e Calisto.
Classificação dos satélites
Antes das descobertas feitas pelas sondas Voyager, os satélites de Júpiter eram divididos em quatro grupos, cada um com quatro satélites, baseados nos elementos orbitais em comum. Desde então, vários pequenos satélites foram descobertos, complicando a classificação. Atualmente, acredita-se que os satélites estejam divididos em seis grupos, embora alguns sejam mais distintos que os outros.
Uma subdivisão básica é o agrupamento dos oito satélites mais próximos, que possuem órbitas praticamente circulares, próximas ao plano do equador e que, provavelmente, foram formados com Júpiter. O restante consiste de um número desconhecido de satélites irregulares, com órbitas elípticas e inclinadas, que se acredita serem asteroides capturados ou fragmentos de asteroides capturados. Satélites irregulares que pertencem a um grupo possuem elementos orbitais similares e, portanto, podem possuir uma origem comum, talvez sendo restos de um satélite ou corpo capturado que foi partido.
Satélites de Galileu
Os satélites galileanos estão entre os maiores do Sistema Solar - Ganimedes se destaca por ser o maior, tendo um diâmetro maior que o planeta Mercúrio. Io destaca-se por ser um dos poucos corpos solares a possuir atividade vulcânica, e cogita-se a possibilidade de oceanos líquidos nos outros três satélites galileanos, em especial, Europa.
As órbitas de Io, Europa e Ganimedes formam um padrão conhecido como a ressonância de Laplace. Para cada quatro órbitas de Io em torno de Júpiter, Europa dá exatamente duas, e Ganimedes dá exatamente uma. Esta ressonância faz com que os efeitos gravitacionais das três luas distorçam suas órbitas em formas elípticas, visto que cada satélite recebe energia de seus vizinhos no mesmo ponto em todas as órbitas. As forças de maré de Júpiter, por outro lado, atuam na circularização dessas órbitas.
A excentricidade orbital destas três órbitas estressa a estrutura dos três satélites, com a gravidade jupiteriana "esticando" os satélites quando estes se aproximam do planeta. Próximo ao apogeu, os satélites voltam a assumir um formato mais esférico, devido à menor força de gravidade. O estresse aquece o interior dos satélites, via fricção. O efeito mais notável deste processo é a extraordinária atividade vulcânica em Io, satélite sujeito às maiores forças de maré, por ter a órbita mais interna. Outra consequência é a existência de uma crosta geologicamente jovem em Europa, sugerindo atividade vulcânica recente no satélite.
Observação
Júpiter é, normalmente, o quarto objeto mais brilhante do céu, atrás apenas do Sol, da Lua e de Vênus, embora por vezes Marte seja mais brilhante. Dependendo da posição de Júpiter em relação à Terra, a magnitude visual do planeta varia entre -2,8 em oposição, e -1,6, durante conjunção com o Sol. O diâmetro angular de Júpiter, da mesma maneira, varia entre 50,1 e 29,8 segundos de arcos. Oposições favoráveis ocorrem quando Júpiter está no seu periélio, evento que ocorre uma vez por órbita.
A Terra ultrapassa Júpiter a cada 398,9 dias na medida em que ambos orbitam o Sol, no que é chamado o período sinódico. Quando isto ocorre, Júpiter parece mover-se em sentido retrógrado com respeito às estrelas de fundo, ou seja, por um período de tempo, Júpiter parece dar a ré no céu, num movimento de looping.
Como a órbita jupiteriana é mais externa do que a da Terra, o ângulo de fase de Júpiter como visto da Terra nunca supera os 11,5°. Ou seja, o planeta sempre aparece quase totalmente iluminado em telescópios na Terra. Imagens do planeta em fase crescente foram obtidas apenas em missões espaciais para Júpiter. Um pequeno telescópio geralmente mostra os quatro satélites de Galileu e os notáveis cinturões de nuvens através da atmosfera de Júpiter. Um telescópio grande mostra a Grande Mancha Vermelha quando esta se apresenta de frente para a Terra.
A mancha de Clyde é uma pluma oval branca de material que entra em erupção acima das camadas superiores de nuvens da atmosfera joviana, descoberta no hemisfério sul de Júpiter em julho de 2020.
Formação
Depois da formação do Sol, que ocorreu há cerca de de anos atrás, o material residual, de alta metalicidade, orbitando em torno da recém-formada estrela, espalhou-se em torno do Sol, formando um disco protoplanetário. Este material gradualmente formou planetesimaiss que, por sua vez, agregando-se, formaram os protoplanetas. A parte interna tem mais metais do que as partes externas, representando 3-9% da massa total de Júpiter. Esta é uma metalicidade alta o suficiente para concluir que os planetesimais devem ter desempenhado um papel na formação de Júpiter.
Acredita-se que a formação de Júpiter tenha começado através da coalescência de planetesimais compostos por materiais voláteis (gelo, em termos astronômicos) na frost line do Sistema Solar, além de um limite no qual os planetesimais começaram a crescer rapidamente através da acreção de material abundante de baixo ponto de fusão. As condições para uma massiva acreção (abundância de material e tempo disponível de acreção) estavam mais pronunciadas entre 5 e 6 UA, provocando um acúmulo rápido de material nesta região, formando um embrião planetário com cerca de 10 massas terrestres, massivo o suficiente para começar a agregar gás do disco solar (mais especificamente, hidrogênio e hélio).
O embrião continuou a crescer, agregando mais planetesimais do que gás. Com a acreção de planetesimais, o número destes na vizinhança orbital do embrião jupiteriano gradualmente caiu, enquanto o gás continuava na vizinhança orbital. Assim sendo, gases passaram a compor cada vez maior percentagem da massa total agregada pelo embrião planetário, chegando a um ponto no qual a acreção de gás e planetesimais era igual. Quando isto ocorreu, um período de baixa acreção de ambos os materiais teve início, após o qual um processo rápido de acreção de gás iniciou-se. No início deste período, metade da massa do embrião jupiteriano era composta por gás. Nas próximas centenas de milhares de anos, o embrião jupiteriano rapidamente absorveu a maior parte do gás disponível em sua vizinhança orbital, com material sólido compondo uma percentagem mínima da massa agregada pelo planeta. Acredita-se que Júpiter tenha alcançado sua massa atual entre um a dez milhões de anos. A acreção rápida e massiva de gás aqueceu o planeta, possivelmente ao ponto de este ter superado o Sol, em brilho, por um tempo.
Júpiter pode ter sido formado inicialmente a 5,6 UA do Sol ou 70 milhões de quilômetros além de sua órbita atual. Por causa de fricção com material do disco nebular, em cem mil anos ele migrou em direção à sua órbita atual, por causa da perda de momento angular. No processo, a órbita jupiteriana formou uma ressonância orbital de 1:2 com a de Saturno. Durante esta fase, Júpiter provavelmente capturou os asteroides troianos.
Os satélites regulares de Júpiter (grupo Amalteia e satélites galileanos) provavelmente foram criados de material orbitando o planeta. Antes da formação dos satélites galileanos, vários outros satélites podem ter existido, todos engolidos por Júpiter por causa de fricção com o material em órbita. O restante dos satélites eram corpos que foram atraídos pela enorme força gravitacional jupiteriana quando passavam em sua vizinhança.
A hipótese de que o planeta foi formado através da coalescência de planetesimais e, posteriormente, do acréscimo de gás, é suportada por uma publicação feita em novembro de 2008, que argumenta que Júpiter possui um núcleo de 14 a 18 massas terrestres, o que indica que ele possua um núcleo sólido com o dobro da massa que estimativas anteriores indicavam, e possibilitando a adição de grandes quantidades de gás da nebulosa solar.
Pesquisa e exploração
Pesquisa pré-telescópio
A observação de Júpiter se faz desde pelo menos o século VII ou VIII a.C., pelos astrônomos babilônios. Os chineses antigos também observavam a órbita de Suìxīng () e estabeleceram o seu ciclo de “Doze Ramos Terrestres” baseado no seu número aproximado de anos; a língua chinesa ainda utiliza o seu nome (simplificado como ) quando se refere aos anos da idade. Até o século iV a.C., essas observações tinham levado ao desenvolvimento do horóscopo chinês, com cada ano associado com uma estrela Tai Sui (a estrela diretamente oposta a Júpiter naquele ano) e o deus que controlava a região do céu oposta à posição de Júpiter no céu noturno; essas crenças sobrevivem em algumas práticas religiosas taoistas e nos doze animais do zodíaco da Ásia oriental, que atualmente são popularmente assumidas como associados à chegada dos animais ante Buda. O historiador chinês Xi Zezong afirmou que Gan De, um antigo astrônomo chinês, descobriu um dos satélites de Júpiter em 362 a.C. a olho nu. Se isto for correto, antecederia a descoberta de Galileu em quase dois milênios. Em seu trabalho do século II Almagesto, o astrônomo Ptolemeu construiu um modelo planetário geocêntrico baseado em deferentes e epiciclos para explicar o movimento de Júpiter em relação à Terra, fixando o seu período orbital em torno da Terra em dias, ou 11,86 anos. Em 499, Ariabata, um matemático-astrônomo da era clássica da matemática e astronomia indianas, também usou um modelo geocêntrico para estimar o período de Júpiter em dias, ou 11,86 anos.
Pesquisa baseada em telescópios na Terra
Em 1610, Galileu Galilei, por meio de um telescópio, descobriu os quatro grandes satélites de Júpiter, que atualmente são chamados satélites galileanos. Um dia depois de Galileu, Simon Marius, atuando de forma independente, descobriu satélites ao redor de Júpiter, embora ele somente tenha publicado em livro a sua descoberta em 1614. Entretanto, os nomes que permaneceram para os satélites foram os atribuídos por Marius – Io, Europa, Ganimedes e Calisto. Esta descoberta foi a primeira de corpos no espaço que aparentemente não gravitavam a Terra. Este foi um ponto importante em favor da teoria heliocentrista do movimento dos planetas, de Nicolau Copérnico; os discursos de Galileu em favor da teoria de Copérnico fizeram com que fosse julgado pela Inquisição.
Durante a década de 1660, Giovanni Domenico Cassini usou um novo telescópio e descobriu manchas e faixas coloridas em Júpiter, notando também que o planeta possuía um formato achatado. Cassini ainda estimou o período de rotação do planeta. Em 1690, Cassini notou que a atmosfera jupiteriana possui rotação diferencial.
A Grande Mancha Vermelha, uma característica relevante no hemisfério sul do planeta, pode ter sido observada pela primeira vez por Robert Hooke em 1664 e por Cassini em 1665, embora este fato não esteja totalmente comprovado. O farmacêutico Samuel Heinrich Schwabe produziu em 1831 os primeiros desenhos mostrando os detalhes da Mancha. A Mancha foi perdida de vista em várias ocasiões entre 1665 e 1708 e tornou-se bem visível em 1878. Foi registrada como tendo se atenuado em 1883 e no começo do século XX.
Tanto Giovanni Alfonso Borelli quanto Cassini construíram tabelas cuidadosas do movimento dos satélites jupiterianos, permitindo a predição de quando os satélites iriam passar atrás ou na frente do planeta. Porém, na década de 1670, astrônomos notaram que, quando Júpiter estava no lado oposto do Sol em relação à Terra, estes eventos ocorriam cerca de 17 minutos mais tarde do que o esperado. Ole Rømer deduziu que a visão não é instantânea (um fato que Cassini havia anteriormente rejeitado) e esta diferença foi utilizada para estimar a velocidade da luz.
Em 1892, Edward Emerson Barnard descobriu um quinto satélite, utilizando o telescópio de 91 cm do Observatório Lick, na Califórnia. A descoberta deste objeto relativamente pequeno, um atestado de sua ótima visão, tornou-o rapidamente famoso. O satélite foi posteriormente chamado de Amalteia. Esta foi a última descoberta de um satélite planetário feita via observação visual.
Em 1932, Rupert Wildt identificou bandas de absorção de amônia e metano no espectro de Júpiter.
Três ovais anticiclônicas de longa duração foram observadas em 1938. Por décadas elas continuaram como características distintas da atmosfera jupiteriana, por vezes aproximando-se uma da outra, mas nunca se juntando. Em 1998, porém, duas das ovais se fundiram, absorvendo a terceira em 2000, criando a Oval BA.
Em 1955, Bernard Burke e Kenneth Franklin detectaram pulsos de rádio vindos de Júpiter a 22,2 MHz. O período dos pulsos igualava o da rotação jupiteriana, como o que ambos utilizaram esta informação para aumentar a precisão do período de rotação do planeta. Descobriu-se que pulsos de rádio vinham em duas formas: pulsos longos, durando vários segundos, e pulsos curtos, de menos de um centésimo de segundo.
Cientistas descobriram que existiam três formas de sinais de rádio transmitidas de Júpiter:
Pulsos de rádio decamétricos (com comprimento de onda de dezenas de metros) variam com a rotação de Júpiter e são influenciados pela interação de Io com o campo magnético jupiteriano;
Emissões de rádio decimétricas (com comprimentos de onda medidos em centímetros) foram observadas pela primeira vez por Frank Drake e Hein Hvatum em 1959. Estes sinais originam-se de um cinturão em torno do equador jupiteriano e são causados por radiação ciclotrônica de elétrons acelerados pelo campo magnético jupiteriano;
Radiação termal produzida por calor na atmosfera de Júpiter.
Exploração
Desde 1973 várias sondas espaciais visitaram Júpiter, a mais notável sendo a Pioneer 10, a primeira a se aproximar suficientemente para enviar revelações sobre propriedades e fenômenos do maior planeta do Sistema Solar. Missões para outros planetas dentro do Sistema Solar requerem alto custo de energia, a qual é descrita através da mudança de velocidade da espaçonave, ou delta-v. Entrar em uma órbita de transferência de Hohmann da Terra para Júpiter, a partir de uma órbita baixa da Terra, requer um delta-v de 6,3 km/s, o que é comparável ao delta-v de 9,7 km/s necessário para alcançar uma órbita baixa em torno da Terra. Felizmente, a gravidade assistida utilizando sobrevoos de outros planetas pode ser utilizada para diminuir a energia requerida para alcançar Júpiter, com a contrapartida do custo de uma missão muito mais longa.
Missões de sobrevoo
A partir de 1973, várias sondas espaciais executaram manobras de sobrevoo que as levaram a distâncias viáveis para a observação de Júpiter. As missões Pioneer obtiveram as primeiras imagens de close-up da atmosfera jupiteriana e de vários de seus satélites. As sondas descobriram que os campos radioativos em torno do planeta eram muito mais fortes do que o esperado, mas ambas as espaçonaves sobreviveram ao ambiente hostil. A trajetória de tais sondas foi utilizada para refinar as estimativas da massa do sistema jupiteriano. Ocultações de sinais de rádio pelo planeta resultaram em um aumento da precisão do diâmetro do planeta e da dimensão do achatamento polar.
Seis anos depois, as sondas Voyager aumentaram drasticamente o conhecimento dos satélites galileanos e descobriram os anéis de Júpiter. Essas sondas também confirmaram que a Grande Mancha Vermelha era anticiclônica. Comparações de fotos da Mancha Vermelha tomadas pela Voyager e pela Pionner mostraram que a tempestade mudou de cor entre as missões, passando de laranja para marrom escuro. Um toro de átomos ionizados foi descoberto ao longo da órbita de Io e vulcões foram descobertos na superfície do satélite, alguns em erupção. As sondas observaram raios na atmosfera do planeta à noite.
A sonda Ulysses fez uma manobra de sobrevoo para alcançar uma órbita polar em torno do Sol. Durante esta passagem, realizou estudos sobre a magnetosfera jupiteriana. Nenhuma imagem foi tomada, já que a sonda não possui câmeras. Seis anos depois, ela fez outro sobrevoo, mas a distância foi bem maior.
Em 2000, a sonda Cassini-Huygens, que seguia para Saturno, passou por Júpiter, fornecendo as imagens de melhor resolução já tomadas do planeta.
A sonda New Horizons, rumo a Plutão, passou por Júpiter para obter gravidade assistida. Sua maior aproximação foi realizada em 28 de fevereiro de 2007. As câmeras da sonda mediram a quantidade de plasma proveniente dos vulcões de Io e analisaram os quatro satélites galileanos em detalhe, além de fazer observações de longa distância dos satélites Himalia e Elara. As imagens começaram a ser tomadas em 4 de setembro de 2006.
Missão Galileu
A primeira espaçonave a orbitar Júpiter foi a Galileu, que entrou em órbita em 7 de dezembro de 1995. A missão durou sete anos, fazendo várias aproximações com os satélites galileanos e com Amalteia. Ela também testemunhou a colisão do cometa Shoemaker-Levy 9 com Júpiter, quando se aproximava do planeta em 1994. Embora as informações enviadas pela sonda tenham sido extensivas, a quantidade de informação transmitida à Terra foi reduzida pela falha da antena primária da espaçonave, forçando-a a operar com sua antena secundária.
Uma sonda atmosférica de titânio de 340 kg foi lançada da Galileu em julho de 1995, entrando na atmosfera em 7 de dezembro. Utilizando um paraquedas a 150 km da atmosfera para reduzir sua velocidade para 2.575 km/h, a sonda enviou informações sobre a atmosfera jupiteriana por 57,6 minutos, antes de ser destruída pela pressão de 23 atm à temperatura de (153 °C). A própria sonda principal Galileu sofreu uma versão mais rápida do mesmo destino, quando foi colocada intencionalmente em rota de colisão com Júpiter, em 21 de setembro de 2003, a uma velocidade acima de 50 km/s, para evitar qualquer possibilidade de colisão e possivelmente contaminação de Europa, satélite que os cientistas acreditam que possa abrigar algum tipo de vida.
Os dados desta missão revelaram que hidrogênio compõe até 90% da atmosfera de Júpiter. A temperatura registrada foi de mais de 300 °C e a velocidade do vento medida de mais de 644 km/h, antes de a sonda se vaporizar.
Missão Juno
A missão Juno da NASA chegou a Júpiter em 4 de julho de 2016 e se espera que execute 37 órbitas ao longo dos 20 meses seguintes. O plano da missão definiu que Juno estudará o planeta em detalhe a partir de uma órbita polar. Em 27 de agosto de 2016, a sonda realizou o seu primeiro sobrevoo de Júpiter e enviou as primeiras imagens do polo norte do planeta.
Sondas futuras
A próxima missão planejada para o sistema jupiteriano será a sonda da Agência Espacial Europeia Jupiter Icy Moon Explorer (JUICE), com lançamento previsto para 2022, seguida da missão da NASA Europa Clipper em 2025.
Missões canceladas
Tem havido um grande interesse em estudar os satélites gelados em detalhe, por causa da possibilidade de existência de oceanos líquidos subsuperficiais nos satélites Europa, Ganimedes e Calisto, mas dificuldades financeiras têm atrasado o progresso. O projeto JIMO (Jupiter Icy Moons Orbiter) da NASA foi cancelado em 2005. Uma proposta subsequente foi desenvolvida para um projeto conjunto NASA/ESA, chamado EJSM/Laplace, com lançamento programado para em torno de 2020. O EJSM/Laplace teria consistido na fusão do projeto da NASA Jupiter Europa Orbiter e o da ESA Jupiter Ganymede Orbiter. Entretanto, a ESA encerrou formalmente a parceria em abril de 2011, citando problemas orçamentários da NASA e as consequências no cronograma do projeto. Em seu lugar, a ESA planejou avançar com seu projeto unicamente europeu para competir em sua seleção de projetos Cosmic Vision.
Interação com o Sistema Solar
A influência gravitacional de Júpiter afetou o Sistema Solar desde sua formação. A inclinação das órbitas da maioria dos planetas do Sistema Solar é mais similar à inclinação orbital jupiteriana do que à do equador solar (a única exceção é Mercúrio), as lacunas de Kirkwood no cinturão de asteroides devem-se primariamente a Júpiter e este pode ter sido responsável pelo intenso bombardeio tardio do interior do Sistema Solar.
A maioria dos cometas de curto período (com período menor que 200 anos) pertence à família jupiteriana – que é definida como a dos cometas cujo semieixo maior é menor do que o de Júpiter. Acredita-se que os cometas pertencentes à família jupiteriana provêm do cinturão de Kuiper, além da órbita de Netuno. Durante aproximações de Júpiter, a gravidade deste perturba as órbitas destes cometas, diminuindo seu período orbital. A gravidade jupiteriana, em conjunto com a do Sol, acaba por circularizar a órbita destes cometas.
Devido à magnitude da massa de Júpiter, o centro de gravidade entre ele e o Sol localiza-se pouco acima da superfície do Sol. Júpiter é o único corpo do Sistema Solar para o qual isto acontece.
Asteroides troianos
Juntamente com seus satélites, a gravidade de Júpiter controla numerosos asteroides posicionados nos pontos de Lagrange, precedendo e seguindo o planeta a uma distância de 60° em sua órbita em torno do Sol. Estes asteroides são os asteroides troianos de Júpiter, que se localizam nos campos L4 (asteróides "gregos") e L5 (asteroides "troianos"), em referência à Ilíada.
O primeiro asteroide troiano, 588 Achilles, foi descoberto por Max Wolf em 1906. Desde então, mais de seis mil destes corpos foram descobertos, sendo o maior deles 624 Hektor.
Estima-se que o número de asteroides troianos com mais de 1 km de diâmetro seja de cerca de um milhão.
Captura temporária de satélites
A grande esfera de Hill de Júpiter permite ao planeta capturar temporariamente diversos corpos menores, que permanecem em órbita variando desde alguns anos até milhões de anos. O termo utilizado para descrever estes eventos é captura temporária de satélites (TSC). Exemplos destes satélites são 82P/Gehrels, 111P/Helin-Roman-Crockett, 147P/Kushida-Muramatsu, P/1996 R2 Lagerkvist e provavelmente o Shoemaker-Levy 9. Acredita-se que vários dos satélites irregulares das regiões exteriores do sistema jupiteriano sejam asteroides que foram capturados pelo planeta.
Impactos
Júpiter tem sido chamado de "aspirador" do Sistema Solar, devido ao seu enorme poço gravitacional e sua localização próxima ao interior do Sistema Solar. É o planeta que mais recebe impactos de cometas. Acreditava-se que Júpiter protegia o interior do Sistema Solar de cometas que poderiam colidir nos planetas terrestres, porém, simulações computadorizadas recentes sugerem que o planeta não causa uma redução do número de cometas que orbitam antes da órbita jupiteriana, visto que sua gravidade perturba a órbita dos cometas em direção ao interior do Sistema Solar em números similares aos cometas que absorve ou ejeta. Este tópico ainda é controverso entre os astrônomos, visto que alguns acreditam que Júpiter atrai cometas do cinturão de Kuiper em direção à Terra, enquanto outros acreditam que Júpiter protege a Terra da Nuvem de Oort.
Uma análise de 1997 de desenhos astronômicos históricos sugeriu que o astrônomo Cassini pode ter reportado uma característica proveniente de um impacto, em 1690. A pesquisa levantou outras oito observações candidatas, entre 1664 e 1839, mas elas possuem pouca ou nenhuma possibilidade de ser resultado de um impacto.
Descobertas mais recentes incluem os seguintes casos:
Uma bola de fogo foi fotografada pela Voyager 1 durante seu encontro com Júpiter em 1979;
Em 19 de julho de 2009, uma mancha causada por um impacto foi descoberta a cerca de 216° de longitude no Sistema II. A mancha, de cor negra, tinha tamanho similar à Oval BA. Observações em infravermelho do Observatório Keck mostraram uma mancha brilhante no local do impacto, indicando que o mesmo aqueceu a baixa atmosfera na área próxima ao polo sul. O corpo causador não foi detectado antes da colisão, embora se acredite que tenha sido um asteróide com diâmetro entre 200 e 500 m;
Uma bola de fogo, menor do que os impactos observados anteriormente, foi detectada em 3 de junho de 2010 por Anthony Wesley, um astrônomo amador na Austrália, e descobriu-se mais tarde que ela havia sido capturada em vídeo por outro astrônomo amador nas Filipinas;
Outras bolas de fogo foram vistas ainda em 20 de agosto de 2010 e em 10 de setembro de 2012;
Em 17 de março de 2016, a colisão com o planeta de um asteroide ou cometa foi filmada em vídeo.
Impacto do Shoemaker-Levy 9
Entre 16 de julho e 22 de julho de 1994, mais de 20 fragmentos do cometa Shoemaker-Levy 9 atingiram o hemisfério sul de Júpiter, sendo o primeiro impacto entre dois corpos significativos do Sistema Solar observado diretamente. Descoberto em 25 de março de 1993 pelos astrônomos Eugene e Carolyn Shoemaker e David Levy, durante observações fotográficas de Júpiter, o cometa imediatamente despertou interesse da comunidade científica devido à sua órbita, próxima a Júpiter e por sua fragmentação, interesse que aumentou ainda mais quando a possibilidade de impacto com o planeta foi confirmada.
Acredita-se que o cometa tenha sido capturado por Júpiter entre as décadas de 1960 e 1970. Durante este evento, o cometa teria passado dentro da esfera de Hill de Júpiter, com as forças de maré subsequentemente fragmentando-o.
O impacto do cometa gerou manchas mais proeminentes do que a Grande Mancha Vermelha, que persistiram por vários meses. Também permitiu aos cientistas analisar a estrutura e composição do planeta através de estudos de espectroscopia, das ondas sísmicas e das emissões electromagnéticas geradas por ele.
Possibilidade de vida
Em 1953, a experiência de Miller-Urey demonstrou que uma combinação de raios e compostos químicos que existiam na atmosfera da Terra primordial poderia formar compostos orgânicos (incluindo aminoácidos) que serviriam de blocos de construção da vida. A atmosfera simulada incluía água, metano, amônia e hidrogênio molecular, todos sendo moléculas presentes em Júpiter. Porém, a atmosfera jupiteriana possui uma circulação de ar vertical muito forte, o que carregaria tais compostos para regiões mais profundas, cuja temperatura os degradaria e, subsequentemente, impediria a formação de vida semelhante à da Terra.
É altamente improvável que exista qualquer tipo de vida, em Júpiter, semelhante à da Terra, visto que água está presente em quantidade mínima na atmosfera jupiteriana e qualquer superfície sólida dentro do planeta estaria sob pressão e temperatura extraordinariamente altas. Porém, em 1976, antes das missões Voyager, foi lançada a hipótese de que vida baseada em amônia ou mesmo água poderia desenvolver-se na atmosfera superior jupiteriana. Esta hipótese foi baseada na ecologia de mares terrestres, que possuem plâncton que utiliza fotossíntese para obter energia em níveis superiores, peixes em níveis inferiores alimentando-se dos primeiros e predadores marinhos que caçam os peixes.
Júpiter na cultura humana
Júpiter era conhecido desde tempos antigos. Ele é visível a olho nu à noite, e pode ser ocasionalmente visto de dia quando o Sol está baixo no horizonte. Para os babilônios, o objeto representava o deus Marduque. Eles utilizavam a órbita jupiteriana (que é de aproximadamente 12 anos) ao longo da eclíptica para definir as constelações do seu zodíaco.
Os antigos romanos nomearam o planeta em homenagem ao principal deus da mitologia romana, Júpiter (Iupiter), cujo nome provém do caso vocativo protoindo-europeu dyeu ph2ter, que significa "deus pai". O símbolo astronômico de Júpiter é um "Z" para "Zeus" cruzado com uma linha para indicar que é uma abreviatura. "Jupiteriano" e "joviano" são os adjetivos do planeta.
Os chineses, japoneses, coreanos e vietnamitas nomearam o planeta de "estrela de madeira", 木星, baseado nos cinco elementos chineses. Os gregos nomearam o planeta de Φαέθων, "faetonte", que significa "iluminado". Na astrologia védica, astrólogos hindus nomearam o planeta em homenagem a Brihaspati, o professor religioso dos deuses, chamando comumente o planeta de "guru", literalmente, "o pesado". Júpiter é a origem do dia de semana "quinta-feira" (por exemplo, jueves em castelhano) em todos os idiomas românicos, com a exceção do português. No inglês, a origem da palavra Thursday (quinta-feira em português) é "dia de Thor", com Thor sendo associado ao planeta Júpiter na mitologia germânica.
Na mitologia dos povos turcomanos e mongóis, Júpiter é chamado “Erendiz” ou “Erentüz”, proveniente de “eren” (de significado incerto) e “yultuz” (estrela). Há muitas teorias sobre o significado de “eren”. Esses povos calcularam o período da órbita de Júpiter em 11 anos e 300 dias. Eles acreditavam que alguns eventos sociais e naturais se conectavam aos movimentos de Erentüz no céu.
Na astrologia ocidental, Júpiter está associado com crescimento, prosperidade e sorte, e os sentidos de justiça e moralidade. Governa longas viagens, educação superior, religião e lei.
Apesar de seu brilho, Júpiter é raramente mencionado em obras literárias antigas e medievais, sendo mencionado primariamente como uma referência astrológica. Em tempos modernos, porém, o sistema jupiteriano foi mencionado em várias obras de ficção científica.
Ver também
Exoplaneta (muitos são maiores que Júpiter)
Bibliografia
Ligações externas
Objetos astronômicos conhecidos desde a antiguidade | source: https://huggingface.co/datasets/graelo/wikipedia |
A geografia econômica é o estudo da localização, distribuição e organização espacial das atividades econômicas na Terra. A geografia econômica está focada na:
localização de indústrias e atividades comerciais no atacado e varejo;
em rotas comerciais e de transporte; e nas mudanças de valor do mercado imobiliário.
Cursos em geografia econômica podem abranger tópicos como transporte, agricultura, localização industrial, comércio internacional, e a organização espacial e funções das atividades de negociação
Área de estudo
A economia de uma área geográfica pode ser influenciada pelo clima, pela geologia, e pelos fatores político-sociais. A Geologia pode afetar a disponibilidade de recursos, o custo de transporte e as decisões sobre o uso da terra. O clima pode influenciar a disponibilidade de recursos naturais (particularmente os produtos agrícolas e florestais), e as condições de trabalho e produtividade. As instituições político-sociais que são únicas para uma região têm, também, impacto nas decisões econômicas.
Os pesquisadores em geografia econômica focam seus estudos em aspetos espaciais das atividades econômicas em várias escalas. A distância da cidade (ou Distrito Central de Negócios) como um mercado com demanda para diversos produtos tem papel significativo nas decisões econômicas das empresas, enquanto outros fatores como acesso ao mar (portos marítimos), ou a presença de matéria prima como petróleo afetam as condições econômicas dos países. Singapura, por exemplo, ocupa uma posição chave como um porto marítimo, enquanto a riqueza da Arábia Saudita depende em praticamente tudo do petróleo.
No mundo atual a localização, distribuição e carácter das atividades econômicas é muito influenciada pela globalização. Os estados e suas fronteiras representam papéis menos significativos, já que muitos países tendem a eliminar os efeitos das divisões territoriais e estreitar acordos de cooperação mutua com outros países em regiões adjacentes. Um exemplo importante e bastante conhecido mundialmente é a União Europeia. Além desta, existem também o Mercosul, na América Latina.
Os estudo
Geografia Econômica Teórica enfatiza a construção de teorias sobre arranjos espaciais e distribuição das atividades econômicas.
Geografia Econômica Histórica examina a história e o desenvolvimento espacial da estrutura econômica.
Geografia Econômica Regional examina as condições econômicas de determinadas regiões ou países, lidando também com o processo de regionalização econômica.
Subdivisão
A geografia econômica pode ser sub-dividida nas seguintes disciplinas:
Geografia agrária;
Geografia Industrial;
Geografia dos Serviços;
Geografia dos Transportes;
outros.
Porém, suas áreas de estudo podem se sobrepor, ou ser avaliadas individualmente.
Ellsworth Huntington, professor do Departamento de Economia da Universidade de Yale no começo do século XX, notou que regiões frias como os Estados Unidos, as Ilhas Britânicas, Europa e Japão tinham uma performance econômica superior à de países tropicais, fenômeno ao qual chamou de "paradoxo tropical". Huntington associava as diferenças de performance às diferenças climáticas. Muitos economistas ficaram inconformados com esta ideia.
De acordo com Huntington, a influência do clima na performance econômica também podia ser verificada nas estruturas políticas. Estados tropicais tendem a ter uma história política instável.
Outros fatores que afetam a performance econômica deste modelo é o acesso ao oceano e a presença de materiais raros como o petróleo. Singapura, por exemplo, ocupa uma posição chave como entreposto marítimo, enquanto a riqueza da Arábia Saudita depende inteiramente do Petróleo.
François Perroux, em 1950, propõe uma reflexão sobre o espaço econômico. Estabelece uma estrutura onde o primeiro nível é composto pelas realidades físicas; o segundo trata da sociedade e da economia, fala das empresas e destaca a existência de redes; o terceiro é psicológico: os homens se projetam mentalmente no futuro, as empresas elaboram projetos, a região não é somente uma realidade presente. Perroux é quem introduz a dimensão psicológica. (CLAVAL,2002. in "Elementos de Epistemologia da Geografia Contemporânea", Editora UFPR)
Ver também
Geo-economia
Periódicos acadêmicos
Economic Geography
Journal of Economic Geography
Zeitschrift für Wirtschaftsgeographie - The German Journal of Economic Geography
Tijdschrift voor economische en sociale geografie (TESG).
Ramos da geografia | source: https://huggingface.co/datasets/graelo/wikipedia |
The Beatles foi uma banda musical britânica de rock, formada na cidade de Liverpool em 1960. Com os integrantes John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr, o grupo tornou-se altamente reconhecido como o melhor e mais bem sucedido da era do rock. Enraizados no skiffle, beat e o rock and roll dos anos 1950, os Beatles mais tarde experimentaram com diversos gêneros, desde baladas pop e a música indiana até a música psicadélica e o hard rock, e incorporaram elementos clássicos de maneiras inovadoras. Em meados da década de 1960, a imensa popularidade da banda tornou-se conhecida como a "Beatlemania", mas conforme a música do grupo crescia em sofisticação, liderada pelos principais compositores Lennon e McCartney, seus membros começaram a ser percebidos como uma incorporação dos ideias compartilhados pelas revoluções socioculturais da era.
Os Beatles construíram sua reputação apresentando-se em boates de Liverpool e Hamburgo durante três anos na década de 1960. O empresário da banda Brian Epstein transformou seus integrantes em artistas profissionais, e o produtor George Martin melhorou seus potenciais musicais. Eles ganharam popularidade no Reino Unido com seu primeiro sucesso "Love Me Do" no final de 1962. Eles adquiriram o apelido "The Fab Four", conforme a Beatlemania crescia em território britânico no ano seguinte, e ao final de 1964 tornaram-se astros internacionais, liderando a "Invasão Britânica" no mercado musical estadunidense. A parte de 1965, os Beatles produziam o que muitos consideram como seus melhores materiais, incluindo os inovadores e influenciadores álbuns Rubber Soul (1965), Revolver (1966), Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band (1967), The Beatles — comumente referido como White Album — (1968) e Abbey Road (1969). Após a separação de seus membros em 1970, eles conquistaram carreiras musicais bem-sucedidas. McCartney e Starr, os membros ainda vivos, estão musicalmente ativos. Lennon foi baleado e consequentemente faleceu em dezembro de 1980, e Harrison faleceu de câncer de pulmão em novembro de 2001.
De acordo com a Recording Industry Association of America (RIAA), os Beatles são os artistas com o maior número de vendas nos Estados Unidos, com 178 milhões de unidades certificadas. Eles possuem o maior número de álbuns que chegaram ao cume da UK Albums Chart e venderam mais singles no Reino Unido do que qualquer outro artista. Em 2008, o grupo foi listado pela Billboard como o ato mais bem sucedido de todos os tempos nas tabelas publicadas pela revista; até 2015, o conjunto ainda detém o recorde de mais números um na Billboard Hot 100, com 20 canções. Eles receberam dez Grammy Awards, um Oscar para Melhor Banda Sonora e 15 Ivor Novello Awards. Com seus membros coletivamente incluídos na compilação da Time que listou as 100 pessoas mais influentes do século 20, a banda é a mais bem sucedida comercialmente na história, tendo vendido mais de 600 milhões de cópias em âmbito global. O grupo foi induzido no Rock and Roll Hall of Fame em 1988, com todos os participantes sendo induzidos individualmente em 1994 e 2015, e possui cinco álbuns na lista dos 200 álbuns definitivos no Rock and Roll Hall of Fame, juntamente com Led Zeppelin.
História
1957–1962: Formação, Hamburgo, e popularidade no Reino Unido
Em março de 1957, John Lennon, então com dezesseis anos, formou um grupo de skiffle com vários amigos da Quarry Bank High School, em Liverpool. Eles se chamaram brevemente de Blackjacks, antes de mudar o nome para The Quarrymen, depois de descobrir que outro grupo local já estava usando o nome. Paul McCartney, com quinze anos, juntou-se a eles como guitarrista rítmico logo depois que ele e Lennon se conheceram em julho. Em fevereiro de 1958, McCartney convidou seu amigo George Harrison para assistir à banda. O garoto de quinze anos fez um teste para Lennon, impressionando-o com sua apresentação, mas Lennon inicialmente pensou que Harrison era jovem demais para a banda. Após um mês de persistência de Harrison, durante uma segunda reunião (organizada por McCartney), ele tocou a parte principal da música instrumental "Raunchy" no andar superior de um ônibus do Liverpool e o recrutaram como guitarrista principal.
Em janeiro de 1959, os amigos de Lennon haviam deixado o grupo e ele começou seus estudos na Escola de Arte e Design de Liverpool. Os três guitarristas, que se chamavam "Johnny and the Moondogs", tocavam rock and roll sempre que encontravam um baterista. O amigo da escola de arte de Lennon, Stuart Sutcliffe, que acabara de vender uma de suas pinturas e foi persuadido a comprar um baixo, entrou em janeiro de 1960, e foi ele quem sugeriu mudar o nome da banda para "Beatals", como uma homenagem a Buddy Holly e aos The Crickets. Eles usaram esse nome até maio, quando se tornaram os Silver Beetles, antes de fazer uma breve turnê pela Escócia como o grupo de apoio do cantor pop e colega de Johnny Gentle. No início de julho, eles haviam se remodelado como os "Silver Beatles" e, em meados de agosto, abreviado o nome para The Beatles.
Allan Williams, gerente não oficial dos Beatles, arranjou uma residência para eles em Hamburgo, mas sem um baterista em tempo integral, onde eles fizeram o teste e contrataram Pete Best em meados de agosto de 1960. A banda, agora composta por cinco membros, partiu quatro dias depois, contratada pelo proprietário do clube Bruno Koschmider pelo que seria uma residência de 3 meses e meio. O historiador dos Beatles, Mark Lewisohn, escreve: "Eles entraram em Hamburgo ao entardecer em 17 de agosto, época em que a área da luz vermelha ganha vida... luzes de neon piscavam nos vários tipos de entretenimento oferecidos, enquanto mulheres com pouca roupa sentavam-se descaradamente nas janelas das lojas aguardando oportunidades de negócios."
Koschmider havia convertido alguns clubes de striptease no distrito em locais de música e ele inicialmente colocou os Beatles no Indra Club. Depois de fechar Indra devido a reclamações de barulho, ele os mudou para o Kaiserkeller em outubro. Quando soube que eles estavam se apresentando no Top Ten Club por violar seu contrato, ele deu à banda um aviso de rescisão de um mês e relatou que Harrison, que era menor de idade, havia obtido permissão para ficar em Hamburgo mentindo para as autoridades alemãs sobre sua idade. As autoridades organizaram a deportação de Harrison no final de novembro. Uma semana depois, Koschmider prendeu McCartney e Best por incêndio criminoso depois que atearam fogo a um preservativo em um corredor de concreto; as autoridades os deportaram. Lennon retornou a Liverpool no início de dezembro, enquanto Sutcliffe permaneceu em Hamburgo até o final de fevereiro com sua noiva alemã Astrid Kirchherr, que tirou as primeiras fotos semiprofissionais dos Beatles.
Durante os próximos dois anos, os Beatles residiram por períodos em Hamburgo, onde usaram o Preludin tanto para fins recreativos quanto para manter sua energia através de apresentações a noite toda. Em 1961, durante sua segunda estada em Hamburgo, Kirchherr cortou o cabelo de Sutcliffe no estilo "exi" (existencialista), adotado posteriormente pelos outros Beatles. Quando Sutcliffe decidiu deixar a banda no início daquele ano e retomar seus estudos de arte na Alemanha, McCartney assumiu o baixo. O produtor Bert Kaempfert contratou o que era agora um grupo de quatro membros até junho de 1962 e os usou como banda de apoio de Tony Sheridan em uma série de gravações para a Polydor Records. Como parte das sessões, os Beatles assinaram contrato com a Polydor por um ano. Creditado a "Tony Sheridan & the Beat Brothers", o single "My Bonnie", gravado em junho de 1961 e lançado quatro meses depois, alcançou o número 32 na parada Musikmarkt.
Depois que os Beatles completaram sua segunda residência em Hamburgo, eles desfrutaram da crescente popularidade em Liverpool com o crescente movimento merseybeat. No entanto, eles também estavam ficando cansados da monotonia de inúmeras aparições nos mesmos clubes noite após noite. Em novembro de 1961, durante uma das apresentações frequentes do grupo no The Cavern Club, eles encontraram Brian Epstein, dono de uma loja de discos e colunista de música local. Mais tarde, ele lembrou: "Gostei imediatamente do que ouvi. Eles eram novos, honestos e tinham o que eu pensava ser uma espécie de presença... [uma] qualidade de estrela".
Epstein cortejou a banda durante os próximos dois meses e eles o nomearam como gerente em janeiro de 1962. Durante o início e meados de 1962, Epstein procurou libertar os Beatles de suas obrigações contratuais com a Bert Kaempfert Productions. Ele finalmente negociou uma liberação com um mês de antecedência do contrato em troca de uma última sessão de gravação em Hamburgo. A tragédia os recebeu de volta à Alemanha em abril, quando Kirchherr, perturbada, os encontrou no aeroporto com notícias da morte de Sutcliffe no dia anterior, do que mais tarde foi determinado como uma hemorragia cerebral.
Epstein iniciou negociações com gravadoras para um contrato de gravação. Para garantir um contrato de gravação no Reino Unido, Epstein negociou o fim antecipado do contrato da banda com a Polydor, em troca de mais gravações apoiando Tony Sheridan. Após uma audição de Ano Novo, a Decca Records rejeitou a banda com o comentário: "Os grupos de guitarras estão em queda, Sr. Epstein". No entanto, três meses depois, o produtor George Martin conseguiu uma assinatura com o selo Parlophone da EMI para os Beatles.
A primeira sessão de gravação de Martin com os Beatles ocorreu no Abbey Road Studios da EMI, em Londres, em 6 de junho de 1962. Martin imediatamente reclamou com Epstein sobre a bateria fraca de Best e sugeriu que eles usassem um baterista de sessão em seu lugar. Já contemplando a demissão de Best, os Beatles o substituíram em meados de agosto por Ringo Starr, que deixou Rory Storm e os Hurricanes para se juntar a eles. Uma sessão de 4 de setembro na EMI produziu uma gravação de "Love Me Do" com Starr na bateria, mas um Martin insatisfeito contratou o baterista Andy White para a terceira sessão da banda uma semana depois, que produziu gravações de "Love Me Do", "Please Please Me" e "P.S. I Love You".
Martin selecionou inicialmente a versão Starr de "Love Me Do" para o primeiro single da banda, embora as repressões subsequentes incluíssem a versão de White, com Starr. Lançado no início de outubro, "Love Me Do" alcançou o número dezessete no ranking da Record Retailer. Sua estreia na televisão ocorreu no final do mês, com uma apresentação ao vivo no programa de notícias regional People and Places. Depois que Martin sugeriu a regravação de "Please Please Me" em um ritmo mais rápido, uma sessão de estúdio no final de novembro rendeu essa gravação, da qual Martin previu com precisão: "Você acabou de fazer seu primeiro número 1".
Em dezembro de 1962, os Beatles concluíram sua quinta e última residência em Hamburgo. Em 1963, eles haviam concordado que todos os quatro membros da banda contribuiriam com os vocais de seus álbuns - incluindo Starr, apesar de seu alcance vocal restrito, para validar sua posição no grupo. Lennon e McCartney haviam estabelecido uma parceria de composição e, à medida que o sucesso da banda crescia, sua colaboração dominante limitava as oportunidades de Harrison como vocalista principal. Epstein, para maximizar o potencial comercial dos Beatles, incentivou-os a adotar uma abordagem profissional. Lennon lembrou-o dizendo: "Olha, se você realmente quiser entrar nesses lugares maiores, terá que mudar - pare de comer no palco, pare de xingar, pare de fumar..." Lennon disse: "Costumávamos vestir o que gostávamos, dentro e fora do palco. Ele nos dizia que o jeans não era particularmente inteligente e que poderíamos usar calças adequadas, mas ele não queria que subitamente parássemos de ter nosso próprio senso de individualidade".
1963–1966: Beatlemania e anos de turnê
Please Please Me e With The Beatles
Em 11 de fevereiro de 1963, os Beatles gravaram dez músicas durante uma única sessão de estúdio para seu primeiro álbum, Please Please Me. O álbum foi complementado pelas quatro faixas já lançadas em seus dois primeiros singles. Martin originalmente considerou gravar o LP de estreia dos Beatles ao vivo no The Cavern Club, mas depois de decidir que a acústica do prédio era inadequada, ele optou por simular um álbum "ao vivo" com produção mínima "em uma única sessão de maratona em Abbey Road". Após o sucesso moderado de "Love Me Do", o single "Please Please Me" teve uma recepção mais enfática. Lançada em janeiro de 1963, dois meses antes do álbum com o mesmo nome, a música alcançou o número um em todas as paradas do Reino Unido, exceto a Record Retailer, onde alcançou o número dois.
Lembrando como os Beatles "se apressaram para lançar um álbum de estreia, tocando Please Please Me em um dia", comenta Stephen Thomas Erlewine do AllMusic: "Décadas após seu lançamento, o álbum ainda soa fresco, precisamente por causa de suas origens intensas". Lennon disse que pouco pensamento entrou em composição na época; ele e McCartney estavam "apenas escrevendo músicas para os Everly Brothers, à la Buddy Holly, canções pop que não pensavam nelas além disso - para criar um som. E as palavras eram quase irrelevantes".
Lançado em março de 1963, o álbum iniciou uma corrida durante a qual onze de seus doze álbuns de estúdio lançados no Reino Unido até 1970 alcançaram o topo das paradas. O terceiro single da banda, "From Me to You", foi lançado em abril e também foi um sucesso, iniciando uma sequência quase ininterrupta de dezessete singles britânicos dos Beatles no primeiro lugar, incluindo todos, exceto um dos dezoito que eles lançaram nos próximos seis anos. Emitido em agosto, o quarto single da banda, "She Loves You", alcançou as vendas mais rápidas do que qualquer outro álbum do Reino Unido até aquele momento, vendendo três quartos de milhão de cópias em menos de quatro semanas. Tornou-se o primeiro single a vender um milhão de cópias e continuou sendo o disco mais vendido no Reino Unido até 1978.
Seu sucesso comercial trouxe maior exposição à mídia, à qual os Beatles responderam com uma atitude irreverente e cômica que desafiava as expectativas dos músicos pop da época, inspirando ainda mais interesse. A banda fez uma turnê no Reino Unido três vezes no primeiro semestre do ano: uma turnê de quatro semanas que começou em fevereiro, a primeira em todo o país dos Beatles, antecedeu turnês de três semanas em março e maio a junho. À medida que sua popularidade se espalhava, uma frenética adulação do grupo se estabeleceu. Saudada com entusiasmo pelos fãs, a imprensa apelidou o fenômeno "beatlemania". Embora não tenham sido anunciados como líderes de turnê, os Beatles ofuscaram os artistas americanos Tommy Roe e Chris Montez durante os compromissos de fevereiro e assumiram a maior bilheteria "pela demanda do público", algo que nenhum ato britânico havia realizado anteriormente enquanto fazia turnê com artistas dos Estados Unidos. Uma situação semelhante surgiu durante sua turnê de maio a junho com Roy Orbison.
No final de outubro, os Beatles começaram uma turnê de cinco dias na Suécia, sua primeira vez no exterior desde o último compromisso de Hamburgo em dezembro de 1962. Em seu retorno ao Reino Unido em 31 de outubro, várias centenas de fãs gritando os receberam sob forte chuva no aeroporto de Heathrow. Cerca de 50 a 100 jornalistas e fotógrafos, além de representantes da BBC, também se juntaram à recepção do aeroporto, o primeiro de mais de 100 desses eventos. No dia seguinte, a banda começou sua quarta turnê pela Grã-Bretanha em nove meses, esta agendada para seis semanas. Em meados de novembro, quando a beatlemania se intensificou, a polícia recorreu ao uso de mangueiras de água de alta pressão para controlar a multidão antes de um concerto em Plymouth.
Please Please Me manteve a posição de topo na parada Record Retailer por 30 semanas, apenas para ser substituída pelo With the Beatles, que a EMI lançou em 22 de novembro para registrar pedidos antecipados de 270 mil cópias. O LP alcançou meio milhão de álbuns vendidos em uma semana. Gravado entre julho e outubro, o With the Beatles fez melhor uso das técnicas de produção de estúdio do que seu antecessor. Ele ocupou o primeiro lugar por 21 semanas, com uma vida útil de 40 semanas. Erlewine descreveu o LP como "uma sequência da mais alta ordem - uma que melhore o original".
Em uma reversão da prática padrão, a EMI lançou o álbum antes do iminente single "I Want to Hold Your Hand", com a música excluída para maximizar as vendas do single. O álbum chamou a atenção do crítico musical William Mann, do The Times, que sugeriu que Lennon e McCartney eram "os excelentes compositores ingleses de 1963". O jornal publicou uma série de artigos nos quais Mann ofereceu análises detalhadas da música, emprestando-lhe respeitabilidade. With the Beatles tornou-se o segundo álbum na história das paradas do Reino Unido a vender um milhão de cópias, um número anteriormente alcançado apenas pela South Pacific em 1958. Ao escrever as notas de capa do álbum, o assessor de imprensa da banda, Tony Barrow, usou o superlativo "quarteto fabuloso", que a mídia adotou amplamente como "os Fab Four".
Primeira visita aos Estados Unidos e Invasão Britânica
Em 7 de fevereiro de 1964, uma multidão de quatro mil fãs ingleses no Aeroporto Heathrow acenou para os "garotos de Liverpool", que partiam pela primeira vez aos Estados Unidos como um grupo. Estavam acompanhados por fotógrafos, jornalistas (incluindo Maureen Cleave, que realizou entrevistas com diversas personalidades famosas), e pelo produtor musical Phil Spector, que tinha se registrado no mesmo voo. Quando o voo 101 da PanAm tocou o solo do recém-nomeado Aeroporto JFK em Nova Iorque, às 13h20 da tarde do dia 7 de fevereiro de 1964, uma grande multidão de pessoas se aglomerou no local. Os Beatles foram saudados por cerca de três mil pessoas (estima-se que o aeroporto nunca tenha experimentado tal número). Após uma coletiva de imprensa, os Beatles partiram em limusines para Nova Iorque. No caminho, McCartney ouviu o seguinte comentário corrente numa rádio local: "Eles [The Beatles] acabaram de deixar o aeroporto e estão próximos a Nova Iorque…" Quando alcançaram o Plaza Hotel, foram recepcionados por diversos fãs – a maioria garotas – e repórteres. Harrison teve uma febre de 39 ℃ no dia seguinte e teve que permanecer em repouso, de modo que Neil Aspinall o substituiu no primeiro ensaio da banda para a aparição deles no The Ed Sullivan Show.
Os Beatles fizeram sua primeira aparição ao vivo na televisão americana no The Ed Sullivan Show, em 9 de fevereiro de 1964. Aproximadamente 74 milhões de telespectadores – cerca da metade da população americana – assistiu ao grupo tocar no programa. Na manhã seguinte, muitos jornais escreveram que os Beatles não eram nada mais do que uma "moda passageira", e que não levariam sua música por todo o Atlântico. Em 11 de fevereiro de 1964, fizeram seu primeiro show ao vivo nos Estados Unidos, no Washington Coliseum, em Washington, D.C..
Durante a turnê americana de 1964, a banda foi confrontada com a segregação racial no país da época, particularmente no Sul. Quando informados de que o local de seu concerto, no Gator Bowl em Jacksonville, estaria segregado, os Beatles disseram que se recusariam a tocar ao menos que a audiência fosse integrada. Lennon afirmou:"Nunca tocamos para audiências segregadas e não vamos começar agora... Prefiro perder o nosso dinheiro do espetáculo." Os funcionários da cidade cederam e permitiram um show integrado. O grupo também cancelou as suas reservas no Hotel George Washington, o qual era apenas para brancos, em Jacksonville. Para suas digressões posteriores nos Estados Unidos, em 1965 e 1966, os Beatles incluíram cláusulas nos contratos que estipulavam que os shows fossem integrados.
Em meados de 1964 a banda, em todo seu auge, iniciou suas primeiras aparições fora da Europa e da América do Norte, viajando para a Austrália, Escandinávia e Holanda; Ringo foi vítima de uma faringite e, hospitalizado, não pode partir para o primeiro destino deles, o território australiano. Starr foi substituído temporariamente pelo baterista Jimmy Nicol, a convite de George Martin que, inclusive, estava lucrando juntamente com a banda desde o primeiro momento em que assinaram contrato na distante Liverpool. A estranha reação do público diante de uma figura diferente assumindo a bateria durou pouco, pois Ringo regressou e eles partiram para a Nova Zelândia em 21 de junho de 1964.
A Hard Day's Night a Rubber Soul
Em 6 de junho de 1964, o filme que se tornaria um clássico cult, sendo considerado por alguns como o grande precursor da ideia dos vídeos musicais – A Hard Day's Night (Os Reis do Iê, Iê, Iê no Brasil) – foi lançado no Reino Unido, sendo o primeiro a estrelar a banda. Dirigido por Richard Lester, o filme é sobre os quatro membros que tentam, em território londrino, tocar em um programa de televisão. Lançado no auge da beatlemania, inclusive focando-a na maior parte das cenas, embora sem transformá-las em um documentário, o filme foi bem recebido pela crítica e continua a ser um dos mais influentes no que se diz respeito à música. Em paralelo, o álbum A Hard Day's Night, lançado no mesmo ano, foi o primeiro do grupo a trazer só composições de Lennon/McCartney e serviu como trilha sonora para o filme. Em novembro, lançaram o compacto "I Feel Fine" e no mês seguinte o grupo lançou seu quarto álbum: Beatles for Sale.
Em junho de 1965, Sua Majestade Elizabeth II do Reino Unido condecorou os Beatles como Membros da Ordem do Império Britânico, sendo nomeados pelo primeiro-ministro Harold Wilson, que também havia sido deputado em Huyton, Liverpool.
Em julho do mesmo ano, o segundo filme estrelando os Beatles, Help!, foi lançado. O filme acompanhou o lançamento do álbum homônimo, que serviu como trilha sonora. Em 15 de agosto de 1965, os Beatles fizeram o primeiro show da história do rock and roll num estádio aberto, ao se apresentarem no estádio de beisebol Shea Stadium, Nova Iorque, para uma multidão formada por 55 600 pessoas. O sexto álbum da banda, Rubber Soul, lançado no começo de dezembro de 1965, foi recepcionado como um grande salto do grupo para a complexidade e maturidade em sua estrutura musical.
Mudanças e controvérsias
Nos três primeiros meses de 1966 a banda tirou férias, após desistirem da ideia de lançar um novo filme em cima de A Talent For Loving, cujo roteiro seria de Richard Condon. Nesses meses, tiveram encontros em festas com os músicos Mick Jagger e Brian Jones dos Rolling Stones, e compareceram na estreia do filme Alfie, cuja estrela era Jane Asher, namorada, na época, de Paul. John e Ringo não compareceram ao casamento de George em 21 de janeiro porque viajavam para fins de semana no Caribe e na Suíça; George e a modelo Patricia Anne Boyd embarcaram para uma lua de mel em Barbados, nas Bahamas. Enquanto isso, os Beatles obtiveram naquele ano dez indicações ao Grammy e, embora existissem restrições do regime político na Polônia, as canções da banda começavam a ingressar intensamente nas rádios daquele país. Em março, os Beatles foram convidados a uma entrevista com a jornalista Maureen Cleave, do jornal britânico London Evening Standard. Nesta entrevista, John declarou com tom crítico a seguinte frase: "O cristianismo vai acabar. Vai se dissipar e depois sucumbir. Nem preciso discutir isso. Estou certo, e o tempo vai provar. Atualmente somos mais populares que Jesus". A declaração não causou nenhuma polêmica na Inglaterra. Depois, a banda posou para uma sessão com o fotógrafo Bob Whitaker, que produziu fotos com matizes surrealistas. Uma dessas fotografias foi utilizada na capa do próximo álbum Yesterday and Today, que ficou cinco semanas em primeiro lugar vendendo um milhão e meio de discos e só editado nos Estados Unidos, onde o quarteto está vestido com jalecos brancos e segura bonecas despedaçadas junto a pedaços de carne. O disco, referido frequentemente como "a capa do açougue" gerou polêmica nos Estados Unidos: algumas pessoas atribuíram à foto uma mensagem cifrada ou algo contra a Guerra do Vietnã, outros acharam que era uma crítica ao desmembramento dos álbuns originais dos Beatles na América. A Capitol recolheu os discos e substituiu as capas prensadas. Após estes problemas com a "capa do açougue", o grupo iniciou sua turnê mundial de 1966 por cinco países, entre eles Alemanha, Japão, Filipinas, Estados Unidos e Canadá.
Embora as Filipinas estivessem sob a ditadura de Ferdinando Marcos, na capital Manilha os Beatles foram recepcionados por cinquenta mil fãs que se aglomeraram no aeroporto. A polícia filipina os separaram de Epstein e apreendeu sua bagagem, que continha maconha: isto provocou problemas com as autoridades locais. Epstein controlou a situação e, no dia seguinte, deram dois concertos no estádio superlotado Rizal Memorial Football Stadium. Após as apresentações, a primeira-dama Imelda Marcos organizou uma recepção no palácio presidencial para trezentos filhos de oficiais da alta patente do exército daquele país e gostaria de apresentá-los ao grupo. O não comparecimento à recepção promoveu consequências inesquecíveis. No dia seguinte, jornais filipinos traziam manchetes com expressões do tipo "Imelda plantada" (The Manila Times), destacando que os Beatles haviam esnobado a primeira-dama. Por causa desses acontecimentos, Epstein tentou esclarecer o mal-entendido numa coletiva, mas a transmissão sofreu interrupções técnicas. Starr lembraria anos mais tarde que o tratamento dos empregados no hotel tornaram-se mais frios depois do ocorrido e que havia ameaças de bombardeios onde os Beatles estavam hospedados. O grupo foi abordado pelo responsável do Escritório de Rendas Internas que disse que os Beatles não deixariam o país até pagarem os impostos que não haviam dado desde a chegada; Epstein pagou dezoito mil dólares. Os quatro membros fizeram a pé a caminhada até o avião e aproximadamente trezentos pessoas aguardavam a banda no aeroporto; na despedida, foram cuspidos, empurrados e agredidos; a renda que conseguiram nos dois concertos foi confiscada; após quarenta minutos de confusão, decolaram.
A revista DateBook divulgava a entrevista que Lennon concedeu a Cleave destacando a frase "somos mais populares que Jesus". Fundamentalistas cristãos se indignaram com a frase de Lennon e protestaram. Uma rádio em Birmingham, Alabama, organizou um boicote a execução das canções dos Beatles, e um ato em que os discos da banda foram queimados publicamente em uma fogueira. Rapidamente diversas estações de rádio americanas recusavam-se a tocar canções dos Beatles em suas programações e, na África do Sul, houve o banimento de canções do grupo em suas estações de rádio por cinco anos. Houve inclusive a manifestação do Papa Paulo VI e do governo fascista de Francisco Franco, da Espanha, que criticaram a postura de Lennon. John depois pediu desculpas publicamente pela afirmação e foi perdoado pelo papa Bento XVI em 2008.
Mais maduros, musical e pessoalmente, os Beatles dedicaram-se à gravação do álbum psicodélico Revolver, em que, em cada gravador – num total cinco equipamentos pesados que haviam sido levados ao estúdio 3 da Abbey Road Studios – um técnico operava e o outro segurava com um lápis a extremidade de laço feito pelas pontas das fitas emendadas; o resultado foi uma mistura de rock psicodélico, balada, R&B, soul e world music. Os Beatles haviam realizado seu último concerto pago no Monster Park, São Francisco, em 29 de agosto de 1966.
1966–1970: Anos de estúdio
Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band e Magical Mystery Tour
Menos de sete meses após o Revolver, os Beatles voltaram aos estúdios da Abbey Road em 24 de novembro para começar a produzir seu oitavo e mais aclamado álbum, Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band, que foi lançado em 1 de junho de 1967. O álbum os popularizou ainda mais. Segundo a descrição de um crítico do The Times, "foi um momento decisivo na história da civilização ocidental". Dois dias depois do lançamento do disco, em 3 de junho de 1967, Jimi Hendrix já tocava a faixa-título em seus concertos, o que deixou McCartney particularmente emocionado. Além de ter sido o primeiro álbum de rock a ganhar os Grammys de "melhor álbum do ano", "melhor álbum contemporâneo", "melhor capa" e "melhor engenharia de som", o Sgt. Pepper's (como é comumente tratado), quando colocado no mercado, bateu todos os recordes de venda: vendeu um quarto de milhão de exemplares na Grã-Bretanha (somente na primeira semana), permaneceu durante quase meio ano consecutivo no primeiro lugar do topo de vendas – um feito praticamente impensável hoje em dia – e é tido como vanguardista, tanto pela música quanto pela originalidade da capa que, inclusive, inspirou artistas do mundo inteiro.
McCartney é tido como o responsável pela ideia da capa. Ele havia esboçado um desenho em que uma multidão assistia à banda Sgt. Pepper e recebia do prefeito uma copa ou troféu. Robert Frazer, comerciante de arte e conhecido do grupo, levou Paul a conhecer Peter Blake, um dos artistas pioneiros e fundadores da Pop Art; Blake desenhou toda a capa, adicionando pessoas influentes de todo o mundo – escolhidas por Lennon, Harrison, Starr e, claro, Paul – caracterizadas como bonecos de papelão, sem contar os bonecos de cera dos Beatles.
Outro feito que popularizou o grupo – que caminhava rumo ao seu final – surgiu em um segmento no programa Our World, o primeiro programa do mundo ao vivo a transmitir, via satélite, imagens para o mundo inteiro. Os Beatles foram transmitidos diretamente do Abbey Road Studios e a nova canção, "All You Need Is Love", escrita por Lennon, foi gravada ao vivo durante a apresentação, embora eles tivessem preparado antecipadamente – num período de cinco dias – as gravações e a mixagem antes da transmissão. A canção trazia uma mensagem de paz nos tempos da Guerra do Vietnã.
Em novembro e dezembro de 1966, e até janeiro de 1967, os Beatles gravaram dois compactos durante as sessões do Sgt. Pepper: "Strawberry Fields Forever" e "Penny Lane", mas elas acabaram não entrando no álbum. A "Strawberry…", escrita por Lennon, – embora creditada à Lennon/McCartney – diz respeito a um orfanato patrocinado pelo Exército de Salvação Inglês, chamado "Strawberry Field Children's home", que se localizava perto da casa de John em Woolton, Liverpool, número 25 da Avenida Beaconsfield, e onde ele pulava o muro e brincava durante a infância no espaço arborizado, com os amigos Pete Shotton, Nigel Whalley, e Ivan Vaughan.
Tecnicamente, a estrutura desta canção é escrita com uma chave de Si bemol maior. Ela começa com uma introdução de mellotron – escrita e desempenhada por McCartney – e depois continua no refrão. Depois de um curto silêncio dos instrumentos, a canção volta para "tenebrosos" sons distintos com notas dissonantes, espalhadas com a bateria, e depois Lennon diz: "cranberry sauce", ou seja, doce de oxicoco. Nessa mesma canção, John diz: "Eu enterrei Paul" e a canção foi incluída na lista de itens que reúnem fatos onde os Beatles queriam mostrar que Paul estava morto e que outro cantor o substituía. A recepção da canção foi satisfatória: atingiu o oitavo lugar nas paradas musicais dos Estados Unidos, onde numerosos críticos a consideraram a melhor canção do grupo e, em 2004, foi posta em 74ª na lista dos "500 Maiores Sons de Todos os Tempos", da Rolling Stone americana.
Em contraste com "Strawberry…", em que Lennon inspirou-se em recordações do passado, "Penny Lane", escrita por Paul – embora igualmente creditada à Lennon/McCartney –, que traz melodia e ritmo menos "tenebrosos" que a anterior, também faz menção à recordações de McCartney: o cruzamento de cinco ruas formando uma rótula de trânsito – roundabout, como dizem os ingleses – em Liverpool, chamado "Penny Lane Roundabout", é uma área, hoje muito famosa por causa da canção, onde John e George nasceram perto e, consecutivamente, a qual os Beatles frequentavam muito. A primeira mulher de John, Cynthia Lennon, tinha um apartamento em Penny Lane e trabalhava na loja Woolworth, a uma quadra dali. Durante muito tempo, quase diariamente, a prefeitura local precisava trocar as placas da rua, pois, por virar ponto turístico, os fãs da banda a retiravam e levavam consigo ou, em outros casos, rabiscavam; agora as placas de Penny Lane foram abolidas e o nome passou a ser pintado diretamente nas paredes dos prédios da rua.
Em 24 de agosto de 1967, os Beatles encontraram-se com o Maharishi Mahesh Yogi no Hotel Hilton de Londres. Poucos dias depois, foram para Bangor, norte do País de Gales, para assistirem uma conferência "inicial" de fim de semana. Lá, o guru deu a cada um deles um mantra. Embora estivessem em Bangor, os Beatles receberam a notícia que Brian Epstein, o empresário da banda, aquele cujo nome foi muito responsável pelo sucesso do grupo, estava morto, aos 32 anos, em decorrência de, segundo o laudo, "morte acidental por overdose de Carbitol", medicamento para insônia. Em finais de 1967, receberam sua grande primeira crítica da imprensa britânica, crítica esta que era um conjunto de opiniões depreciativas sobre o filme de televisão psicodélico Magical Mystery Tour.
White Album e Yellow Submarine
Os quatro músicos passaram os primeiros meses de 1968 em Rishikesh, Uttar Pradesh, na Índia, estudando meditação transcendental com o Maharishi Mahesh Yogi. O ashram de Mahesh Yogi inspirou a criatividade do quarteto e em virtude de sua estadia nele, produziram algumas canções com referências à espiritualidade que a Índia tanto afirmava; canções estas que podem ser encontradas no White Album e em Abbey Road e até mesmo no álbum de 1967, Magical Mystery Tour, com a música The Fool on the Hill. Estas composições são creditadas a Lennon, McCartney e Harrison. Regressando, John Lennon e Paul foram para Nova Iorque anunciar a formação da Apple Records, uma corporação multimédia fundada em janeiro de 1968 pela banda com o intuito de substituir a sua empresa anterior (Beatles Ltd.), e de modo a formar um conglomerado.
Em meados de 1968 a banda manteve-se ocupada no processo de gravação do álbum duplo The Beatles, conhecido popularmente como "Álbum Branco" por conta da capa ter cobertura branca. Essas sessões foram o cenário de desentendimentos entre os integrantes, com Starr deixando temporariamente a banda. Sem Starr, Paul assumiu a bateria e instrumentos de percussão nas faixas "Martha My Dear", "Wild Honey Pie", "Dear Prudence" e "Back in the U.S.S.R.". As dissensões tiveram diversos motivos, sempre muito debatidos: a excessiva presença da nova namorada de Lennon, Yoko Ono, nas gravações; a arrogância de McCartney, que passava a querer ser o líder do grupo; ficou ainda mais difícil o grupo aceitar novas canções de Harrison para serem incluídas em seus álbuns.
Com a morte de Epstein, o grupo necessitava de um novo empresário: em relação ao lado empresarial, Lennon, Harrison e Starr queriam o gerente nova-iorquino Allen Klein para gerir os Beatles, mas McCartney queria o empresário Lee Eastman. Em 1971, descobriu-se que Klein, que havia sido nomeado gestor, roubou cinco milhões de libras esterlinas das explorações dos Beatles.
Abbey Road, Let It Be e separação
Embora Let It Be tenha sido o lançamento final do álbum dos Beatles, foi gravado em grande parte antes de Abbey Road. O ímpeto do projeto veio de uma idéia que Martin atribui a McCartney, que sugeriu que "gravassem um álbum de material novo e o ensaiassem, depois o apresentassem para uma platéia ao vivo pela primeira vez - gravada e em filme". Originalmente, pretendia que um programa de televisão de uma hora se chamasse Beatles at Work, caso grande parte do conteúdo do álbum fosse proveniente de trabalhos de estúdio a partir de janeiro de 1969, muitas horas das quais foram capturadas em filme pelo diretor Michael Lindsay-Hogg. Martin disse que o projeto "não foi de todo uma experiência de gravação feliz. Era um momento em que as relações entre os Beatles estavam em seu ponto mais baixo". Lennon descreveu as sessões em grande parte improvisadas como "o inferno ... o mais miserável ... na Terra" e Harrison como "o ponto mais baixo de todos os tempos". Irritado com McCartney e Lennon, Harrison saiu por cinco dias. Ao retornar, ele ameaçou deixar a banda, a menos que eles "abandonassem todas as conversas sobre apresentações ao vivo" e se concentrassem em terminar um novo álbum, inicialmente intitulado Get Back, usando músicas gravadas para o especial de TV. Ele também exigiu que parassem de trabalhar no Twickenham Film Studios, onde as sessões haviam começado, e se mudassem para o recém-terminado Apple Studio. Seus colegas de banda concordaram e foi decidido salvar as filmagens para a produção na TV para uso em um longa-metragem.
Para aliviar as tensões dentro da banda e melhorar a qualidade do som ao vivo, Harrison convidou o tecladista Billy Preston para participar dos últimos nove dias de sessões. Preston recebeu faturamento de gravadora no single "Get Back" - o único músico a receber esse reconhecimento em um lançamento oficial dos Beatles. Após os ensaios, a banda não conseguiu um local para filmar um concerto, rejeitando várias ideias, incluindo um barco no mar, um asilo lunático, o deserto da Tunísia e o Coliseu. Por fim, aquela que seria sua apresentação final ao vivo foi filmada no telhado do prédio da Apple Corps em 3 Savile Row, Londres, em 30 de janeiro de 1969. Cinco semanas depois, o engenheiro Glyn Johns, a quem Lewisohn descreve como o "produtor não creditado" de Get Back, começou a trabalhar na montagem de um álbum, com "liberdade", pois a banda "praticamente lavou as mãos de todo o projeto".
Novas tensões surgiram entre os membros da banda em relação à nomeação de um consultor financeiro, cuja necessidade se tornara evidente sem Epstein para administrar os negócios. Lennon, Harrison e Starr eram a favor de Allen Klein, que gerenciava os The Rolling Stones e Sam Cooke; McCartney queria Lee e John Eastman - pai e irmão, respectivamente, de Linda Eastman, com quem McCartney se casou em 12 de março. Como não foi possível chegar a um acordo, Klein e os Eastmans foram nomeados temporariamente: Klein como gerente de negócios dos Beatles e os Eastmans como advogados. Mais conflitos se seguiram, no entanto, e as oportunidades financeiras foram perdidas. Em 8 de maio, Klein foi nomeado gerente único da banda e os Eastmans foram demitidos como advogados dos Beatles. McCartney se recusou a assinar o contrato de gestão com Klein, mas foi derrotado pelos outros Beatles.
Martin afirmou que ficou surpreso quando McCartney pediu que ele produzisse outro álbum, pois as sessões de Get Back haviam sido "uma experiência miserável" e ele "pensava que era o fim do caminho para todos nós". As principais sessões de gravação para Abbey Road começaram em 2 de julho. Lennon, que rejeitou o formato proposto por Martin de uma "peça musical em movimento contínuo", queria que as músicas dele e de McCartney ocupassem lados separados do álbum. O formato final, com músicas compostas individualmente no primeiro lado e o segundo consistindo basicamente de um medley, foi o compromisso sugerido por McCartney. Emerick observou que a substituição do console de mixagem de válvulas do estúdio por um transistorizado produziu um som menos instável, deixando o grupo frustrado com o tom mais fino e a falta de impacto e contribuindo para a sensação "mais gentil" em relação aos álbuns anteriores.
Em 4 de julho, foi lançado o primeiro single solo de um Beatle: "Give Peace a Chance", de Lennon, creditado à Plastic Ono Band. A conclusão e mixagem de "I Want You (She's So Heavy)" em 20 de agosto foi a última ocasião em que todos os quatro Beatles estiveram juntos no mesmo estúdio. Em 8 de setembro, enquanto Starr estava no hospital, os outros membros da banda se reuniram para discutir a gravação de um novo álbum. Eles consideraram uma abordagem diferente da composição finalizando a parceria Lennon e McCartney e tendo quatro composições de Lennon, McCartney e Harrison, com duas de Starr e um single principal no Natal. Em 20 de setembro, Lennon anunciou sua saída para o resto do grupo, mas concordou em reter um anúncio público para evitar prejudicar as vendas do próximo álbum.
Lançado em 26 de setembro, Abbey Road vendeu quatro milhões de cópias em três meses e liderou as paradas do Reino Unido por um total de dezessete semanas. Sua segunda faixa, a balada "Something", foi lançada como single - a única composição de Harrison que apareceu como um dos Beatles do lado A. Abbey Road recebeu críticas mistas, embora o medley tenha recebido elogios em geral. Unterberger considera "uma canção apropriada para o grupo", contendo "algumas das maiores harmonias a serem ouvidas em qualquer disco de rock". O musicólogo e autor Ian MacDonald chama o álbum de "errático e muitas vezes vazio", apesar da "aparência de unidade e coerência" oferecida pelo medley. Martin o destacou como seu álbum favorito dos Beatles; Lennon disse que era "competente", mas "não tinha vida".
Para o ainda inacabado álbum Get Back, uma última música, "I Me Mine", de Harrison, foi gravada em 3 de janeiro de 1970. Lennon, na Dinamarca na época, não participou. Em março, rejeitando o trabalho que Johns havia feito no projeto, agora intitulado Let It Be, Klein entregou as fitas da sessão ao produtor americano Phil Spector, que havia produzido recentemente o single solo de Lennon, "Instant Karma!". Além de remixar o material, Spector editou, emendou e dobrou várias das gravações que haviam sido consideradas "ao vivo". McCartney estava descontente com a abordagem do produtor e particularmente insatisfeito com a orquestração luxuosa de "The Long and Winding Road", que envolveu um coro de quatorze vozes e um conjunto instrumental de 36 peças. As exigências de McCartney de que as alterações na música fossem revertidas foram ignoradas e ele anunciou publicamente sua saída da banda em 10 de abril, uma semana antes do lançamento de seu primeiro álbum solo.
Em 8 de maio de 1970, Let It Be foi lançado. Seu single, "The Long and Winding Road", foi o último dos Beatles; foi lançado nos Estados Unidos, mas não no Reino Unido. O documentário Let It Be se seguiu no final daquele mês e venceria o Oscar 1970 por Melhor Trilha Sonora Original. A crítica do Sunday Telegraph, Penelope Gilliatt, chamou de "um filme muito ruim e comovente ... sobre a separação dessa família de irmãos tranquilos, geometricamente perfeitos e outrora aparentemente sempre jovens". Vários revisores afirmaram que algumas das performances no filme soaram melhor do que as faixas análogas de seus álbuns. Descrevendo Let It Be como o "único álbum dos Beatles a causar críticas negativas e até hostis", Unterberger chama de "no geral subestimado"; ele destaca "alguns bons momentos do hard rock em 'I've Got a Feeling' e 'Dig a Pony'", e elogia "Let It Be", "Get Back" e "o folclórico 'Two of Us', com John e Paul harmonizando juntos."
McCartney entrou com uma ação pela dissolução da parceria contratual dos Beatles em 31 de dezembro de 1970. As disputas legais continuaram muito depois de seu rompimento e a dissolução não foi formalizada até 29 de dezembro de 1974, quando Lennon assinou a papelada que encerrou a parceria enquanto estava de férias com sua família no Walt Disney World Resort, na Flórida.
1970–presente: Após a separação
Década de 1970
Lennon, McCartney, Harrison e Starr lançaram álbuns solo em 1970. Seus discos solo às vezes envolviam um ou mais dos outros; Ringo, de 1973, foi o único álbum a incluir composições e performances de todos os quatro ex-membros, embora em músicas separadas. Com a participação de Starr, Harrison realizou o Concerto para Bangladesh em Nova York, em agosto de 1971. Após a gravação de uma jam session em 1974, lançada não-oficialmente como A Toot and a Snore in '74, Lennon e McCartney não gravaram mais juntos.
Dois álbuns duplos dos maiores sucessos dos Beatles, compilados por Allen Klein, 1962-1966 e 1967-1970 foram lançados em 1973 pela gravadora Apple. Comumente conhecidos como "Álbum Vermelho" e "Álbum Azul", respectivamente, cada um ganhou uma certificação multi-platina nos Estados Unidos e uma certificação platina no Reino Unido. Entre 1976 e 1982, a EMI/Capitol lançou uma onda de álbuns de compilação sem a autorização dos ex-Beatles, começando com a compilação Rock 'n' Roll Music. O único a apresentar material inédito foi o The Beatles at Hollywood Bowl (1977); as primeiras gravações de concertos emitidas oficialmente pelo grupo, que continham seleções de dois shows realizados durante suas turnês nos EUA em 1964 e 1965. A banda tentou, sem sucesso, bloquear o lançamento de 1977 do Live! at the Star-Club in Hamburg, Germany; 1962. O álbum, emitido de forma independente, compilou gravações feitas durante a passagem do grupo em Hamburgo, feitas em uma máquina básica de gravação usando apenas um microfone.
A música e a fama duradoura dos Beatles foram exploradas comercialmente de várias outras maneiras, novamente fora de seu controle criativo. Em abril de 1974, o musical John, Paul, George, Ringo... and Bert, escrito por Willy Russell, estreou em Londres, com a participação da cantora Barbara Dickson. Ele incluiu, com permissão da Northern Songs, onze composições de Lennon-McCartney e uma de Harrison, "Here Comes the Sun". Desagradado com o uso de sua música na produção, Harrison retirou sua permissão para usá-la. Meses depois, o musical off-Broadway Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band on the Road estreou.
Acompanhando a onda de nostalgia dos Beatles e persistentes rumores de reunião nos EUA durante a década de 1970, vários empreendedores fizeram ofertas públicas aos Beatles para um concerto de reunião. O promotor Bill Sargent ofereceu aos Beatles pela primeira vez dez milhões de dólares para um show em 1974. Ele aumentou sua oferta para trinta milhões em janeiro de 1976 e para cinquenta milhões no mês seguinte. Em 24 de abril de 1976, durante uma transmissão do Saturday Night Live, o produtor Lorne Michaels ofereceu aos Beatles três mil dólares para se reunirem no show. Lennon e McCartney estavam assistindo a transmissão ao vivo no apartamento de Lennon no Dakota em Nova York, que ficava a uma curta distância do estúdio da NBC, de onde o programa estava sendo transmitido. Os ex-colegas de banda aceitaram brevemente a ideia de ir ao estúdio e surpreender Michaels ao aceitar sua oferta, o que não se concretizou.
Década de 1980
John Lennon foi morto a tiros em 8 de dezembro de 1980 por Mark Chapman, em Nova Iorque. Em maio de 1981, George Harrison lança "All Those Years Ago", canção que fala sobre seu tempo com os Beatles e homenageia Lennon. Conta com a participação de McCartney, Ringo e Linda McCartney. Em abril de 1982, Paul lança o álbum Tug of War, que inclui uma música em tributo a John, chamada "Here Today". Em 1987, Harrison lançou "When We Was Fab", canção sobre a era da beatlemania, sendo incluída no álbum Cloud Nine.
Quando os álbuns de estúdio dos Beatles foram lançados em CD pela EMI e pela Apple Corps em 1987, seu catálogo foi padronizado em todo o mundo, estabelecendo um cânone dos doze LPs de estúdio originais lançados no Reino Unido e a versão em LP dos EUA da Magical Mystery Tour.
Em 1988, os Beatles foram incluídos no Hall da Fama do Rock and Roll durante seu primeiro ano de elegibilidade. Na noite de sua indução, George e Starr apareceram para aceitar sua adjudicação, junto com a viúva Yoko Ono Lennon e seus dois filhos. McCartney permaneceu longe, comunicando à imprensa que estava "resolvendo dificuldades" com Harrison, Starr e com as propriedades de Lennon.
Década de 1990
Live at the BBC, o primeiro lançamento oficial de performances não-publicadas dos Beatles em dezessete anos, apareceu em 1994. Nesse mesmo ano, McCartney, Harrison e Starr colaboraram no projeto Anthology, que foi o ponto culminante do trabalho iniciado em 1970, quando o diretor da Apple Corps, Neil Aspinall, ex-roadie e assistente pessoal, começou a reunir material para um documentário com o título The Long and Winding Road. Documentando sua história nas próprias palavras da banda, o projeto incluiu o lançamento de várias gravações não publicadas dos Beatles. Em fevereiro de 1994, McCartney, Harrison e Starr também adicionaram novas partes instrumentais e vocais às músicas gravadas como demos por Lennon no final dos anos 1970.
Uma dessas canções, "Free as a Bird" estreou como parte da série de documentários The Beatles Anthology e lançada como compacto em dezembro de 1995, seguida de "Real Love" em março de 1996. Essas canções também foram incluídas nas três coleções de álbuns da Anthology, lançados em 1995 e 1996, cada uma composta por dois CDs de um material inédito dos Beatles, nunca lançado antes. Klaus Voormann, que tinha conhecido os Beatles desde a excursão em Hamburgo, e que tinha anteriormente ilustrado a capa do Revolver, dirigiu a concepção da capa do Anthology.
Década de 2000
Em 13 de novembro de 2000, foi lançada a compilação 1, contendo as 27 canções de maior sucesso da banda de 1962 a 1970. A coleção vendeu, em sua primeira semana, 3,6 milhões de cópias. Em abril de 2009, no mundo inteiro, já havia vendido 31 milhões de cópias, tornando-se, à época, o álbum mais rapidamente vendido de todos os tempos e liderando as paradas de álbuns em pelo menos 28 países. Nos Estados Unidos, foi o álbum mais vendido da década.
Nos anos 1990, Harrison foi diagnosticado com câncer de pulmão e, desde então, lutou contra a doença, porém sucumbiu a ela em 29 de novembro de 2001. O músico Eric Clapton e a viúva de Harrison, Olivia, organizaram o Concert for George, que foi realizado no Royal Albert Hall no primeiro aniversário da morte do guitarrista, contando com a participação de McCartney e Starr.
Em 2003, Let It Be... Naked, uma versão reconcebida do álbum Let It Be, com McCartney supervisionando a produção, foi lançada. Uma das principais diferenças em relação à versão produzida por Spector foi a omissão dos arranjos originais de cordas. Foi um dos dez principais hits na Grã-Bretanha e na América. As configurações de álbuns nos EUA de 1964 a 1965 foram lançadas como conjuntos de caixas em 2004 e 2006; The Capitol Albums, Volume 1 e Volume 2 incluíam versões estéreo e mono baseadas nas mixagens que foram preparadas para vinil na época do lançamento americano original da música.
Em 2006, George Martin e seu filho Giles Martin remixaram algumas gravações originais dos Beatles com o objeto de criar uma trilha sonora na produção teatral do Cirque du Soleil, intitulada LOVE. Em 9 de setembro de 2009, todo o catálogo original dos Beatles foi reeditado após um extenso processo de remasterização digital que durou quatro anos. As edições estéreo de todos os doze álbuns de estúdio originais do Reino Unido, juntamente com Magical Mystery Tour e a compilação Past Masters, foram lançadas em CD, tanto individualmente quanto em conjunto. No mesmo dia, foi lançado o jogo The Beatles: Rock Band para PlayStation 3, Xbox 360 e Nintendo Wii.
Em novembro de 2009, foi anunciado que o catálogo da banda seria oficialmente relançado em USB, numa edição limitada de aproximadamente trinta mil unidades. O pen drive tinha formato de maçã e continha, além dos álbuns, suas artes internas e treze pequenos documentários.
Década de 2010
Devido a problemas com royalties, os Beatles estiveram entre os últimos grandes artistas a assinarem acordos com serviços de música online. A disputa da Apple Corps com a Apple, Inc. (proprietários do iTunes) sobre o uso da marca "Apple" também foi parcialmente responsável pelo atraso, embora, em 2008, McCartney tenha declarado que o principal obstáculo era que a EMI "quer[ia] algo que não est[ávamos] preparados para dar a eles". Em 2010, o cânone oficial dos treze álbuns de estúdio dos Beatles, Past Masters e os álbuns de compilação "Vermelho" e "Azul" foram disponibilizados no iTunes.
Em 2012, as operações de música gravada da EMI foram vendidas para o Universal Music Group. A União Europeia, por razões antitruste, forçou a EMI a cindir ativos, incluindo o selo Parlophone. A Universal teve permissão para manter o catálogo de músicas gravadas dos Beatles, gerenciado pela Capitol Records sob sua divisão Capitol Music Group. Todo o catálogo de álbuns originais dos Beatles foi reeditado em discos de vinil em 2012; individualmente ou em conjunto.
Em 2013, um segundo volume de gravações da BBC, intitulado On Air - Live at the BBC Volume 2, foi lançado. Em dezembro daquele ano, foram lançadas outras 59 gravações dos Beatles no iTunes. O conjunto, intitulado The Beatles Bootleg Recordings 1963, teve a oportunidade de obter uma extensão de direitos autorais de 70 anos, condicionada à publicação das músicas pelo menos uma vez antes do final de 2013. A Apple Records lançou as gravações em 17 de dezembro para impedir que elas entrassem domínio público e retirou-os do iTunes no mesmo dia. As reações dos fãs ao lançamento foram confusas, com um blogueiro dizendo "os colecionadores hardcore dos Beatles que estão tentando obter tudo já terão isso."
Em 26 de janeiro de 2014, McCartney e Starr se apresentaram juntos no Grammy Awards de 2014, realizado no Staples Center em Los Angeles. No dia seguinte, o especial televisivo dos Beatles The Night That Changed America: A Grammy Salute to The Beatles foi gravado no Los Angeles Convention Center. Foi ao ar em 9 de fevereiro, a data exata da transmissão original da primeira aparição televisiva dos Beatles nos Estados Unidos no The Ed Sullivan Show, 50 anos antes. O especial incluiu apresentações de canções dos Beatles de artistas atuais, bem como de McCartney e Starr, imagens de arquivo e entrevistas com os dois ex-Beatles sobreviventes, realizados por David Letterman no Ed Sullivan Theater. Em dezembro de 2015, os Beatles lançaram seu catálogo para streaming em vários serviços de música, incluindo Spotify e Apple Music.
Em setembro de 2016, foi lançado o documentário The Beatles: Eight Days a Week. Dirigido por Ron Howard, ele narrou a carreira dos Beatles durante seus anos de turnê de 1962 a 1966, de suas performances no The Cavern Club de Liverpool em 1961 até seu concerto final em San Francisco em 1966. O filme foi lançado em 15 de setembro de 2016 no Reino Unido e Estados Unidos e começou a ser transmitido no Hulu em 17 de setembro de 2016. Ele recebeu vários prêmios e indicações, incluindo Melhor Documentário no 70º British Academy Film Awards. Uma versão ampliada, remixada e remasterizada do álbum ao vivo de 1977, The Beatles at Hollywood Bowl, foi lançada em 9 de setembro de 2016, para coincidir com o lançamento do filme.
Em 18 de maio de 2017, a Sirius XM Radio lançou um canal de rádio 24/7, The Beatles Channel. Uma semana depois, Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band foi relançado com novas mixagens estéreo e material inédito para o 50º aniversário do álbum. Conjuntos de caixas semelhantes foram lançados para The Beatles em novembro de 2018 e Abbey Road em setembro de 2019. Na primeira semana de outubro de 2019, Abbey Road retornou ao número um na parada de álbuns do Reino Unido. Os Beatles quebraram seu próprio recorde para o álbum com a maior diferença entre liderar as paradas quando Abbey Road alcançou o primeiro lugar 50 anos após seu lançamento original.
Década de 2020
Em agosto de 2021, The Beatles: Get Back, um documentário dirigido por Peter Jackson utilizando filmagens capturadas para o que se tornou o filme Let It Be, foi lançado pela Walt Disney Studios Motion Pictures nos Estados Unidos e Canadá e posteriormente, no mundo inteiro. A produção já havia tido seu lançamento confirmado para setembro de 2020, porém o mesmo foi adiado devido à pandemia de COVID-19.
Características
Evolução musical
Em 1964, no single "I Feel Fine", John Lennon realizou pela primeira vez a utilização de um feedback (microfonia) como efeito de gravação. O feedback foi descoberto por acaso quando John, no estúdio, sem querer, inclinou a guitarra contra o amplificador. Os Beatles e George Martin quiseram colocar esse som no começo da gravação. A banda apresentou grande evolução em álbuns como Rubber Soul (1965), Revolver (1966) e Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band (1967). Os Beatles continuaram a absorver influências mesmo depois de seus primeiros sucessos, encontrando frequentemente novas avenidas musicais e líricas escutando seus contemporâneos. As influências musicais incluem The Byrds e The Beach Boys, cujo álbum Pet Sounds foi um dos preferidos de McCartney. George certa vez comentou que "Sem Pet Sounds, Sgt. Pepper não teria existido… Pepper foi uma tentativa de igualar Pet Sounds." Outra influência da banda foi Presley, que Lennon chamou de faísca porque ele o fez se interessar pela música:
Utilizando técnicas de estúdio como efeitos sonoros, colocações não-convencionais de microfone e outros instrumentos, loops em teipes, técnicas de double tracking e variações de velocidade em áudios, os Beatles começaram a aumentar as gravações onde seus instrumentos eram utilizados de maneiras não convencionais e suas músicas inovaram o rock da época e das outras gerações. Isso inclui naipes de metais e corda, assim como instrumentos indianos como a cítara em "Norwegian Wood (This Bird Has Flown)" e o swarmandel em "Strawberry Fields Forever". Eles também utilizaram precocemente instrumentos eletrônicos, como o mellotron junto às vozes de flauta na introdução de "Strawberry Fields Forever", e o clavioline, um tipo de teclado eletrônico que criou um som não-usual em "Baby You're a Rich Man".
Uma apresentação de Concertos de Brandenburgo, de Bach, mostrada na televisão britânica na época, inspirou McCartney a usar o flautim no arranjo de "Penny Lane", em 1967. Um fator com maior e melhor prestígio ainda está presente em "A Day in the Life", a primeira canção de rock a ser acompanhada por uma orquestra sinfônica. Presente em Sgt. Pepper, a faixa impressionou pelos barulhos e sons estranhos no meio da canção, porque, até então, nada havia de parecido na história do rock and roll. A parte as tentativas de outras bandas em criarem uma ópera rock, foi o ato de desmembrar uma canção em duas partes formando um início e um fim, com a introdução de um pequeno trecho que funciona como um entreato para o tema, que fez com que A Day in the Life pudesse ser considerada a primeira opereta do rock, e não uma simples medley de canções. A ideia de juntar partes distintas e formar uma única canção foi de John Lennon, que compôs a maior parte da música sendo seu início e fim, e tomando de Paul um pequeno trecho independente com o qual trabalhava. No ano seguinte, em 1968, o trabalho da banda também contemplou os estilos folk e hard rock, em composições como "Rocky Raccoon" ou "Revolution", composição de Lennon considerada precursora do punk rock. O grupo voltaria a inovar, com o que para muitos seria a primeira canção "heavy metal" da história (embora existam outras candidatas ao posto): a canção "Helter Skelter", contida no Álbum Branco.
Influências
As primeiras influências da banda incluem Elvis Presley, Carl Perkins, Little Richard e Chuck Berry. Durante a co-residência dos Beatles com Little Richard no Star-Club em Hamburgo, de abril a maio de 1962, ele os aconselhou sobre a técnica adequada para tocar suas músicas. Sobre Presley, Lennon disse: "Nada realmente me afetou até ouvir Elvis. Se não houvesse Elvis, não haveria os Beatles". Outras influências iniciais incluem Buddy Holly, Eddie Cochran, Roy Orbison e os The Everly Brothers.
Os Beatles continuaram absorvendo influências muito depois de seu sucesso inicial, muitas vezes encontrando novos caminhos musicais e líricos ao ouvir seus contemporâneos, incluindo Bob Dylan, The Who, Frank Zappa, The Lovin 'Spoonful, The Byrds e Beach Boys, cujo álbum Pet Sounds, de 1966, surpreendeu e inspirou McCartney. Referindo-se ao líder criativo dos Beach Boys, Martin afirmou mais tarde: "Ninguém causou maior impacto nos Beatles do que Brian [Wilson]." Ravi Shankar, com quem Harrison estudou por seis semanas na Índia no final de 1966, teve um efeito significativo em seu desenvolvimento musical durante os últimos anos da banda.
Gêneros
Originados como um grupo de skiffle, os Beatles abraçaram rapidamente o rock and roll dos anos 1950 e ajudaram a ser pioneiros no gênero Merseybeat e seu repertório acabou se expandindo para incluir uma ampla variedade de música pop. Refletindo a variedade de estilos que eles exploraram, Lennon disse sobre o Beatles for Sale: "Você poderia chamar o nosso novo de LP country-and-western dos Beatles", enquanto o escritor Jonathan Gould credita Rubber Soul como "o instrumento pelo qual legiões de entusiastas de música folk foram persuadidos ao campo do pop".
Embora a música "Yesterday", de 1965, não tenha sido o primeiro disco pop a empregar cordas orquestrais, marcou o primeiro uso gravado pelo grupo de elementos da música clássica. Gould observa: "O som mais tradicional das cordas permitiu uma nova apreciação de seu talento como compositores por ouvintes que eram alérgicos ao barulho da bateria e das guitarras". Eles continuaram a experimentar arranjos de cordas com vários efeitos; "She's Leaving Home", do álbum Sgt. Peppers, por exemplo, é "moldada como uma balada vitoriana sentimental", escreve Gould, "suas palavras e músicas cheias dos clichês do melodrama musical".
O alcance estilístico da banda expandiu-se em outra direção com sua "Rain" do lado B de 1966, descrito por Martin Strong como "o primeiro registro abertamente psicodélico dos Beatles". Outras composições psicodélicas seguiram, como "Tomorrow Never Knows" (gravado antes de "Rain"), "Strawberry Fields Forever", "Lucy in the Sky with Diamonds" e "I Am the Walrus". A influência da música clássica indiana foi evidente em The Inner Light, de Harrison, "Love You To" e "Within You Without You" - Gould descreve os dois últimos como tentativas de "replicar a forma de raga em miniatura".
A inovação foi a característica mais marcante de sua evolução criativa, de acordo com o historiador da música e pianista Michael Campbell: "'A Day in the Life' encapsula a arte e a realização dos Beatles, assim como qualquer música única: a imaginação sonora, a persistência de melodia afinada e a estreita coordenação entre as palavras e a música. Isso representa uma nova categoria de música - mais sofisticada que o pop ... e inovadora: nunca houve literalmente uma música - clássica ou vernáculo - que misturou tantos elementos díspares com tanta imaginação." O professor de filosofia Bruce Ellis Benson concorda:" os Beatles ... nos dão um exemplo maravilhoso de como influências tão amplas como a música celta, rhythm and blues, e country e western poderiam ser reunidos de uma nova maneira".
O autor Dominic Pedler descreve a maneira como eles cruzaram os estilos musicais: "Longe de se mover sequencialmente de um gênero para outro (como às vezes é conveniente sugerir), o grupo manteve em paralelo seu domínio do tradicional e cativante gráfico ao mesmo tempo em que forjava o rock e brincava com uma música uma ampla gama de influências periféricas do country ao vaudeville. Um desses tópicos foi a opinião deles sobre a música folclórica, que formaria uma base essencial para suas colisões posteriores com a música e a filosofia indianas". Conforme as relações entre os membros da banda ficavam mais tensas, seus gostos individuais se tornaram mais aparentes. A capa minimalista do White Album contrastava com a complexidade e diversidade de sua música, que englobava "Revolution 9" de Lennon (cuja abordagem da música concreta foi influenciada por Yoko Ono), a música country de Starr "Don't Pass Me By", a balada de Harrison "While My Guitar Gently Weeps" e o proto-metal de "Helter Skelter" de McCartney.
Discografia
Álbuns de estúdio
Please Please Me (Parlophone, 1963)
With the Beatles (Parlophone, 1963)
A Hard Day's Night (Parlophone, 1964)
Beatles for Sale (Parlophone, 1964)
Help! (Parlophone, 1965)
Rubber Soul (Parlophone, 1965)
Revolver (Parlophone, 1966)
Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band (Parlophone, 1967)
Magical Mystery Tour (Capitol, 1967)
The Beatles (também conhecido como White Album ou Álbum Branco) (Apple Records, 1968)
Yellow Submarine (Apple Records, 1969)
Abbey Road (Apple Records, 1969)
Let It Be (Apple Records, 1970)
Ver também
Anthology 1 (1995), Anthology 2 (1996) e Anthology 3 (1996)
Catálogo de músicas
Até 1969, o catálogo dos Beatles foi publicado quase exclusivamente pela Northern Songs Ltd, uma empresa formada em fevereiro de 1963 pelo editor de música Dick James especificamente para Lennon e McCartney, embora mais tarde tenha adquirido músicas de outros artistas. A empresa foi organizada com James e seu sócio, Emmanuel Silver, que detinha um controle acionário, descrito de forma diversa como 51% ou 50% mais uma ação. McCartney tinha 20%. Os relatórios variam novamente em relação à porção de Lennon - 19 ou 20% - e à de Brian Epstein - 9 ou 10% - que ele recebeu em vez de uma taxa de gerenciamento de banda de 25%. Em 1965, a empresa tornou-se pública. Foram criados cinco milhões de ações, das quais os principais originais retiveram 3,75 milhões. James e Silver receberam 937 mil ações (18,75% de 5 milhões); Lennon e McCartney receberam 750 mil ações (15%); e a empresa de administração de Epstein, NEMS Enterprises, recebeu 375 mil ações (7,5%). Dos 1,25 milhão de ações colocadas à venda, Harrison e Starr adquiriram cada um 40 mil. No momento da oferta de ações, Lennon e McCartney renovaram seus contratos de publicação de três anos, vinculando-os a Northern Songs até 1973.
Harrison criou o Harrisongs para representar suas composições dos Beatles, mas assinou um contrato de três anos com a Northern Songs, que lhe concedeu os direitos autorais de seu trabalho até março de 1968, incluindo "Taxman" e "Within You Without You". As músicas nas quais Starr recebeu créditos de coautoria antes de 1968, como "What Goes On" e "Flying", também eram direitos autorais do Northern Songs. Harrison não renovou seu contrato com a Northern Songs quando ele terminou, assinando com a Apple Publishing, mantendo os direitos autorais de seu trabalho a partir desse momento. Harrison, portanto, detém os direitos de suas canções mais recentes dos Beatles, como "While My Guitar Gently Weeps" e "Something". Naquele ano, Starr também criou a Startling Music, que detém os direitos de suas composições dos Beatles, "Don't Pass Me By" e "Octopus's Garden".
Em março de 1969, James organizou a venda das ações dele e de seu parceiro da Northern Songs para a empresa britânica de televisão Associated Television (ATV), fundada pelo empresário Lew Grade, sem antes informar os Beatles. A banda fez uma tentativa de obter um controle acionário, tentando fechar um acordo com um consórcio de corretoras de Londres que acumularam uma participação de 14%. O acordo entrou em colapso devido às objeções de Lennon, que declarou: "Estou cansado de ser fodido por homens de terno sentados em suas bundas gordas na City". No final de maio, a ATV havia adquirido uma participação majoritária da Northern Songs, controlando quase todo o catálogo Lennon-McCartney, bem como qualquer material futuro até 1973. Frustrados, Lennon e McCartney venderam suas ações para a ATV no final de outubro de 1969.
Em 1981, as perdas financeiras da controladora da ATV, a Associated Communications Corporation (ACC), levaram-na a tentar vender sua divisão de música. Segundo os autores Brian Southall e Rupert Perry, Grade entrou em contato com McCartney, oferecendo ATV Music e Northern Songs por 30 milhões de dólares. De acordo com um relato que McCartney deu em 1995, ele se encontrou com Grade e explicou que estava interessado apenas no catálogo Northern Songs se Grade estivesse disposto a "separar" essa parte da ATV Music. Logo depois, Grade se ofereceu para vender a ele a Northern Songs por 20 milhões de libras, dando ao ex-Beatle "mais ou menos uma semana" para decidir. Pela conta de McCartney, ele e Ono responderam com uma oferta de 5 milhões de libras esterlinas, que foi rejeitada. Segundo relatos da época, Grade se recusou a separar Northern Songs e recusou uma oferta de 21 a 25 milhões de libras de McCartney e Ono para a Northern Songs. Em 1982, a ACC foi adquirida em uma aquisição pelo magnata empresarial australiano Robert Holmes à Court por 60 milhões de libras.
Em 1985, Michael Jackson comprou a ATV por 47,5 milhões de dólares. A aquisição deu a ele controle sobre os direitos de publicação de mais de 200 músicas dos Beatles, além de 40 mil outros direitos autorais. Em 1995, em um acordo que lhe rendeu 110 milhões de dólares, Jackson fundiu seu negócio de edição musical com a Sony, criando uma nova empresa, a Sony/ATV Music Publishing, na qual detinha uma participação de 50%. A fusão fez da nova empresa, então avaliada em mais de meio bilhão de dólares, a terceira maior editora de música do mundo.
Apesar da falta de direitos de publicação para a maioria de suas músicas, os bens de Lennon e McCartney continuam a receber suas respectivas ações dos royalties dos compositores, que juntos representam 33 1⁄3% do total das receitas comerciais nos Estados Unidos e que variam em outros lugares do mundo entre 50 e 55%. Duas das primeiras canções de Lennon e McCartney - "Love Me Do" e "P.S. I Love You" - foram publicadas por uma subsidiária da EMI, a Ardmore & Beechwood, antes de assinarem com James. McCartney adquiriu seus direitos de publicação da Ardmore em 1978 e elas são as únicas duas músicas dos Beatles pertencentes à empresa MPL Communications de McCartney. Em 18 de janeiro de 2017, McCartney entrou com uma ação no tribunal distrital dos Estados Unidos contra a Sony/ATV Music Publishing buscando recuperar a propriedade de sua parte do catálogo de músicas de Lennon-McCartney a partir de 2018. Segundo a lei de direitos autorais estadunidense, para trabalhos publicados antes de 1978, o autor pode recuperar direitos autorais atribuídos a um editor após 56 anos. McCartney e Sony concordaram em um acordo confidencial em junho de 2017.
Filmografia
Entre 1964 e 1970, eles apareceram em cinco grandes filmes, começando com A Hard Day's Night (1964) e terminando com Let It Be (1970). Do final de 1965 a 1969, o grupo também apareceu em vários filmes promocionais de seus singles, que foram creditados com a antecipação de videoclipes e a ascensão da MTV na década de 1980.
Durante os anos da beatlemania, os Beatles apareceram em dois filmes, A Hard Day's Night (1964) e Help! (1965), ambos dirigidos pelo diretor americano Richard Lester. A Hard Day's Night foi filmado em preto e branco e apresentou a banda como versões ficcionais de si mesma durante o auge da beatlemania, enquanto a Help! foi filmado em cores e mostrou o grupo lutando para gravar música enquanto tentava proteger Starr de uma seita sinistra e de um par de cientistas loucos, todos obcecados em obter um de seus anéis. Após a gravação de Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band, os Beatles produziram e estrelaram seu terceiro longa-metragem, Magical Mystery Tour, um filme de televisão quase sem roteiro que mostrava o grupo e seus amigos em uma turnê britânica. A banda também participou da animação Yellow Submarine (1968), que apresentava versões em quadrinhos dos membros da banda e uma trilha sonora que incluía gravações de estúdio inéditas. O principal filme final da banda foi Let It Be (1970), que documentou o grupo ensaiando e gravando músicas para o último álbum de estúdio com o mesmo nome.
A maioria de seus filmes foi muito bem recebida, exceto o filme de televisão Magical Mystery Tour (1967), que foi criticado tanto pela crítica especializada quanto pelo público. Cada um de seus filmes tinha o mesmo nome que o álbum da trilha sonora associada e uma música nesse álbum. Os Beatles também tiveram suas próprias carreiras fora da banda em graus variados; Starr se tornou um ator de sucesso; Harrison se tornou um produtor de sucesso com sua produtora HandMade Films; McCartney apareceu em três filmes, e Lennon teve um papel de co-protagonista em How I Won the War (1967). Os Beatles também foram alvo de inúmeros documentários, foram exibidos nas telas tanto no cinema quanto na televisão e inspiraram outros filmes.
Legado
O ex-editor associado da Rolling Stone, Robert Greenfield, comparou os Beatles a Picasso, como "artistas que romperam as restrições de seu tempo para criar algo que era único e original ... Na forma da música popular, ninguém será tão revolucionário, criativo e distinto ... " O poeta britânico Philip Larkin descreveu o trabalho da banda como "um híbrido encantador e intoxicante do rock and roll negro com seu próprio romantismo adolescente", e "o primeiro avanço na música popular desde a Guerra".
Eles não apenas provocaram a "invasão britânica" dos Estados Unidos, como também se tornaram um fenômeno globalmente influente. Desde a década de 1920, os Estados Unidos dominavam a cultura do entretenimento popular em grande parte do mundo, via filmes de Hollywood, jazz, músicas da Broadway e Tin Pan Alley e, mais tarde, o rock and roll que surgiu pela primeira vez em Memphis, Tennessee. Os Beatles são considerados ícones culturais britânicos, com jovens adultos do exterior nomeando a banda entre um grupo de pessoas que eles mais associaram à cultura britânica
Suas inovações musicais e sucesso comercial inspiraram músicos em todo o mundo. Muitos artistas reconheceram a influência dos Beatles e tiveram sucesso nas paradas com covers de suas músicas. No rádio, sua chegada marcou o início de uma nova era; em 1968, o diretor do programa da estação de rádio WABC de Nova York proibiu seus DJs de tocar qualquer música "pré-Beatles", marcando a linha de definição do que seria considerado oldies na rádio estadunidense. Eles ajudaram a redefinir o álbum como algo mais do que apenas alguns hits com "enchimento" e foram os principais inovadores do videoclipe moderno. O show do Shea Stadium com o qual eles abriram sua turnê norte-americana em 1965 atraiu cerca de 55 600 pessoas, a maior audiência da história do concerto; Spitz descreve o evento como um "grande avanço ... um passo gigantesco para reformular o negócio de shows". A emulação de suas roupas e, especialmente, de seus penteados, que se tornaram uma marca de rebelião, teve um impacto global na moda.
Segundo Gould, os Beatles mudaram a maneira como as pessoas ouviam música popular e experimentavam seu papel em suas vidas. Desde que começou como a moda da "beatlemania", a popularidade do grupo se transformou no que era visto como uma personificação dos movimentos socioculturais da década. Como ícones da contracultura dos anos 1960, Gould continua, eles se tornaram um catalisador do boêmio e do ativismo em várias arenas sociais e políticas, alimentando movimentos como a libertação das mulheres, a libertação dos gays e o ambientalismo. Segundo Peter Lavezzoli, após a controvérsia "mais populares que Jesus" em 1966, os Beatles sofreram uma pressão considerável para dizer as coisas certas e "iniciaram um esforço conjunto para espalhar uma mensagem de sabedoria e consciência superior".
Outros comentaristas, como Mikal Gilmore e Todd Leopold, traçaram o início de seu impacto sociocultural mais cedo, interpretando até o período beatlemania, particularmente em sua primeira visita aos Estados Unidos, como um momento fundamental no desenvolvimento da consciência geracional. Referindo-se à aparição da banda no Ed Sullivan Show, Leopold declara: "De muitas maneiras, a aparição no Sullivan marcou o início de uma revolução cultural ... Os Beatles eram como alienígenas lançados nos Estados Unidos em 1964". Segundo Gilmore :
Prêmios e reconhecimento
Em 1965, a rainha Elizabeth II nomeou Lennon, McCartney, Harrison e Starr como membros da Ordem do Império Britânico (MBE). Os Beatles ganharam o Oscar de 1971 como Melhor Trilha Sonora Original pelo filme Let It Be (1970). Ganhadores de sete prêmios Grammy e quinze prêmios Ivor Novello, os Beatles têm seis álbuns de diamante, além de 20 álbuns multi-platina, 16 álbuns de platina e seis álbuns de ouro nos Estados Unidos. No Reino Unido, os Beatles têm quatro álbuns multi-platina, quatro álbuns de platina, oito álbuns de ouro e um álbum de prata. Eles foram introduzidos no Hall da Fama do Rock and Roll em 1988.
A banda mais vendida da história, os Beatles venderam mais de 800 milhões de álbuns físicos e digitais até 2013. Eles tiveram mais álbuns no topo das paradas do Reino Unido e vendeu 21,9 milhões singles no país. Em 2004, a Rolling Stone classificou os Beatles como os artistas de rock mais significativos e influentes dos últimos 50 anos. Eles ficaram em primeiro lugar na lista da revista Billboard dos artistas mais bem sucedidos de todos os tempos. Em 2017, eles detiveram o recorde de maior número de hits número um na Billboard Hot 100, com vinte músicas. A Recording Industry Association of America certificou que os Beatles venderam 178 milhões de unidades nos Estados Unidos, mais do que qualquer outro artista. Eles foram incluídos coletivamente na compilação da revista Time das 100 pessoas mais influentes do século XX. Em 2014, eles receberam o Grammy Lifetime Achievement Award.
Em 16 de janeiro de cada ano, a partir de 2001, passou a ser celebrado o Dia Mundial dos Beatles pela UNESCO. Esta data tem relação direta com a abertura do Cavern Club em 1957.
Membros
Membros principais
John Lennon – vocais, guitarra rítmica, gaita, teclados, baixo (1960–1969, falecido em 1980)
Paul McCartney – vocais, baixo, guitarra rítmica, teclados, bateria (1960–1970; 1994–1995)
George Harrison – guitarra solo e rítmica, vocais, cítara, teclados, baixo (1960–1970; 1994–1995, falecido em 2001)
Ringo Starr – bateria, percussão, vocais (1962–1970; 1994–1995)
Primeiros membros
Pete Best – bateria, vocais (1960–1962)
Stuart Sutcliffe – baixo, vocais (1960–1961)
Chas Newby – baixo (1960–1961)
Norman Chapman – bateria (1960)
Tommy Moore – bateria (1960)
Músico de turnês
Jimmy Nicol – bateria (1964)
Ver também
Lista de músicos recordistas de vendas
Lista de recordistas de vendas de discos no Brasil
Lista de músicos recordistas de vendas em Portugal
Notas
a. Rock melódico e psicodélico: No caso dos Beatles, a estrutura do rock melódico pode ser encontrada em canções mais românticas, como "She Loves You" e em baladas, como "Something". A estrutura do rock psicodélico é encontrada em algumas canções do álbum Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band, e particularmente em "Lucy in the Sky with Diamonds".
b. Johnny and The Moondogs: Johnny seria um apelido para o nome de Lennon (John); The Moondogs: pode ser uma junção das palavras inglesas Moon (substantivo: lua, fase lunar) (verbo: vaguear, andar sem destino); e Dog (cão, cachorro).
c. Long John and The Beatles: Literalmente, Grande John e os Besouros
d. The Crickets: em português, Os Grilos. A homenagem seria trocando o título "The Quarryman", por "Os Besouros" ("The Beetles").
e. Segundo Paul, ele sugeriu "Beatles" pela associação da palavra "Beat" (em Português, "batida") e que não passa de um trocadilho entre "beetles" e "beat".
f. Silver Beetles: O nome do grupo estava, até então, definido com esse título.
g. Moda passageira: Em inglês, "fad".
h. Introducing The Beatles: Acredita-se que tenha sido a produção mais relançada do mercado fonográfico: quatro vezes em quinze meses. Estas reedições devem-se ao "estouro" que os Beatles causavam na América a partir de 1964. A Vee Jay, para atrair os fãs, apenas mudava a capa, mas o som era o mesmo.
i. Turnê mundial de 1966: O repertório dos Beatles foi: "Rock´n´Roll Music", "She's a Woman", "If I Needed Someone", "Day Tripper", "Baby´s In Black", "I Feel Fine", "Yesterday", "I Wanna Be Your Man", "Nowhere Man", "Paperback Writer" e "I'm Down" (às vezes substituída por "Long Tall Sally").
Bibliografia
Leitura adicional
Em português
Pugialli, Ricardo & Froés, Marcelo (1992). Os Anos da Beatlemania. Editora Jornal do Brasil, RJ.
Peter Doggett - 2012 - A Batalha pela Alma dos Beatles - Editora Nossa Cultura - id = - Artigo relacionado (Página visitada em 9 de janeiro de 2013)
Em inglês
Ligações externas
Quartetos musicais
Bandas vencedoras do MTV Video Music Awards
Bandas da Inglaterra
Bandas de rock do Reino Unido
Bandas de música pop do Reino Unido
Bandas de pop rock da Inglaterra
Bandas de rock psicodélico
Bandas de rock and roll
Bandas de música beat
Bandas vencedoras do Grammy
Grammy Award para artista revelação
Óscar de melhor banda sonora
Recordistas de vendas de discos
Recordistas de vendas de discos no Brasil
Recordistas de vendas de discos nos Estados Unidos
Músicos vencedores do World Music Awards
Bandas formadas em 1960
Bandas extintas em 1970
Agraciados com o Prêmio Grammy ao Curador
Invasão Britânica
Bandas vencedoras do Japan Gold Disc Award
Vencedores do Grammy Lifetime Achievement Award
Artistas incluídos no Rock and Roll Hall of Fame
Ganhadores do prêmio Ivor Novello
Músicos vencedores dos Brit Awards
Homenageados no Hall da Fama do Grammy
Artistas da EMI
Artistas da Universal Music Group
Vencedores do Prêmio NME
Vencedores do Q Awards
Vencedores do Billboard Music Awards
Bandas de pop psicodélico | source: https://huggingface.co/datasets/graelo/wikipedia |
Alto Horizonte é um município brasileiro do interior do estado de Goiás, Região Centro-Oeste do país.
Fundado em 1991, a 375 m de altitude. Alto Horizonte é hoje centro de um município com 505,6 km² com 5629 habitantes. Alto Horizonte possui o maior Produto Interno Bruto (PIB) per capita de Goiás, chegando a mais de 150 mil reais por habitante graças a exploração mineral.
O município tem limites com os municípios de Mara Rosa a norte e nordeste, Nova Iguaçu de Goiás a sudeste, Pilar de Goiás a sudoeste e Campos Verdes a oeste.
Economia
Apesar de pequeno, o município chegou a possuir o maior Produto Interno Bruto (PIB) per capita do estado, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e da Secretaria Estadual de Gestão e Planejamento (Segplan). Com esse PIB per capita o município ostentou o 7.º lugar no país.
O alto desempenho do município no ranking pode ser explicado pelo baixo número de habitantes (3.392 em 2009) combinado com o elevado Produto Interno Bruto (PIB), perfazendo uma renda per capita de R$ 8.049,51. Lembrando que os números são de 2009. O alto PIB de Alto Horizonte é explicado pela existência uma mineradora que extrai cobre e ouro desde 2007.
Em 2008, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior fez um levantamento que apontou o município de Alto Horizonte como o maior exportador do estado, movimentando expressivos 500 milhões de dólares.
Mesmo com o maior PIB per capita, Alto Horizonte ocupa a 30.ª posição no ranking geral goiano. O município está entre os 10 com menor dependência da administração pública.
Apesar do pouco tempo de existência, o município conseguiu rapidamente em 10 anos dobrar a renda da população e alcançar ótimos níveis de desenvolvimento na saúde, educação e de qualidade de vida.
Mina de Chapada
Instalada no município desde 2007 a mineradora Yamana Gold extrai ouro e sulfeto de cobre da Mina de Chapada. Há interesse por parte da mineradora em fazer investimentos em outra mina localizada a 6 km da mina atual.
Ver também
Lista de municípios de Goiás
Lista de municípios do Brasil
Fundações em Goiás em 1991 | source: https://huggingface.co/datasets/graelo/wikipedia |
O povo venezuelano inclui uma rica combinação de heranças. Aos ameríndios originais e aos espanhóis e africanos que se lhes juntaram depois da conquista espanhola, vagas de imigração durante o século XX trouxeram quantidades apreciáveis de italianos, portugueses, árabes, alemães e outros, provenientes dos países limítrofes da América do Sul. Cerca de 85% da população vive em áreas urbanas na parte norte do país. Enquanto que quase metade da área terrestre da Venezuela se situa a sul do rio Orinoco, esta região contém apenas 5% da população.
De acordo com um estudo genético de DNA (ADN, em Portugal) autossômico, realizado em 2008, pela Universidade de Brasília (UnB) a composição da população da Venezuela é a seguinte: 60,60% de contribuição europeia, 23% de contribuição indígena e 16,30% de contribuição africana.
A língua nacional e oficial é o espanhol, mas existem também numerosas línguas indígenas e as línguas introduzidas pelos imigrantes. 96% da população identifica-se como católica. Outras igrejas, em especial a protestante, compõem o restante.
Em meados de 2018, a população de Venezuela foi estimada em 32,515,949 pessoas. | source: https://huggingface.co/datasets/graelo/wikipedia |
Santas
Eulália de Mérida — virgem e mártir do Cristianismo primitivo
Eulália de Barcelona — virgem e mártir do Cristianismo primitivo
Geografia
Portugal
Santa Eulália (São Martinho de Mouros) — aldeia do concelho de Resende
Freguesias
Santa Eulália (Arouca)
Santa Eulália (Elvas)
Santa Eulália (Seia)
Santa Eulália (Vizela)
Santa Eulália de Arnoso — do concelho de Vila Nova de Famalicão
Santa Eulália de Rio Covo — do concelho de Barcelos
Balazar (Póvoa de Varzim) — ou Santa Eulália de Balazar
Cabanelas (Vila Verde) — ou Santa Eulália de Cabanelas
Lamelas — ou Santa Eulália de Lamelas; do concelho de Santo Tirso
Loureira — ou Santa Eulália da Loureira; do concelho de Vila Verde
Sobrosa — ou Santa Eulália de Sobrosa; do concelho de Paredes
Espanha
Municípios
Santa Eulalia del Campo — na província de Teruel, Aragão
Santa Eulalia de Oscos — nas Astúrias
Santa Eulalia de Gállego — na província de Saragoça, Aragão
Santa Eulària des Riu — na ilha de Ibiza, Baleares
Outros países
Santa Eulalia (Guatemala) — município do departamento de Huehuetenango
Santa Eulalia (distrito) — distrito peruano, na província de Huarochirí, departamento de Lima
Desambiguações de topônimos
Desambiguações de santos | source: https://huggingface.co/datasets/graelo/wikipedia |
Antão, o Grande ou Antão do Deserto — santo cristão
Geografia
Brasil
Vitória de Santo Antão — município de Pernambuco
Santo Antão (bairro) — bairro de Santo Antão (distrito de Santa Maria)
Cabo Verde
Ilha de Santo Antão
Portugal
Santo Antão (Calheta) — freguesia
Santo Antão (Évora) — freguesia
Santo Antão do Tojal — freguesia de Loures
San Antón (distrito) — Peru
Desambiguações de topônimos | source: https://huggingface.co/datasets/graelo/wikipedia |
Terrugem foi uma freguesia portuguesa do concelho de Elvas do Distrito de Portalegre, com 72,73 km² de área e 1 251 habitantes (2011).
População
Nos censos de 1890 e 1900 estava anexada à freguesia de Vila Boim
História
Foi extinta em 2013, no âmbito de uma reforma administrativa nacional. Foram unidas as freguesia de Terrugem e de Vila Boim, para formar uma nova freguesia denominada União das Freguesias de Terrugem e Vila Boim da qual é a sede.
Esta típica aldeia alentejana tem como base económica tanto a agricultura de sequeiro como o trabalho em curtumes, obra da cerca de dezena de indústrias que ainda laboram nesta aldeia, sendo fonte empregadora de cerca de uma centena de habitantes.
A palavra Terrugem surgiu no passado como Taruga, Tarruja, Tarrugem e Terruge. Turigiam é a denominação do latim bárbaro que surge no foral de Vila Viçosa, dado por D. Afonso III em 1270. Documento em que aparece a referência mais antiga à povoação.
A ocupação deste território remonta a tempos pré-históricos, o que se confirma pela existência na região periférica de dolmens ou antas em abundância. É no período Neocalcolítico, que medeia sensivelmente entre 4000 a.C. e 1800 a.C., que começam a surgir os primeiros marcos arquitetónicos construídos pelo Homem: as antas. No monte de Santo António, no cabeço e na encosta a norte da Terrugem, existem vestígios de ocupação romano-visigótica.
Ali foram feitas sondagens e explorações que revelaram a existência de uma comunidade que existiu, praticamente desde há dois milénios. Regista-se ainda uma villa da época imperial, com colunas, mosaicos, possíveis termas e uma necrópole associada, tudo com largo tempo de ocupação, possivelmente desde o Baixo-Império, até ao período visigótico. Identificou-se ainda, numa área de ocupação considerável, calculada pela presença de alicerces, um grande edifício de planta retângulas, feito em blocos de granito, em conjunto com um possível complexo termal. Foram recolhidos metais, elementos de construção em mármore, terra sigillata, um amuleto feito de osso, várias moedas romanas e médios e pequenos bronzes do Baixo-Império. Foi também escavado um cemitério de inumação tardo-romano com as sepulturas a rodearam por três faces, os alicerces de um grande edifício de planta retangular, feito de blocos de granito. Algumas sepulturas foram reutilizadas chegando mesmo uma dela a conter oito crânios, patenteando o caráter de inumações ad sanctus. Entre outros artefactos, desta necrópole provém, ainda, um colunelo torso feito de mármore, uma rosácea em granito e uma colher com a inscrição AELIAS. VIVAS IN XP, com o característico crismon cristão, portanto remetendo esta inscrição paleocristã para uma datação entre os séculos IV e V d.C
http://www.jfterrugem.pt/historia1.htm
Antigas freguesias de Elvas | source: https://huggingface.co/datasets/graelo/wikipedia |
Belinho é uma localidade portuguesa do município de Esposende, com 6,59 km² de área e 2 017 habitantes (2011). Densidade: 306,1 hab/km².
Foi sede de uma freguesia extinta em 2013, no âmbito de uma reforma administrativa nacional, para, em conjunto com Mar, formar uma nova freguesia denominada União das Freguesias de Belinho e Mar da qual é a sede.
População
Festas e Romarias
S. Pedro ad Vincula (1 de Agosto)
Secular Romaria de S. Amaro (durante três domingos a seguir a quinze de Janeiro)
Procissão do Senhor aos Enfermos, Belinho (Domingo da Pascoela)
Procissão do Senhor dos Passos (Quinto Domingo da Quaresma)
Peregrinação Arcisprestal á Senhora da Guia (Maio)
Procissão do Corpo de Deus
Procissão de velas da Senhora da Guia
Marendeiro da Catequese (Senhora da Guia)
Romaria de S. Bráz (último domingo da Romaria de Santo Amaro, na mesma capela)
Colectividades
Centro Social da Juventude de Belinho (Futebol Sénior e Formação)
Centro Social da Juventude de Belinho (Creche, ATL, Centro de Dia)
Centro de Educação e Formação Musical de Belinho
Cooperativa Agrícola de Belinho
Discoteca Belidisco
Mentes Raras Caffé Bar
Carruagem Bar
MaisBelinho
Banda de Música de Belinho
Parque de Campismo "Os Belinhenses"
Património
Santuário da Senhora da Guia, Belinho
Praia de Belinho
Estação Arqueológica designada por Cividade de Belinho
Monte da Guia (escadório e monumentos)
Monte do Castro e Pitoquinho
Igreja Paroquial
Capela da Senhora da Guia
Capela de Santo Amaro
Fontes do Calvário
Capelinhas da Procissão de Passos
Cruzes da Via Sacra
Marcos da Casa de Bragança
Gruta do Jóia-Monge
Procissão do Senhor aos Enfermos
A Procissão do Senhor aos Enfermos é uma procissão eucarística com mais de 90 anos que se realiza todos os anos na freguesia de Belinho no domingo seguinte à Páscoa. Esta procissão foi iniciada em meados da década de 20 do século XX, por iniciativa do Padre Albino Alves Pereira (1885-1959) que foi Abade de Belinho entre os anos 1921 e 1959.
O principal objectivo desta procissão é levar a Sagrada Comunhão aos enfermos da freguesia, que aquando a visita também recebem a cruz pascal.
Nas ruas por onde passa a procissão é feito um tapete em flores ou em serrim, com aproximadamente 4 kilometros de comprimento.
Cada lugar da freguesia faz o seu próprio tapete, com os seus temas próprios, resultando isso numa grande variadade de tapetes e diversidade de temas abordados. Os diversos tapetes são realizados durante a noite anterior, mobilizando grande parte da população da freguesia.
São realizados também ao longo dos tapetes centros alegóricos à Eucarístia, à vida de Cristo e outros temas Católicos. Tradicionalmente nesta procissão, estes centros tem o nome de "empanadas", nome que deriva do facto de no passado estes centros serem feitos sobre empanadas, um artefacto agrícola que servia para cobrir o milho.
Também são executados dois "arcos gigantes" um ao fundo da Avenida da Igreja e outro no lugar de Belinho.
Outro atrativo que é realizado ao longo de todo o percurso da procissão são os variados quadros vivos de passagens bíblicas, que encenam aquando a passagem da procissão assim como também três cenas teatrais: Santo Amaro, Carreira Cova (Lugar do Outeiro) e no final em frente à igreja.
Há também a tradição dos foguetes que são deitados interruptamente desde o início da procissão (9h) até a sua conclusão por volta das 13h.
No final da procissão todos estes trabalhos ficam intactos e disponíveis até as 17 horas da tarde desse Domingo, para serem visitados pelo público.
Todos estes trabalhos são organizados pelas comissões de cada lugar: Outeiro, Avenida, Belinho e Santo Amaro.
História
A palavra Belinho vem do genitivo Belini, do nome próprio Belinus. A Igreja Paroquial foi construída em 1897, mas em 1922 e 1925 passou por diversas obras. Da antiguidade de Belinho falam documentos a partir de 1135, data em que D. Afonso Henriques doou, ao arcebispo de Braga, D. Paio Mendes, a Igrepa de S. Félix de Belínio, com todos os direitos que lhe pertenciam. As inquirições de 1220 mencionam Belinho como "freguesia de Sanfins de Belio"; as de 1320, como "Ecclesia Sancti Felicis de Belin" no território do arcediagado de Neiva. Em 1400 aparece como "San Fizz de Belinho", e em 1528 como "S. Finz de Velinho anexa ao Cabido de Braga". Em 1749 aparece já com o orago e a designação actuais: S. Pedro Fins de Belinho. Eis porque o primitivo orago da localidade parece ter sido S. Félix, nome que mais tarde, por corrupção, passou a denominar-se S. Fins e depois S. Pedro Fins. O vigário era da apresentação da Sé de Braga e tinha de côngrua 1800 réis o que, com os restantes rendimentos paroquiais, perfazia anualmente o total de 150 000 réis. Em Belinho temos as capelas de: Nossa Senhora da Guia, Santo Amaro e Capelas da Via Sacra. No conhecido monte Castro, vêem-se interessantes penedos com perfurações, cavidades, nichos e grutas. Do alto desse picoto ou cerro, de acesso áspero, revela-se uma panorâmica sobre o Oceano. Aí se encontravam ruínas das moradias circulares e vagos vestígios da cerca defensiva da povoação castreja. Neste monte também existem muitos vestígios da exploração de granitos e trabalhos de cantaria dos anos 50 e 60. Nas suas veigas férteis, eram produzidos todos os tipos de horticultura e a "pranta" de Belinho, que era comercializada nas feiras de Ponte de Lima, Viana do Castelo, Barcelos, Braga, Vila do Conde e Famalicão. Actualmente ainda existem alguns terrenos onde se mantêm o cultivo dessa espécie, principalmente na zona da Malhada, localizada a Norte da freguesia.
Santuário de Nossa Senhora da Guia
O Santuário da Senhora da Guia, localiza-se na freguesia de Belinho, e é o ex libris desta freguesia.
Situa-se no cimo de uma montanha com aproximadamente 150 metros. É constituído por vários terraços e pela Capela de Nossa Senhora da Guia, a quem o povo de Belinho tem uma grande devoção.
A capela actual foi construída em substituição da primitiva capela, no ano de 1974 por iniciativa do Padre Manuel José da Costa Leal (1931-2005) que foi Abade de Belinho entre os anos 1969 e 2005, e pelo Sr. Manuel Martins de Abreu (1927-1991), que foi zelador da mesma Capela e Santuário.
Foi construída com a ajuda da população da freguesia.
Sendo a mesma benzida no dia 19 de Maio de 1974.
O escadório que conta com aproximadamente 400 degraus, foi a sua construção iniciada no ano de 1988, sendo este construído por canteiros naturais da freguesia de Belinho.
Todos os anos no segundo Domingo de Maio, realiza-se neste Santuário a Peregrinação Arciprestal do Arciprestado de Esposende, que conta com a participação de todas as paróquias do concelho, que desde a Igreja Paroquial de Belinho sobem juntas, pela estrada até ao recinto do Santuário, com as suas próprias bandeiras-estandarte de Nossa Senhora e os seus paroquianos.
São acompanhados no final pelo andor de Nossa Senhora da Guia.
Esta peregrinação foi iniciada no ano de 2002.
No primeiro Domingo de Junho, reliza-se neste Santuário o tradicional e centenário Merendeiro da Catequese Paroquial de Belinho.
É um local com vista para o Oceano Atlântico, e contém inúmeros monumentos:
Aparição do Anjo;
Estátua de D. Nuno Álvares Pereira, que aqui segundo a história pediu ajuda divina para uma das suas batalhas;
Estátua do Padre Leal, obreiro deste santuário;
Monumento dos Pastorinhos de Fátima;
Penedo do Merendeiro;
Miradouro e Cruzeiro;
Arco do Jubileu 2000;
Fonte de São João Baptista;
Gruta de Nossa Senhora de Lourdes;
Gruta do Jóia-Monge, popularmente conhecida por Penedo do Cabreiro, que atualmente alberga a estátua do Senhor do Sono (Profeta Elias), nela habitou o ermita Jóia-Monge no século XIX;
Penedo de Santo António;
Monumento de São Cristóvão;
Monumento de Nossa Senhora dos Emigrantes;
Escadório e Capela do Encontro;
Estrada e Cruzes da Via Sacra;
O acesso ao Santuário pode ser feito pelo referido escadório, ou por uma estrada em alcatrão.
Procissão de S. Pedro, 1 de Agosto
É uma das maiores procissões do país. Em 2011 foi constituída por 35 andores de flores naturais, e é também constituída pelo Barco de S. Pedro que é todos os anos constituída por uma peça esculpida em madeira ou outra obra de arte executada todos os anos por um artesão de natural de Belinho.
Praia de Belinho
Praia do concelho de Esposende. Atualmente, devido à grande erosão costeira, foi praticamente colhida pelo mar, e concentra agora milhares de seixos (godos). O acesso a norte, mais sóbrio, efectua-se através de campos agrícolas e do pinhal. Dunas de dimensões consideráveis são protegidas por passadiços de madeira.
Monte Castro (Pitoquinho)
É situada na zona sul de Belinho e é o ponto mais alto do concelho de Esposende, com 237 metros. Um local parecido com um vulcão. No seu cimo encontra-se um marco geodésico e uma vista desde o Monte de Santa Tecla, em Espanha às chaminés da Petrogal, em Leça da Palmeira (um ângulo de visão de 200 km). Nos dias mais límpidos pode-se ainda avistar o monte do Sameiro, em Braga.
Geminações
Belinho é geminado com a cidade francesa de Corbeil-Essonnes, desde o dia 10 de junho de 2000. Uma relação com base no futebol, a equipa do CSJ Belinho, realizou bastantes torneios em França, no terreno do Association Sportive Corbeil-Essonnes, e por sua vez já por várias vezes o Corbeil se deslocou ao terreno do CSJ Belinho.
Ligações externas | source: https://huggingface.co/datasets/graelo/wikipedia |
Marinhas é uma localidade portuguesa do município de Esposende, com 10,43 km² de área e 6 193 habitantes (2011). Densidade: 593,8 hab/km². Marinhas constitui, juntamente com as freguesias de Esposende e Gandra, a cidade de Esposende.
Dista cerca de 2 km da sede do concelho, e é limitada a oeste pelo Oceano Atlântico.
Foi sede de uma freguesia extinta em 2013, no âmbito de uma reforma administrativa nacional, para, em conjunto com Esposende e Gandra, formar uma nova freguesia denominada União das Freguesias de Esposende, Marinhas e Gandra com a sede em Esposende.
População
Património Imóvel
Casa das Marinhas
Farol de Esposende
Forte de São João Baptista de Esposende
Moinhos de Abelheira
Associações
Cruz Vermelha
J.U.M.
Futebol Clube de Marinhas
Praias
Praia de Cepães
Praia de Rio de Moinhos
Praia do Suave- Mar
Antigas freguesias de Esposende | source: https://huggingface.co/datasets/graelo/wikipedia |
O Fußballclub Gelsenkirchen-Schalke 04 e. V., popularmente conhecido como FC Schalke 04, Schalke 04, ou abreviado como S04 é um clube de futebol alemão, sediado na cidade de Gelsenkirchen, no populoso Vale do Ruhr.
Fundado em 4 de maio de 1904, o Schalke tornou-se um dos clubes mais populares da Alemanha. Um dos motivos é que no passado muitos de seus jogadores eram também mineiros, numa cidade em que esta atividade econômica foi muito importante e fundamental no seu desenvolvimento.
Ainda nos dias atuais, os jogadores do Schalke fazem visitas as profundezas das minas, como forma de manter a proximidade com a história do Schalke e com seus torcedores.
Desde a fundação do clube, o Schalke conquistou sete campeonatos alemães. Seis destes títulos foram conquistados durante os doze anos do regime nazista na Alemanha, época durante a qual o Schalke, como clube de obreiros protestantes, contou com a simpatia considerável do oficialismo.
Após o fim do regime nazista na Alemanha o clube perdeu a liderança na região para o Borussia Dortmund, ganhando somente um campeonato no pós-guerra, em 1958, embora ostente uma conquista da Copa da Uefa, cinco da Copa da Alemanha e uma da Copa da Liga Alemã entre as suas principais conquistas, o que o faz um dos clubes alemães bem sucedidos nesse quesito.
História
O atual Schalke 04 foi fundado no dia 4 de maio de 1904 por um grupo de garotos de 14 e 15 anos, que tinham o intuito de jogar futebol, com o nome de Westfalia Schalke. O nascimento deu-se no bojo da expansão da exploração das minas por indústrias na cidade de Gelsenkirchen, localizada no Vale do Ruhr. O distrito de origem é o de Schalke - origem do nome definitivo do clube.
A relação entre o clube e as minas é grande, tanto que um dos apelidos pelo qual a equipe é conhecida é Die Knappen, ou “os mineiros” – este termo, em alemão, significa aquele mineiro que terminou com êxito o aprendizado da profissão.
A oficialização do registro como um clube deu-se em 1909, entretanto, para participar de competições, associou-se ao Turnverein 1877 Schalke, que já pertencia a Associação Ocidental Alemã, em 1912, ligação que existiu por 12 anos, quando houve a separação e o batismo como FC Schalke 04.
Além do nome, outra característica mudada em 1924 foram as cores do time, que passaram a ser o azul e o branco (anteriormente, eram vermelho e amarelo).
O clube, após divergências com a associação organizadora das competições alemães à época, ascendeu paulatinamente às divisões existentes, saindo dos campeonatos do distrito de Ruhr, avançando pelos certames do oeste do país e alcançando o cenário nacional – entre 1933 e 1942, atingiu nove finais de campeonato alemão.
Em 1934 veio o primeiro dos sete títulos alemães conquistados, todos antes da instituição da Bundesliga , que passou a cuidar da competição nacional, o que aconteceu em 1963.
Os títulos seguintes ocorreram nos anos de 1935, 1937, 1939, 1940, 1942 e 1958. Como curiosidade, destaca-se a vitória conquistada em 1939. A conquista foi alcançada com a maior vantagem em uma decisão disputada no país: goleou o Admira Viena por 9 a 0.
Com estes troféus, a equipe angariou o status de uma das mais populares do país, o qual mantém atualmente. Exemplo disso é o fato de que na temporada 2004/05 do Bundesliga, na qual foi o quarto colocado na classificação final, o clube obteve uma média de público de 61.387 espectadores e o estádio Veltins-Arena tem capacidade de 61.481.
Após a grande fase no fim na década de 1930, a equipe não conseguiu repetir o sucesso no período posterior ao encerramento da Segunda Guerra Mundial – o título de 1958 foi um momento isolado.
Criada a Bundesliga, a equipe foi incluída entre as 16 equipes do grupo de elite. Entretanto, o time lutou nos anos iniciais da liga contra o rebaixamento – aliás, somente não caiu para a divisão inferior na temporada 1964/65 porque o número de membros do primeiro grupo foi ampliado para 18.
Na temporada 1970/71, o clube foi um dos envolvidos em um escândalo de suborno no campeonato. Na temporada seguinte, em 1971/1972, o Schalke 04 terminou na segunda colocação e venceu a DFB Pokal pela segunda vez – a primeira fora em 1937.
Já na década de 1980, o Schalke 04 viveu um período muito ruim, foi rebaixado por três vezes num período de tempo extremamente curto e acumulou resultados ruins. A recuperação da equipe de Gelsenkirchen só foi ocorrer em 1990/91, a temporada a qual os Azuis Reais voltaram a Bundesliga e se mantiveram de forma ininterrupta até a temporada 2020/21 quando foram novamente rebaixados.
Na década de 1990, a princípio o Schalke 04 tentava a sua reafirmação dentre o cenário nacional, e nas suas primeiras temporadas não obteve grandes resultados a nível nacional, ficando na parte de baixo da tabela e até brigando contra o rebaixamento e ficando em posições no meio da tabela. Em meio a bagunça de troca de presidentes e gerentes, na temporada de 1995/96 o Schalke teve a sua temporada de ressurreição. A equipe comandada por Jörg Berger em grande temporada alcançou a terceira colocação na Bundesliga, que o deu direito de ser um dos participantes da Copa da UEFA na temporada que via a seguir.
Nela o clube ganhou seu principal título internacional, a Copa da UEFA de 1996/97. Entretanto ela não começou tão bem, o técnico que comandou a equipe a bela campanha na temporada anterior foi demitido após doze jogos e foi substituído pelo holandês Huub Stevens que permaneceu na beira do campo comandando o clube de Gelsenkirchen até 2002. Huub guiou o Schalke ao inédito título com grandioso protagonismo de Marc Wilmots que havia chegado naquela temporada. O belga anotou cinco gols na competição, um deles na primeira partida diante da Inter. E também foi o escolhido para sacramentar a vitória por 4-1 nos pênaltis em pleno Giuseppe Meazza. Antes disso, o time eliminou: Roda JC, Trabzonspor, Brugge, Valencia e Tenerife.
A equipe acumulou, nas temporadas seguintes, dois vice-campeonatos alemães muito difíceis de serem digeridos nas temporadas 2000/01 e 2006/07. Em ambas liderou parte do campeonato, mas deixou o título escapar nas últimas rodadas, sendo superado, por Bayern de Munique e Stuttgart. Na primeira citada, o clube tropeçou diante do Colônia na penúltima rodada e viu o Bayern vencer seu jogo no apagar das luzes. Na última rodada, o Schalke venceu o Unterhaching por 5-3 mas viu o Bayern empatar o jogo diante do HSV nos acréscimos e ficar com a salva de prata. No caso a torcida do Schalke se despedia do Parkstadion e já comemorava o título antes da hora, que foi castigada com o gol bávaro que deu o título ao clube de Munique por apenas um ponto.
Na segunda, o Schalke brigava com o Stuttgart, mas novamente na penúltima rodada o título escorreu pelos dedos Azuis Reais. Após perder por 2-0 para o maior rival, o Borussia Dortmund. O Schalke ficou dependente de uma combinação de resultados para ficar com a salva de prata que não ocorreu, na última partida os Azuis Reais venceram o seu confronto mas não contaram com o Stuttgart tropeçar e novamente ficaram com o vice-campeonato.
Entretanto, o Schalke ainda obteve sucesso nacional mesmo com as decepções, só que na DFB-Pokal. Nas temporadas de 2000/01 e 2001/02 o clube conseguiu o bicampeonato da copa nacional, onde bateu o Union Berlin e o Bayer Leverkusen nas duas finais, respectivamente. Totalizando quatro conquistas até então, perdendo apenas para o Bayern de Munique no quadro dos maiores vencedores da DFB Pokal.
Depois da dobradinha o Schalke não teve grandiosas conquistas nas grandes competições mas passou a ter frequência maior nas competições europeias como a Liga Europa e Champions League e também fez boas campanhas na Bundesliga como os vice-campeonatos de 2004/05 e 2009/10. Ainda conseguiu alguns títulos de nível de certa forma inferiores, entre 2003 e 2005 a equipe conquistou duas Copas Intertotos e uma DFB Ligapokal.
Após isso, os mineiros voltaram a conquistar uma taça importante a nível nacional apenas em 2010/11. Na Bundesliga a equipe de Gelsenkirchen não teve muito sucesso e passou quase todo o campeonato na parte de baixo da tabela brigando inclusive contra o rebaixamento. Mas o mesmo não ocorreu nas duas outras competições em que o time participou. A equipe comandada por Ralf Rangnick fez história ao passar por Valencia e Inter de Milão na Champions League e atingir a até então melhor campanha da história do time na competição, o Schalke acabou sendo eliminado nas semifinais pelo Manchester United mas mesmo sem o título, a campanha ainda é memorável para a torcida do time. A grande coroação veio no final da temporada em Berlim, com uma vitória acachapante por 5-0 sobre o Duisburg o Schalke 04 levou para Gelsenkirchen sua quinta DFB-Pokal.
Com o título ganhou o direito de participar da Supercopa da Alemanha e no início da temporada 2011-12, após vencer nos pênaltis o Borussia Dortmund, os Azuis Reais se sagraram pela primeira vez campeões da Supercopa da Alemanha (DFL-Supercup).
Na temporada 2020-2021,o clube foi rebaixado para a Bundesliga 2, com quatro rodadas de antecedência.
Porém na temporada seguinte disputando a Bundesliga 2. sagraram-se campeões na última rodada com uma vitória sobre o 1. FC Nürnberg.
Títulos oficiais
Campeão Invicto
Estrutura
A Veltins-Arena é um dos estádios mais modernos de todo a Europa. Com cerca de 62 mil lugares, e 53 mil para partidas internacionais (que necessitam de assentos em todos os setores do estádio) a casa do Schalke ainda conta com teto retrátil e relvado deslizante, que permite a realização de outros eventos não relacionados ao esporte, como shows e festivais, sem danificar o gramado.
A arena que inicialmente foi inaugurada em 2001 como Arena AufSchalke e teve seu nome alterado com o contrato de naming rights com a cervejaria Veltins, e em 2005 passou a chamar-se Veltins-Arena. Também é conhecida por seu duto de cerveja com o comprimento de 5 km que liga a cervejaria ao estádio.
Além do estádio, o clube possui um grandioso complexo esportivo. Na mesma região da arena do clube, estão os centros de treinamento utilizados pelos jogadores principais e também os centros de formação utilizados pelos jogadores de base do clube, todos com instalações para os atletas viverem dentro do clube.
Recordes
Mais partidas
Maiores artilheiros
{| class="wikitable" cellpadding="3" style="text-align: center;"
|-
!#
!País
!Nome
!Período
!Gols
|-
|1
|
|align="left"|Klaus Fischer
|1970–1981
|226
|-
|2
|
|align="left"|Klaas-Jan Huntelaar
|2010–2017
|126
|-
|3
|
|align="left"|Ebbe Sand
|1999–2006
|104
|-
|4
|
|align="left"|Ingo Anderbrügge
|1988–2000
|88
|-
|5
|
|align="left"|Kevin Kurányi
|2005–2010
|87
|-
|6
|
|align="left"|Olaf Thon
|1983–19881994–2002
|75
|-
|7
|
|align="left"|Klaus Täuber
|1983–1987
|64
|-
|8
|
|align="left"|Gerald Asamoah
|1999–20102013
|64
|-
|9
|
|align="left"|Helmut Kremers
|1971–1980
|59
|-
|10
|
|align="left"|Rüdiger Abramczik
|1973–19801987–1988
|58
Jogadores notáveis
Benedikt Höwedes
Berni Klodt
Ernst Kuzorra
Frank Rost
Fritz Szepan
Hamit Altintop
Harald Schumacher
Hermann Eppenhoff
Ingo Anderbrügge
Jens Lehmann
Julian Draxler
Kevin Kurányi
Klaus Fichtel
Klaus Fischer
Leon Goretzka
Leroy Sané
Manfred Kreuz
Manuel Neuer
Max Meyer
Mesut Özil
Norbert Nigbur
Olaf Thon
Manuel Neuer
Reinhard Libuda
Rolf Rüssmann
Rüdiger Abramczik
Thomas Student
Willi Schulz
Alessandro Schöpf
Christian Fuchs
Guido Burgstaller
Jiří Němec
Radoslav Látal
Christian Poulsen
Ebbe Sand
Jermaine Jones
Weston McKennie
Ivan Rakitić
Jefferson Farfán
Heinz van Haaren
Klaas-Jan Huntelaar
Marco van Hoogdalem
Niels Oude Kamphuis
Johan de Kock
Youri Mulder
Marc Wilmots
Nico Van Kerckhoven
Sven Vermant
Sead Kolašinac
Mladen Krstajić
Matija Nastasić
Raúl
Tomasz Hajto
Tomasz Wałdoch
Edu
Lincoln
Marcelo Bordon
Naldo
Rafinha
Halil Altıntop
Hamit Altıntop
Darío Rodríguez
Elenco atual
Atualizado em 14 de julho de 2022.
Ligações externas
Site Oficial
Site Veltins-Arena
Clubes de futebol fundados em 1904 | source: https://huggingface.co/datasets/graelo/wikipedia |
Pardilhó é uma freguesia portuguesa do município de Estarreja, com 15,7 km² de área e 4232 habitantes (censo de 2021). A sua densidade populacional é .
A principal povoação da freguesia e que lhe deu o nome, Pardilhó, foi elevada à categoria de vila em 9 de dezembro de 2004.
Existe mais do que uma explicação para o nome Pardilhó, mas a mais comummente aceite é a de que o lugar ficava perto das ilhotas da Ria de Aveiro e daí se dizer que era o lugar "A par dos ilhós", que deu mais tarde lugar a Pardilhó.
Demografia
Nota: Pelo decreto nº 12.457, de 11/10/1926, foi transferida para o concelho de Ovar, voltando de novo a este concelho pelo decreto nº 15.395, de 14/04/1928.
A população registada nos censos foi:
Património
Capelas de Nossa Senhora dos Remédios e de Santo António
Cruzeiro
Fonte Samaritana
Estreitos da ria de Aveiro
Quintas da Ribeira da Aldeia, do Nacinho, das Bulhas e das Teixugueiras
Capela de São Diogo
Tradições
Pardilhó tem diversos braços de ria - as chamadas ribeiras. Nas ribeiras existem cais com bateiras (barcos típicos) utilizados na pesca de enguias, linguado ou robalo e os barcos moliceiros usados para apanha do moliço, um excelente fertilizante natural.
Personalidades
Professor Doutor António Caetano de Abreu Freire, também conhecido por Egas Moniz, prémio Nobel da Medicina, viveu em Pardilhó com o seu tio e padrinho Abade Pina, onde fez a instrução primária.
Dr. Jaime Ferreira da Silva foi presidente da Câmara de Estarreja e Governador Civil de Aveiro, era natural de Pardilhó.
Dr. José Bento de Almeida e Silva, poeta, condecorado pelo Presidente da República e pelos Reis de Espanha, era natural de Pardilhó.
Fernando Assis Pacheco, jornalista, escritor e poeta, passou muitos verões e Páscoas em Pardilhó, na casa da família da sua mulher Maria do Rosário Pinto de Ruela Ramos, na actual Rua dos Emigrantes nº2, onde escreveu parte da sua obra de prosa e poesia. Tem poemas dedicados a Pardilhó publicados no livro 'A Musa Irregular', terra do seu sogro e que muito apreciava. Na fachada da referida casa a Junta de Freguesia de Pardilhó descerrou uma placa em sua homenagem. Vários retratos conhecidos de Fernando Assis Pacheco foram tirados em Pardilhó, na Ribeira da Aldeia e ao pé da 'Amélinha'.A casa é ainda usada pela família composta pela sua mulher e pelas suas filhas Rita, Ana, Rosa, Catarina, Bárbara e pelo filho João.Embora Fernando Assis Pacheco tivesse nascido em Coimbra, as suas férias de família foram passadas em Pardilhó, onde conversava com o poeta José Bento, o Padre António Ruela, e claro, com a vizinha Amelinha onde havia a saborosa broa de milho comprada à fatia.
Outras personalidades da freguesia de Pardilhó:
Dr. Jaime Ferreira da Silva
António Joaquim de Resende
Saavedra Guedes
Padre Donaciano de Abreu Freire
D. Manuel Maria Ferreira da Silva
Maurício de Almeida
Maria do Carmo Valente de Almeida
Joaquim Brito Mesquita
Agostinho Luiz Pereira Valente
Padre Ismael Ferreira de Almeida e Matos
José Bento
Fernando Assis Pacheco
Maestro José Lopes
Política
Eleições autárquicas (Junta de Freguesia) | source: https://huggingface.co/datasets/graelo/wikipedia |
Santo André era uma das duas freguesias urbanas do município de Estremoz, com 0,6 km² de área e 2 378 habitantes (2011). Densidade: 3 963,3 hab/km².
Era uma das poucas freguesias portuguesas territorialmente descontínuas, assumindo essa descontinuidade uma forma única no contexto português: por um lado, coisa raríssima em Portugal, era uma freguesia-enclave, estando totalmente rodeada pelo território da antiga freguesia de Santa Maria (cerca de 80 vezes mais extensa do que ela); por outro lado, coisa única no país, a própria freguesia de Santo André tinha um enclave dentro dos seus limites, pertencendo esse território precisamente à freguesia circundante de Santa Maria (sendo, por isso, um contra-enclave da freguesia de Santa Maria). Concretamente, os limites da antiga freguesia de Santo André coincidiam com os da antiga cidade de muralhada de Estremoz — que estava totalmente rodeada pelo território da outra antiga freguesia urbana da cidade (Santa Maria) —, mas excluíam o próprio Castelo de Estremoz (que ocupa perto de 1/10 da área da cidade muralhada), que pertencia à freguesia de Santa Maria.
A freguesia de Santo André foi extinta em 2013, no âmbito de uma reforma administrativa nacional, para, em conjunto com Santa Maria, formar uma nova freguesia denominada União das Freguesias de Estremoz (Santa Maria e Santo André), desta forma acabando o único contra-enclave existente em Portugal.
População
Património
Claustro da Misericórdia de Estremoz ou Claustro do Convento das Maltesas
Igreja de São Francisco (Estremoz), compreendendo o túmulo de Esteves Gatuz
Capela de D. Fradique de Portugal
Portas e baluartes da segunda linha de fortificações (século XVII)
Pelourinho de Estremoz
Teatro Bernardino Ribeiro ou Teatro Bernardim Ribeiro
Convento dos Congregados (Câmara Municipal de Estremoz, Biblioteca Municipal de Estremoz, Museu de Arte Sacra de Estremoz)
Cruzeiro de São Francisco de Estremoz
Cruzeiro da Misericórdia de Estremoz
Palácio dos Henriques ou Palácio Tocha
Café Águias de Ouro
Galeria
Enclaves e exclaves de Portugal | source: https://huggingface.co/datasets/graelo/wikipedia |
Canaviais é uma freguesia portuguesa do município de Évora, com 19,41 km² de área{{citar web|url= http://www.dgterritorio.pt/ficheiros/cadastro/caop/caop_download/caop_2013_0/areasfregmundistcaop2013_2 |título= Carta Administrativa Oficial de Portugal CAOP 2013 |publicado= IGP Instituto Geográfico Português|acessodata= 10 de dezembro de 2013|notas= descarrega ficheiro zip/Excel|arquivourl= https://web.archive.org/web/20131209063645/http://wwwdgterritoriopt/static/repository/2013-11/2013-11-07143457_b511271f-54fe-4d21-9657-24580e9b7023$$DB4AC44F-9104-4FB9-B0B8-BD39C56FD1F3$$43EEE1F5-5E5A-4946-B458-BADF684B3C55$$file$$pt$$1zip|arquivodata= 2013-12-09|urlmorta= yes}} e 3314 habitantes (censo de 2021). A sua densidade populacional é .
Esta freguesia vê as suas origens remontarem aos primeiros anos do século XX, quando começaram a surgir as primeiras quintas derivadas da fixação de rendeiros no local, então conhecido pela Quinta do Canavial de Fora e Quinta do Canavial de Dentro. Em 11 de Outubro de 1927 foi criada a Sociedade Operária de Instrução e Recreio do Povo'', que foi a primeira agremiação dos habitantes do local, cujo progresso se acentuou durante todo o século XX.
É hoje uma freguesia suburbana da cidade de Évora, separada do centro histórico por pequenas "quintinhas".
A freguesia foi criada por decreto da Assembleia da República, em 4 de outubro de 1985, com lugares desanexados da freguesia da Sé.
Demografia
A população registada nos censos foi:
Património
Convento do Espinheiro | source: https://huggingface.co/datasets/graelo/wikipedia |
São Bento do Mato, também denominada Azaruja é uma freguesia portuguesa do município de Évora, na região do Alentejo, com 66,55 km² de área e 991 habitantes (2021). A sua densidade populacional é de 14,9 h/km². A sede da freguesia situa-se na vila de Azaruja. Faz parte desta freguesia o aglomerado populacional das Courelas da Azaruja.
A freguesia de São Bento do Mato parece ter origem no século XVI, data em que o seu território terá sido separado da vizinha freguesia de São Miguel de Machede. Pertenceu ao extinto concelho de Evoramonte até cerca de 1836, data em que transitou para o município de Évora.
A vila de Azaruja começou a ter importância na segunda metade do século XVIII, no local situado a cerca de dois quilómetros da igreja paroquial. Aí se desenvolveu a indústria corticeira, que ainda hoje é a principal atividade da vila. A Azaruja teve efemeramente, durante o século XIX, o nome de Vila Nova do Príncipe. Para o desenvolvimento populacional da freguesia contribuiu também, no final do século XIX, o Conde de Azarujinha, que aforou as suas propriedades em courelas, dando origem à fixação de rendeiros. Nesta freguesia situa-se também o antigo Santuário de Nossa Senhora do Carmo, que até às duas primeiras décadas do século XX foi um importante centro de peregrinações. Os principais acontecimentos desta freguesia são as Festas em Honra do Divino Espírito Santo (7 semanas depois da Páscoa) e a Feira Anual (2º fim-de-semana de Setembro).
São Bento do Mato é uma das mais populosas freguesias rurais do município de Évora, cidade onde a maioria da população desenvolve a sua atividade profissional.
População
Património
Apeadeiro de Azaruja
Anta da Herdade do Zambujal
Igreja de Nossa Senhora de Fátima (igreja paroquial)
Anta do Paço da Vinha
Igreja de São Bento do Mato e Dólmen anexo
Pelourinho de Azaruja
Palácio do Conde de Azarujinha
Praça de Touros de Azaruja
Santuário de Nossa Senhora do Carmo
Cultura/Desporto
Na vila de Azaruja existem diversos grupos associativos:
Grupo União e Recreio Azarujense que integra a Banda Filarmónica do Grupo União e Recreio Azarujense
Grupo Musical Azarujense "Os Unidos"
Grupo Orgulhoso de Ser Motard Alentejano (GOSMA)
Departamento Associativo de Jovens Azarujenses
Solendas
Festas e Romarias
Festas em Honra do Divino Espírito Santo (realizam-se 7 semanas depois da Páscoa)
Feira Anual de Azaruja (2º fim-de-semana de Setembro)
Marchas Populares de Santo António (Junho)
Festa da Sardinha (Julho)
Feiras e Mostras Gastronómicas
Gastronomia
Um dos ex-libris desta localidade é a rica gastronomia. Na primeira metade do século XIX, ingleses e catalães instalaram em Azaruja as primeiras fábricas de cortiça, transformando esta localidade no principal centro corticeiro do Alentejo. Esta mistura cultural foi-se consolidando com o passar dos anos, o que trouxe à população local uma personalidade muito própria.
Principais petiscos:
Boletes
Botifarras
Linguniças
Bacalhau de Aliol
Tortilhas
Antigas freguesias de Évora Monte | source: https://huggingface.co/datasets/graelo/wikipedia |
Oxalufã () ou Oxalufom (), Orixá africano cultuado em todo o Brasil por todas as religiões afro-brasileiras, identificado no jogo do merindilogum pelo odu ofum ou ejiocô e representado materialmente e imaterial pelo candomblé, através do assentamento sagrado denominado ibá de Oxalufã.
Considerado um Oxalá muito velho, curvado pelos anos, que anda com dificuldade e hesitação, como se estivesse atacado pelo reumatismo. Ele apoia seus passos cambaleantes sobre um paxorô (ou opaxorô, ou ainda em iorubá, Opá Oşòró), grande bastão de metal branco, encimado pela imagem de um pássaro e ornado por discos de metal e pequenos sinos. Considerado como o Orixá da Paz, da paciência, tudo que se refere à Oxalá é ligado a calma e a tranquilidade. Sua cor é o branco e seus filhos não podem usar roupa preta, vermelha e tons escuros. Seu dia da semana é a sexta-feira, e por respeito ao pai mais velho, todo povo-de-santo usa branco nesse dia. Sua dança é lenta como o passo do Ibim.
O Ibim, que é chamado o boi de Oxalá, é sua oferenda favorita juntamente com o Ebô. E Ibim também é o nome do toque dedicado à Oxalá. E as Águas de Oxalá é a sua principal festa realizada sempre no mês de janeiro nas principais casas tradicionais da Bahia.
África
Orixá Olufom (Orìşà Olúfón; Senhor da cidade de Ifom Omima e Ifom Oxum), segundo relato de Pierre Verger, na África é velho e sábio, cujo templo fica em Ifom, pouco distante de Oxobô. Seu culto permanece ainda relativamente bem preservado nessa cidade tranquila, que se caracteriza pela presença de numerosos templos, igrejas católicas e protestantes e mesquitas que atraem, todas elas, aos domingos e sextas-feiras, grande número de fiéis de múltiplas formas de monoteísmos importados de outros países. Em contraste com essa afluência, o dia da semana iorubá consagrado a Orixanlá só interessa atualmente a pouca gente. Exatamente um pequeno núcleo de seis sacerdotes, os Ìwèfà méfà (Ajé, Auá, Olpuim, Bobô, Alatá e Ajibodú) ligados ao culto de Orixá Olufom.
A cerimônia de saudações ao Obá de dezesseis em dezesseis dias pelos e pelos chama a atenção pela calma, simplicidade e dignidade. O obá Olufom (também chamado por Obalufom) espera sentado à porta do palácio reservada só para ele e que dá para o pátio. Ele está vestido com um pano e gorro brancos. Os oloiês avançam, vestidos de tecido branco amarrado no ombro esquerdo, e seguram um grande cajado. Aproximam-se do rei, param diante dele, colocam o cajado no chão, tiram o gorro, ficam descalços, desatam o tecido amarram-no à cintura. Com o torso nu em sinal de respeito, ajoelham-se e prostram-se várias vezes, ritmando, com uma voz respeitosa, um pouco grave e abafada, uma série de votos de longa vida, de calma, felicidade, fecundidade para suas mulheres, de prosperidade e proteção contra os elementos adversos e contra as pessoas ruins. Tudo isso é expresso em uma linguagem enfeitada de provérbios e de fórmulas tradicionais. Em seguida os oloiês e os iuefás vão sentar-se de cada lado do rei, trocando saudações, cumprimentos e comentários sobre acontecimentos recentes que interessam à comunidade. A seguir, o rei manda servir-lhes alimentos, dos quais uma parte foi colocada diante do altar de Òsàlúfón, para uma refeição comunitária com o orixá.
Arquétipo
Seus filhos parecem ter mais idade que possuem, pela entidade ser mais velha. São doces, calmos, andam e falam devagar, parecendo idosos. São boas pessoas e sabem que alimentar ressentimentos só faz mal. Com seu jeito calmo, tentam e às vezes conquistam romances.
Bibliografia
Oxalufã, Pierre Fatumbi Verger, editora Solisluna Design 2010 isbn: 9788589059282
Oxalufã | source: https://huggingface.co/datasets/graelo/wikipedia |
Em estatística, um número aleatório é um número que pertence a uma série numérica e não pode ser previsto a partir dos membros anteriores da série. O conceito de número aleatório é um conceito relativo à série numérica a que o número pertence. Um número pode ser aleatório numa série numérica e não aleatório noutra.
Os números aleatórios são necessários em cálculo numérico, quando é necessário que não existam correlações entre eventos independentes. São utilizados:
no método de Monte Carlo
em dinâmica de partículas com dissipação para garantir que as forças aleatórias entre as partículas são independentes.
em criptografia
As sequências de números aleatórios podem ser gerados por processos considerados aleatórios como a roleta. Sequências pseudo-aleatórias, isto é, sequências que podem ser previstas conhecendo-se o número inicial, podem ser geradas por algoritmos e são utilizadas para fins práticos.
Ver também
Gerador de números pseudo-aleatórios
Estatística | source: https://huggingface.co/datasets/graelo/wikipedia |
A foi adotada pela primeira vez em 18 de novembro de 1918. Após o período de domínio soviético, a bandeira oficial foi restabelecida em 15 de fevereiro de 1990.
História
A inspiração para criação da bandeira letã possui diversas origens possíveis. Uma das lendas diz que havia um líder de uma tribo local que foi ferido numa batalha e logo depois embrulhado num lençol branco. Diz-se que a parte do lençol onde ele estava deitado ficou branca e as outras duas à sua volta ficaram manchadas pelo vermelho de seu sangue.
Bandeiras históricas
Outras Bandeiras
Letónia
Letónia | source: https://huggingface.co/datasets/graelo/wikipedia |
Cardoso Moreira é um município da Mesorregião do Norte Fluminense, no estado do Rio de Janeiro, no Brasil.
História
Nos idos de 1672, frades franciscanos fundaram, em terras de Cachoeiro, na margem direita do Rio Muriaé, o seu primeiro aldeamento indígena. Os índios puris, remanescentes da nação goitacá, a qual havia sido perseguida pelos portugueses, teriam escapado em migrações sucessivas através do rio Muriaé e se abrigado na missão dos padres franciscanos. A fundação da aldeia, no entanto, acabou resultando infrutífera, pois veio a ser acometida por uma febre epidêmica.
Noutro momento, em fins de 1700, mais de 20 engenhos já haviam se instalado em Cachoeiras do Muriaé (nome pelo qual era denominado o atual município de Cardoso Moreira naquela época). Estes engenhos realizavam moagem de cana-de-açúcar, beneficiamento de açúcar e aguardente. Estes fazendeiros precisavam de um meio de escoar sua produção. Deste modo, se organizaram para a construção de um ramal da estrada de ferro até Carangola, no atual estado de Minas Gerais.
O comendador José Cardoso Moreira, além de ter feito grandes investimentos em suas terras, fez também, como era de costume na época, diversas contribuições para beneficiar a localidade, tornando-se grande acionista da estrada de ferro. Devido, provavelmente, ao volume de seus investimentos, a estação local acabou recebendo seu nome, e, mais tarde, se transformou no nome da localidade.
Emancipação
Com a emancipação em 1986 de seu antigo vizinho distrital, Italva, também pertencente ao município de Campos dos Goytacazes, onde foi presenciado o desenvolvimento propiciado pela autonomia, surge, em Cardoso Moreira, um movimento emancipacionista, oficializado também em 1986.
No dia 31 de julho do ano de 1988, enfim ocorreu o plebiscito de consulta a população de Cardoso Moreira, à época chamado como o "Dia do Sim". O resultado final do pleito foi de maioria favorável à emancipação. Esta foi oficializada em 30 de novembro de 1989 com a assinatura da Lei estadual nº 1.577, pelo então Governador do Estado do Rio de Janeiro Antônio Wellington Moreira Franco. Somente em janeiro do ano de 1993, no entanto, Cardoso Moreira conseguiu, finalmente, a sua autonomia plena com o encerramento do processo contra a sua emancipação.
Esportes
Em 2008, o Cardoso Moreira, time de futebol da cidade, com menos de cinco anos de profissionalização, disputou a primeira divisão do Campeonato Estadual de Futebol pela primeira vez.
Ver também
Cardoso Moreira Futebol Clube
Ligações externas
Prefeitura da cidade
Fundações no Rio de Janeiro em 1993 | source: https://huggingface.co/datasets/graelo/wikipedia |
Palmas (Akwẽ-Xerénte: Akwẽ krikahâzawre wam hã ) é um município brasileiro, capital e também a maior cidade do estado do Tocantins. A cidade foi fundada em 20 de maio de 1989, sete meses e meio após a criação do Tocantins pela Constituição de 1988, pelo governador José Wilson Siqueira Campos que encarregou, mediante contrato, os arquitetos Luís Fernando Cruvinel Teixeira e Walfredo Antunes de Oliveira Filho, para a realização do projeto arquitetônico e urbanístico. A partir daí, a cidade começou a ser construída pelos trabalhadores que vieram do interior do Tocantins e de vários outros estados do país. Entretanto, somente a partir do dia 1° de janeiro de 1990, é que Palmas passou a ser a capital definitiva do estado, já que antes a cidade ainda não possuía condições físicas de sediar o governo estadual, que estava alocado temporariamente no município vizinho de Miracema do Tocantins.
Palmas é a última cidade do século XX completamente planejada, já que a cidade nasceu e foi projetada desde o início para ser a capital do estado do Tocantins, sendo também a mais nova capital estadual do país. O município caracteriza-se também por ter a melhor qualidade de vida entre as capitais e municípios do norte brasileiro. O crescimento de Palmas foi demasiado durante a década de 1990. Em 1991 a cidade tinha uma população de 24.261 habitantes. No ano de 2000, a cidade já contava com 130.528 habitantes. Sua urbanização também cresceu nos últimos anos. Apesar de uma desaceleração, Palmas tem um crescimento econômico de 8,7%, maior do que o índice nacional e do estado.
Etimologia
O nome para batizar a capital do Tocantins, Palmas, foi escolhido em homenagem a Comarca de São João da Palma (atual Paranã), sede do primeiro movimento separatista da região, instalada em 1809 na barra do Rio Palma com o Rio Paranã. Outro fator que influenciou o nome foi a grande quantidade de palmeiras na região.
História
Povos indígenas
Antes da chegada dos europeus ao continente americano, no século XVI, a porção central do Brasil era ocupada por indígenas do tronco linguístico macro-jê, como os acroás, os xacriabás, os xavantes, os caiapós, os javaés, entre outros povos indígenas.
Movimentos separatistas
A história de Palmas é intimamente relacionada com a história de seu estado. A área em que se localiza o Tocantins na atualidade era o norte do estado de Goiás e desde o século XIX houve alguns movimentos separatistas na região. Em 1809, um movimento separatista da região de Goiás chamada Vila da Palma foi instalado na barra do rio Palma com o rio Paranã. Já em 1821, após um isolamento daquela região provocada pelo rei João VI de Portugal causou outra revolta separatista, quando o Desembargador
Joaquim Teotônio Segurado proclamou um governo autônomo para aquela região. Todavia, em três anos a revolta foi contida por Caetano Maria Gama, presidente daquela província, nomeado por Dom Pedro I, então imperador do Brasil.
A divisão de Goiás ficou em latência até os anos 70 do século XX, quando foi discutida no Congresso Nacional, e aprovada em 1988
Fundação de Tocantins
Somente anos depois, com o desmembramento do estado do Tocantins do estado de Goiás pela Constituição de 1988, é que Palmas finalmente começou a surgir. No dia 10 de janeiro de 1989, a cidade de Miracema do Tocantins foi definida como capital provisória do estado.
No dia 15 de fevereiro de 1989, a Assembleia autorizou o então governador Siqueira Campos a desapropriar a área da Serra do Carmo e a leste do povoado de Canela para a criação da nova capital do estado idealizada pelo então governador da época. No dia 6 de março do mesmo ano, por decreto, foi criada a Comissão de Implantação da Nova Capital (Novacap) e, no dia 20 de maio de 1989, foi lançada a pedra fundamental da cidade, numa solenidade que reuniu cerca de dez mil pessoas na Praça dos Girassóis. No mesmo dia, o governador Siqueira Campos acionou o trator, abrindo a avenida Teotônio Segurado, a primeira via arterial da cidade. Grande parte do município foi construído por trabalhadores oriundos de várias localidades do Brasil.
Nova capital
No dia 19 de julho do mesmo ano, a Assembleia Estadual Constituinte aprovou o projeto de lei do executivo criando o Município de Palmas. A lei foi sancionada no dia 1 de agosto seguinte, quando Siqueira Campos confirmou a transferência da capital de Miracema do Tocantins para Palmas.
Somente em 1 de janeiro de 1990 é que Palmas assumiu sua função de capital do estado e os poderes constituídos foram transferidos da capital provisória, Miracema, para o plano diretor da nova cidade. Porém, as repartições do governo ainda não existiam e não tinham acomodações para alojar o pessoal administrativo. O primeiro prefeito do município foi Fenelon Barbosa Sales.
Hoje, a população da cidade já chega a quase trezentas mil pessoas. Cidade planejada, foi construída contendo avenidas largas, uma preservação ambiental eficiente e bons locais públicos. Palmas foi a capital com o maior crescimento demográfico durante a primeira década do século XXI.
Geografia
Palmas é a capital do vigésimo quarto estado mais populoso do Brasil, Tocantins, situando-se nas coordenadas geográficas 10° 11' 04" sul e 48° 20' 01" oeste, sendo que o Paralelo 10 Sul e o Meridiano 48 Oeste passam por dentro do território do município. A área original do município de Palmas, segundo o IBGE é de 2219 km2. Sua altitude é de 260m. Os municípios vizinhos a Palmas são respectivamente: Lajeado e Aparecida do Rio Negro ao norte; Novo Acordo e Santa Tereza do Tocantins ao leste; Monte do Carmo ao sudeste e ao sul; Porto Nacional ao sul, ao sudoeste e ao oeste; e Miracema do Tocantins ao noroeste.
Relevo
O relevo está caracterizado pelas Serras do Carmo e do Lajeado, que constituem um relevo basicamente escarposo, sendo que a cidade se mantêm em uma 'planície' entre a Serra e o lago represado. O principal rio que banha o município de Palmas é o Rio Tocantins. O trecho deste rio que banha o município faz parte do lago formado pela Usina Hidrelétrica de Lajeado, que fica localizada a pouco mais de 54 km ao norte da cidade, no município vizinho de Lajeado. Dentre os outros cursos d'água que passam pelo município, destacam-se o Rio das Balsas, o Ribeirão das Pedras, o Ribeirão Taquaruçu, o Córrego Macaco e o Ribeirão Taquaruçu Grande.
Clima
Palmas é considerada uma das capitais estaduais mais quentes do Brasil na atualidade. Predomina o clima tropical de savana (Aw, segundo a classificação climática de Köppen-Geiger), quente o ano todo, com baixa amplitude térmica. A temperatura média compensada anual é de 27 °C.
A distribuição sazonal das precipitações pluviais está bem caracterizada, no ano, por dois períodos bem definidos: a estação chuvosa, de outubro a abril, com temperatura média de 26 °C, com ventos fracos e moderados; e a estação seca, nos meses de maio a setembro com temperatura média que varia entre 23 °C e 27 °C. O índice pluviométrico é superior a milímetros (mm) anuais. Durante o período seco a umidade do ar despenca, podendo ficar abaixo dos 15%.
Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), as maiores temperaturas máximas registradas na estação meteorológica da cidade são de: em 25 de Outubro de 2017; 42,4 °C em 13 de Setembro de 2019; 42,3 °C em dia 21 de Outubro de 2017; 42,1 °C em 16 de outubro de 2015 e 42,0 °C em 29 de Setembro de 2017.
A menor temperatura registrada em Palmas desde 1993 (a partir de 25 de novembro) foi de nos dias 21 de agosto de 1994 e 12 de julho de 1996. O maior acumulado de precipitação em 24 horas foi de em 23 de março de 2010. Outros grandes acumulados foram em 30 de novembro de 1995, em 29 de março de 2006, 132,2 mm em 18 de janeiro de 2017, em 22 de dezembro de 1999, em 9 de março de 2014, em 15 de fevereiro de 2005, em 23 de janeiro de 2010, em 21 de janeiro de 2003, em 7 de novembro de 1999, em 7 de fevereiro de 2000, em 11 de novembro de 2017 e em 23 de outubro de 2010.
Demografia
Palmas possuiu as mais importantes taxas de crescimento demográfico do Brasil nos últimos dez anos, recebendo pessoas de praticamente todos os estados brasileiros, com destaque para os estados vizinhos ao Tocantins. Segundo estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o município atingiu um crescimento populacional de mais de 110% em 2008 comparando com a população residente em 1996, saindo dos 86.116 habitantes para uma estimativa de 184.010 habitantes, segundo pesquisas divulgadas pelo IBGE. Nos últimos anos, o desenvolvimento econômico pelo qual tem passado o município de Palmas de certa forma tem contribuído para a atração de um contingente populacional proveniente de diversas partes do país. Esta corrente migratória se deve à expectativa gerada com o surgimento de oportunidades de negócios e empregos em função da implantação do estado e da capital.
O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) de Palmas é considerado elevado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), seu valor é de 0,788, sendo o maior de todo o estado de Tocantins (em 139 municípios); primeira de toda Região Norte do Brasil (de 449) e o 76° de todo Brasil (de 5 565). Considerando apenas a educação, o valor do índice é de 0,934 (classificado como muito elevado), enquanto o do Brasil é 0,849. O índice da longevidade é de 0,712 (o brasileiro é 0,638) e o de renda é de 0,754 (o do Brasil é 0,723). A cidade possui a maioria dos indicadores elevados e parecidos com os da média nacional segundo o PNUD. A incidência da pobreza, medida pelo IBGE, é de 5,43%, o limite inferior da incidência de pobreza é de 1,56%, o superior é de 9,30% e a incidência da pobreza subjetiva é de 3,64%. O coeficiente de Gini, que mede a desigualdade social, é de 0,42, numa escala entre 1,00 (pior número) e 0,00 (melhor).
Palmas registrou em 2010 12,8 casos de homicídios por 100 mil habitantes, sendo tal quantidade a menor dentre as capitais brasileiras.
Habitação, serviços e comunicação
No ano de 2010, segundo o IBGE, a cidade tinha domicílios entre apartamentos, casas, e cômodos. Desse total, eram imóveis próprios, sendo próprios já quitados (46,57%), em aquisição (7,46%) e alugados (38,29%); imóveis foram cedidos, sendo por empregador (1,38%) e cedidos de outra maneira (5,84%). foram ocupados de outra forma (0,31%). Grande parte do município conta com água tratada, energia elétrica, esgoto, limpeza urbana, telefonia fixa e telefonia celular. Naquele ano, 95,52% dos domicílios eram atendidos pela rede geral de abastecimento de água; 96,99% das moradias possuíam coleta de lixo e 94,23% das residências possuíam escoadouro sanitário. Atualmente, o lixo da capital tocantinense é jogado no Aterro Sanitário de Palmas. Criado em 2001, é considerado um modelo nacional.
Subdivisões
Além da região do Plano Diretor, da região de Taquaralto e dos Aurenys (sede municipal), o município de Palmas também possui dois distritos localizados ao longo da rodovia TO-030, sendo estes o distrito de Taquaruçu e o distrito de Buritirana. Além destas localidades, o distrito de Luzimangues, localizado na margem esquerda do Rio Tocantins, também está intrinsecamente ligado a Palmas. Este último está localizado em território do município vizinho de Porto Nacional, estando às margens da rodovia TO-080.
Regiões geográficas intermediárias e imediatas
De acordo com a divisão regional vigente desde 2017, instituída pelo IBGE, o município pertence às Regiões Geográficas Intermediária e Imediata de Palmas. Até então, com a vigência das divisões em microrregiões e mesorregiões, fazia parte da microrregião de Porto Nacional, que por sua vez estava incluída na mesorregião Oriental do Tocantins.
Economia
Palmas foi concebida e projetada a partir de um concurso nacional em 1992. Para ser o centro administrativo e econômico do Tocantins, e devido a isso, o setor de serviços é o principal setor da economia palmense. A participação da agropecuária na economia palmense é menor do que a do setor de serviços, estando baseada em pequenas chácaras no entorno da cidade e das rodovias que dão acesso a Palmas, além de grandes fazendas de plantação de soja e de criação de gado no distrito de Buritirana.
A economia é predominantemente formal, formada principalmente por sociedades limitadas e firmas individuais. As micro empresas são as mais comuns no município, sendo que elas compõem mais de 80% das 4 394 empresas palmenses.
A cidade possui quatro distritos industriais, sendo eles o Distrito Industrial de Palmas, o Distrito Industrial Tocantins I, o Distrito Industrial Tocantins II e o Distrito Industrial de Taquaralto. Todos eles ficam localizados às margens das rodovias TO-050 e TO-010.
O desenvolvimento de Palmas fez com que se tornasse uma cidade-polo, cuja influência socioeconômica abrange, além de todo o estado do Tocantins, o sudeste do Pará, o nordeste do Mato Grosso e do sul do Maranhão.
Em 2013 o Produto Interno Bruto (PIB) de Palmas foi estimado em R$ 5,82 bilhões, o menor entre as capitais brasileiras. Palmas recebeu investimentos, tais como: o Capim Dourado Shopping e Palmas Shopping; o pátio multimodal da Ferrovia Norte-Sul (localizado no município de Porto Nacional, às margens da TO-080)
Política
De acordo com a Constituição de 1988, Palmas está localizada em uma república federativa presidencialista. A forma de Estado foi inspirada no modelo estadunidense, no entanto, o sistema legal brasileiro segue a tradição romano-germânica do Direito positivo. O federalismo no Brasil é mais centralizado do que o federalismo estadunidense; os estados brasileiros têm menos autonomia do que os estados norte-americanos, especialmente quanto à criação de leis. A administração municipal se dá pelo poder executivo (Prefeitura de Palmas) e pelo poder legislativo (Câmara Legislativa de Palmas).
Em sua história, Palmas já teve sete prefeitos. Todos foram eleitos por votação pública, sendo que Cinthia Ribeiro, a atual prefeita está na prefeitura desde 2016, quando substituiu o anterior prefeito, Carlos Amastha, até 2024.
Relações Internacionais
Cidades-irmãs é uma iniciativa do Núcleo das Relações Internacionais, que busca a integração entre a cidade e demais municípios nacionais e estrangeiros. A integração entre os municípios é firmada por meio de convênios de cooperação, que têm o objetivo de assegurar a manutenção da paz entre os povos, baseada na fraternidade, felicidade, amizade e respeito recíproco entre as nações. Oficialmente Palmas tem duas Cidades-irmãs, são elas:
Araguaína, Tocantins, Brasil
Colorado Springs, Colorado, Estados Unidos
Palmas sedia um consulado:
Consulado Honorário da Colômbia
Infraestrutura
Saúde
Segundo informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Palmas dispunha de um total de 144 estabelecimentos de saúde em 2009, sendo 61 públicos e 83 privados, os quais dispunham no seu conjunto de 364 leitos para internação, sendo que quase 300 são públicos. A cidade também conta com atendimento médico ambulatorial em especialidades básicas, atendimento odontológico com dentista e presta serviço ao Sistema Único de Saúde (SUS). Em 2009 existiam mulheres em idade fértil (entre 10 e 49 anos).
Palmas contava em abril de 2010 com 79 anestesistas, 271 auxiliares de enfermagem, 44 cirurgiões gerais, 309 cirurgiões dentistas, 189 clínicos gerais, 231 enfermeiros, 92 farmacêuticos, 120 fisioterapeutas, 38 fonoaudiólogos, 80 gineco-obstetras, 48 médicos de família, 17 nutricionistas, 90 pediatras, 69 psicólogos, 13 psiquiatras, 48 radiologistas e 635 técnicos de enfermagem, totalizando 2373 profissionais de saúde. Em 2008 foram registrados nascidos vivos, sendo que 5,6% nasceram prematuros, 53,2% foram de partos cesáreos e 17,8% foram de mães entre 10 e 19 anos (0,6% entre 10 e 14 anos). A taxa bruta de natalidade era de 21,5 por 100 mil habitantes. No mesmo ano, a taxa de mortalidade infantil era de 15,4 por mil nascidos vivos e a taxa de óbitos era de 3,2 por mil habitantes.
Segundo uma pesquisa realizada nos últimos anos, a saúde pública de Palmas traz a satisfação de 90% da população. O Hospital de Urgências de Palmas e o HGP são alguns dos principais hospitais da cidade. Entretanto, doenças como a Dengue estão trazendo dados pouco a pouco alarmantes para a cidade.
Educação
Os resultados do índice de Desenvolvimento de Educação Básica (IDEB) 2015, divulgados pelo Ministério da Educação, revelam que Palmas alcançou a meta inicialmente prevista pelo Ministério da Educação para 2021, tanto nas séries iniciais (4º e 5º anos) quanto nas finais (8º e 9º anos). O ranking do IDEB mostra ainda que Palmas obteve o melhor índice entre capitais nas séries finais (5.6) - superando Curitiba - e com o segundo melhor nas séries iniciais, atrás apenas da capital paranaense.
O Ministério da Educação (MEC) concedeu ao município de Palmas o "Selo Município Livre de Analfabetismo". A cidade está entre os 207 municípios que atingiram mais de 96% de alfabetização e, com esse documento, o MEC reconhece o esforço realizado, principalmente, com jovens e adultos acima de 15 anos. O fator educação do IDH no município atingiu a marca de 0,934 – patamar consideravelmente elevado, em conformidade aos padrões do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) – ao passo que a taxa de analfabetismo indicada pelo último censo demográfico do IBGE em 2000 foi de 6,33%.
Palmas tem um sistema de ensino primário e secundário, público e privado, e uma variedade de profissionais de escolas técnicas. Em 2009 havia na cidade 89 estabelecimentos de ensino fundamental, 64 unidades pré-escolares, 29 escolas de nível médio e mais algumas instituições de nível superior. No total foram matrículas e docentes registrados em 2009. No ensino superior, destacam-se importantes universidades públicas e privadas. As instituições de ensino superior sediadas em Palmas são: a Universidade Federal de Tocantins (UFT) , Universidade Estadual do Tocantins-UNITINS, Instituto Federal do Tocantins (IFTO), a Universidade Católica do Tocantins e o Centro Universitário Luterano de Palmas.
Tomando por base o relatório do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) de 2005, o município obteve quase 3,3 pontos, e a tendência é de se chegar a 5,6 em 2021. Na classificação geral do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) de 2008, nenhuma escola da cidade figurou entre as 50 melhores do ranking.
Transportes
Palmas encontra-se localizada próxima à rodovia BR-153. Pela BR-153, o município tem acesso às principais cidades do Tocantins e demais regiões do país, especialmente o Centro-Sul e os demais estados do Meio-Norte (Maranhão, Pará e Amapá). A TO-050 também é uma importante via de acesso a Palmas, sendo responsável por ligar a cidade ao município vizinho de Porto Nacional, à região sudeste do estado, ao nordeste de Goiás, ao estado da Bahia e ao Distrito Federal.
Por Palmas também passa a BR-010, que apesar de ser uma rodovia federal, é administrada pela prefeitura no trecho urbano da cidade e pelo governo do estado no trecho rural. Dentro do município, a BR-010 segue o mesmo percurso das rodovias TO-050 e TO-020. De uma forma geral, as rodovias que passam pelo município de Palmas, são: a BR-010; a TO-010; a TO-020; a TO-030; a TO-040, TO-050, TO-070, a TO-080, a TO-365 (no distrito de Taquaruçu) e a TO-453 (no distrito de Buritirana).
As empresas que operam o sistema de transporte coletivo na cidade são: Expresso Miracema, Viação Capital (Viacap) e a Palmas Superurbano. Na cidade existem seis terminais de integração, sendo que cada um deles recebe o nome de uma das tribos indígenas do Tocantins. São eles: Estação Apinajé, Estação Xambioá, Estação Krahô, Estação Xerente, Estação Karajá e Estação Javaé. Destes terminais partem todas as linhas de transporte coletivo da cidade, sendo que a linha que interliga todos eles recebe o nome de Eixão.
Em oito anos, a frota de Palmas teve um aumento de quase 240%, saltando de 27 219 veículos em 2001 para em 2012.
Ver também
Aeroporto Brigadeiro Lysias Rodrigues
Estádio Nilton Santos
Palácio Araguaia
Palmas Futebol e Regatas
Planejamento urbano
Ponte Fernando Henrique Cardoso
Arquidiocese de Palmas
Universidade Federal do Tocantins
Universidade Estadual do Tocantins
Centro Universitário Católica do Tocantins
Centro Universitário Luterano de Palmas
Ligações externas
Fundações no Brasil em 1989
Cidades planejadas do Brasil | source: https://huggingface.co/datasets/graelo/wikipedia |
O cantonês ou cantonense () é uma das principais línguas do grupo yuè da família linguística chinesa (sinítica), fazendo parte do tronco linguístico Sino-Tibetano. O cantonês é o 16° idioma mais falado do mundo como língua materna e o 3° mais falado entre as línguas faladas na China, com mais de 80 milhões de falantes nativos que usam ativamente a língua em seu cotidiano, principalmente localizados na província do Cantão (Guangdong), nas regiões administrativas de Hong Kong e Macau, assim como em comunidades internacionais, mais notavelmente no Vietnã, Malásia, Camboja e Singapura.
O nome da sua família linguística yuè corresponde ao nome de um antigo reino situado na atual província de Cantão. Por esse motivo, o caractere 粵 utiliza-se hoje em dia como abreviatura do nome desta província e língua. O cantonês é um idioma bastante conservador, mais próximo das formas antigas da língua do que outras línguas na China. Isto se reflete, por exemplo, no fato de que a antiga poesia antiga, cuja pronúncia original ainda desconhecemos, rima melhor lida em cantonês do que em mandarim. Ainda que os chineses prefiram falar de "dialetos" (方言 fāngyán) ao referirem-se às variedades linguísticas faladas na China, a inteligibilidade mútua entre estes é praticamente nula, fazendo com que os linguistas consideram o chinês uma família de línguas, e não uma língua única, família esta que inclui variedades como o mandarim, jin, wu, gan, hakka, xiang e min.
Dos diferentes idiomas chineses, o cantonês é o único que, à parte do mandarim, tem uma forma escrita. Esta utiliza alguns caracteres chineses que não existem em mandarim e reutiliza outros com significados diferentes. O cantonês escrito se utiliza, no entanto, somente em situações informais, como cartas entre amigos, foros de Internet ou em algumas formas de literatura popular. Em situações formais, o chinês escrito segue as normas do mandarim. Em Hong Kong e Macau, o cantonês falado se utiliza também em situações formais, como em discursos políticos, emissoras de rádio e televisão. Nestes casos, o idioma utilizado não é o cantonês autêntico, senão mandarim com uma leitura cantonesa dos caracteres.
Para a língua cantonesa, utiliza-se em Macau um silabário codificado de romanização com o objetivo de evitar disparidades na romanização dos nomes próprios escritos em caracteres chineses tradicionais.
História
Durante o período da dinastia Song do Sul, Cantão se tornou o centro cultural da região. O cantonês emergiu como a variedade de prestígio dos chineses yue quando a cidade portuária de Cantão, no Delta do Rio das Pérolas, se tornou o maior porto da China, com uma rede de comércio que se estendia até a Arábia. O cantonês também era usado nos gêneros populares de canções folclóricas Yuè'ōu, Mùyú e Nányīn, bem como na ópera cantonesa. Além disso, uma literatura clássica distinta foi desenvolvida em cantonês, com textos do chinês médio soando mais semelhantes ao cantonês moderno do que outras variedades chinesas atuais, incluindo o mandarim.
Como o Cantão se tornou o principal centro comercial da China para o comércio exterior em 1700, o cantonês se tornou a variedade de chineses que mais interagia com o mundo ocidental. Por volta deste período e continuando na década de 1900, os ancestrais da maioria da população de Hong Kong e Macau chegaram do Cantão e áreas circunvizinhas após terem sido cedidos à Grã-Bretanha e Portugal, respectivamente. Após a Revolução Xinhai de 1912, o cantonês quase se tornou a língua oficial da República da China, mas perdeu por uma pequena margem.
Na China continental, o mandarim padrão foi fortemente promovido como língua de instrução nas escolas e como língua oficial, especialmente depois que os comunistas assumiram o controle em 1949. Enquanto isso, o cantonês manteve-se a variedade oficial do chinês em Hong Kong e Macau, tanto durante como após o período colonial.
Diferenças entre línguas chinesas
Fonética e fonologia
Iniciais
As consoantes iniciais são as 19 consoantes que podem estar presentes no início de um som. Alguns sons podem não ter iniciais, quando isso acontece, é dito que possuem uma inicial nula. Possuindo assim o seguinte inventário em IPA:
Finais
Finais são a parte do som depois do inicial. Um final é geralmente composto de uma vogal principal, chamada de núcleo, e uma terminal, chamada de coda. A vogal principal pode ser longa ou curta, dependendo da duração vocálica. As vogais presentes em cantonês seguem o seguinte padrão:
Já uma terminal pode ser uma semivogal, uma consoante nasal ou uma consoante de pausa. O gráfico a seguir representa todos os finais em IPA:
Tons
Como outros dialetos (ou línguas) chineses, o cantonês usa contornos tonais para distinguir palavras, à partir do número de possíveis tons e dependendo do tipo de final da palavra. Enquanto o cantonês de Guangzhou (também conhecido como Cantão) geralmente distingue os tons alto descendente e alto plano, esses dois se fundiram na língua de Hong Kong, produzindo um sistema de seis tons diferentes em sílabas que terminam em uma consoante oclusiva com semivogal ou nasal. Alguns desses tons têm mais do que uma percepção sonora, mas tais diferenças não são utilizadas para distinguir palavras. Em finais que terminam numa oclusiva, o número de tons é reduzido para três; em descrições de chineses, esses ditos "tons fechados" são tratados separadamente, fazendo com que cantonês seja tradicionalmente dito como tendo nove tons. No entanto, esses três adicionais são foneticamente fusões de tom e consoante final; o número de tons fonêmicos é de seis em Hong Kong e sete em Guangzhou.
Como outros dialetos Yue, o cantonês preserva uma distinção análoga à distinção fonêmica (surdo, sonoro) do chinês médio, conforme se vê na tabela a seguir:
Escrita
O cantonês escrito é uma adaptação dos caracteres chineses para servir à língua de maneira completa, tendo sido inicialmente desenvolvido do chinês clássico, que serviu como a principal língua literária da China no século XIX. Hoje em dia, enquanto que o mandarim pode ser lido e falado, palavra por palavra, por todas as outras variedades chinesas, a inteligibilidade desses leitores provavelmente vai ser prejudicada devido às diferenças em idiomas, gramática e uso. Os falantes do cantonês moderno já desenvolveram o seu próprio sistema de escrita, às vezes até mesmo criando novos caracteres para palavras que ou não existem ou foram perdidas no chinês padrão. Atualmente, com o avanço da globalização e do contato com o mundo ocidental, são utilizadas, cada vez mais, diversas palavras vindas inicialmente de outras línguas, agora adaptadas para os fonemas e para o sistema de escrita cantonês.
Romanização
Em algumas regiões, notavelmente Hong Kong, está sendo utilizado um sistema de romanização dos caracteres para evitar a discrepância em na pronúncia de nomes próprios causada pelo fato dos mesmos caracteres poderem possuir dois tipos de som, o cantonês e o padrão, no entanto, isso vem frustrando e gerando uma certa revolta nos cidadãos que afirmam estar perdendo uma parte essencial de sua língua, alegando que o governo está cedendo à globalização, assim levando à uma perda de identidade e sentimento nacional único.
Gramática
Os pronomes pessoais em cantonês são ngo5 (我) "eu/mim", nei5 (你) "você" e keoi5 (佢) "ele/ela", com dei6 (哋) adicionado para formar o plural. Ainda existem algumas outras versões presentes principalmente em obras literárias, como exibe o gráfico seguinte:
A língua cantonesa, assim como a grande maioria das outras línguas chinesas, não faz determinação de gênero, número e nem grau em seus substantivos, logo, não faz nenhum tipo flexão a fim de especificar algo em nenhuma dessas ocasiões. No entanto, faz-se o uso de outro artifício linguístico para inserir essa informação: os classificadores, também às vezes chamados de palavras de medida. Estes servem o principal fim de qualificar um substantivo em função de um numeral. Por exemplo, a frase “uma pessoa”, sendo “uma” um numeral, seria traduzida para cantonês como “一個人”, fazendo necessário o uso do classificador go “個”. Existem diversos classificadores, cada um servindo para um grupo específico de nomes, podendo, inclusive, mudar o sentido de uma frase, em certas ocasiões, como por exemplo: “一位家人” e “一个家人”, onde os significados são “membro da família” e “família”, respectivamente, sendo essa distinção feita unicamente pelo classificador.
As relações de posse ocorrem por meio de uma partícula subordinativa, no caso do cantonês, essa partícula é ge3 “嘅”. Ela pode ser usada após o sujeito e seguida do objeto cuja possessão há de ser estabelecida da seguinte forma: nei5 ge3 gaau3 si1“你嘅教師”, sendo literalmente traduzido como “você - (partícula de posse) - professor”, significando “seu professor”.
As variedades chinesas são tradicionalmente como os principais exemplos de línguas analíticas, sendo uma das principais características de línguas fazendo parte desse grupo a ausência de tempos e conjugações verbais, usando-se no lugar destes, os aspectos verbais. No caso do cantonês, faz-se o uso de diversos sufixos utilizados para explicar e especificar se um evento começou, está acontecendo ou já foi completado.
Note que a língua não possui as específicas estruturas que designamos como modos verbais em línguas neolatinas, como o indicativo, subjuntivo ou condicional, no entanto, faz uso de sentenças contrafactuais ou partículas finais que podem alterar o sentido da frase de maneira similar.
Diferentemente do mandarim, no cantonês, o objeto direto precede o objeto indireto quando o verbo 畀 bei2 “dar” é utilizado, por exemplo: a frase em mandarim “给我一本书”, em tradução literal “dar - eu - um - (classificador) - livro”, em cantonês seria traduzido como “畀嗰本書我”, em tradução literal “dar - (classificador) - (classificador) - livro - eu”, ambas significando “Dê-me um livro”. Na grande maioria dos outros casos da linguagem cotidiana, a ordem segue o padrão SVO (Sujeito - Verbo - Objeto), tanto em cantonês como em mandarim.
As comparações adjetivas em cantonês são formadas pela adição do marcador 過 gwo3 depois do adjetivo. Essa construção serve como um verbo transitivo que toma o objeto como o padrão de comparação, como o seguinte exemplo: “佢高過我” keoi5 gou1 gwo3 ngo5, traduzido literalmente como “Ele - alto - (partícula de comparação) - eu)”.
As frases condicionais tomam uma forma relativamente simples, utilizando uma construção básica usando as partículas “如果” yu guo, “萬一” marn yat e “假如” ga yu, em ordem decrescente de probabilidade, para os casos de acordo com a eventual chance de algo acontecer, usando sempre o modo indicativo para expressar a ideia completa da frase, às vezes, fazendo uso de aspectos, porém sempre com a estrutura inicial.
Vocabulário
Declaração Universal dos Direitos Humanos
Cantonês padrão
第一条
人人生而平等,喺尊严同埋权利上一律平等。佢哋有理性同埋良心,而且应当以兄弟关系 嘅精神相对待。
Jyutping
dai6 jat1 tiu4
jan4 jan4 saang1 ji4 ping4 dang2, hai2 zyun1 jim1 tung4 maai4 kyun4 lei6 soeng6 jat1 leot6 ping4 dang2. keoi5 dei6 jau5 lei5 sing3 tung4 maai4 loeng4 sam1, ji4 ce2 jing1 dong1 ji5 hing1 dai6 gwaan1 hai6 ge3 zing1 san4 soeng1 deoi3 doi6.
Transcrição em IPA
tɐ̱i̯jɐ̄t̚ tʰi̖ːu̯
jɐ̖njɐ̖n sāːŋ ji̖ː pʰe̖ŋtɐ́ŋ, hɐ́i̯ t͡sȳːnji̖ːm tʰo̖ŋ ma̖ːi̯ kʰy̖ːnle̱i̯ sɵːŋ˥ jɐ̄t̚lɵ̱t̚ pʰe̖ŋtɐ́ŋ. kʰɵ̗y̯ te̱i̯ jɐ̗u̯le̗i̯ se̟ŋ tʰo̖ŋ ma̖ːi̯ lœ̖ːŋsɐ̄m, ji̖ːt͡sʰɛ́ː jēŋtɔ̄ːŋ ji̗ː hēŋtɐ̱i̯ kʷāːn hɐ̱i̯ kɛ̟ː t͡sēŋsɐ̖n sœ̄ːŋ tɵ̟y̯ tɔ̱ːy̯.
Numeração
Bibliografia
Ligacões externas
Hong Kong Government site on the HK Supplementary Character Set (HKSCS)
Online Cantonese Editor
Cantonese Tools
Silabário Codificado de Romanização do Cantonense
Língua chinesa
Línguas da China
Línguas de Singapura
Línguas de Hong Kong
Línguas da Malásia
Línguas das Filipinas | source: https://huggingface.co/datasets/graelo/wikipedia |
Eventos históricos
1284 — A República de Pisa é derrotada na Batalha de Meloria pela República de Gênova, perdendo assim seu domínio naval no Mediterrâneo.
1661 — Assinatura do Tratado de Haia por Portugal e pela República dos Países Baixos.
1806 — Francisco II, o último Imperador Romano-Germânico, abdica, dissolvendo o Sacro Império Romano-Germânico.
1824 — Guerra da Independência do Peru: acontece a Batalha de Junín.
1825 — A Bolívia se torna independente da Espanha.
1861 — O Reino Unido anexa Lagos, na Nigéria.
1902 — Plácido de Castro inicia os comandos dos seringueiros brasileiros contra o exército boliviano para a independência do estado do Acre (início da Revolução Acriana).
1915 — Primeira Guerra Mundial: acontece o Ataque dos Homens Mortos, na Fortaleza de Osowiec
1917 — Primeira Guerra Mundial: começa a Batalha de Mărăşeşti entre os exércitos romeno e alemão.
1940 — A Estônia é ilegalmente anexada pela União Soviética.
1945 — Segunda Guerra Mundial: Hiroshima no Japão é devastada quando a bomba atômica "Little Boy" lançada pelo B-29 Enola Gay dos Estados Unidos. Cerca de 70 000 pessoas morrem instantaneamente, e algumas dezenas de milhares morrem nos anos subsequentes devido a queimaduras e envenenamento por radiação.
1960 — Revolução Cubana: Cuba nacionaliza as propriedades americanas e estrangeiras no país.
1962 — Jamaica torna-se independente do Reino Unido.
1966 — Inauguração da Ponte Salazar, hoje Ponte 25 de Abril.
1991 — Tim Berners-Lee lança arquivos descrevendo sua ideia para o World Wide Web. WWW estreia como um serviço publicamente disponível na Internet.
1996 — A NASA anuncia que o meteorito ALH 84001, que acredita-se originar de Marte, contém evidências de formas de vida primitivas.
1997 — O voo Korean Air 801 cai em Nimitz Hill, Guam, matando 228 das 254 pessoas a bordo.
2008 — Uma junta militar liderada por Mohammed Ould Abdelaziz desencadeia um golpe de Estado na Mauritânia, derrubando o presidente Sidi Ould Cheikh Abdallahi.
2012 — O astromóvel Curiosity da NASA pousa na superfície de Marte.
Nascimentos
Anterior ao século XIX
1180 — Go-Toba, imperador do Japão (m. 1239).
1638 — Nicolas Malebranche, filósofo francês (m. 1715).
1644 — Louise de La Vallière (m. 1715).
1666 — Maria Sofia Isabel de Neuburgo (m. 1699).
1697 — Carlos VII do Sacro Império Romano-Germânico (m. 1745).
1715 — Marquês de Vauvenargues, escritor francês (m. 1747).
1766 — William Hyde Wollaston, químico britânico (m. 1828).
1775 — Daniel O'Connell, político irlandês (m. 1847).
1776
Amália de Nassau-Weilburg, princesa de Anhalt-Bernburg-Schaumburg-Hoym (m. 1841).
William Hyde Wollaston, químico britânico (m. 1828).
1789 — Friedrich List, economista alemão (m. 1846).
1795 — Heinrich Rose, mineralogista e químico alemão (m. 1864).
Século XIX
1809 — Alfred Tennyson, poeta britânico (m. 1892).
1827 — José Manuel Marroquín, político colombiano (m. 1908).
1839 — Raimund von Stillfried, fotógrafo austríaco (m. 1911).
1840 — Adolph Francis Alphonse Bandelier, arqueólogo estadunidense (m. 1914).
1841 — Xisto Bahia, compositor brasileiro (m. 1894).
1844 — Alfredo, Duque de Saxe-Coburgo-Gota (m. 1900).
1849 — Ildefonso Pereira Correia, político brasileiro (m. 1894).
1861 — Edith Roosevelt, primeira-dama estadunidense (m. 1948).
1868 — Paul Claudel, poeta francês (m. 1955).
1874 — Charles Fort, escritor estadunidense (m. 1932).
1879 — Alfred Beamish, tenista britânico (m. 1944).
1880 — Hans Moser, ator austríaco (m. 1964).
1881
Alexander Fleming, cientista e médico bacteriologista britânico (m. 1955).
Louella Parsons, escritora e jornalista estadunidense (m. 1972).
1882 — Ladislas Starevich, cineasta e produtor de cinema russo (m. 1965).
1883 — Margaret Joslin, atriz estadunidense (m. 1956).
1892
Frank Tuttle, cineasta estadunidense (m. 1963).
Hoot Gibson, produtor, cineasta e ator estadunidense (m. 1962).
1895 — Ernesto Lecuona, pianista e compositor cubano (m. 1963).
Século XX
1901–1950
1902 — Sylvain Julien Victor Arend, astrônomo belga (m. 1992).
1908 — Helen Jacobs, tenista estadunidense (m. 1997).
1910 — Adoniran Barbosa, músico, cantor, compositor, humorista e ator brasileiro (m. 1982).
1911 — Lucille Ball, atriz e comediante estadunidense (m. 1989).
1912 — Mirin Dajo, faquir neerlandês (m. 1948).
1915 — Geraldina da Albânia (m. 2002).
1916
Dom Mintoff, jornalista e político maltês (m. 2012).
Erik Nilsson, futebolista sueco (m. 1995).
Richard Hofstadter, historiador estadunidense (m. 1970).
Helmut Lipfert, aviador alemão (m. 1990).
1917 — Robert Mitchum, ator estadunidense (m. 1997).
1919 — Pauline Betz, tenista estadunidense (m. 2011).
1920 — Ella Raines, atriz estadunidense (m. 1988).
1921 — Buddy Collette, músico estadunidense (m. 2010).
1923 — Paul Hellyer, político, escritor e engenheiro canadense (m. 2021).
1925 — Matías González, futebolista uruguaio (m. 1984).
1926
Moritz de Hesse, chefe da casa real de Hesse (m. 2013).
Frank Finlay, ator britânico (m. 2016).
1927 — Theodor Wagner, futebolista austríaco (m. 2020).
1928 — Andy Warhol, pintor e cineasta estadunidense (m. 1987).
1930
Albano Dias Martins, poeta português (m. 2018).
Rubén Morán, futebolista uruguaio (m. 1978).
1931 — Kadri Aytaç, futebolista e treinador de futebol turco (m. 2003).
1932 — Edmond Safra, banqueiro brasileiro (m. 1999).
1933 — József Bencsis, futebolista húngaro (m. 1995).
1934
Gianfrancesco Guarnieri, diretor e ator italiano (m. 2006).
Flávio Rangel, diretor teatral brasileiro (m. 1988).
Diane di Prima, escritora estadunidense (m. 2020).
Luiz Paulo Conde, arquiteto e político brasileiro (m. 2015).
1935 — Mário Coluna, futebolista português (m. 2014).
1936 — Dražan Jerković, futebolista e treinador de futebol croata (m. 2008).
1937
Baden Powell de Aquino, músico e compositor brasileiro (m. 2000).
Barbara Windsor, atriz britânica (m. 2020).
1939 — Ronald Langón, ex-futebolista uruguaio.
1940
Paulo Sérgio Valle, compositor brasileiro.
Mike Sarne, ator, diretor e cantor britânico.
1941 — Oh Yoon-kyung, ex-futebolista norte-coreano.
1943 — Helmut Pfleger, enxadrista alemão.
1944
Irene Ravache, atriz brasileira.
Orival Pessini, ator e humorista brasileiro (m. 2016).
1945 — Geraldo Flach, compositor, pianista, produtor musical e arranjador brasileiro (m. 2011).
1946
Malu Rocha, atriz brasileira (m. 2013).
Allan Holdsworth, produtor musical, compositor e guitarrista britânico (m. 2017).
Jean-Louis Olry, ex-canoísta francês.
1947
Dennis Alcapone, músico jamaicano.
Mohammad Najibullah, político afegão (m. 1996).
1949 — Edu, ex-futebolista brasileiro.
1950 — Damião António Franklin, religioso angolano (m. 2014).
1951–2000
1951
Milton Neves, jornalista e apresentador de televisão brasileiro.
Christophe de Margerie, empresário francês (m. 2014).
Catherine Hicks, atriz e cantora estadunidense.
1952 — Brian Levant, escritor, diretor e produtor de cinema estadunidense.
1954 — Kevin Jarre, roteirista estadunidense (m. 2011).
1956
Vinnie Vincent, músico estadunidense.
Majid Bishkar, ex-futebolista iraniano.
Sergio Santín, ex-futebolista uruguaio.
1958 — Philippe Jeannol, ex-futebolista francês.
1957
Francesca Gagnon, cantora e atriz canadense.
Rui Rio, economista e político português.
1960
Leland Orser, ator estadunidense.
Philippe Omnès, ex-esgrimista francês.
1961
Juan Carlos Osorio, treinador de futebol e ex-futebolista colombiano.
Cara Lott, atriz e modelo estadunidense (m. 2018).
1962 — Michelle Yeoh, atriz malaia.
1963
Tomoyuki Dan, seiyū japonês (m. 2013).
Leif Edling, músico sueco.
Kevin Mitnick, programador de computadores estadunidense.
1964 — Gary Valenciano, ator e cantor filipino.
1965
Otávio Muller, ator brasileiro.
Stéphane Peterhansel, automobilista francês.
Juliane Köhler, atriz alemã.
1969 — Elliott Smith, músico estadunidense (m. 2003).
1970
M. Night Shyamalan, diretor e ator cinematográfico indiano.
Pedro Barbosa, ex-futebolista português.
Yutaka Akita, ex-futebolista e treinador de futebol japonês.
1971 — Alan Sommer, compositor, cantor e violonista brasileiro.
1972
Geri Halliwell, cantora britânica.
Paolo Bacigalupi, escritor estadunidense.
1973
Asia Carrera, atriz estadunidense.
Donna Lewis, cantora britânica.
Marcelo Tejera, ex-futebolista uruguaio.
Sandro Goiano, ex-futebolista brasileiro.
Stuart O'Grady, ex-ciclista australiano.
Vanessa Gerbelli, atriz brasileira.
Vera Farmiga, atriz estadunidense.
Daniela Camargo, atriz brasileira.
1974 — Ever Carradine, atriz estadunidense.
1976
Soleil Moon Frye, atriz estadunidense.
Melissa George, atriz estadunidense.
1977
Leandro Amaral, ex-futebolista brasileiro.
Marílson Gomes dos Santos, maratonista brasileiro.
1978 — Marisa Miller, modelo estadunidense.
1979
Itamar Vieira Junior, escritor brasileiro.
Ana Malhoa, cantora portuguesa.
1980
Weldon, futebolista brasileiro.
Roman Weidenfeller, ex-futebolista alemão.
Titus Mulama, ex-futebolista queniano.
Meni Levi, ex-futebolista israelense.
1981
Vitantonio Liuzzi, ex-automobilista italiano.
Travis McCoy, rapper estadunidense.
Kader Keïta, ex-futebolista marfinense.
Leslie Odom Jr., ator e cantor estadunidense.
Andrea Gasbarroni, ex-futebolista italiano.
1982
Adrianne Curry, atriz e modelo estadunidense.
Romola Garai, modelo e atriz britânica.
Ryan Sypek, ator estadunidense.
Leandro Gracián, ex-futebolista argentino.
Robson Nunes, ator brasileiro.
1983
Robin van Persie, ex-futebolista neerlandês.
Travis Rettenmaier, ex-tenista estadunidense.
1984
Vedad Ibišević, ex-futebolista bósnio.
Marco Airosa, futebolista angolano.
1985
Garrett Weber-Gale, nadador estadunidense.
Bafétimbi Gomis, futebolista francês.
Mickaël Delage, ciclista francês.
1986
André Moritz, futebolista brasileiro.
Yu Song, judoca chinesa.
1987
Rémy Riou, futebolista francês.
Carol Solberg, jogadora de vôlei de praia brasileira.
Johnny Hooker, cantor, compositor, ator e roteirista brasileiro
Francesco Caputo, futebolista italiano.
Syarhey Kislyak, futebolista bielorrusso.
1988
Aleska Diamond, atriz húngara de filmes eróticos.
Jared Murillo, cantor, ator e dançarino estadunidense.
1989
Aymen Abdennour, futebolista tunisiano.
Carli Lloyd, jogadora de vôlei estadunidense.
1990
Hólmar Örn Eyjólfsson, futebolista islandês.
Ró-Ró, futebolista luso-catariano.
Julia Konrad, atriz e cantora brasileira.
Douglas Pereira dos Santos, futebolista brasileiro.
1991
Dylan McGowan, futebolista australiano.
Issoufou Dayo, futebolista burquinês.
1992 — Han Cong, patinador artístico chinês.
1993
Amin Younes, futebolista alemão.
Charlotte McKinney, atriz e modelo estadunidense.
1994 — Danilo Cataldi, futebolista italiano.
1995
Rebecca Peterson, tenista sueca.
Aleksandar Vezenkov, jogador de basquete búlgaro.
1996
Timothy Awany, futebolista ugandês.
Neto Moura, futebolista brasileiro.
1997 — Marcus Thuram, futebolista francês.
1998 — Jack Scanlon, ator britânico.
2000 — Oscar Dietz, ator dinamarquês.
Século XXI
2001 — Ty Simpkins, ator estadunidense.
Mortes
Anterior ao século XIX
523 — Papa Hormisda (n. 475).
1027 — Ricardo III da Normandia (n. 1001).
1162 — Raimundo Berengário IV de Barcelona (n. 1113).
1221 — Domingos de Gusmão, frade e santo católico (n. 1170).
1458 — Papa Calixto III (n. 1378).
1552 — Matteo da Bascio, sacerdote católico italiano (n. 1495).
1637 — Ben Jonson, dramaturgo inglês (n. 1572).
1660 — Diego Velázquez, pintor mexicano (n. 1599).
1689 — Sofia Doroteia de Schleswig-Holstein-Sonderburg-Glücksburg (n. 1636).
1691 — João Ferreira de Almeida, ministro pregador (n. 1628).
1759 — Eugene Aram, filólogo britânico (n. 1704).
1796 — David Allan, pintor britânico (n. 1744).
1797 — James Pettit Andrews, historiador e antiquário britânico (n. 1737).
Século XIX
1888 — William Hellier Baily, paleontólogo britânico (n. 1819).
Século XX
1901 — António José Enes, político colonial português (n. 1848).
1909 — Adalbert Merx, teólogo e orientalista alemão (n. 1838).
1911 — Florentino Ameghino, cientista argentino (n. 1854).
1959 — Preston Sturges, roteirista e diretor de cinema estadunidense (n. 1898).
1969 — Theodor W. Adorno, filósofo e sociólogo alemão (n. 1903).
1971 — Jennison Heaton, piloto de bobsleigh estadunidense (n. 1904).
1973
Fulgencio Batista, político e militar cubano (n. 1901).
Memphis Minnie, cantor e compositor estadunidense (n. 1897).
1978 — Papa Paulo VI (n. 1897).
1979 — Feodor Lynen, bioquímico alemão (n. 1911).
1985 — Forbes Burnham, político guianês (n. 1923).
1994 — Domenico Modugno, cantor italiano (n. 1928).
1996 — Hernán Siles Zuazo, político boliviano (n. 1914).
1998 — André Weil, matemático francês (n. 1906).
1999 — Ilse Pausin, patinadora artística austríaca (n. 1919).
Século XXI
2001
Jorge Amado, escritor brasileiro (n, 1912).
Wilhelm Mohnke, militar alemão (n. 1911).
2002 — Jim Crawford, automobilista britânico (n. 1948).
2003 — Roberto Marinho, jornalista brasileiro (n. 1904).
2004 — Rick James, cantor estadunidense (n. 1948).
2005 — Ibrahim Ferrer, cantor cubano (n. 1927).
2006 — Moacir Santos, arranjador e instrumentista brasileiro (n. 1925).
2009
John Hughes, diretor de cinema estadunidense (n. 1950).
Anilza Leoni, atriz brasileira (n. 1933).
Willy DeVille, cantor e compositor norte-americano (n. 1950).
2012
Ruggiero Ricci, violinista estadunidense (n. 1918).
Celso Blues Boy, músico brasileiro (n. 1956).
2016 — Ivo Pitanguy, cirurgião plástico, professor e escritor brasileiro (n. 1926).
Feriados e eventos cíclicos
Mundo
Dia Internacional da Cerveja
Mitologia céltica: Dia de Tan Hill, divindade do fogo
Dia de Hiroshima
Brasil
Dia Nacional do profissional da Educação
Feriado no estado do Acre - início da Revolução Acriana
Feriado municipal em Bom Jesus da Lapa, Olinda, Pouso Alegre e centenas de outros municípios - dia de Bom Jesus, padroeiro dessas cidades. A relação de municípios que comemora-se o dia do padroeiro Bom Jesus é longa e atinge centenas de casos.
Senhor Bom Jesus dos Passos, padroeiro do município de Passos (MG), e feriado religioso na cidade.
Catolicismo
Papa Hormisda.
Senhor Bom Jesus.
Bom Jesus da Lapa.
Senhor Bom Jesus de Iguape.
Transfiguração de Jesus.
Outros calendários
No calendário romano era o 8.º dia () antes dos idos de agosto.
No calendário litúrgico tem a letra dominical A para o dia da semana.
No calendário gregoriano a epacta do dia é xix. | source: https://huggingface.co/datasets/graelo/wikipedia |
A Comunidade Económica Europeia (CEE) foi uma organização internacional criada por um dos dois Tratados de Roma de 1957 (em vigor desde 1958), com a finalidade de estabelecer um mercado comum europeu. Os Estados signatários foram França, Itália, Alemanha Ocidental (na altura, apenas a República Federal Alemã, e não a República Democrática Alemã) e os três países do Benelux (Bélgica, Holanda e Luxemburgo). O tratado estabelecia um mercado e impostos alfandegários externos comuns, uma política conjunta para a agricultura, políticas comuns para o movimento de mão de obra e para os transportes, e fundava instituições comuns para o desenvolvimento económico. Estas instituições fundiram-se em 1965 com as da CECA e as da EURATOM, graças ao Tratado de Fusão (ou Tratado de Bruxelas).
À CEE aderiram posteriormente o Reino Unido, Irlanda e Dinamarca (1973), Grécia (1981), e, em 1986, Portugal e Espanha.
A CEE foi a mais famosa das três Comunidades Europeias, e depois do Tratado de Maastricht (1992) (ou TUE) mudou o nome para Comunidade Europeia (CE). Também no Tratado de Maastricht se criou oficialmente a União Europeia. Após a criação da União Europeia, a CE (antiga CEE) passou a formar parte do primeiro dos Três Pilares da União Europeia.
Outro órgão do governo da União Europeia é o Tribunal de Justiça Europeu, que controla a aplicação das leis comunitárias e julga os casos de litígio.
Ver também
Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA)
Comunidade Europeia da Energia Atômica (Euroatom)
Ligações externas
Tratado Constitutivo da Comunidade Económica Europeia
História da União Europeia
Organizações intergovernamentais extintas | source: https://huggingface.co/datasets/graelo/wikipedia |
( na numeração romana) foi um ano comum do século V do Calendário Juliano, da Era de Cristo, teve início a uma quinta-feira e terminou também a uma quinta-feira, a sua letra dominical foi D (53 semanas)
Eventos
Fevereiro — Conferência de Milão.
Constantino decreta o Édito de Milão, com o qual termina a perseguição movida contra os Cristãos, pelo Império Romano.
30 de abril — Batalha de Tzíralo: Licínio vence Maximino Daia e torna-se imperador do Império Romano do Oriente.
2 de outubro — Sínodo de Latrão: o donatismo é declarado como heresia pelo Papa Milcíades.
Nascimentos
São Cirilo de Jerusalém — bispo da Igreja de Jerusalém entre 350 e 386 com várias interrupções .
Falecimentos
Julho ou agosto — Maximino Daia: imperador romano entre 308 e 313 .
Santo Acisclo — mártir cristão de Córdova.
Áquila de Alexandria — Papa de Alexandria entre 312 e 313. | source: https://huggingface.co/datasets/graelo/wikipedia |
O oráculo ou orago é em caráter de significado etimológico, a resposta dada por uma divindade a uma questão pessoal através de artes divinatórias. Por extensão, o termo oráculo por vezes também designa o intermediário humano consultado, que transmite a resposta e até mesmo, no Mundo Antigo, o local que ganhava reputação por distribuir a sabedoria oracular, onde era notada a presença Divina sempre que chamada, que passava a ser considerado solo sagrado e previamente preparado para tal prática. A isso, o Dr. Urban explica como sendo uma busca por uma compreensão inspirada inicialmente pelo self, ou "si mesmo" no seu próprio inconsciente por meio de arquétipos, de acordo com a teoria junguiana de individuação, teoria esta aplicada em oráculos como o Tarot.
As civilizações antigas consultavam oráculos para diversas finalidades. Na mitologia escandinava, Odin levou a cabeça do deus Mimir para Asgard para ser consultada como oráculo. Na tradição chinesa, o I Ching foi usado para adivinhação na dinastia Shang, embora seja muito mais antigo e tenha profundo significado filosófico.
Os oráculos gregos constituem um aspecto fundamental da religião e da cultura grega. O oráculo é a resposta dada por um deus que foi consultado por uma dúvida pessoal, referente geralmente ao futuro. Estes oráculos só podem ser dados por certas divindades, em lugares determinados, por pessoas determinadas e se respeitando rigorosamente os ritos: a manifestação do oráculo se assemelha a um culto. Além disso, interpretar as respostas do deus, que se exprime de diversas maneiras, exige uma iniciação.
Por extensão, o termo oráculo designa tanto a divindade consultada como o intermediário humano que transmite a resposta, e ainda o lugar sagrado onde a resposta é dada. A língua grega distingue estes diferentes sentidos: entre numerosos termos, a resposta divina pode ser designada por χρησμός - khrêsmós, literalmente o fato de informar. Pode-se também dizer φάτις - phátis, o fato de falar. O intérprete da resposta divina é freqüentemente designado por προφήτης - prophêtê, aquele que fala em lugar (do deus), ou ainda μάντις - mántis. Por fim, o lugar do oráculo é χρηστήριον - kherêstêrion.
A mancia, isto é, o domínio da adivinhação, não é, no mundo grego antigo, constituído só pelas ciências oraculares. Os adivinhos como Tirésias são considerados personagens mitológicos: a adivinhação, na Grécia, não é assunto de mortais inspirados mas de pessoas que respeitam determinados ritos, embora a tradição tenha podido dar a impressão de tal inspiração, ou, literalmente, ἐνθουσιασμός - enthousiasmós, entusiasmo, isto é, o fato de ter deus em si.
Folclore
No folclore, por exemplo, joga-se uma moeda para cima como método para se saber se irá ou não chover, e isso pode ser interpetrado como oráculo. O mesmo se aplica ao costume do sertanejo nordestino de utilizar pedras de sal para adivinhar o mês em que virão as chuvas.
Sistemas de adivinhação
Qualquer objeto, moeda, cartas, buzios etc. podem dar resposta, afirmativa e ou negativas e também outros tipos de respostas desde que exista um padrão já determinado no sistema. Um ser humano, em geral uma sacerdotisa ou pitonisa, interpreta as respostas e estabelece a um elo iniciático para seres humanos. Objetos tais como moedas, cartas (tarô), búzios, dados podem ser meios de consulta do oráculo.
Divindades de adivinhação
A faculdade de adivinhação, ou manteia, é uma capacidade puramente divina. Para compreender a adivinhação grega é preciso saber que o destino, personalizado pelas três Moiras (môirai, literalmente aquelas que dão [o destino] em partilha), é uma força independente dos deuses, que lhe são submissos e não a podem dobrar. No máximo eles podem retardá-lo e, sobretudo, pressenti-lo e denunciá-lo, de forma velada, aos mortais. Este poder de adivinhação parece, nos primeiros tempos da adivinhação, estar fortemente ligado à terra e às forças ctônicas, donde os oráculos obtidos por incubação, isto é, transmitidos aos mortais pelos sonhos, após uma noite passada no solo. Um dos mais conhecidos oráculos foi o monge chamado Toniello Campodonico, que viveu e morreu em um vilarejo próximo da região de Fabricio, na Itália.
Deuses
O primeiro deus-adivinho é Zeus , cujos oráculos são obtidos em numerosos santuários, o mais antigo sendo o de Dodona, no Epiro, dedicado à deusa Reia ou Gaia. O santuário em Dodona era o maior centro religioso do noroeste grego na antiguidade. Segundo o mito relatado por Heródoto, o santuário foi fundado por indicação de uma pomba (do grego peleiades, pomba, significando simbolicamente uma sacerdotisa ou pítia), que havia saído de Tebas, no Egito, e chegado no local, pousando sobre um carvalho, árvore dedicada a Zeus, e falado em voz humana que ali deveria ser estabelecido um oráculo.
O santuário oracular de Dodona, citado por Homero, conheceu um declínio no século IV a.C.. Os oráculos de Zeus eram transmitidos, entre outros, por incubação das sacerdotisas. Estas, para estar em contato com o deus num aspecto ctônico (o que demonstra sua antiguidade), deviam dormir no chão, andar descalços e não lavar os pés. Mais tarde, era pelo ruído do vento nas folhas das calhas de Dódona que o deus se expressava. A interpretação podia também ser efetuada por duas sacerdotisas chamadas as Ponbas (que praticavam talvez também a obtenção de auspícios, ou interpretação do voo das aves). Algumas das perguntas feitas ao deus foram encontradas graças a placas de bronze na quais, mais tardiamente, eram escritas.
Dodona tornou-se o segundo mais importante dos oráculos na Grécia antiga, dedicado a deusa Gaia ou Reia e posteriormente a Zeus, Héracles e Diana.
Zeus-adivinho era consultado também em Olímpia, e se dirigia aos sacerdotes através das chamas do sacrifício. Estes se manifestavam também haruspícios , na leitura da resposta do deus nas entranhas retiradas da vítima. Na época clássica, Zeus oracular está presente sobretudo no Egito, identificado com Ámon. Alexandre, o Grande visitou-o, e embora não haja nenhum registro de sua pergunta, o oráculo pode tê-lo chamado filho de Ámon, o que teria influenciado suas concepções de sua própria divindade.
Outros deuses
Afrodite era consultada em Pafos, vila de ilha de Chipre, e se expressava nas entranhas e no fígado das vítimas sacrificiais; como Zeus em Olímpia, essa método oracular se associa ao haruspício. Quanto a Atena, dava suas respostas através de um jogo de cascalhos e ossadas. Asclépio e Anfiarau, por incubação (ver acima), davam conselhos terapêuticos aos consulentes, que deviam passar pelo menos uma noite no santuário, principalmente em Epidauro e em Atenas para Asclépio, em Oropo (ao norte de Atenas) e em Tebas para Anfiarau. A resposta vinha na forma de sonho a ser interpretado
Apolo pítio
Apolo se tornou o arquétipo do deus-adivinho, que se consultava por oráculo principalmente em Delfos, antes chamado de Píton (mas também em Delos, Patara e mesmo Claros). Os oráculos que aí foram dados são ainda célebres, e a importância do santuário oracular de Delfos nos permitiu seguir sua evolução, bem como conhecer certos detalhes importantes para apreender a mancia grega.
Em Creta existiu outro oráculo importante, consagrado ao deus Apolo. É tido como um dos mais exatos oráculos da Grécia.
Vitalidade do oráculo de Delfos
O oráculo de Delfos permaneceu muito ativo e consultado até o período cristão; os cristãos, contudo, ao caricaturá-lo, ao dar à Pítia - a intérprete oracular de Apolo - uma imagem falsa, a de uma mulher histérica e drogada (quando em êxtase de iniciação religiosa), e ao transmitir textos errôneos, contribuíram muito para o abandono. Entre os testemunhos mais seguros, temos os de Plutarco (circa 46-circa 120 de nossa era), que ocupou por longo tempo o cargo de sacerdote do templo de Apolo, encarregado do santuário oracular. Sabemos, graças às escavações realizadas em Delfos, que o santuário foi um dos mais frequentados e mais ricos.
A Pítia, Sibila ou Pitonisa foi consultada antes de vários empreendimentos importantes, como guerras e fundação de colônia. Os países helenizados em torno do mundo grego, como Macedônia, Lídia, Cária e até mesmo o Antigo Egito, respeitaram-no também. Creso, rei da Lídia, consultou o oráculo antes de atacar o Império Aquemênida e, de acordo com Heródoto, recebeu a seguinte resposta: "Se lançares a guerra um império cairá." Creso atacou entendendo que seu inimigo cairia, mas foi derrotado e seu império caiu.
Organização religiosa
A profetisa, no sentido grego aquela que fala em lugar [do deus], é chamada "Pítia" (puthia hiéreia, sacerdotisa pítia), escolhida entre as mulheres da região. O nome (originalmente um adjetivo, mas se usou depois puthia apenas) vem de uma epiclese de Apolo, chamado píton em Delfos, porque havia matado a serpente Píton. Delfos, aliás, é frequentemente chamado putho (ver Apolo para mais detalhes). A Pítia era frequentemente velha e Plutarco nos informa que ele podia ter uns cinquenta anos, o que para a época era uma idade avançada. Ela se exprimia em versos (ao menos se exprimiu assim por longo tempo). Plutarco destaca que em sua época ela não o fazia mais, sem poder explicar porquê, e a proposição confusa devia ser interpretada por um colégio de sacerdotes, assistidos por cinco ministros do culto. Coisa excepcional, esses cargos eram vitalícios.
O caminho a seguir para consulta
O consulente (que não podia ser mulher) pagava uma taxa a uma confederação de cidades; as consultas podiam ser feitas individual ou coletivamente, por exemplo, para uma cidade. O pagamento de uma sobretaxa ou serviços prestados à cidade de Delfos permitiam adquirir o direito de "promancia", isto é, o de consultar antes dos outros, e assim de passar à frente da fila de espera que podia ser muito longa, visto que além de tudo não se podia consultar a pítia senão um dia por mês;
levava-se o consulente para o aditon do templo de Apolo;
lá ele encontrava a pítia, que se tinha purificado, havia bebido a água de uma fonte de Delfos e mastigava folhas de louro; estava instalada sobre um tripé:
o consulente oferecia um sacrifício sangrento ao deus, o quel era realizado pelos dois sacerdotes e seus assistentes; previamente, a vítiam era borrifada com água fria e, se ela não tremesse, a obtenção do oráculo era anulada (com o risco, se não o fosse, de matar a Pítia: ela não podia contradizer o sinal do deus, que dava ou não seu acordo);
o consulente formulava sua pergunta à Pítia, pergunta que os sacerdotes havia antes reformulado (para que ela tomasse a forma de uma alternativa);
a sacerdotisa Pitia, enfim, dava o oráculo do deus, que falava através dela; esta resposta devia tornar-se clara para os dois sacerdotes de Apolo. Segundo o testemunho de Plutarco, a Pítia não era visível, apenas se ouvia sua voz.
Como foi visto, a Pítia estava em estado de "entusiasmo", isto é, de inspiração divina; a lenda conta que dentro do templo circulavam eflúvios mágicos, que eram responsáveis pelo estado experimentado pela Pítia. De acordo com historiadores gregos, que apenas repetem as lendas, estes efúvios podiam até levar ao suicídio os pastores e os simples mortais que os respirassem por acaso, antes que se destinasse a este papel perigoso apenas a Pítia. Era preciso portanto que esta, para receber a inspiração divina sem sofrer em consequência, fosse pura, virgem, e mantivesse uma vida sadia. Seu espírito devia estar disponível, calmo e sereno, a fim de que a possessão pelo deus não fosse rejeitada, sob o risco de levá-la à morte.
Após o fim da Antiguidade, tentou-se muitas hipóteses para explicar os transes da sacerdotisa, mas as provas concretas ou textuais sempre falharam. A Pítia, se disse, restringia-se ao adyton do templo. OU, se as escavações atuais em Delfos não permitem reconstituir com precisão o que seria esse acyton (ele foi efetivamente arrasado pelos cristãos), as teorias mais comuns sustentam que se tratava de uma parte em desnível e não de uma sala secreta situada abaixo do templo, e menos ainda de um poço. Nenhuma fenda é mais visível.
Como foi dito, os cristãos transformaram em ridículo esta sacerdotisa e com isto o culto ao descrever a Pítia como uma louca de babar, embriagada por vapores de enxofre, psiquicamente possuída pelo Maligno, que se introduzia por sua vagina. Tais intenções se encontra, por exemplo, em Orígenes, ou João Crisóstomo. Fosse ela o que fosse, esta visão não coincide em nada com o que os gregos nos relataram sobre sua sacerdotisa. Além disso, o que contradiz os próprios gregos, não se encontrou em Delfos nenhuma fenda sob o templo de Apolo, nem qualquer exalação natural. Apesar de incoerente com os fatos históricos, esta imagem da Pítia foi imposta ao imaginário coletivo. De fato, não é raro encontrar tal Pítia louca nas obras mais sérias, ou alguma alusão a emanações gasosas das quais não existe qualquer prova real.
Papel político do oráculo de Delfos
Além de um papel religioso importante no mundo antigo - de fato, o oráculo de Apolo não era consultado apenas pelos gregos - os oráculos da Pítia ocuparam um lugar importante na organização política grega. Três fatos curiosos denotam a opinião atribuída ao deus sobre o poder grego. O oráculo, em efeito, nem sempre sustentava as ações de seu povo.
Quando das guerras médicas (que opôs os gregos aos medas), os cidadãos de Atenas consultaram o oráculo, em 490 a.C., para perguntar se seria bom que Esparta a ajudasse. O oráculo deu uma resposta negativa, embora tivesse sido justamente a intervenção do espartano Leônidas nas Termópilas, em 480 a.C., que permitiu aos atenienses ganhar tempo para obter a vitória em Salamina (vitória que se deveu, a propósito, a um oráculo da Pítia, que aconselhara construir um muro de madeira, o que simbolicamente representava a frota ateniense reunida no estreito de Salamina). Acusou-se a Pítia de "maldizer" (λακωνίζειν mêdizdein), de falar em favor dos Medas.
O segundo oráculo marcante teve lugar durante as guerras do Peloponeso, que opuseram Atenas a Esparta; este dava claramente razão aos espartanos. Acusou-se desta vez a Pítia de "laconizar" (λακωνίζειν lakônizdein), de falar em favor da Lacedemônia, outro nome de Esparta.
Por fim, durante as conquistas de Felipe, o oráculo, do lado do "bárbaro", foi acusado de "filipizar" (φιλιππίζειν philippizdein).
O oráculo se mostra desconfiado com os atenienses. Na verdade sofria, é óbvio, a influência do povo de Delfos, pró-aristocrata e bastante conservador. Isso explica sem dúvida porque a Pítia se mostrava com freqüência desfavorável a Atenas: a democracia não tinha odor de santidade nesta região do mundo grego.
Papel espiritual e intelectual do oráculo de Delfos
Apesar de muitas vezes desfavorável a Atenas, o oráculo apoiou sua ação colonizadora. A lenda conta que a colônia de Cirene, na Líbia, foi fundada graças a ele: um certo Bathos sofria de gagueira. O oráculo o aconselhara, para sua cura, a fundar uma cidade em Cirene; ao fazer isto, ele viu um leão. O medo causado por este encontro fortuito o curou definitivamente da doenças. Há muitos exemplos deste tipo.
A cidade de Delfos, por outro lado, tinha na Antiguidade um papel econômico importante: vila muito frequentada, o dinheiro circulava nela (das taxas de consulta, os numerosos tesouros oferecidos por aqueles que o oráculo havia "favorecido", as oferendas, as compras de vítimas sacrificiais que só os mercadores da vila podiam vender, etc,). Surgiram, para gerar este fluxo monetário criado pelas consultas oraculares, os cambistas e os sacerdotes. Foi, aliás, em Delfos, no século VI a.C., que surgiram os primeiros bancos.
Apolo não era o único deus em Delfos: dizia-se que Dionísio passava o inverno lá e o verão em Atenas, e era também venerado; a coexistência destes cultos levava os antigos a dizer que a presença do oráculo era uma prova de respeito mútuo.
Filosofia
Por fim, a vila de Delfos respirou um clima de piedade e de efervescência intelectual. Despojou-se de suas máscaras sociais, à imagem de Apolo que, ao fundar a cidade, teve que se purificar da morte de Píton. A filosofia foi praticada e encorajada, e foi um oráculo de Delfos que estimulou Sócrates a ensinar, depois que um de seus discípulos soube lá que seu mestre era o mais sábio dos homens. Muitos lemas filosóficos ornavam a vila: "nada demais" (mêdien ágan), inculcando a medida e rejeitando o excesso, "conhece-te a ti mesmo"(gno^~thi seautón), ensinando a importância da autonomia na busca da verdade (fórmula que Sócrates usará como sua) e a da introspecção, bem como uma muito estranha no frontão do templo de Apolo, sobre cujo significado os gregos são há muito interrogados, e que poderia ser uma forma de escrever a palavra ei~, "tu és", subentendendo-se "tu também és uma parte do divino"? Seja ele o que for, a presença do oráculo fez de Delfos o lugar ideal para a descoberta de si.
Veja também
Oráculo de Nechung
Pítia
Píton
Outros oráculos
I Ching
Runas
Ifá
Tarô
Bibliografia
William R. Bascom: Ifa Divination: Communication Between Gods and Men in West Africa [ISBN 0-253-20638-3]
William R. Bascom: Sixteen Cowries: Yoruba Divination from Africa to the New World [ISBN 0-253-20847-5]
Broad, William J. 2007. The Oracle: Ancient Delphi and the Science Behind Its Lost Secrets. New York: Penguin Press.
Broad, William J. 2006. The Oracle: The Lost Secrets and Hidden Message of Ancient Delphi. New York: Penguin Press.
Curnow, T. 1995. The Oracles of the Ancient World: A Comprehensive Guide. London: Duckworth –
Evans-Pritchard, Edward Evan. Bruxaria, Oráculos e Magia Entre os Azande. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005. ISBN 85-7110-822-6.
Fontenrose, J. 1981. The Delphic Oracle. Its responses and operations with a catalogue of responses. Berkeley: University of California Press
Smith, Frederick M. (2006). The Self Possessed: Deity and Spirit Possession in South Asian Literature. Columbia University Press, USA. .
Stoneman, Richard (2011). The Ancient Oracles: Making the Gods Speak. Yale University Press, USA
Garoi Ashram, (2004–2015). The copper oracle of Sri Achyuta: answers as instantaneous inscription.
Ligações externas
CATHOLIC ENCYCLOPEDIA: Oracle (newadvent.org)
Mitologia grega
Religião na Grécia Antiga
Mitologia egípcia
Profecias | source: https://huggingface.co/datasets/graelo/wikipedia |
A geometria (; geo- "terra", -metria "medida") é um ramo da matemática preocupado com questões de forma, tamanho e posição relativa de figuras e com as propriedades dos espaços. Um matemático que trabalha no campo da geometria é denominado de geômetra.
A geometria surgiu independentemente em várias culturas antigas como um conjunto de conhecimentos práticos sobre comprimento, área e volume. Por volta do século III a.C., a geometria foi posta em uma forma axiomática por Euclides, cujo tratamento, chamado de geometria euclidiana, estabeleceu um padrão que perdurou por séculos, ainda que não refletisse a matemática de sua época. Arquimedes, por exemplo, desenvolveu técnicas engenhosas para calcular áreas e volumes sem se preocupar com o tratamento axiomático dos Elementos.
A partir da experiência, ou, eventualmente, intuitivamente, as pessoas caracterizam o espaço por certas qualidades fundamentais, que são denominadas axiomas de geometria (como, por exemplo, os axiomas de Hilbert). Esses axiomas não são provados, mas podem ser usados em conjunto com os conceitos matemáticos de ponto, linha reta, linha curva, superfície e sólido para chegar a conclusões lógicas, chamadas de teoremas.
A influência da geometria sobre as ciências físicas foi enorme. Como exemplo, quando o astrônomo Kepler mostrou que as relações entre as velocidades máximas e mínimas dos planetas, propriedades intrínsecas das órbitas, estavam em razões que eram harmônicas — relações musicais —, ele afirmou que essa era uma música que só podia ser percebida com os ouvidos da alma — a mente do geômetra.
Com a introdução da geometria analítica, muitos problemas de álgebra puderam ser transformados em problemas de geometria e vice-versa, muitas vezes conduzindo à simplificação das soluções.
História
Egito Antigo
A matemática surgiu de necessidades básicas, em especial da necessidade econômica de contabilizar diversos tipos de objetos. De forma semelhante, a origem da geometria (do grego geo =terra + metria= medida, ou seja, "medir terra") está intimamente ligada à necessidade de melhorar o sistema de arrecadação de impostos de áreas rurais, e foram os antigos egípcios que deram os primeiros passos para o desenvolvimento da disciplina.
Todos os anos o rio Nilo extravasava as margens e inundava o seu delta. A boa notícia era a de que as cheias depositavam nos campos de cultivo lamas aluviais ricas em nutrientes, tornando o delta do Nilo a mais fértil terra lavrável do mundo antigo. A má notícia consistia em que o rio destruía as marcas físicas de delimitação entre as possessões de terra, gerando conflitos entre indivíduos e comunidades sobre o uso dessa terra não delimitada.
A dimensão desses conflitos pode ser apreciada na repercussão que se encontra no Livro dos Mortos do Egito, onde uma pessoa acabada de falecer tem de jurar aos deuses que não enganou o vizinho, roubando-lhe terra. Era um pecado punível com ter o coração comido por uma besta horrível chamada o «devorador». Roubar a terra do vizinho era considerado uma ofensa tão grave como quebrar um juramento ou assassinar alguém. Sem marcos fronteiriços, os agricultores e administradores de templos, palácios e demais unidades produtivas fundadas na agricultura não tinham referência clara do limite das suas possessões para poderem cultivá-la e pagarem os impostos devidos na medida da sua extensão aos governantes.
Os antigos faraós resolveram passar a nomear funcionários, os agrimensores, cuja tarefa era avaliar os prejuízos das cheias e restabelecer as fronteiras entre as diversas posses. Foi assim que nasceu a geometria. Estes agrimensores, ou esticadores de corda (assim chamados devido aos instrumentos de medida e cordas entrelaçadas concebidas para marcar ângulos retos), acabaram por aprender a determinar as áreas de lotes de terreno dividindo-os em retângulos e triângulos.
A origem da geometria se situar no Egito é muito em função dos trabalhos do antigo historiador Heródoto, que defendia que a geometria teria sido inventada a partir das necessidades práticas, enquanto que os gregos teriam se apropriado dessa geometria e teriam adicionado a argumentação dedutiva e o pensamento abstrato. No entanto, essa tese não é mais sustentada pelos historiadores, uma vez que há diversos outros registros de práticas geométricas em civilizações como na Mesopotâmia Antiga ou no extremo oriente.
Os três problemas clássicos da geometria
Ao longo da história, três problemas se tornaram clássicos: a quadratura do círculo, a duplicação do cubo e a trissecção do ângulo.
Esses problemas se tornaram populares, pois, por muito tempo, acreditava-se que seria possível resolvê-los apenas com régua e compasso, como determina a tradição euclideana. Alguns matemáticos propuseram soluções para tais problemas utilizando outros recursos. De fato, qualquer um dos problemas clássicos da Geometria têm solução trivial por meio da álgebra ou ainda por meio de geometria a partir de curvas mecânicas, como a espiral de Arquimedes, ou outros instrumentos. Somente a partir do século XIX tornou-se aceito pela comunidade matemática a impossibilidade de resolver tais problemas apenas com régua e compasso.
O primeiro problema: A quadratura do círculo
O problema da quadratura do círculo foi proposto por Anaxágoras (499-428 a.C.): dado um círculo, construir um quadrado de mesma área. Como os gregos desconheciam as operações algébricas e priorizavam a Geometria, propunham solução apenas com régua (sem escala) e compasso.
O segundo problema: A duplicação do cubo
Conta uma lenda que, em 429 a.C., durante o cerco espartano na Guerra do Peloponeso, uma peste dizimou um quarto da população de Atenas, matando inclusive Péricles, e que uma plêiade de sábios fora enviada ao oráculo de Apolo, em Delfos, para inquirir como a peste poderia ser eliminada.
O oráculo respondeu que o altar cúbico de Apolo deveria ser duplicado. Os atenienses celeremente dobraram as medidas das arestas. A peste, em vez de se amainar, recrudesceu. Qual o erro? Em vez de dobrar, os atenienses octuplicaram o volume do altar. A complexidade do problema deve-se ao fato de que os gregos procuravam uma solução geométrica, usando régua (sem escala) e compasso.
Em 1837, Pierre L. Wantzel, um jovem professor e matemático francês de apenas 23 anos, demonstra que a quadratura do círculo e a duplicação do cubo não podem ser resolvidos utilizando-se apenas régua e compasso.
O terceiro problema: A trissecção do ângulo
A trissecção do ângulo foi o terceiro dos problemas clássicos da antiguidade grega. Pretendia-se trissectar um ângulo, isto é, dividi-lo em três partes perfeitamente iguais usando apenas uma régua não graduada e um compasso.
Arquimedes propôs uma solução utilizando a espiral que leva seu nome.
Axiomatização da geometria
Os gregos antigos desenvolveram uma estrutura de argumentação axiomática para a geometria que ficariam bastante populares na matemática europeia moderna. Essa estrutura que parte de algumas definições, axiomas e postulados e, que a partir desses elementos devidamente pré-estabelecidos, poderiam se deduzir os teoremas da geometria. Por volta do ano 300 a.C., Euclides, um matemático grego que vivia em Alexandria, escreveu um livro em 13 volumes intitulado Os Elementos, que expôs uma matemática de forma sistemática e estruturada, que reflete parte do conhecimento geométrico de diversos matemáticos gregos. Os Elementos, além de geometria, também trata de aritmética.
É importante ressaltar que Os Elementos não refletem todas práticas matemáticas da Grécia Antiga. A limitação de utilizar somente régua e compasso é uma limitação que só se vê Os Elementos e em alguns outros tratados geométricos desse período. Muitos assuntos matemáticos não foram contemplados nos elementos e muitos matemáticos não lidavam com a matemática a partir de .
Os gregos desenvolviam a matemática não com escopo prático, utilitarista, mas movidos pelo desafio intelectual, pelo “sabor do saber” e pelo prazer intrínseco, já que a matemática enseja o apanágio da lógica, da têmpera racional da mente e da coerência do pensamento. A prática dos debates e da argumentação era comum na vida pública do cidadão grego, portanto isso acaba se refletindo também na geometria.
Alguns influentes historiadores da matemática defendiam que nos Elementos havia teoremas de álgebra ou geometria algébrica, em especial nos livros 2 e 3. No entanto, é importante mencionar que as práticas algébricas são muito posteriores ao período dos gregos antigos. Essa interpretação anacrônica não é mais defendida pelos historiadores de hoje.
Geometria analítica
No século XVII, a criação da geometria analítica pelos matemáticos franceses René Descartes e Pierre de Fermat conectou a álgebra à geometria de forma bastante inovadora. Até então a geometria possuía um papel de justificar os procedimentos algébricos. A álgebra não era vista como uma disciplina, mas como uma extensão da geometria. No entanto, a partir do século XVII, essa hierarquia implícita da superioridade da geometria sobre a álgebra é rompida – ainda que não totalmente até ao século XIX. A álgebra passa a ser utilizada para obter novos resultados geométricos e generalizar outros resultados já conhecidos. As práticas analíticas se tornaram importantes para o desenvolvimento do cálculo infinitesimal.
Geometrias não euclidianas
“A suposição de que (em um triângulo) a soma dos três ângulos é menor que 180° leva a uma curiosa geometria, muito diferente da nossa, mas completamente consistente, que desenvolvi para a minha inteira satisfação.” — Carl Gauss
Houve muita controvérsia em torno das geometrias não euclidianas. Por vezes, os teoremas em geometria não euclidiana eram tão exóticos que, apesar de não encontrarem inconsistências lógicas, matemáticos a tomavam como absurda.
Programa de Erlangen
“Dado qualquer grupo de transformações no espaço que inclui o grupo principal como um subgrupo, então a teoria invariante para esse grupo fornece um tipo definido de geometria, e todas as geometrias possíveis podem ser obtidas dessa mesma maneira.” — Felix Klein
Em 1871, enquanto em Gotinga (Alemanha), Felix Klein fez descobertas importantes em geometria. Klein fez uso da teoria dos invariantes para unir a geometria à teoria dos grupos. Ele publicou dois artigos sobre a chamada geometria não euclidiana, mostrando que as geometrias euclidiana e não euclidianas podiam ser consideradas casos especiais de uma superfície projetiva com uma seção cônica específica adjunta. Isso teve o corolário notável de que a geometria não euclidiana era consistente se, e somente se, a geometria euclidiana o fosse, colocando as geometrias euclidiana e não euclidianas em pé de igualdade (uma vez que se fosse encontrada uma inconsistência em qualquer uma delas, isto acarretaria que a outra também é inconsistente), e terminando com toda a controvérsia que girava em torno das geometrias não euclidianas.
Os trabalhos de Grothendieck
No século XX, o matemático Alexander Grothendieck usou teoria das categorias e topologia para generalizar a geometria algébrica, o que lhe permitiu aplicar ferramentas de geometria e topologia à teoria dos números. Essa união é conhecida pelo nome de geometria aritmética.
Os trabalhos de Mandelbrot
Na década de 1960, Benoît Mandelbrot começou a escrever sobre auto-similaridade em artigos tais como "Quão Longa é a Costa da Grã-Bretanha? Auto-Similaridade Estatística e Dimensão Fracionária", e em 1975, ele cunhou o termo fractal, e contribuiu para estimular o campo agora conhecido por geometria fractal.
Ramos
A geometria divide-se em: sintética, convexa, computacional e, discreta
Geometria clássica
De acordo com Henri Poincaré, um espaço geométrico clássico caracteriza-se por possuir as propriedades de ser: contínuo; infinito; tri-dimensional; homogêneo (isto é, com as mesmas propriedades em toda parte); isotrópico (isto é, sem direção privilegiada).
Topologia e geometria
O campo da topologia, em que houve enorme desenvolvimento no século XX, é em sentido técnico um tipo de geometria transformacional, em que as transformações que preservam as propriedades das figuras são os homeomorfismos (por exemplo, isto difere da geometria métrica, em que as transformações que não alteram as propriedades das figuras são as isometrias). Isto tem sido frequentemente expresso sob a forma do dito "a topologia é a geometria da folha de borracha".
Geometria diferencial
A geometria diferencial é a disciplina matemática que faz uso de técnicas de cálculo diferencial e cálculo integral, bem como de álgebra linear e álgebra multilinear, para estudar problemas de geometria. Ela é de vital importância no estudo de física teórica.
Geometria algébrica
A geometria algébrica é o ramo da matemática que iniciou como o estudo de sistemas de equações polinomiais em dimensões maiores que 3 e que evoluiu da geometria analítica para uma união de álgebra abstrata, topologia e análise complexa. A demonstração de Andrew Wiles do último teorema de Fermat, um problema de teoria dos números, usou muitas ideias de geometria algébrica descobertas e desenvolvidas a partir do século XX.
Geometria euclidiana
A geometria euclidiana é a geometria em seu sentido clássico. O currículo educacional obrigatório da maioria das nações inclui o estudo de pontos, linhas, planos, ângulos, triângulos, congruência, semelhança, figuras sólidas, círculos e geometria analítica. A geometria euclidiana também possui aplicações em ciência da computação, cristalografia e vários ramos da matemática moderna.
Aplicações
A geometria surgiu da necessidade de resolver problemas práticos de agricultura, astronomia, arquitetura e engenharia, e de fato, ainda hoje conhecimentos de geometria são aplicados nos mais variados campos do conhecimento humano, tais como: física, química, geologia, astronomia, engenharia, biologia, navegação, cartografia e fotografia. No entanto, cabe ressaltar que a geometria é considerada parte da matemática pura, por, embora tenha começado como uma ciência prática e encontre aplicações em muitos ramos fora da matemática, ela é comumente desenvolvida abstraída da realidade, como uma teoria matemática pela qual matemáticos estudam motivados por seu apelo intrínseco.
Física
Das observações astronômicas de Kepler (mais tarde explicadas pelos trabalhos de Newton) foi descoberto que os planetas seguem órbitas elípticas com o Sol em um dos focos. As seções cônicas, estudadas pelos gregos antigos encontraram aplicações em mecânica celeste 1800 anos depois de serem por eles descobertas. A linguagem da trigonometria euclidiana é amplamente utilizada no estudo da óptica, em que o conceito de raios de luz pode ser usado para tratar de diversos fenômenos ópticos, como por exemplo, a difração da luz.
Apesar de estudiosos tais como Carl Gauss e Nikolai Lobachevsky terem considerado a possibilidade de o espaço físico não ser euclidiano, as geometrias não euclidianas eram quase que apenas consideradas curiosidades intelectuais abstratas antes de Albert Einstein encontrar usos para elas em teorias de física. Na teoria geral da relatividade, interpreta-se que o espaço torna-se "curvo" na presença de campos gravitacionais.
Química
A geometria de uma molécula (como os átomos que formam uma molécula estão dispostos espacialmente) determina muitas das propriedades químicas e físicas de uma substância. Apesar disso, poucos trabalhos que investigam as relações entre a geometria e química foram realizados por matemáticos:
"É perfeitamente compreensível o fato de os cristalógrafos estarem interessados pelos grupos de simetria de cristais e por outras estruturas tridimensionais, mas é difícil explicar por que este tema tem sido amplamente ignorado pelos matemáticos. Talvez seja uma questão de atitude; os matemáticos há muito tempo consideram como humilhante trabalhar em problemas relacionados com a 'geometria elementar' em duas ou três dimensões, apesar do fato de que é precisamente esse tipo de matemática que é de valor prático." — Branko Grünbaum e G. C. Shephard, em Handbook of applicable mathematics - Volume 5, Parte 2, Página 728.
Cartografia
Projeções cartográficas são transformações que mapeiam pontos de uma superfície não plana (geralmente, por simplicidade, assume-se a forma de uma esfera ou elipsoide como o formato do planeta) para os pontos de um plano. É impossível representar a superfície da Terra em um plano sem que ocorram distorções (uma consequência do Theorema Egregium de Gauss).
Engenharia
A geometria fractal é aplicada no projetos de antenas fractais usadas em comunicação sem fio multi-banda compacta — a propriedade de preenchimento do espaço dos fractais é explorada de modo a conseguir-se miniaturizações cada vez mais expressivas. Conhecimentos a respeito de fractais encontram aplicações também no entendimento da porosidade do solo, atrito entre objetos, e em engenharia aeronáutica.
Biologia
Já na Antiguidade estudiosos perceberam padrões geométricos na natureza. Papo de Alexandria viveu no e escreveu: "As abelhas foram dotadas de uma certa premeditação geométrica .... Pois, havendo apenas três figuras que por elas mesmas pode-se preencher o espaço em volta de um ponto, viz. o triângulo, o quadrado e o hexágono, as abelhas sabiamente escolhem para a sua estrutura aquela que contém o maior número de ângulos, suspeitando de fato que ela pode conter mais mel do que qualquer uma das outras duas".
Navegação
A obra do matemático português Pedro Nunes, que viveu no século XVI, voltou-se para o desenvolvimento da teoria náutica e resolução dos problemas que se apresentavam no período das Grandes Navegações Portuguesas, tendo resolvido problemas tais como o de determinar em que longitude se está quando em alto mar, e lançado luz sobre o tema das linhas de rumo (curvas loxodrómicas), extremamente úteis para não se perder a rota quando se navega em alto mar (e, portanto, sem referências costeiras).
Mais exemplos
Relações com outros ramos do conhecimento
A matemática é tradicionalmente dividida em três grandes áreas, sendo a geometria uma delas, e a álgebra e a análise as outras duas — que por sua vez se dividem em diversas outras sub-áreas (que frequentemente intersectam-se). Essas três grandes áreas são também conhecidas como delineadoras de maneiras de pensar em matemática, e os matemáticos são por vezes classificados em algebristas, geômetras e analistas. Exemplos de matemáticos considerados geômetras são: Arquimedes, Isaac Newton, Bernhard Riemann, Henri Poincaré, Felix Klein, Michael Atiyah, Vladimir Arnold, e Mikhail Gromov.
Frequentemente a solução para um mesmo problema pode ser encontrada "geometricamente", "algebricamente" ou "analiticamente", e a decisão sobre qual é a melhor, a mais simples, ou a mais adequada solução, frequentemente depende de preferências pessoais bastante subjetivas. Como exemplo, o proeminente matemático russo Vladimir Rokhlin certa vez afirmou bastante emocionado que "a profundidade e a beleza da geometria não podem ser comparadas com as de qualquer outra área da matemática".
Já foram escritos muitos ensaios sobre pensar geometricamente e utilizar intuição geométrica e visualização como poderosos meios de avançar em áreas da matemática, bem como outros com a tese oposta, um fenômeno que frequentemente é descrito como delineador entre as várias escolas de pensamento em matemática, cada qual com prioridades e maneiras de pensar que podem ser eventualmente bastante conflitantes.
Como exemplos, de forma simplificada, mas essencialmente correta: na geometria analítica majoritariamente usa-se álgebra para resolver problemas de geometria, já na álgebra geométrica faz-se o inverso, interpretando-se entes algébricos geometricamente – interpretações geométricas que, por exemplo, podem ser utilizadas para visualizar-se identidades algébricas. As distintas maneiras de se pensar sobre um mesmo tema frequentemente revelam-se nos nomes de alguns dos atuais campo de pesquisa em matemática: topologia algébrica, topologia geométrica e topologia diferencial, bem como teoria dos grupos e teoria geométrica de grupos, e também existem abordagens com apelos mais geométricos, algébricos ou analíticos, em diferentes proporções, em campos que vão de equações diferenciais a sistemas dinâmicos, e muitos outros.
Geometria e análise
A análise é uma ferramenta imprescindível para o estudo aprofundado da geometria. Como exemplo, todos os conceitos básicos em geometria diferencial são definidos por conceitos que pertencem à análise. E o estudo de geometria leva, de maneira natural, a muitos conceitos da análise, tais como os diferentes tipos de derivadas, ao conceito de variedades, e vários outros. Historicamente, foram utilizados muitos artifícios heurísticos na resolução de problemas geométricos cujas justificativas rigorosas pertencem à análise. Também alguns teoremas básicos da geometria necessitam de conceitos da análise para suas demonstrações rigorosas — exemplos disso são o teorema de Tales (que requer a continuidade da reta) e o princípio de Cavalieri (que requer a teoria das integrais por meio de limites).
Simetria como ponte entre diversas áreas
A ideia de simetria teve origem no estudo de geometria, e ao longo de sua história, a humanidade foi percebendo a presença de simetrias nas formas presentes na natureza: o sol, as folhas, as flores, os corpos dos humanos e de outros animais, os cristais de gelo, a neve, entre tantos outros exemplos de objetos com formas simétricas. E a medida que eram acumuladas mais observações (sabe-se que a simetria dos cristais de gelo já era bem conhecida na China no século X), cada vez mais a questão de como a simetria surgia na natureza intrigava os estudiosos. Ao longo da evolução da matemática, a noção de simetria se tornou uma das mais importantes noções, não apenas em geometria, mas em todas as áreas da matemática, e também na física —onde o entendimento de simetrias das leis da física fornece meios extremamente eficazes para a compreensão dos fenômenos regidos por tais leis. Os "argumentos de simetria" frequentemente fornecem atalhos e soluções elegantes para problemas matemáticos e físicos. Mas as ideias de simetria são influentes não apenas por fornecerem métodos para a resolução de problemas: o seu aspecto mais importante é que elas são peças-chaves em muitas das ligações entre os diferentes ramos das ciências. (ver também: Teorema de Noether)
Problemas em aberto
Existem muitos problemas em aberto em geometria. Alguns dos quais podem ser entendidos por leigos, por exemplo:
Conjectura de Hadwiger: Toda figura convexa n-dimensional pode ser completamente coberta por 2n cópias menores dela mesma? (em aberto desde 1955).
Conjectura de Toeplitz: Toda curva plana simples fechada contém os quatro vértices de um quadrado? (em aberto desde 1911).
Conjectura de Erdős–Szekeres: Para n ≥ 3, qualquer conjunto de n−2 + 1pontos no plano, em posição geral (disso exclui-se estarem todos alinhados por exemplo), contém n pontos que formam um polígono convexo? (em aberto desde 1935)
Ver também
Geometria analítica
Geometria com complexos
Geometria descritiva
Geometria esférica
Geometria euclidiana
Geometria fractal
Geometria projetiva
Projeção ortogonal
Trigonometria
Ligações externas
Geodésia | source: https://huggingface.co/datasets/graelo/wikipedia |
O Tratado da Antártida é o documento assinado em 1 de dezembro de 1959 pelos países que reclamavam a posse de partes continentais da Antártida, em que se comprometem a suspender suas pretensões por período indefinido, permitindo a liberdade de exploração científica do continente, em regime de cooperação internacional.
O tratado possui um regime jurídico que estende a outros países, além dos 12 iniciais, a possibilidade de se tornarem partes consultivas nas discussões que regem o "status" do continente quando, demonstrando o seu interesse, realizarem atividades de pesquisa científica substanciais.
A área abrangida pelo Tratado da Antártida situa-se ao sul do paralelo 60 S, e nela aplicam-se os seus 14 artigos, que consagram princípios como a liberdade para a pesquisa científica, a cooperação internacional para esse fim e a utilização pacífica da Antártida, proibindo expressamente a militarização da região e sua utilização para explosões nucleares ou como depósito de resíduos radioativos.
História
Em 1950, no Conselho Internacional da União Científica (ICSU), foi discutida a possibilidade de ser realizado o Terceiro Ano Polar Internacional. Por sugestão da Organização Meteorológica Mundial (WMO), o conceito de ano polar foi estendido para todo o globo, nascendo assim o Ano Geofísico Internacional, que veio a se realizar de julho de 1957 até dezembro de 1958.
O ICSU aprovou, em 1957, a criação do Comitê Especial para Pesquisas Antárticas (SCAR), formado por delegados de diversos países engajados em pesquisas na Antártida. Esse foi um marco importante para o desenvolvimento das pesquisas no Continente, tendo delas participado: Argentina, Austrália, Bélgica, Brasil, Chile, Estados Unidos, França, Japão, Noruega, Nova Zelândia, Reino Unido, República Sul Africana e União das Repúblicas Socialistas Soviéticas.
Encerrado o Ano Geofísico Internacional, os países participantes das pesquisas antárticas mantiveram suas estações, reafirmando seu interesse na região, o que motivou a convocação feita pelos Estados Unidos para a conferência de Washington, DC em 1958, que discutiria o futuro do continente. Como resultado da conferência de Washington, os doze países que dela participaram assinaram, em 1 de dezembro de 1959, o Tratado da Antártida, que entrou em vigor em 23 de junho de 1961.
Brasil
O Brasil aderiu ao Tratado da Antártida em 1975, e criou o Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR), suas atividades naquele continente começaram em 1982, quando realizou a primeira Operação Antártica (OPERANTAR I). Em 1983, o Brasil foi elevado à categoria de Membro Consultivo do Tratado da Antártica.
Em 1984 inaugurou a Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF).
Ratificação de Portugal
Em 22 de fevereiro de 2007, a Assembleia da República recomendou ao Governo português a ratificação do Tratado da Antártida.
Em 9 de julho de 2009, o Conselho de Ministros decide iniciar o processo de ratificação do Tratado da Antártida.
Em 9 de novembro de 2009, no Diário da República é publicada a ratificação do Tratado da Antártida por parte de Portugal de acordo com a Resolução da Assembleia da República e o Decreto do Presidente da República.
Em 29 de janeiro de 2010, Portugal deposita o instrumento de ratificação do Tratado da Antártida junto do Governo dos Estados Unidos, Portugal é parte do Tratado, conforme é tornado público pelo Aviso nº 28/2010 de 10 de fevereiro de 2010 e que é retificado pelo Aviso n.º 93/2010 de 16 de junho de 2010.
A ratificação deu impulso ao Comité Polar Português.
Características
O Tratado da Antártida é um acordo firmado desde 1959, que determina o uso do continente para fins pacíficos, estabelece o intercâmbio de informações científicas e proíbe novas reivindicações territoriais.
O Tratado determinou que até 1991 a Antártida não pertenceria a nenhum país em especial, embora todos tivessem o direito de instalar ali bases de estudos científicos. Na reunião internacional de 1991 os países signatários do Tratado resolveram prorrogá-lo por mais 50 anos, isto é, até 2041 a Antártida será um patrimônio de toda a Humanidade.
O Tratado adota as seguintes regras reguladoras das atividades na região:
Assegura a liberdade de pesquisa, cujos resultados devem ser permutados e tornados livremente utilizáveis, estando prevista a presença de observadores das Partes Contratantes com acesso irrestrito a qualquer tempo e em qualquer lugar, aí incluídas todas as estações, instalações e equipamentos existentes na Antártida;
Permite que equipamento ou pessoal militar possa ser introduzido na região, desde que para pesquisa científica ou para qualquer outro propósito pacífico;
Exorta as Partes Contratantes a empregarem esforços apropriados, de conformidade com a Carta das Nações Unidas, para que ninguém exerça, na Antártida, qualquer atividade contrária aos princípios do Tratado;
Admite a modificação ou emenda do Tratado a qualquer tempo, por acordo unânime das Partes, ou após decorridos trinta anos de vigência, por solicitação de qualquer uma das Partes Contratantes;
Elege o governo dos Estados Unidos como depositário dos instrumentos de ratificação do Tratado e concede a possibilidade de adesão a qualquer Estado que seja membro das Nações Unidas;
Define a área de jurisdição do Tratado como aquela situada ao sul de sessenta graus de latitude sul, incluindo as plataformas de gelo, ressalvando, contudo, a preservação do direito internacional aplicável ao alto-mar;
Estabelece que nenhuma nova reivindicação, ou ampliação de reivindicação existente, relativa à soberania territorial na Antártida, será apresentada enquanto o presente Tratado estiver em vigor; e
Proíbe a realização de explosões nucleares e o depósito de resíduos radioativos (primeiro acordo nuclear internacional).
Membros
As Nações Antárticas são membros pertencentes ao Tratado da Antártida que possuem áreas de pesquisa, principalmente científica, no continente Antártico.
Ver também
Lista de estações de pesquisas na Antártica
Reivindicações territoriais da Antártida
Ligações externas
Antártida
Geopolítica
Tratados estabelecedores de zonas livres de armamento nuclear | source: https://huggingface.co/datasets/graelo/wikipedia |
A história da Coreia do Sul começa com o fim da Segunda Guerra Mundial em 1945, quando as superpotências do mundo ocuparam a Coreia.
A Coreia estava ocupada pelo Japão desde a Primeira Guerra Sino-Japonesa, tendo sido anexada formalmente em 1910. No fim da II Guerra Mundial os aliados estabeleceram planos conjuntos de ocupação dos territórios que haviam sido tomados pelo Japão. No caso da Coreia, ficou acertado em Ialta que após a guerra o país voltaria a ter independência. Entretanto, após a invasão da Manchúria e da porção norte da península pelos soviéticos, e do desembarque dos americanos em Incheon, o país foi dividido em dois na região do paralelo 38.
A divisão temporária da Coreia estabelecida no fim da Guerra acabou sendo mantida, conforme aumentavam as disputas entre EUA e URSS. Com os desentendimentos pós-guerra entre soviéticos e estado-unidenses, o país continuou dividido em duas zonas de influência, seguindo-se, em 1948, da instalação de dois governos separados: um no norte, socialista, pró-soviético, e outro no sul, capitalista e influenciado pelos Estados Unidos.
Em Junho de 1950 começou a Guerra da Coreia. O sul, apoiado pelos Estados Unidos, e o norte apoiado pela União Soviética acabaram por atingir uma situação de impasse e foi assinado um armistício em 1953, dividindo a península ao longo da zona desmilitarizada, uma fronteira próxima ao paralelo 38, que tinha sido a linha de demarcação original.
A partir daí, a República da Coreia, no sul, sob o governo autocrático de Syngman Rhee e a ditadura de Park Chung-hee, alcançou um rápido crescimento econômico. A agitação civil dominou a política até que os protestos tiveram sucesso em derrubar a ditadura e instalar uma forma de governo mais democrática nos anos 80. Nas décadas seguintes a Coreia do Sul expandiu sua economia, se tornando uma potência regional.
Uma reunificação das duas Coreias tem permanecido no centro da política do país, muito embora ainda não tenha sido assinado um tratado de paz com o Norte. Em Junho de 2000 realizou-se uma histórica primeira conferência Norte-Sul, como parte da "política do Sol" sul-coreana, apesar de um aumento recente de preocupação com o programa de armas nucleares da Coreia do Norte.
Antes da divisão
Os primeiros restos humanos achados na Coreia datam de cerca de 500 000 anos. De acordo com a tradição, no ano de 2333 a.C. Tangun (também chamado de Dangun) fundou o reino de Joseon (muitas vezes conhecidos como "Gojoseon" para evitar a confusão com a dinastia do século XIV do mesmo nome; o prefixo "go" significa "velho" ou "anterior"). Depois de numerosas guerras, este reino se desintegrou.
A antiga Coreia passou a sediar uma séries de cidades-Estados em constantes guerras, que apareciam e desapareciam de maneira constante. Não obstante, três reinos, Baekje, Koguryŏ e Silla se fortaleceram e entre os três dominaram a cena histórica da Coreia por mais de duzentos anos, no período conhecido como "os Três Reinos da Coreia". No ano 676, Silla conseguiu unificar quase todo o território coreano, com exceção do reino de Balhae. O domínio destes dois reinos sobre toda a Coreia e parte da Manchúria deu origem ao Período dos Estados Norte e Sul.
Após sua decadência, em 918 o general Wang Geon fundou o Reino de Goryeo(ou "Koryŏ", de onde provém o nome da Coreia). No século XIII, a invasão dos mongóis debilitou Goryeo: depois de quase trinta anos de guerra, o reino conservou o domínio sobre todo o território da Coreia, aunque na realidade só era um tributário a mais dos mongóis. Com o colapso do Império Mongol, se seguiram uma série de lutas políticas e após a rebelião do General Yi Seong-gye em 1388, a dinastia Goryeo foi substituída pela dinastia Joseon.
Entre 1592 e 1598, os japoneses invadiram a Coreia, depois que os Joseon se negaram a fornecer uma passagem segura para o exército japonês, liderado por Toyotomi Hideyoshi, em sua campanha para a conquista da China. A guerra acabou quando os japoneses se retiraram depois da morte de Hideyoshi. É nesta guerra que há o surgimento da figura heroica nacional do almirante Yi Sun-Sin e a popularização do famoso "Navios Tartaruga".
No século XVII, a Coreia foi finalmente derrotada pelos Manchú e se uniu ao Império Qing. Durante o século XIX, graças à sua política isolacionista, a Coreia ganhou o nome de "Reino eremita". A dinastia Joseon tentou se proteger contra o imperialismo ocidental, mas foi obrigada a abrir seus portos para o comércio. Depois das Guerras Sino-Japonesas e da Guerra Russo-Japonesa, a Coreia ficou sob o domínio colonial japonês (1910-1945). No final da Segunda Guerra Mundial, os japoneses se renderam perante às forças soviéticas e estadunidenses, que ocuparam as metades norte e sul da península respectivamente.
Depois da divisão
Administração militar americana (1945 - 1948)
O Imperador Hirohito anunciou a rendição do Império do Japão às Forças Aliadas no dia 15 de agosto de 1945. A Ordem Geral No. 1 para a rendição do Japão (preparada pelo Conjunto de Chefes de Estado Maior das forças militares dos EUA e aprovada em 17 de agosto de 1945) prescreveu procedimentos de rendição separados para as forças japonesas na Coreia a o norte e ao sul do paralelo 38º. Após a rendição do Japão aos Aliados (formalizados no dia 2 de setembro de 1945), a divisão no paralelo ao norte de 38º marcou o início da tutela soviética e norte-americana sobre o Norte e o Sul, respectivamente. Esta divisão foi concebida para ser temporária e pretendia-se primeiramente fazer a península coreana voltar a ser unificada de volta ao seu povo até que os Estados Unidos, o Reino Unido, a União Soviética e a República da China pudessem arranjar uma Administração de tutela. Em fevereiro de 1945, a Conferência de Yalta discutiu a questão da tutela para a Coréia. As forças americanas aterrissaram em Incheon no dia 8 de setembro de 1945 e, pouco tempo depois, estabeleceram um governo militar. O tenente General John R. Hodge assumiu o comando do governo. Diante do crescente descontentamento popular, em outubro de 1945 Hodge estabeleceu o Conselho Consultivo da Coreia. Um ano mais tarde, um legislativo provisório e um governo interino foram estabelecidos, dirigidos por Kim Kyu-shik e Syngman Rhee respectivamente. No entanto, esses órgãos provisórios não tinham qualquer autoridade independente ou soberania de direito, que ainda eram mantidas pelo governo provisório da República da Coreia, mas os líderes dos EUA optaram por ignorar a sua legitimidade em parte por causa do alinhamento comunista. O caos político e econômico - decorrente de uma variedade de causas - placou o país neste período. Os efeitos secundários da exploração japonesa permaneceram no Sul, assim como no Norte. Além disso, o exército norte-americano estava em grande parte despreparado para o desafio de administrar o país, chegando sem conhecimento da língua, cultura ou situação política do local, assim, muitas de suas políticas tiveram efeitos desestabilizadores não intencionais. Ondas de refugiados provenientes da Coreia do Norte e retornados do exterior também ajudaram a manter o país em tumulto.
Em dezembro de 1945, uma conferência foi feita em Moscou para discutir o futuro da Coreia. Discutiu-se uma tutela de 5 anos e foi criada uma comissão mista entre os EUA e a União Soviética. A comissão reuniu-se intermitentemente em Seul, mas bloqueou a questão do estabelecimento de um governo nacional. Em setembro de 1947, sem solução à vista, os Estados Unidos apresentou a questão coreana à Assembleia Geral das Nações Unidas.
A resolução da Assembleia Geral da ONU exigia uma eleição geral supervisionada pela ONU na Coreia, mas depois que o Norte rejeitou essa proposta, uma eleição geral para uma Assembleia Constituinte ocorreu apenas na parte Sul, em maio de 1948: uma forma presidencial de governo e especificando um mandato de quatro anos para a presidência. De acordo com as disposições da Constituição, uma eleição presidencial indireta ocorreu em julho. Syngman Rhee, como chefe da nova Assembleia, assumiu a presidência e proclamou a Coreia do Sul em 15 de agosto de 1948.
Primeira República (1948 - 1960)
No dia 15 de agosto de 1948, a República da Coreia foi formalmente estabelecida, com Syngman Rhee sendo o primeiro presidente. Com o estabelecimento do governo de Rhee, a soberania de jure também passou para o novo governo. No dia 9 de setembro de 1948, um regime comunista, a República Popular Democrática da Coréia, foi proclamada por Kim Il-sung. No entanto, em 12 de dezembro de 1948, por causa da resolução 195 na Terceira Assembleia Geral, as Nações Unidas reconheceram a Coreia do Sul como o único governo legal da Coreia.
Em 1946, o Norte implementou reformas agrárias ao confiscar propriedades e fábricas privadas, japonesas e pró-japonesas, e as colocou sob a propriedade do Estado. A demanda pela reforma agrária no Sul cresceu fortemente e foi finalmente decretada em junho de 1949. Os coreanos com grandes propriedades foram obrigados a alienar a maior parte de suas terras. Aproximadamente 40% do total de agregados familiares agrícolas tornaram-se pequenos proprietários de terras. Porém, como os direitos de preferência eram concedidos às pessoas que tinham vínculos com proprietários antes da libertação, muitos grupos pró-japoneses obtiveram ou mantiveram propriedades.
Com o país agora dividido, a relação entre as duas Coreias tornou-se mais antagônico com o passar do tempo. As forças soviéticas se retiraram em 1948 e a Coreia do Norte pressionou o Sul a expulsar as forças dos Estados Unidos, mas Rhee procurou alinhar seu governo fortemente com a América e contra a Coreia do Norte e o Japão. Embora tenham ocorrido negociações para a normalização das relações com o Japão, poucas coisas foram alcançadas. Enquanto isso, o governo recebia enormes somas de ajuda financeira americana, em quantidades às vezes próximas do tamanho total do orçamento nacional. O governo nacionalista também continuou muitas das práticas do governo militar dos EUA. Em 1948, o governo de Rhee reprimiu as revoltas militares em Jeju, Suncheon e Yeosu.
A principal política da Primeira República da Coreia do Sul foi o anticomunismo e a "unificação pela expansão para o norte". As forças Armadas do Sul não estavam nem suficientemente equipadas e nem suficientemente preparadas, mas o governo de Rhee estava determinado a reunificar a Coreia por meio de força militar com ajuda dos Estados Unidos. No entanto, nas segundas eleições parlamentares realizadas em 30 de maio de 1950, a maioria dos assentos foi para políticos independentes que não endossaram esta posição, confirmando a falta de apoio e o frágil estado da nação.
Após o armistício na Guerra da Coreia, a Coreia do Sul experimentou uma turbulência política sob os anos de liderança autocrática de Syngman Rhee no país, que terminou com a revolta dos estudantes em 1960. Durante todo seu governo, Rhee procurou tomar medidas adicionais para cimentar seu controle do governo. Estes começaram em 1952, quando o governo ainda estava baseado em Busan devido à guerra em curso. Em maio daquele ano, Rhee empurrou as emendas constitucionais que tornaram a presidência uma posição diretamente eleita. Para fazer isso, ele declarou lei marcial, detendo membros do parlamento opositores, manifestantes e grupos antigoverno. Mesmo após isso, Rhee foi posteriormente eleito por uma ampla margem.
Syngman recuperou o controle do parlamento nas eleições de 1954 e, em seguida, adotou uma emenda para se isentar do limite de oito anos e foi novamente reeleito em 1956. Pouco depois, o governo de Rhee prendeu membros do partido opositor e executou o líder deste depois de acusá-lo de ser um espião norte-coreano.
A administração tornou-se cada vez mais repressiva enquanto dominava a área política e em 1958 procurou emendar a lei de segurança nacional para apertar o controle do governo em todos os níveis de administração, incluindo as unidades locais. Essas medidas causaram muita indignação entre os cidadãos, mas apesar de protestos públicos, o governo de Syngman manipulou as eleições presidenciais sul-coreanas e em março de 1960 ganhou de lavada.
Naquele dia de eleição, protestos de estudantes e cidadãos contra as irregularidades da eleição estouraram na cidade de Masan. Inicialmente, esses protestos foram sufocados com força pela polícia local, mas quando o corpo de um estudante foi encontrado flutuando no porto da cidade, todo o país ficou enfurecido e os protestos se espalharam por todo o país. Em 19 de abril, estudantes de várias universidades e escolas reuniram-se e marcharam em protesto nas ruas de Seul, no que seria chamado de Revolução de Abril. O governo declarou lei marcial, chamou o Exército e suprimiu as multidões com fogo aberto. Os protestos subsequentes em todo o país abalaram o governo e, após um protesto escalado com professores universitários que tomaram as ruas no dia 25 de abril, Syngman apresentou sua renúncia oficial no da seguinte e fugiu para o exílio.
Guerra da Coreia (1950 - 1953)
No dia 25 de junho de 1950, as Forças Armadas da Coreia do Norte forces invadiram a Coreia do Sul. Liderada pelos EUA, uma coalizão de 16 membros empreendeu a primeira ação coletiva sob o Comando da ONU (UNC) em defesa da Coreia do Sul. As linhas de batalha oscilantes infligiram um grande número de baixas civis e causaram uma imensa destruição. Com a entrada da República Popular da China na batalha em nome da Coreia do Norte no final de 1950, a luta chegou a um impasse perto da linha original de demarcação. As negociações de armistício, iniciadas em julho de 1951, foram finalmente concluídas no dia 27 de julho de 1953 no Panmunjeom, a atual Zona Desmilitarizada da Coreia. Após o armistício, o governo sul-coreano voltou a Seul na data simbólica de 15 de agosto de 1953.
Este evento ficaria marcado por ser um dos primeiros conflitos da Guerra Fria.
Segunda República (1960 - 1961)
Após a revolução estudantil, o poder foi brevemente mantido por uma administração interina sob o ministro das Relações Exteriores Heo Jeong. Uma nova eleição parlamentar foi realizada em 29 de julho de 1960. O Partido Democrático, que estivera na oposição durante a Primeira República, ganhou facilmente o poder e a Segunda República foi estabelecida. A Constituição revista ditou a Segunda República a assumir a forma de um sistema de gabinete parlamentar, onde o presidente assumiu apenas um papel nominal. Esta foi a primeira e única instância em que a Coreia do Sul viu-se em um sistema de gabinete parlamentar ao invés de um sistema presidencial. A Assembleia elegeu Yun Bo-seon como presidente e Chang Myon como primeiro-ministro e chefe de governo em agosto de 1960.
A Segunda República viu a proliferação da atividade política que tinha sido reprimida sob o regime de Rhee. Grande parte dessa atividade era de grupos esquerdistas e estudantis, que tinham sido fundamentais na derrubada da Primeira República. A adesão sindical e a atividade cresceram rapidamente nos últimos meses de 1960, incluindo o Sindicato dos Professores, o Sindicato dos Jornalistas e a Federação do Sindicato Coreano. Cerca de 2.000 manifestações foram realizadas durante os oito meses da Segunda República.
Sob pressão da esquerda, o governo de Chang realizou uma série de expurgos de militares e policiais que estiveram envolvidos em atividades antidemocráticas ou corruptas. Uma lei especial para este efeito foi aprovada no dia 31 de outubro de 1960. 40 000 pessoas foram investigadas e destes, mais de 2 200 funcionários do governo e 4 000 policiais foram purgados. Além disso, o governo considerou a redução do tamanho do exército em 100 000, embora este plano tenha sido arquivado.
Em termos econômicos, o governo enfrentou uma crescente instabilidade. O governo formulou um plano quinquenal de desenvolvimento econômico de cinco anos, embora não pudesse agir antes de ser derrubado. A Segunda República viu o hwan perder metade do seu valor frente ao dólar entre o outono de 1960 e a primavera de 1961.
Apesar do governo ter sido estabelecido com o apoio do povo, o mesmo não havia implementado reformas efetivas, o que trouxe intermináveis distúrbios sociais, turbulências políticas e, em última instância, o golpe de Estado de 16 de maio.
Junta Militar (1961 - 1963)
O golpe de Estado de 16 de maio, conduzido pelo major-geral Park Chung-hee no dia 16 de maio de 1961, pôs um fim definitivo na Segunda República. Park era de um grupo de líderes militares que estavam querendo a despolitização dos militares. Insatisfeito com as medidas de limpeza empreendidas pela Segunda República e convencido de que o atual estado desorientado do país entraria em colapso no comunismo, ele escolheu tomar as rédeas da nação com suas próprias mãos.
A Assembleia Nacional foi dissolvida e os oficiais militares substituíram os oficiais civis. Em maio de 1961, a Junta Militar declarou as "Promessas da Revolução": o anticomunismo seria a principal política da nação; As relações amistosas seriam reforçadas com os aliados do mundo livre, notadamente os Estados Unidos; Toda a corrupção do governo seria eliminada e "moralidade fresca e limpa" seria introduzida; A reconstrução de uma economia auto-suficiente seria prioritária; A capacidade da nação seria nutrida para lutar contra o comunismo e alcançar a reunificação; E que o governo seria devolvido a um governo civil democrático dentro de dois anos.
Como meio de vigiar a oposição, as autoridades militares criaram a Agência Central de Inteligência Coreana(KCIA) em junho de 1961, com Kim Jong-pil, um parente de Park, como seu primeiro diretor. Em dezembro de 1962 foi realizado um referendo para retornar o sistema presidencial de governo, que teria sido aprovado com 78% de maioria. Park e outros líderes militares se comprometeram a não concorrer às próximas eleições que aconteceriam. No entanto, Park se tornou candidato presidencial do novo Partido Republicano Democrático ('DRP' na sigla em inglês), que consistia principalmente de funcionários da KCIA. O mesmo acabou vencendo as eleições que ocorreram em 1963 por uma margem estreita.
Terceira República (1963 - 1972)
A administração de Park começou a Terceira República anunciando os plano de desenvolvimento econômico de cinco anos, que é uma política de industrialização orientada à exportação. Foi dada como prioridade o crescimento da economia e a modernização auto-suficientes; o "desenvolvimento em primeiro lugar, unificação mais tarde" tornou-se o slogan desses tempos e a economia cresceu rapidamente com grande melhoria na estrutura industrial, especialmente nas indústrias químicas básicas e pesadas. O capital era necessário para tal desenvolvimento, de modo que o regime Park usou o influxo da ajuda externa do Japão e dos Estados Unidos para conceder empréstimos a empresas de exportação, com tratamento preferencial na obtenção de empréstimos bancários de juros baixos e benefícios fiscais. Cooperando com o governo, esses negócios se tornariam mais tarde os chaebols.
As relações com o Japão foram normalizadas pelo Tratado de Relações Básicas entre Japão e República da Coreia, ratificado em junho de 1965. Este tratado trouxe fundos monetários japoneses sob forma de empréstimos e compensação pelos danos sofridos durante a era colonial sem um pedido oficial de desculpas do governo japonês, provocando muitos protestos em toda a nação. O governo também manteve laços estreitos com os Estados Unidos e continuou a receber grandes quantidades de ajuda. Foi concluído em 1966 um acordo de estatuto de forças, clarificando a situação legal das forças dos EUA estacionadas ali. Pouco tempo depois, a Coreia do Sul entrou na Guerra do Vietnã, enviando um total de 300 000 soldados de 1964 a 1973 para lutar ao lado das tropas dos EUA e das Forças Armadas do Vietnã do Sul.
O crescimento econômico e tecnológico durante esse período melhorou o padrão de vida, o que ampliou as oportunidades de educação. Os trabalhadores com educação superior foram absorvidos pelos setores industriais e comerciais em rápido crescimento e a população urbana aumentou. A construção da Via expressa de Gyeongbu foi concluída e ligou a capital à região sudeste do país e às cidades portuárias de Incheon e Busan. No entanto, apesar do imenso crescimento econômico o padrão de vida para os trabalhadores e agricultores da cidade ainda eram baixos. Os operários estavam trabalhando com salários também baixos para aumentar a competitividade de preços para o plano de economia orientada para a exportação e os agricultores estavam quase na pobreza, já que o governo controlava os preços. Contudo, à medida que a economia rural ia perdendo terreno e provocando discordâncias entre os agricultores, o governo decidiu implementar medidas para aumentar a produtividade e a renda agrícola, instituindo o "Movimento Saemauel"(ou "Movimento Nova Aldeia") em 1971. O objetivo do movimento era melhorar a qualidade da vida no campo, modernizar as sociedades rurais e urbanas e reduzir as diferenças de rendimentos entre elas.
Park concorreu (novamente) às eleições de 1967, tendo obtido 51.4% dos votos. Na época, a presidência estava constitucionalmente limitada a dois mandatos, mas uma emenda constitucional forçou, por meio da Assembleia Nacional em 1969, a permitir-lhe buscar um terceiro mandato. Grandes protestos e manifestações contra essa emenda constitucional começaram, com grande apoio do líder da oposição Kim Dae-jung, mas Park foi novamente reeleito nas eleições presidenciais de 1971.
As eleições parlamentares se seguiram logo após a eleição presidencial, onde o partido da oposição ganhou a maioria dos assentos, dando-lhes a potência para passar emendas constitucionais. Park, sentindo-se ameaçado, declarou estado de emergência nacional no dia 6 de dezembro de 1971. Em meio a essa insegurança doméstica, a Doutrina Nixon aliviou as tensões entre as superpotências mundiais no cenário internacional, o que causou um dilema a Park, que justificara seu regime com base na política estatal de anticomunismo. Em um gesto súbito, o governo proclamou um comunicado conjunto para a reunificação com a Coreia do Norte no dia 4 de julho de 1972 e realizou conversações da Cruz Vermelha em Seul e Pyongyang, no entanto, não houve mudanças nas políticas do governo em relação à reunificação e em 17 de outubro do mesmo ano, Park declarou lei marcial, dissolvendo a Assembleia Nacional e suspendendo a constituição.
Quarta República (1972 - 1979)
A Quarta República começou com a adoção da Constituição Yushin no dia 21 de novembro de 1972. Esta nova constituição deu à Park Chung-hee controle efetivo sobre o parlamento e a possibilidade de presidência permanente. O presidente seria eleito por eleições indiretas, por um órgão eleito, e o mandato da presidência foi estendido para seis anos sem restrições à reeleição. O poder legislativo e judiciário eram controlados pelo governo e as diretrizes educacionais também estavam sob vigilância direta. Os manuais que apoiam a ideologia do governo militar foram autorizados pelo governo, diminuindo as responsabilidades do Ministério da Educação.
Apesar da agitação social e política, a economia continuou a florescer sob o regime autoritário com a política de industrialização baseada nas exportações. Os dois primeiros planos quinquenais de desenvolvimento econômico foram bem sucedidos e os planos se focavam na expansão das indústrias pesadas e químicas, aumentando a capacidade de produção de aço e refino de petróleo. No entanto, os grandes conglomerados chaebols continuamente receberam tratamento preferencial e passaram a dominar o mercado interno. Como a maior parte do desenvolvimento tinha vindo de capital estrangeiro, a maior parte do lucro voltou a pagar os empréstimos e juros.
Estudantes e ativistas pela democracia continuaram suas manifestações e protestos pela abolição do sistema Yushin e, em face dos contínuos descontentamentos populares, a administração de Park promulgou decretos de emergência em 1974 e 1975, que levaram ao encarceramento de centenas de dissidentes. Os protestos cresceram e se fortaleceram, com políticos, intelectuais, líderes religiosos, operários e agricultores se unindo ao movimento pela democracia. Em 1978, Park foi elegido a um outro mandato por meio de eleição indireta, o que o fez se deparar com mais demonstrações e protestos. O governo retaliou isso, removendo o líder de oposição Kim Young-sam da Assembleia e suprimindo os ativistas por meios violentos. Em 1979, manifestações antigoverno em massa ocorreram em todo o país e em meio à toda essa turbulência política, Park Chung-hee foi assassinado pelo diretor do Serviço de Inteligência Nacional da Coreia do Sul, Kim Jae-gyu, o que fez este regime militar finalmente ter um fim.
Quinta República (1979 - 1987)
Depois do assassinato de Park Chung-hee, o então primeiro-ministro Choi Kyu-hah assumiu o papel do presidente, sendo usurpado 6 dias depois pelo Major Chun Doo-hwan no Golpe de Estado de 12 de Dezembro em 1979. Em maio do ano seguinte, a sociedade civil composta principalmente de estudantes universitários e sindicatos trabalhistas liderou fortes protestos contra o governo autoritário em todo o país. Chun Doo-hwan declarou lei marcial em 17 de maio de 1980 e os protestos aumentaram. Os opositores políticos Kim Dae-jung e Kim Jong-pil foram detidos e Kim Young-sam foi confinado à prisão domiciliar.
No dia 18 de maio de 1980, um confronto estourou na cidade de Gwangju entre protestantes estudantes da Universidade Nacional de Chonnam e as forças armadas despachadas pelo Comando de Lei Marcial. O incidente transformou-se em um gigante protesto em toda a cidade que durou nove dias, até que no dia 27 de maio ocorreu o massacre de Gwangju. As estimativas imediatas do número de mortos civis variaram de algumas dúzias a 2000, com uma investigação completa posterior do governo civil encontrando cerca de 200 mortos e 850 feridos. Em junho de 1980, Chun ordenou a dissolução da Assembleia Nacional e posteriormente, criou o Comitê de Política de Emergência da Defesa Nacional e instalou-se como membro. Em 17 de julho, ele renunciou a sua posição de diretor da KCIA, e, em seguida, ocupou apenas o cargo de membro da comissão. Em setembro de 1980, o presidente Choi Kyu-ha foi forçado à renunciar a presidência para dar lugar ao novo líder militar, o Chun.
Em setembro do mesmo ano, Chun foi eleito presidente por uma eleição indireta e começou o governo em março do ano seguinte, iniciando oficialmente a Quinta República. Uma nova Constituição foi estabelecida com notáveis mudanças; mantendo o sistema presidencial, limitando-o a um único mandato de 7 anos, reforçando a autoridade da Assembleia Nacional e conferindo as responsabilidades de nomear o Judiciário ao Presidente do Supremo Tribunal. No entanto, o sistema de eleição indireta do presidente permaneceu e muitos militares foram nomeados para posições governamentais altamente posicionadas, mantendo os remanescentes da era Yushin.
O governo prometeu uma nova era de crescimento econômico e justiça democrática. As apertadas leis monetárias e as baixas taxas de juros contribuíram para a estabilidade de preços e ajudaram o crescimento econômico com um crescimento notável nas indústrias de eletrônicos, semicondutores e automóveis. O país se abriu aos investimentos estrangeiros e o PIB aumentou à medida que as exportações sul-coreanas aumentaram. Este rápido crescimento econômico, no entanto, alargou o fosso entre ricos e pobres, regiões urbanas e rurais e também exacerbou os conflitos inter-regionais. Essas dissensões, somadas às medidas duras tomadas contra a oposição ao governo, alimentaram intensos movimentos rurais e estudantis, que continuaram desde o início desta república.
Na política externa, os laços com o Japão foram reforçados por visitas de Chun ao Japão e visitas do primeiro-ministro japonês Nakasone Yasuhiro à Coreia do Sul. O presidente dos Estados Unidos, Ronald Reagan, também fez uma visita e as relações com a União Soviética e a China melhoraram. O relacionamento com a Coreia do Norte ficou tenso quando, em 1983, um atentado com bomba terrorista no Myanmar(antiga Birmânia) matou 17 altos funcionários que compareceram a cerimônias e a Coreia do Norte foi acusada de estar por trás dos ataques. No entanto, em 1980, a Coreia do Norte havia apresentado uma proposta de reunificação de "uma nação, dois sistemas", que foi recebida com uma sugestão do Sul para se reunir e preparar uma constituição e um governo de unificação através de um referendo. A questão humanitária de reunir famílias separadas foi tratada em primeiro lugar e, em setembro de 1985, famílias de ambos os lados da fronteira fizeram visitas cruzadas a Seul e Pyongyang em um evento histórico.
O governo fez muitos esforços para o desenvolvimento cultural: o Museu Nacional da Coreia, Centro de Artes de Seul e o Museu Nacional de Arte Contemporânea foram construídos nesta época. Os Jogos Asiáticos de 1986 foram realizados com sucesso e a candidatura para os Jogos Olímpicos de Verão de 1988 em Seul também teve êxito.
Apesar do crescimento econômico e do sucesso nas relações diplomáticas, o governo que ganhou poder por meio de golpe de Estado foi essencialmente um regime militar e o apoio e a confiança do público nela eram baixos quando as promessas para a reforma democrática nunca se materializaram. Nas eleições para a Assembleia Nacional de 1985, os partidos de oposição ganharam mais votos do que o partido do governo, indicando claramente que o público queria uma mudança. Muitas pessoas começaram a simpatizar com os estudantes que protestavam. O massacre de Gwangju nunca foi esquecido e em janeiro de 1987, quando um estudante protestante morreu sob interrogatório policial, a fúria do público appenas aumentou. Em abril de 1987, o presidente Chun fez uma declaração de que as medidas seriam tomadas para proteger a Constituição vigente até o momento ao invés de reformá-la para permitir a eleição direta do presidente. Este anúncio consolidou e reforçou a oposição. Em junho de 1987, mais de um milhão de estudantes e cidadãos participaram dos protestos antigovernamentais de dimensões nacionais no que ficou conhecido como "Movimento de Democracia de Junho".
Em 29 de junho de 1987, o candidato à presidência do governo Roh Tae-woo cedeu às demandas e anunciou a Declaração de 29 de junho, que pedia a realização de eleições presidenciais diretas e a restauração de direitos civis. Em outubro de 1987, uma Constituição revista foi aprovada por um referendo nacional e eleições diretas para um novo presidente foram realizadas em dezembro, encerrando, assim, a Quinta República.
Sexta República (1987 - presente)
A Sexta República foi estabelecida em 1987 e continua a ser a atual república da Coreia do Sul.
Roh Tae-woo (1988 - 1993)
Roh Tae-woo tornou-se presidente para o 13º mandato presidencial na primeira eleição presidencial direta em 16 anos. Embora Roh fosse de origem militar e um dos líderes do golpe de Estado de Chun, a incapacidade dos líderes da oposição Kim Dae-Jung e Kim Young-Sam de concordar com uma candidatura unificada levou à sua eleição.
Roh inaugurou o seu governo em fevereiro de 1988. O governo se propôs a eliminar vestígios passados de regimes autoritários, revisando leis e decretos para se adequarem às disposições democráticas. A liberdade de imprensa foi ampliada, a autonomia da universidade reconhecida, e as restrições em viagens ultramarinas foram levantadas. No entanto, o crescimento da economia havia desacelerado em relação aos anos 80, com sindicatos fortes e salários mais altos, reduzindo a competitividade dos produtos coreanos no mercado internacional e resultando em exportações estagnadas, enquanto os preços das commodities continuavam a subir.
Pouco depois do início do governo de Roh, os Jogos Olímpicos de Verão de 1988 em Seul ocorreram, aumentando o reconhecimento internacional da Coreia do Sul e também influenciando muito a política externa. Roh anunciou o plano de unificação oficial, o Nordpolitik, e estabeleceu relações diplomáticas com a União Soviética, a China e os países da Europa Oriental.
Um evento histórico foi realizado em 1990, quando a Coreia do Norte aceitou a proposta de intercâmbio entre as duas Coreias, resultando em conversações de alto nível e intercâmbios culturais e esportivos. Em 1991, foi acordado um comunicado conjunto sobre desnuclearização e as duas Coreias tornaram-se, simultaneamente, membros da ONU.
Kim Young-sam (1993 - 1998)
Kim Young-sam foi eleito presidente nas eleições de 1992 após o mandato de Roh. Ele foi o primeiro presidente civil do país em 30 anos e prometeu construir uma "Nova Coreia". O governo começou a corrigir os erros das administrações anteriores. As eleições do governo local foram realizadas em 1995 e eleições parlamentares em 1996. Em resposta à demanda popular, os ex-presidentes Chun(da Quinta República) e Roh foram indiciados por acusações relacionadas com suborno, fundos ilegais e, no caso de Chun, a responsabilidade pelo massacre de Gwangju em 1980. Eles foram julgados e condenados à prisão em dezembro de 1996.
As relações com a parte Norte da península melhoraram e uma reunião de cúpula foi planejada, porém foi adiada indefinidamente com a morte de Kim Il-sung em 1994. As tensões variaram entre as duas Coreias, com ciclos de pequenas escaramuças militares e desculpas. O governo também realizou reformas financeiras e econômicas substanciais, juntando-se à OCDE em 1996, mas teve dificuldades com escândalos políticos e financeiros. O país também enfrentou uma variedade de catástrofes: um trem colidiu e um navio afundou em 1993, a ponte Seongsu desmoronou em 1994 e a loja de departamentos de Sampoong desabou em 1995. Todos esses incidentes reivindicaram muitas vidas e foram um golpe para o governo civil.
Em 1997, a nação sofreu com a severa crise financeira que estava ocorrendo na Ásia e o governo se aproximou do Fundo Monetário Internacional(FMI) para pedir fundos de ajuda. Esse era o limite que a nação poderia suportar e o que levou o líder da oposição Kim Dae-jung a vencer a presidência no mesmo ano. Esta foi a primeira vez que um candidato da oposição ganhou a presidência.
Kim Dae-jung (1998 - 2003)
Em fevereiro de 1998, o governo de Kim Dae-jung foi oficialmente inaugurado. A Coreia do Sul manteve seu compromisso de democratizar seus processos políticos e essa foi a primeira transferência do governo entre as partes por meios pacíficos. O governo de Kim enfrentou a tarefa assustadora de superar a crise econômica, mas com os esforços conjuntos e com a agressiva busca do governo de investimentos estrangeiros, cooperação do setor industrial e campanhas de coletas de ouro do cidadão, o país pôde sair da crise em um período relativamente curto de tempo.
Esse governo buscou a reconstrução industrial dos grandes conglomerados chaebols, um sistema nacional de pensões foi estabelecido em 1998, As reformas educacionais foram realizadas, o apoio do governo para a tecnologia da informação aumentou e bens culturais notáveis foram registrados como patrimônios culturais da UNESCO. A Copa do Mundo FIFA de 2002, co-organizado com o Japão, foi um grande evento cultural onde milhões de torcedores se reuniram para torcer em lugares públicos.
Na diplomacia, Kim Dae-jung prosseguiu com a "Política do Sol", uma série de esforços para se reconciliar com a Coreia do Norte. Isso culminou em reuniões das famílias separadas pela Guerra da Coreia e uma conferência de cúpula com o líder norte-coreano Kim Jong-il. Por causa desses esforços, Kim Dae-jung foi agraciado com o Prêmio Nobel da Paz no ano de 2000. No entanto, entre a falta de cooperação pacífica da Coréia do Norte e os ataques terroristas aos Estados Unidos em 11 de setembro de 2001 e mudando a visão dos EUA sobre a Coreia do Norte, a eficácia da política do Sol foi posta em cheque. Com as alegações adicionais de corrupção, o apoio a esta política diminuiu nos últimos anos da administração.
Roh Moo-hyun (2003 - 2008)
Roh Moo-hyun foi eleito para a presidência em dezembro de 2002 por eleições diretas. Sua vitória veio com muito apoio da geração mais jovem e de grupos cívicos, que tinham esperanças de uma democracia participativa e a administração de Roh, consequentemente, lançou o lema de "governo de participação". Ao contrário dos governos anteriores, a administração decidiu adotar uma visão de longo prazo e executar reformas de mercado em ritmo gradual. Esta abordagem não agradou ao público, no entanto e até ao final de 2003, os índices de aprovação estavam caindo.
A administração Roh conseguiu superar o regionalismo na política sul-coreana, diluindo os laços colusórios entre a política e as empresas, capacitando a sociedade civil, estabelecendo a questão da Coreia-Estados Unidos, continuando as conversas com a Coreia do Norte e lançando o sistema de trem de alta velocidade, o KTX. Mas apesar do boom no mercado de ações, as taxas de desemprego juvenil foram altas, os preços dos imóveis dispararam e a economia ficou defasada.
Em março de 2004, a Assembleia Nacional votou pelo impeachment de Roh por acusações de violação das leis eleitorais e corrupção. Esta moção reuniu seus partidários e afetou o resultado da eleição parlamentar realizada em abril, com o partido no poder se tornando a maioria. Roh foi reintegrado em maio pelo Tribunal Constitucional, que havia anulado o veredito. No entanto, o partido no poder perdeu sua maioria em eleições paralelas em 2005, como planos de reforma descontinuados, agitação trabalhista contínua, rivalidades pessoais de Roh com a mídia e fricção diplomática com os Estados Unidos e o Japão, que criaram críticas à competência do governo em questões políticas, socioeconômicas e assuntos externos.
Em abril de 2009, Roh Moo-hyun e seus familiares foram investigados por suborno e corrupção e Roh negou as acusações. Em 23 de maio de 2009, Roh cometeu suicídio pulando em um barranco.
Lee Myung-bak (2008 - 2013)
O sucessor de Roh, Lee Myung-bak, iniciou o seu governo em fevereiro de 2008. Declarando o "pragmatismo criativo" como um princípio orientador, a administração de Lee começou a revitalizar a economia em declínio, re-energizar os laços diplomáticos, estabilizar o bem-estar social e a atender os desafios da globalização. Em abril de 2008, o partido no poder obteve maioria nas eleições para a Assembleia Nacional. Também naquele mês, as conversações da cúpula com os Estados Unidos abordaram o Acordo de Livre Comércio Coreia-EUA e ajudaram a aliviar as tensões entre os dois países causadas pelas administrações anteriores. Lee concordou em suspender a proibição das importações de carne bovina dos Estados Unidos, que causou protestos e manifestações em massa na Coréia do Sul nos meses que se seguiram, uma vez que a paranoia do potencial surgimento da doença da vacas louca se apoderou do país.
Muitas questões afligiram o governo no início da administração: controvérsias sobre a nomeação de altos funcionários do governo, conflitos políticos desenfreados, acusações de opressão com a mídia e tensas relações diplomáticas com a Coreia do Norte e o Japão. A economia do país foi afetada pela recessão global e foi a pior crise econômica desde 1997. A administração do Lee abordou estas questões através da emissão de declarações ativas, reorganização do gabinete e implementação de reformas administrativas e industriais.
Depois das reformas econômicas e regulatórias, a economia recuperou, marcando o crescimento e aparentemente tendo se recuperado da recessão global. A administração de Lee também prosseguiu melhorando as relações diplomáticas através da realização de conversas de cúpula com os Estados Unidos, a China e o Japão e participando na Cimeira Comemorativa ASEAN-Coreia do Sul para fortalecer os laços com outros países asiáticos. A Cimeira do G20 de 2010 foi realizada em Seul, onde foram discutidas questões relacionadas com a crise econômica global.
Park Geun-hye (2013 - 2016)
Park Geun-hye começou o seu governo em fevereiro de 2013. Ela é a décima-primeira presidente da Coreia do Sul, sendo a primeira mulher a governar o país, porém foi incapaz de realizar com êxito o mandato presidencial devido a um escândalo político que levou ao seu impeachment em dezembro de 2016. Park também foi a primeira mulher eleita a chefe de Estado da história moderna do Leste Asiático.
Hwang Kyo-ahn (interino; 2016 - 2017)
No dia 9 de dezembro de 2016, Park Geun-hye sofreu com um processo de impeachment e o até então primeiro-ministro do país, Hwang Kyo-ahn, tornou-se o presidente em exercício, ficando no cargo até a escolha do novo presidente, que foi escolhido no mês de maio do ano seguinte.
Moon Jae-in (2017 - atualmente)
No dia 9 de maio de 2017, o liberal Moon Jae-in, do Partido Democrático da Coreia, venceu as eleições presidenciais com 41,1% dos votos válidos.
Ver também
História da Coreia
História da Coreia do Norte
Bibliografia
Cumings, Bruce (1997). Korea's place in the sun. New York: W.W. Norton. ISBN 0-393-31681-5.
Lee, Ki-baek, tr. by E.W. Wagner & E.J. Shultz (1984). A new history of Korea (rev. ed.). Seoul: Ilchogak. ISBN 89-337-0204-0.
Nahm, Andrew C. (1996). Korea: A history of the Korean people (2nd ed.). Seoul: Hollym. ISBN 1-56591-070-2.
Yang, Sung Chul (1999). The North and South Korean political systems: A comparative analysis (rev. ed.). Seoul: Hollym. ISBN 1-56591-105-9.
Yonhap News Agency (2004). Korea Annual 2004. Seoul: Author. ISBN 89-7433-070-9.
Michael Edson Robinson (2007). Korea's twentieth-century odyssey. Honolulu: University of Hawaii Press. ISBN 0-8248-3174-8, 9780824831745.
Andrea Matles Savada (1997). South Korea: A Country Study. Honolulu: DIANE Publishing. ISBN 0-7881-4619-X, 9780788146190.
The Academy of Korean Studies (2005). Korea through the Ages Vol. 2. Seoul: The Editor Publishing Co.. ISBN 89-7105-544-8.
Robert E. Bedeski (1994). The transformation of South Korea. Cambridge: CUP Archive. ISBN 0-415-05750-7, 9780415057509.
Adrian Buzo (2007). The making of modern Korea. Oxford: Taylor & Francis. ISBN 0-415-41483-0, 9780415414838. | source: https://huggingface.co/datasets/graelo/wikipedia |
A dorsal mesoatlântica ou cordilheira mesoatlântica ou crista oceânica do Atlântico, também referida pela sigla DMA (ou MAR, do inglês: Mid-Atlantic Ridge), é uma cordilheira submarina que se estende sob o Oceano Atlântico e o Oceano Ártico, desde a latitude 87°N até à ilha subantártica de Bouvet, à latitude 54°S. Os pontos mais elevados desta cordilheira emergem em vários locais e formam ilhas.
Geologia
A dorsal mesoatlântica faz parte do sistema global de dorsais oceânicas e, como é o caso de todas as dorsais oceânicas, crê-se que a sua formação fique a dever-se a um limite divergente entre placas tectónicas: a placa Norte-americana e a placa Euroasiática, no Atlântico Norte e a placa Sul-americana e a placa Africana no Atlântico Sul.
Estas placas encontram-se em movimento, e por isso o Atlântico encontra-se em expansão ao longo desta dorsal, ao ritmo de 2 a 10 cm por ano. Esta dorsal foi descoberta na década de 1950 por Bruce Heezen e Marie Tharp. Essa descoberta levou à formulação da teoria de expansão do fundo oceânico e à aceitação da teoria de deriva continental de Alfred Wegener.
Próximo da equador é cortada, pela fossa Romanche, em Dorsal do Atlântico Norte e Dorsal do Atlântico Sul. Alguns segmentos da dorsal podem adquirir nomes específicos, como é o caso da Dorsal de Reykjanes, a sul da península islandesa com o mesmo nome.
Ilhas
Estende-se por cerca de 11 300 km e na sua maior parte encontra-se submersa, mas ergue-se até à superfície, entre outros locais, na Islândia, na Ilha de Ascensão e nos Açores, onde se situa um dos seus pontos mais elevados, a Ponta do Pico na Ilha do Pico, com 2.351 metros de altitude.
As ilhas são as seguintes, listadas de norte para sul, com os respectivos pontos mais elevados e localização:
Hemisfério norte:
Jan Mayen (Beerenberg, 2.277 m, em 71°06'N, 08°12'W), já no Oceano Ártico
Kolbeinsey, 5 a 8 m, a norte da Islândia
Islândia (Hvannadalshnúkur em Vatnajökull, 2.109,6 m, em 64°01'N, 16°41'W)
Açores (Ponta do Pico ou Pico Alto, na Ilha do Pico, 2.351 m, em 38°28'N,28°24'W)
Bermudas (Town Hill, na ilha principal, 76 m, em 32°18′N, 64°47′W) (Bermuda foi formada na dorsal, mas encontra-se atualmente bastante a oeste da mesma)
Penedos de São Pedro e São Paulo (Penedo Sudoeste, 22,5 m, em 0°55'08"N, 29°20'35"W)
Hemisfério Sul:
Ilha de Ascensão (The Peak, Montanha Green, 859 m, em 07°59'S, 14°25'W)
Ilha de Santa Helena (Diana's Peak, 818 m, em 15°57′S, 5°41′W)
Ilha de Tristão da Cunha (Queen Mary's Peak, 2.062 m, em 37°05'S, 12°17'W)
Ilha de Gonçalo Álvares (Gough Island) (Edinburgh Peak, 909 m, em 40°20'S, 10°00'W)
Bouvet (Olavtoppen, 780 m, em 54°24'S, 03°21'E)
Ver também
Dorsal oceânica
Maciço Atlantis
Limite divergente
Tectónica de placas
Meso Atlantica
Candidatos a Património Mundial da UNESCO em Portugal | source: https://huggingface.co/datasets/graelo/wikipedia |
Natal é um município brasileiro, capital do estado do Rio Grande do Norte, na Região Nordeste do país. Com uma área de aproximadamente 167 km², é a segunda capital brasileira com a menor área territorial e a sexta maior capital do país em densidade populacional, distando quilômetros de Brasília, a capital federal.
Fundada no Natal de 1599, às margens do Rio Potengi, que separa a Zona Norte das demais, a cidade foi ocupada por holandeses entre 1633 e 1654, período no qual foi denominada de Nova Amsterdã. Seu crescimento foi lento nos três primeiros séculos de existência. Somente a partir do século XX, Natal passou por um intenso processo de modernização e, a partir da Segunda Guerra Mundial, sua população cresceu em um ritmo mais acelerado, especialmente nas décadas de 1970 e 1980.
Sua localização próxima à "esquina da América do Sul" chamou a atenção do Departamento de Guerra do Estados Unidos, que considerou Natal como "um dos quatro pontos mais estratégicos do mundo". Com o início das operações da primeira base de foguetes da América do Sul, no Centro de Lançamento da Barreira do Inferno, em Parnamirim, Natal se tornou a "Capital Espacial do Brasil". A construção da Via Costeira, uma rodovia entre o Oceano Atlântico e o Parque das Dunas que interliga as praias de Areia Preta e Ponta Negra, provocou um grande incremento no turismo local.
Com uma população estimada em quase 900 mil habitantes (2021), de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Natal é o município mais populoso de seu estado, o sexto do Nordeste e o décimo nono do Brasil. Sua região metropolitana, formada por outros treze municípios do Rio Grande do Norte, possui mais de 1,5 milhão de habitantes, formando a quarta maior aglomeração urbana do Nordeste e a décima nona do Brasil.
Toponímia
Fundado em um dia de Natal, em 25 de dezembro de 1599, o nome do município tem origem no latim natale (algo como "local de nascimento"). Algumas vezes, o nome do município dentro de frases é antecedido de artigo masculino, como acontece em "do Crato", "do Recife", "do Rio de Janeiro", entre outros. Em alguns sites e documentos oficiais, bem como no artigo 11 da constituição do Rio Grande do Norte, a cidade é referida com o artigo masculino: "A cidade do Natal é a Capital do Estado".
História
Fundação e ocupação holandesa
A história de Natal confunde-se em parte com a história do Rio Grande do Norte. A Capitania do Rio Grande teve início a partir de 1535, com a chegada de uma frota comandada por Aires da Cunha, a serviço do donatário João de Barros e do Rei de Portugal. O objetivo era colonizar as terras da região, tarefa esta dificultada pela forte resistência dos indígenas potiguaras e dos piratas franceses que traficavam pau-brasil. Estava iniciada a trajetória histórica da área situada na esquina da América do Sul.
Em 25 de dezembro de 1597, uma nova esquadra entrou na barra do que hoje é o Rio Potengi. A primeira providência adotada pelos expedicionários foi tomar precauções contra os ataques dos indígenas e dos corsários franceses. Doze dias depois, em 6 de janeiro de 1598, começou a ser erguida a Fortaleza da Barra do Rio Grande (que depois se tornou a Fortaleza dos Reis Magos), concluída no dia 24 de junho do mesmo ano.
No ano seguinte, em 25 de dezembro de 1599, com uma missa na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Apresentação, ocorreu a fundação de Natal, cujo perímetro urbano era demarcado por duas cruzes, desde a atual Praça das Mães (limite norte) até a Praça da Santa Cruz da Bica (limite sul), ambas na Cidade Alta. Não existe um consenso entre os historiadores acerca do real fundador da cidade, pois, durante a presença holandesa no Rio Grande do Norte, os documentos históricos sobre a fundação de Natal foram destruídos. Alguns historiadores divergem entre Jerônimo de Albuquerque e Manuel de Mascarenhas Homem. Já o historiador natalense Luís da Câmara Cascudo, em seu livro "História do Rio Grande do Norte" (1955), indica João Rodrigues Colaço como fundador da cidade:
Em 1601, por alvará da Coroa Portuguesa, é criada a freguesia de Nossa Senhora da Apresentação, a primeira paróquia do Rio Grande do Norte.
Em 1631, uma frota de quatorze navios partiu do Recife e desembarcou em Ponta Negra com o objetivo de conquistar a capitania do Rio Grande, tentativa que, porém, fracassou. Somente em dezembro de 1633 é que de fato teve início a ocupação holandesa, quando os holandeses, ao chegarem a Natal, feriram o capitão-mor do Rio Grande, Pero Mendes Gouveia, e tomaram a Fortaleza da Barra do Rio Grande, que passou a se chamar Castelo de Keulen. O forte, que antes era de taipa, passaria a ser de alvenaria e Natal virou Nova Amsterdã, em referência à capital holandesa. A ocupação teve fim apenas em 1654, quando os holandeses foram expulsos pelos portugueses e Nova Amsterdã voltou a se chamar Natal. Os portugueses, por sua vez, retomaram a posse do território, expandindo-se em direção ao interior da colônia. Porém, tal retomada não ocorreu de forma pacífica e muito dos povos indígenas que habitavam a região foram perseguidos e dizimados. A estabilidade só viria no final do século XVII, quando Bernardo Vieira de Melo assumiu o governo da capitania.
Do século XVIII ao XIX
No início do século XVIII, teve início a construção da Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, concluída em 1714. Foi na margem direita do Rio Potengi, em frente a essa igreja que, em 21 de novembro de 1753, um grupo de pescadores encontrou um caixote de madeira encalhado em umas rochas, onde hoje fica a Pedra do Rosário. Dentro dele, havia uma imagem de Nossa Senhora do Rosário e uma mensagem afirmando que nenhuma desgraça aconteceria onde a imagem parasse. Os pescadores comunicaram a descoberta da imagem ao pároco da paróquia, Padre Manoel Correia Gomes, que se dirigiu ao local e reconheceu que se tratava de uma imagem de Nossa Senhora do Rosário. A santa foi declarada padroeira de Natal e batizada como Nossa Senhora da Apresentação, pois em 21 de novembro a Igreja Católica celebra o episódio da Apresentação de Maria ao Templo de Jerusalém. Ainda na segunda metade do século XVIII, foi erguida a Igreja de Santo Antônio, o terceiro templo católico de Natal, que ficou conhecida por "Igreja do Galo".
Em 1817, aconteceu a Insurreição Pernambucana e, no Rio Grande do Norte (na época parte da Paraíba, emancipada de Pernambuco em 1799), o movimento conseguiu a adesão do proprietário de um grande engenho de açúcar, André de Albuquerque Maranhão. Em 29 de março, Albuquerque tomou o poder na cidade e formou uma junta governativa que, porém, não obteve apoio popular. Com a derrota dos revolucionários em Pernambuco, o movimento perdeu força e André, incapaz se resistir, acabou por ser deposto e ferido no dia 25 de abril e preso na Fortaleza dos Reis Magos, onde morreu no dia seguinte. Por alvará-régio de 18 de março de 1818, o Rio Grande do Norte se tornou uma unidade autônoma, desmembrando-se da Paraíba, e Natal se tornou sua capital com a criação da comarca.
Em 7 de setembro de 1822, é proclamada a Independência do Brasil do Reino de Portugal em São Paulo, porém, devido à distância, a notícia demorou para chegar ao Rio Grande do Norte, que se tornou uma província do Império do Brasil. Em comemoração ao fato histórico, Natal, que tinha cerca de 700 habitantes na época, festejou a independência em 22 de janeiro de 1823.
Em 1856, Natal ganhou o Cemitério do Alecrim, o primeiro da cidade. Em 28 de setembro de 1881, foi inaugurada a Estação da Ribeira, a estação ferroviária mais antiga do Rio Grande do Norte, hoje administrada pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU). Em 1888, a Câmara Municipal de Natal rebatizou a Praça da Matriz para Praça André de Albuquerque, onde fica o marco zero de fundação da cidade, em torno do qual estão importantes prédios históricos. Por fim, em 15 de novembro de 1889, com a queda do regime monárquico e a consequente Proclamação da República, o Rio Grande do Norte se transforma em um estado, permanecendo Natal como sua capital. A segunda metade do século XIX foi marcada pelo desenvolvimento da cidade a partir do ciclo do algodão, às margens do rio Potengi, na região onde hoje está localizado o Porto de Natal.
Primeiras décadas do século XX
As primeiras décadas do século XX foram marcadas por uma intensa modernização da cidade. Em 1901, foi criado o bairro Cidade Nova, que hoje corresponde aos bairros de Tirol e Petrópolis. No dia 24 de março de 1904, foi inaugurado o Teatro Carlos Gomes, atual Teatro Alberto Maranhão. No mesmo ano chegou a iluminação elétrica a gás acetileno, na atual Cidade Alta. Ainda em 1904, chegaram à cidade quinze mil pessoas vindas do interior do estado, castigado por uma grande seca que perdurava desde 1902, em busca de melhores condições de vida. Quatro anos depois, surgem os primeiros bondes de tração animal, que se estendiam da Rua Silva Jardim à Praça Padre João Maria.
Em 29 de dezembro de 1909, o Papa Pio X, através da bula Apostolicam in Singulis, criou a Diocese de Natal, desmembrada da Diocese da Paraíba, e a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Apresentação tornou-se a catedral da nova diocese, cujo território abrangia todo o estado do Rio Grande do Norte. Seu primeiro bispo, Dom Joaquim Antônio de Almeida, foi nomeado no ano seguinte e empossado solenemente em 15 de junho de 1911. Ainda em 1911, outros fatos históricos foram a criação do bairro do Alecrim e as inaugurações do primeiro telefone e dos primeiros bondes elétricos, além da chegada do cinema. Foi também construída a primeira usina elétrica, substituindo a iluminação a gás.
Em 1912 teve início a construção de uma estrutura metálica, projetada pelo engenheiro francês Georges Camille Imbaul, a "Ponte dos Ingleses", com uma extensão de 550 metros, cujo aço empregado em sua construção veio da Inglaterra. A inauguração se deu em 20 de abril de 1916, estimulando o comércio de Natal e também facilitando o acesso da capital com o interior do estado, que antes só era possível atravessando-se o Rio Potengi. No censo de 1920, a população da cidade chegou a habitantes, quase o dobro em relação ao censo anterior (), realizado em 1900.
Em 7 de setembro de 1922, quando o Brasil comemorou o centenário de sua independência, foi inaugurado o Palácio Felipe Camarão, que se tornou sede da intendência municipal, denominação das atuais prefeituras na época. O prédio recebeu sua denominação atual somente em 20 de maio de 1955 em referência a Antônio Felipe Camarão, um indígena que participou das lutas contra o domínio holandês no Brasil. O palácio abrigou a sede da prefeitura até 1966, voltando a esta função em 1979, após uma grande restauração.
A partir de 1927, a cidade começaria a ter destaque na história da aviação, quando hidroaviões começaram a aterrissar sobre as águas do Rio Potengi. Em 19 de março de 1928, o médico Januário Cicco funda a Maternidade de Natal, que recebeu o nome do seu fundador em 12 de fevereiro de 1950. Em 1929 o cargo de intendente municipal fora transformado em prefeito e Omar O'Grady, que estava à frente da intendência desde novembro de 1924, torna-se o primeiro prefeito de Natal, permanecendo no cargo até 8 de outubro de 1930, quando todos os prefeitos do Rio Grande do Norte foram destituídos de seus mandatos, em meio a um movimento revolucionário.
No Ano-Novo de 1931, o navio italiano "Lazeroto Malocello", comandado pelo capitão de fragata Carlo Alberto Coraggio, chegou a Natal trazendo a Coluna Capitolina, parte das ruínas da Roma Antiga, doada pelo chefe de governo da Itália, Benito Mussolini. A doação ocorreu como forma de comemorar o primeiro voo de Natal a Roma, capital da Itália, ocorrido em 1928. Em 6 de janeiro de 1931, a capital foi visitada pela esquadrilha da Força Aérea italiana e, dois dias depois, a Coluna Capitolina foi solenemente inaugurada. Em 21 de outubro de 1932, por decreto presidencial, foi criado o Porto de Natal, entrando em operação três dias depois.
Na noite de 23 de novembro de 1935, durante uma colação de grau do Colégio Marista no Teatro Carlos Gomes, eclodiu a Intentona Comunista, tendo como o alvo inicial o Quartel do 21º Batalhão de Caçadores (BC), atual Escola Estadual Winston Churchill. Dois dias depois, a cidade foi dominada por rebeldes, responsáveis pela organização de um comitê popular revolucionário. Durante esse movimento, a população natalense passou por grandes dificuldades. Várias pessoas foram assassinadas e algumas das agências bancárias, armazéns e lojas foram saqueados. A revolta, que no dia seguinte chegou a Recife e no dia 27 ao Rio de Janeiro, perderia força com a chegada de tropas vindas do Ceará e da Paraíba, provocando o abandono da cidade por parte dos rebeldes, que seriam reprimidos na Serra do Doutor, em Campo Redondo (agreste), enquanto se deslocavam com destino à região do Seridó.
Segunda Guerra Mundial
Em 28 de janeiro de 1943, chegou ao porto de Natal o navio USS Humboldt, trazendo o presidente dos Estados Unidos, Franklin Delano Roosevelt, que voltava da Conferência de Casablanca, no atual Marrocos. Na ocasião, Roosevelt se reuniu com o presidente brasileiro, Getúlio Vargas. Este encontro resultou na Conferência do Potengi, um acordo que discutiu a entrada do Brasil no conflito e deu origem à Força Expedicionária Brasileira (FEB).
Com o advento da Segunda Guerra Mundial, a cidade continuou seu ritmo de crescimento e evoluiu com a presença de contingentes militares brasileiros e aliados, particularmente dos Estados Unidos. Uma maior relação entre natalenses e militares estadunidenses foi estabelecida, com a realização de inúmeros bailes, tendo como consequência uma espécie de "entrada" de vários ritmos musicais vindos do exterior e, assim, uma mudança de hábitos do município. A população da cidade, que era de habitantes em 1940, quase dobrou em uma década, chegando a pessoas em 1950.
A localização de Natal próxima da "esquina da América do Sul" fez com que o Departamento de Guerra dos Estados Unidos considerasse a cidade como "um dos quatro pontos mais estratégicos do mundo", ao lado do Canal de Suez, no Egito, e dos estreitos de Bósforo, na Turquia, e Gibraltar, entre a África e a Europa. Em 1942, os EUA planejaram invadir o nordeste brasileiro, apesar de o governo Vargas insistir na neutralidade. Esta operação de invasão recebeu o codinome Plan Rubber. Por sua posição geográfica estratégica, Natal foi considerada um alvo prioritário daquele plano de invasão.
Do pós-guerra aos anos 1990
Em 1946, na administração do prefeito Sylvio Pedroza, foi inaugurada a Avenida Circular, atual Avenida Presidente Café Filho. Em 1949, teve início a construção do Farol de Mãe Luíza, inaugurado formalmente em 1951, com 37 metros de altura. No ano seguinte, pela bula Arduum Onus do Papa Pio XII, a Diocese de Natal fora elevada à dignidade de arquidiocese e Dom Marcolino Esmeraldo, bispo diocesano desde 1929, tornou-se seu primeiro arcebispo, permanecendo até sua morte em 1967.
Em 24 de agosto de 1954, com o suicídio de Getúlio Vargas, o natalense Café Filho assumiria a presidência da República pelos quatorze meses seguintes, tornando-se, até os dias atuais, o único potiguar a ocupar o cargo. Naquele mesmo ano, Djalma Maranhão seria nomeado pelo governador Dinarte Mariz para a prefeitura da cidade e, em 1960, venceria a primeira eleição direta para prefeito da história de Natal. Dentre as realizações de sua gestão está a campanha “De pé no chão também se aprende a ler”, que promoveu importantes avanços na educação do município.
Em 1964, com a instauração de um regime militar no Brasil, Djalma teve seu mandato cassado e foi preso em quartéis do Exército na cidade, sendo ainda no mesmo ano transferido para Recife e depois para Fernando de Noronha. Após ser libertado por um habeas corpus do Supremo Tribunal Federal (STF), em dezembro de 1964, exilou-se em Montevidéu, no Uruguai, onde viveu até 1971, ano de seu falecimento. Em 7 de setembro de 1965, foi inaugurado o Hotel Internacional dos Reis Magos, na Praia do Meio, que funcionou por trinta anos, até 1995, e permaneceu abandonado até a sua demolição, em janeiro de 2020. Em 12 de outubro de 1965, o Ministério da Aeronáutica oficializou a criação da primeira base de foguetes da América do Sul, o Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI), em área do município de Parnamirim, rendendo a Natal a fama de Capital Espacial do Brasil.
No ano de 1967, foi elaborado o primeiro plano diretor de Natal e, cinco anos depois, foi inaugurado o Estádio Humberto de Alencar Castelo Branco (Castelão), cujo nome foi alterado para Estádio João Cláudio de Vasconcelos Machado (Machadão) em 1989. Em 26 de setembro de 1970, a Ponte de Igapó, de concreto, substituiu a Ponte dos Ingleses, que começaria a ser desmontada, porém nunca concluída, estando a maior parte da estrutura metálica preservada até os dias de hoje.
No dia 14 de março de 1971, a cidade ganha o Hospital Geral e Pronto Socorro de Natal, que entrou em operação somente em 31 de março de 1973. Neste ano, passou a se chamar Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, em referência ao sacerdote caicoense que, ao longo de sua vida política, foi deputado federal (1946-1954), vice-governador (1961-1962), senador (1963-1966) e governador do Rio Grande do Norte (1966-1971), tendo falecido em 4 de novembro de 1971 em decorrência de uma embolia pulmonar. Em 1974, foi instituído o Código de Obras do Município, teve início a construção do Viaduto de Ponta Negra e o marco de posse colonial é transferido de Touros para o Forte dos Reis Magos. No ano seguinte foi asfaltada a estrada de acesso a Ponta Negra, que se transformou na Avenida Engenheiro Roberto Freire, e o trecho da BR-101 entre Natal e Parnamirim fora duplicado.
As décadas de 1970 e 1980 foram marcadas por um grande crescimento populacional em Natal: entre os censos de 1960 e 1970 a população saltou de para pessoas, chegando a habitantes em 1980 e a em 1991. Em 1983, Natal ganha seu centro de convenções e, na madrugada de 25 de fevereiro de 1984, durante o Carnaval, ocorre a tragédia do Baldo, no qual dezenove pessoas morreram e outras doze foram feridas ao serem atropeladas por um ônibus, conduzido por Aluízio Farias Batista, que teria se vingado após saber da empresa que trabalharia além do seu expediente. A tragédia paralisou o carnaval de Natal pelas duas décadas seguintes. Em 6 de abril de 1984, a cidade foi palco do movimento "Diretas Já", quando mais de sessenta mil pessoas saíram às ruas e se reuniram no entorno da Praça Gentil Ferreira, defendendo a volta das eleições diretas para presidente da República.
Após ter sido iniciada no final dos anos 1970, no governo de Tarcísio Maia, a Via Costeira, oficialmente Avenida Senador Dinarte Mariz (RN-301), foi entregue à população em 1985 pelo governador José Agripino Maia, permitindo um acesso mais rápido entre as praias de Areia Preta e Ponta Negra. Esta rodovia, entre o Oceano Atlântico e o Parque das Dunas, provocou um grande incremento no turismo local, especialmente em Ponta Negra, que de uma simples vila de pescadores se transformou em uma das áreas mais nobres e valorizadas da cidade.
Nas eleições municipais de 15 de novembro de 1988, foi eleita a candidata Wilma de Faria, que se tornou a primeira mulher prefeita da história de Natal. Seis dias depois, o arcebispo de Natal, Dom Alair Vilar Fernandes de Melo, no início do seu episcopado, inaugura a nova Catedral Metropolitana, substituindo a primitiva Igreja de Nossa Senhora da Apresentação, cujo tamanho era insuficiente para acomodar o grande número de fiéis que a frequentavam. A nova catedral recebeu a visita do Papa João Paulo II em 12 de outubro de 1991, durante sua terceira visita ao Brasil. Também em 1991 ocorreu a primeira edição do Carnatal, que já chegou a entrar para o Guiness Book como o maior bloco de rua do mundo. Em 1996, Wilma foi eleita para seu segundo mandato à frente da prefeitura de Natal e, em 16 de janeiro de 1997, por lei complementar estadual, foi criada a Região Metropolitana de Natal, na época constituída pela capital e outros cinco municípios potiguares.
Do quarto centenário aos dias atuais
Em 1999 Natal completou 400 anos de sua fundação. Como parte das comemorações, foi inaugurado o Pórtico dos Reis Magos, que dá boas-vindas para quem chega à cidade pela BR-101 sul. Em 25 de fevereiro de 2000, foi a vez do Viaduto do Quarto Centenário, ligando as avenidas Senador Salgado Filho e Prudente de Morais. Naquele mesmo ano, a praia de Ponta Negra ganhou um calçadão de quatro quilômetros, com alguns quiosques ao longo de sua extensão, que substituíram as várias barracas de praia que ali existiam.
Ainda em 2000, Wilma foi reeleita para seu terceiro mandato, permanecendo à frente da prefeitura até abril de 2002, quando renunciou para disputar o governo do estado, vencendo as eleições e se tornando a primeira mulher eleita governadora do Rio Grande do Norte. Em seu lugar, assumiu o vice Carlos Eduardo Alves, reeleito em 2004. A partir de 27 de abril de 2005, começa a funcionar o Midway Mall, empreendimento do Grupo Guararapes que logo se tornaria o maior centro de compras do Rio Grande do Norte.
Em 21 de novembro de 2007, três anos depois do início das obras da Ponte Newton Navarro, esta foi finalmente entregue e liberada para o tráfego de veículos. A nova ponte, que conecta os bairros de Santos Reis e Redinha, foi construída como uma alternativa à Ponte de Igapó e recebeu sua denominação em referência ao Newton Navarro Bilro, ilustre artista plástico natalense. Em 31 de maio de 2009, Natal foi anunciada como uma das doze cidades-sede da Copa do Mundo de 2014. Em 2010, a Via Costeira tornou-se duplicada e o Centro Histórico de Natal, que abrange partes dos bairros Cidade Alta e Ribeira, foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), tornando-se patrimônio cultural.
A partir de 27 de agosto de 2012, a cidade seria palco da Revolta do Busão, após a prefeitura anunciar um aumento de vinte centavos na passagem de ônibus, que foi revogado pelos vereadores no dia 6 de setembro. Em 28 de outubro de 2012, no segundo turno das eleições municipais, o ex-prefeito Carlos Eduardo foi eleito para seu terceiro mandato e, apenas três dias depois, a prefeita Micarla de Sousa foi afastada do cargo pela justiça, em meio a denúncias de corrupção na secretaria municipal de saúde. Até a posse de Carlos Eduardo, em 1° de janeiro de 2013, Natal trocaria outras duas vezes de prefeito em menos de dois meses.
Em 15 de maio de 2013, dois dias após a prefeitura voltar a anunciar um aumento na passagem do ônibus, ocorreram novos protestos contra a medida, que se intensificariam no mês seguinte, tornando Natal pioneira nas "Jornadas de Junho", uma série de manifestações populares que inicialmente surgiram para contestar os aumentos nas tarifas de transporte público e se espalharam por todo o país cobrando várias reivindicações sociais e protestando contra a corrupção.
Em 22 de janeiro de 2014, depois de passar quase dois anos e meio em obras, foi inaugurado o estádio Arena das Dunas, construído no mesmo lugar onde ficava o Machadão. O estádio sediou quatro partidas da Copa do Mundo, todas da fase de grupos. No começo do torneio, a cidade entrou em estado de calamidade pública devido ao grande volume de chuva que caiu entre os dias 13 e 16 de junho, ultrapassando em 72 horas, resultando em enchentes e deslizamentos de terra. No bairro de Mãe Luíza, ocorreu um grande desabamento de encosta que se estendeu desde a Rua Guanabara até a praia de Areia Preta, comprometendo várias residências. Nesta área, a prefeitura construiu a escadaria de Mãe Luíza, oficialmente Portal do Sol Klebson Nascimento, inaugurado em dezembro do ano seguinte.
Em outubro de 2016, Carlos Eduardo foi reeleito com folga no primeiro turno. Empossado em 1° de janeiro de 2017, renunciou em 6 de abril do ano seguinte para disputar o governo do Rio Grande do Norte, assumindo em seu lugar o vice Álvaro Dias. No pleito, a capital deu 80 mil votos de maioria ao ex-prefeito no primeiro turno, vantagem ampliada para pouco mais de 90 mil no segundo turno; mesmo assim, foi vencido por Fátima Bezerra no estado. Em 2020, Álvaro Dias foi reeleito prefeito da cidade, permanecendo no cargo até os dias atuais.
Geografia
De acordo com a divisão do IBGE vigente desde 2017, a capital potiguar pertence às regiões geográficas intermediária e imediata de Natal. Até então, com a vigência das divisões em microrregiões e mesorregiões, fazia parte da microrregião de Natal, que por sua vez estava incluída na mesorregião do Leste Potiguar. Com uma área territorial de (0,317% do território estadual), Natal é a segunda menor capital brasileira em tamanho territorial, sendo maior apenas que Vitória, capital do Espírito Santo. Limita-se com os municípios de Extremoz ao norte, Parnamirim ao sul e Macaíba e São Gonçalo do Amarante a oeste, além do Oceano Atlântico a leste.
O relevo do município, com altitudes inferiores a cem metros, é constituído pela planície costeira, que abrange uma série de terrenos planos de transição entre o mar e os tabuleiros costeiros, alterados pela presença de dunas. Natal situa-se em uma área de abrangência terrenos formados por sedimentos do Grupo Barreiras, oriundos da Idade Terciária, com a predominância variada de arenitos. Geomorfologicamente predominam os tabuleiros, formado por uma cobertura espessa de dois metros de areia, nas cores castanha ou vermelha, e borda coberta pelas dunas, que se estende por vinte quilômetros de comprimento, chegando em alguns pontos a atingir noventa metros de altura. Apenas no Parque das Dunas, elas são mais fixas e cobertas por vegetação nativa.
O tipo de solo predominante é a areia quartzosa distrófica, com textura formada por areia, baixo nível de fertilidade e excessiva drenagem. Há ainda os solos indiscriminados de mangue, nas margens do rio Potengi, e uma pequena porção do latossolo vermelho amarelo, no extremo sudoeste do município.
O município possui seu território localizado dentro de um conjunto de quatro bacias hidrográficas, sendo a do Rio Potengi a maior delas, cobrindo 31,19% da área de Natal, seguido pela faixa litorânea oriental de escoamento difuso (30,9%) e pelas bacias dos rios Doce (23,43%) e Pirangi (15,3%). Dois importantes rios de Natal são o Potengi, que nasce no agreste do Rio Grande do Norte e percorre 176 quilômetros, desembocando no Oceano Atlântico, e o Jundiaí, afluente do Potengi. Também se destaca o rio Pitimbu, que nasce no município de Macaíba, corta o bairro natalense de Pitimbu, na Zona Sul, e deságua na Lagoa do Jiqui, no município de Parnamirim. Outros rios que cortam a cidade são o Guariju e o Jaguaribe.
Clima
Natal possui clima tropical chuvoso com verão seco, com amplitudes térmicas relativamente baixas e umidade do ar relativamente alta, devido à sua localização no litoral, fazendo o efeito da maritimidade bastante perceptível. A capital potiguar ostenta o título de Cidade do Sol em função de sua elevada luminosidade solar,{{citar web|url=http://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/HOLOS/article/view/1839|título=Radiação Ultravioleta, ozônio total e aerossóis na cidade de Natal/RN|autor=LOPO, Alexandre Boleira |numero-autores=etal|data=2013|publicado=Revista Holos, v.6, Instituto Federal do Rio Grande do Norte|acessodata=17 de dezembro de 2015}} a maior dentre as capitais brasileiras, que ultrapassa horas anuais.
O índice pluviométrico anual é de aproximadamente milímetros (mm), concentrados entre os meses de março e julho. Apesar disso, chuvas acompanhadas de descargas elétricas são pouco comuns na cidade. De acordo com o Grupo de Eletricidade Atmosférica do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (ELAT/INPE), o município apresenta uma densidade de descargas de 0,05 raios por km²/ano, estando na 163ª posição a nível estadual e na ª a nível nacional, sendo, portanto, um dos menores do país.
Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), referentes ao período de 1931 a 1970, 1983 (a partir de 1° de agosto) a 1984 e desde 1986, a menor temperatura registrada em Natal foi de em 28 de junho de 1959 e a maior atingiu em 28 de fevereiro do mesmo ano. O maior acumulado de precipitação em 24 horas foi de em 30 de julho de 1998, seguido por em 5 de junho de 1950, em 15 de junho de 2014, em 2 de julho de 2008 e em 9 de junho de 2008. Julho de 1998, com , foi o mês de maior precipitação.
Áreas verdes
Inserido no bioma da Mata Atlântica, Natal possui dez zonas de proteção ambiental (ZPA) definidas pelo plano diretor da cidade: os campos dunares de Pitimbu, Candelária e Cidade Nova (ZPA-01); o Parque das Dunas (ZPA-02); a área compreendida entre o Rio Pitimbu e a Avenida dos Caiapós (ZPA-03); campos dunares dos bairros Guarapes e Planalto (ZPA-04); dunas e lagoas de Ponta Negra (ZPA-05); o Morro do Careca (ZPA-06); o Forte dos Reis Magos e seu entorno (ZPA-07); o estuário dos rios Potengi e Jundiaí com seus manguezais (ZPA-08); os ecossistemas do Rio Doce (ZPA-09) e as áreas ao redor do Farol de Mãe Luíza (ZPA-10).
O Parque das Dunas ocupa uma área de () e foi criado em 22 de novembro de 1977 pelo decreto estadual n° , tornando-se a primeira unidade de conservação do Rio Grande do Norte. Integra a Reserva da Biosfera da Mata Atlântica Brasileira, reconhecida em 1994 pela UNESCO, que declarou o parque como "Patrimônio Ambiental da Humanidade". Sua flora reúne mais de 350 espécies, desde árvores de grande porte até herbáceas e gramíneas. Em sua fauna já foram identificadas mais de 170 espécies, dentre as quais o lagarto-de-folhiço, de nome científico Coleodactylus natalensis, um réptil endêmico do parque, ou seja, encontrado somente nesta área.
O Parque da Cidade abrange áreas dos bairros de Candelária (maior parte), Cidade Nova e Pitimbu e foi criado pelo decreto municipal n° , de 13 de dezembro de 2006, inicialmente com de área, sendo ampliada para por força do decreto , de 11 de dezembro de 2008, por meio da desapropriação de terrenos privados. O parque protege uma importante área de recarga de aquífero de Natal e, em sua biodiversidade, já foram identificadas, ao menos, 21 espécies de animais e 29 de plantas. Em seu interior existe uma torre de 45 metros de altura, projetada pelo renomado arquiteto Oscar Niemeyer e que possibilita uma visão parcial da cidade.
Demografia
A população do município de Natal, no censo demográfico de 2010, era de habitantes, sendo o sétimo município mais populoso do Nordeste e o vigésimo do Brasil, concentrando 25,4% da população estadual. Da população total, eram do sexo feminino (52,98%) e do sexo masculino (47,02%), o que resulta em razão sexual de 88,76, a menor entre os municípios do Rio Grande do Norte. Todos os seus habitantes viviam na zona urbana, não possuindo, portanto, população rural. Em relação à faixa etária, possuíam menos de quinze anos (21,92%), entre 15 e 64 anos (71,06%) e acima dos 65 anos (7,02%). A densidade populacional era habitantes por quilômetro quadrado (hab./km²), a sexta maior dentre as capitais brasileiras. A Região Metropolitana de Natal, formada por Natal e mais dez municípios do Rio Grande do Norte, possuía habitantes, formando a quarta maior aglomeração urbana do Nordeste e a décima quinta do país.
Considerando-se a nacionalidade, eram brasileiros (99,87%), dos quais natos (99,81%) e 458 naturalizados (0,06%), além de estrangeiros (0,13%). Em relação à região de origem, eram nascidos no Nordeste (95,24%), no Sudeste (3,07%), no Centro-Oeste (0,46%), no Norte (0,41%) e no Sul (0,36%), além de sem especificação (0,27%). habitantes eram naturais do Rio Grande do Norte (88,36%) e, desse total, nascidos no município (61,74%). Entre os estados com mais migrantes em Natal estão a Paraíba, com (3,15%), Pernambuco, com (1,73%), Rio de Janeiro, com (1,53%).
A população natalense é miscigenada, e descende principalmente de portugueses, africanos e indígenas. Conforme um antigo estudo genético, datado de 1982, a ancestralidade encontrada foi 58% europeia, 25% africana e 17% indígena. O desenvolvimento da capital e de sua região metropolitana provocou a atração pessoas de outras partes do estado ou mesmo do país, que vêm principalmente em busca de trabalho e melhores condições de vida. Grande parte dos novos habitantes vão para as áreas próximas à capital, o que fez com que surgisse uma conurbação entre Natal e municípios do entorno, como Parnamirim e São Gonçalo do Amarante. No censo demográfico de 2010, a população de Natal era formada por pardos (49,84%), brancos (44,31%), pretos (4,68%), amarelos (1,05%) e indígenas (0,12%).
Religião
Na Igreja Católica, o município é sede da Arquidiocese de Natal, que possui duas dioceses sufragâneas: Caicó e Mossoró. Foi inicialmente como diocese em 29 de dezembro de 1909, desmembrada da Diocese da Paraíba, e elevada à arquidiocese em 16 de fevereiro de 1952. Geograficamente, o território arquidiocesano possui mais de 25 mil quilômetros quadrados de área e abrange 88 municípios do estado do Rio Grande do Norte. A sé arquiepiscopal está na Catedral de Nossa Senhora da Apresentação. No censo de 2010, natalenses se declararam católicos apostólicos romanos, ou 67,36% dos habitantes.
Natal também possui os mais diversos credos protestantes ou reformados. Em 2010 habitantes declararam-se evangélicos, sendo que pertenciam às igrejas evangélicas de origem pentecostal (13,72%), às de missão (2,63%) e a evangélicas não determinadas (4,52%). Dentre as evangélicas pentecostais, pertenciam à Assembleia de Deus (9,06%), à Igreja Universal do Reino de Deus (1,23%), à Igreja Deus é Amor (0,31%), ao Evangelho Quadrangular, 954 à Congregação Cristã do Brasil (0,12%), 616 à O Brasil Para Cristo (0,08%), 478 à Igreja Maranata (0,06%), 379 à Casa da Bênção (0,05%), 358 à Comunidade Evangélica (0,04%), 24 à Igreja Nova Vida (0,00%) e a outras igrejas pentecostais (2,61%). Entre as de missão, eram batistas (1,41%), adventistas (0,61%), presbiterianos (0,41%), 368 luteranos (0,05%), 124 congregacionais (0,02%). Havia também 311 messiânicos (0,04%), entre os novos religiosos orientais, além de 311 umbandistas (0,04%) e 188 candomblecistas (0,02%), dentre as religiões afro-brasileiras.
Além do catolicismo romano e do protestantismo, também existiam espíritas (1,79%), testemunhas de Jeová (0,46%), mórmons (0,26%), católicos apostólicos brasileiros (0,13%), 570 religiosos afro-brasileiros (0,07%), 490 católicos ortodoxos (0,06%), 498 budistas (0,06%), 400 novos religiosos orientais, 341 espiritualistas (0,04%), 266 judeus (0,03%), 129 esotéricos (0,02%), 58 seguidores de tradições indígenas (0,01%), 41 islâmicos (0,01%) e 23 hinduístas (0,00%). Outros não tinham religião (7,89%), entre eles ateus e 810 agnósticos (0,1%); pertenciam a outras religiosidades cristãs (0,51%); tinham religião indeterminada (0,28%); 845 não souberam (0,11%) e dezoito pertenciam a outras religiões orientais (0,00%).
Indicadores socioeconômicos
Entre 2000 e 2010, o percentual da população que vivia com renda domiciliar per capita inferior 140 reais caiu de 24,7%, percentual que reduziu para 11,8%, apresentando uma redução de 52,8%. Em 2010, 88,2% da população vivia acima da linha de pobreza, 7,57% entre as linhas de indigência e pobreza e 4,23% abaixo da linha de indigência. No mesmo ano, o valor do índice de Gini era de 0,61 e os 20% mais ricos contribuíam com 66,17% da renda municipal, valor mais de 24 vezes maior do que a participação dos 20% mais pobres, de apenas 2,72%. O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH-M) do município era de 0,763, considerado alto pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), sendo o segundo maior do Rio Grande do Norte, atrás somente de Parnamirim, e o 320º do Brasil.
Segundo a prefeitura, existem registros de loteamentos irregulares, favelas, mocambos, palafitas ou assemelhados, sendo que em 2010 habitantes (10,13% da população) viviam nelas. Muitos destes são pessoas que vieram de outras cidades ou mesmo estados à procura de melhores oportunidades de vida em Natal, porém não conseguiram emprego e acabaram em afixar-se em aglomerados subnormais. Estima-se que haja cerca de setenta, que estão concentradas principalmente na Zona Oeste da cidade, entre os conjuntos habitacionais da zona Norte, entre loteamentos clandestinos e ainda às margens da entrada da cidade. Para reverter a situação houve a tentativa de remoção de moradores de favelas para novas casas ou mesmo conceder auxílios a algumas famílias. Outros projetos incluem a construção de conjuntos habitacionais em espaços vazios da cidade, conforme diretrizes do Plano Diretor de Natal.
Política
São poderes do município de Natal o executivo e o legislativo, que atuam de forma independente e harmônicos entre si. O poder executivo, cuja sede é o Palácio Felipe Camarão, é representado pelo prefeito, auxiliado pelo seu gabinete de secretários e eleito pelo através do voto popular para um mandato de quatro anos, sendo permitida uma única reeleição para mais um mandato seguido. O poder legislativo é representado pela Câmara Municipal, formada, desde 2013, por 29 vereadores. Cabe à casa legislativa elaborar e votar leis fundamentais à administração e ao executivo, especialmente o orçamento municipal (conhecido como Lei de Diretrizes Orçamentárias).
O município de Natal se rege por lei orgânica, promulgada em 3 de abril de 1990 e abriga uma comarca do poder judiciário estadual, de terceira entrância. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral, a capital potiguar possuía, em dezembro de 2019, eleitores (23,507% do eleitorado do Rio Grande do Norte), distribuídos em cinco seções eleitorais (1ª, 2ª, 3ª, 4ª e 69ª). Por ser a capital do estado do Rio Grande do Norte, Natal sedia os poderes executivo (Centro Administrativo do Estado, sede do governo estadual), legislativo (Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte) e judiciário (Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte) estaduais.
Cidades irmãs e consulados
Oficialmente, Natal possui as seguintes cidades-irmãs:
Belém, Palestina
Córdova, Argentina
Fortaleza (CE), Brasil
Guadalajara, México
Lisboa, Portugal
Porto Alegre (RS), Brasil
Além das cidades irmãs, Natal possui duas cidades parceiras, ambas capitais estaduais, com as quais mantém um estreito relacionamento e convênio turístico. São elas: Rio de Janeiro e Salvador. A cidade ainda abriga oito consulados, sendo sete de países europeus (Alemanha, Espanha, França, Itália, Noruega, Países Baixos e Portugal) e um da América do Sul, o Chile.
Subdivisões
O município de Natal está dividido em quatro regiões administrativas (reconhecidas pelo IBGE como subdistritos), também chamadas de zonas: Norte, Sul, Leste e Oeste, além de uma área reservada ao Parque das Dunas, uma área de proteção ambiental que cobre um total de hectares (). A Zona Norte, separada das demais pelo rio Potengi, é a maior delas tanto em área (, ou ) quanto em população, com habitantes no censo de 2010, número este superior à população de qualquer outro município do Rio Grande do Norte (inclusive Mossoró, o segundo mais populoso do estado). Nesta zona estão localizados tanto o bairro mais populoso da cidade quanto o menos populoso, sendo eles, respectivamente, Nossa Senhora da Apresentação ( habitantes) e Salinas ( residentes).
Por outro lado, a Zona Leste é a menor em tamanho territorial, com cerca de (16 km²) e também a a menos populosa, tendo pouco mais de 115 mil habitantes, porém a mais densa, ultrapassando . Nela está o menor bairro natalense em área, Areia Preta, com apenas (), enquanto o maior é Ponta Negra, na Zona Sul, cobrindo uma superfície de (). A cidade possui um total de 36 bairros desde 1998, quando foi criado o bairro do Planalto, inicialmente na Zona Sul e, desde 2002, na Zona Oeste. Entre 2000 e 2010, este foi o bairro que mais cresceu em Natal, passando de cerca de 14 mil habitantes em 2000 para mais de 31 mil em 2010.
Economia
O Produto Interno Bruto (PIB) de Natal é o maior do estado do Rio Grande do Norte. De acordo com dados do IBGE, relativos a 2009, o PIB do município era de R$ , concentrando, sozinha, cerca de 40% de todo o PIB estadual. mil são de impostos sobre produtos líquidos de subsídios a preços correntes. O PIB per capita é de R$ .
A principal fonte econômica está centrada no setor terciário, com seus diversos segmentos de comércio e prestação de serviços de várias áreas, como na educação e saúde. Em seguida, destaca-se o setor secundário, com complexos industriais de grande porte. De acordo com o IBGE, a cidade possuía, no ano de 2009, unidades locais, sendo que dessas empresas e estabelecimentos comerciais eram atuantes e havia um total de trabalhadores, sendo eram do tipo "pessoal ocupado total" e do tipo "ocupado assalariado". Salários juntamente com outras remunerações somavam reais e o salário médio mensal de todo município era de 3,1 salários mínimos.
Por possuir toda a sua população vivendo na zona urbana, o município possui pouca tradição no setor primário. Na pecuária, em 2010 havia um rebanho de bovinos, produzindo 117 mil litros de leite, 295 suínos, galos, frangos, frangas e pintos, galinhas, com uma produção de 622 mil dúzias de ovos. No Censo Agropecuário de 2006 foram registrados 46 estabelecimentos agropecuários de produtores individuais, com uma área produtiva de 163 ha, 2 cooperativas (372 ha), apenas uma sociedade pessoal ou consórcio e cinco sociedades anônimas (64 ha). No PIB municipal, o valor adicionado bruto da agropecuária em 2009 foi de reais.
Natal se destaca pela produção industrial diversificada, com foco nas indústrias de construção civil e transformação, além de possuir um polo das indústrias de confecção e têxteis, Natal conta ainda com um distrito industrial, o primeiro do estado, abrigando a sede da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (FIERN), organização fundada em 27 de fevereiro de 1953 e reconhecida apenas no ano seguinte, por meio de uma carta sindical.
A modernização do comércio em Natal começou sobretudo a partir da década de 1940, quando norte-americanos visitaram a cidade, durante a época da Segunda Guerra Mundial. Hoje, Natal tem expandido suas atividades de comércio e serviços de informação, apresentando grande quantidade de supermercados e de hipermercados, o que fez com que a cidade passasse a ser chamada pelos empresários de "Paraíso dos supermercados".
A cidade possui seis shoppings centers, sendo que o principal deles é o Midway Mall, o maior shopping do Rio Grande do Norte, localizado no bairro Tirol, além do Shopping Cidade Jardim, localizado na Avenida Engenheiro Roberto Freire; o Natal Shopping, localizado no bairro da Candelária; o Praia Shopping, situado em Ponta Negra; o Norte Shopping, localizado na zona norte; e o Shopping Via Direta, localizado em Lagoa Nova.
Infraestrutura
No ano de 2010, segundo o IBGE, a cidade tinha domicílios entre apartamentos, casas, e cômodos. Naquele ano, 98,24% desses domicílios eram atendidos pela rede geral de abastecimento de água; 98,90% das moradias possuíam coleta de lixo e 98,90% das residências possuíam escoadouro sanitário. Entretanto, apenas 32% das residências da capital potiguar, segundo dados de 2011, possuíam coleta e tratamento de esgoto por saneamento básico. O abastecimento de água é feito pela Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (CAERN) e o fornecimento de energia elétrica é de responsabilidade da Companhia Energética do Rio Grande do Norte (COSERN), ambas com sede e foro na cidade. A voltagem da rede elétrica é de 220 V.
Atualmente, quase todo o lixo produzido na capital potiguar, bem como dos municípios de Ceará-Mirim, Macaíba, Ielmo Marinho e São Gonçalo do Amarante, são alocados temporariamente na Estação de Transbordo de Resíduos Sólidos de Cidade Nova e, posteriormente, jogados no Aterro Sanitário Metropolitano, localizado em Ceará-Mirim, administrado pela empresa Braseco e recebe cerca de 1,7 toneladas/dia, porém somente 1,5% é de fato separado para reciclagem.
Na área de telefonia, o índice por área de discagem direta a distância (DDD) é de 084. Natal conta ainda com diversos jornais, porém nenhum está entre os cinquenta de maior circulação no país, segundo dados do Instituto Verificador de Comunicação (IVC). Também há algumas rádios, sendo mais de 14 rádios AM e FM como a Globo Natal FM, a 97 FM, a Nordeste Evangélica, a Rádio Satélite FM, a Rádio Jovem Pan FM e muitas outras. Natal possui também diversas emissoras de televisão sediadas da própria cidade, como a InterTV Cabugi, afiliada da Rede Globo; a Band Natal; a TV Tropical; a TV Ponta Negra e a TV Feliz.
Saúde
Segundo informações do IBGE, Natal dispunha de um total de 423 estabelecimentos de saúde (2009), sendo 88 públicos e 335 privados. Neles, a cidade possuía leitos para internação. A cidade também conta com atendimento ambulatorial com atendimento médico em especialidades básicas, atendimento odontológico com dentista e presta serviço ao Sistema Único de Saúde (SUS). O município é sede da VII URSAP, que reúne, além da capital, outros quatro municípios do estado do Rio Grande do Norte (Extremoz, Macaíba, Parnamirim e São Gonçalo do Amarante).
Em 2009 existiam mulheres em idade fértil (entre 10 e 49 anos). Natal contava em abril de 2010 com 420 anestesistas, auxiliares de enfermagem, 373 cirurgiões gerais, cirurgiões dentistas, 718 clínicos gerais, 929 enfermeiros, 624 farmacêuticos, 342 fisioterapeutas, 185 fonoaudiólogos, 498 gineco-obstetras, médicos gerais, 101 médicos de família, 248 nutricionistas, 534 pediatras, 250 psicólogos, 94 psiquiatras, 262 radiologistas e técnicos de enfermagem, totalizando profissionais de saúde. Em 2008 foram registrados nascidos vivos, sendo que 7,9% nasceram prematuros, 49,4% foram de partos cesáreos e 18,4% foram de mães entre 10 e 19 anos (1,1% entre 10 e 14 anos). A taxa bruta de natalidade era de 15,5. No mesmo ano, a taxa de mortalidade infantil era de 16,4 por mil nascidos vivos e a taxa de óbitos era de 5,0 por mil habitantes.
Educação, ciência e tecnologia
O fator "educação" do IDH no município atingiu em 2010 a marca de – patamar considerado médio, em conformidade aos padrões do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) – ao passo que a taxa de analfabetismo indicada pelo último censo demográfico no mesmo ano foi de 8,3%, a segunda menor do Rio Grande do Norte, atrás apenas da vizinha Parnamirim (cuja taxa é de 8%). Considerando-se apenas a taxa de analfabetismo de pessoas entre quinze e 24 anos, o índice atinge apenas 2,7%, a sexta menor entre os municípios potiguares.
A cidade possui ainda inúmeras instituições de ensino superior: Faculdade Católica Nossa Senhora das Neves (FCNSN); Faculdade de Natal (FAL); Faculdade Casa do Fera Ponta Negra (FAC CDF Ponta Negra); Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN); Faculdade de Excelência Educacional do Rio Grande do Norte; Instituto Natalense de Ensino e Cultura (INEC); Instituto de Educação Superior Presidente Kennedy (IFESP); Faculdade Natalense para o Desenvolvimento do Rio Grande do Norte (FARN); Instituto Natalense de Educação Superior (INES); Faculdade de Ciências, Cultura e Extensão do Rio Grande do Norte (FACEX); Faculdade Câmara Cascudo (FCC); Faculdade Maurício de Nassau (Natal); Faculdade de Ciências Empresariais e Estudos Costeiros de Natal (FACEN); Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN); Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e Universidade Potiguar (UnP).
No campo da ciência, uma iniciativa notória é o Instituto Internacional de Neurociências de Natal (IINN), que funciona em 2006, tendo sido idealizado pelo neurocientista Miguel Nicolelis, considerado um dos vinte mais importantes neurocientistas em atividade no mundo. O instituto foi criado no estado com o objetivo de descentralizar a pesquisa nacional das regiões Sudeste e Sul do Brasil. Em 2011, foi criado o Instituto Metrópole Digital (IMD), vinculado à UFRN, que atua em diversas pesquisas e ações de inovação tecnológica e empreendedorismo como a incubadora de empresas "Inova Metrópole" de base tecnológica na área de Tecnologia da Informação (TI). O IMD atualmente conta com duas unidades físicas: o Centro Integrado de Vocação Tecnológica (CIVT) e o Núcleo de Pesquisas e Inovação em Tecnologia da Informação (NPITI), atuando na formação de nível técnico, superior e na pós-graduação.
Transporte
A Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (SEMOB) é responsável pelo controle e manutenção do trânsito do município, desde a fiscalização das vias públicas e comportamento de motoristas e pedestres até a elaboração de projetos de engenharia de tráfego, pavimentação, construção de obras viárias e gerenciamento de serviços tais como os de táxis, alternativos, ônibus, fretados e escolares. A frota municipal no ano de 2018 era unidades, sendo a maior parte () de automóveis. A grande quantidade de veículos que transitam diariamente em Natal faz com que a cidade se torne congestionada nos horários de pico. Apesar dos problemas causados pela grande frota, há intervenções que vêm melhorando o tráfego, ainda que de forma lenta e gradual.
O sistema de transporte coletivo de ônibus transporta diariamente mais de trezentos mil passageiros e abrange linhas exploradas por algumas empresas. O sistema de táxis possui uma frota padronizada na cor branca e uma faixa azul com o símbolo da cidade. O transporte coletivo de passageiros em vans ou peruas, conhecido como fretamento, é permitido desde que os motoristas tenham cadastro junto ao STTU.
No transporte rodoviário, a cidade de Natal é atravessada por três rodovias federais, sendo elas a BR-101, que atravessa todo o litoral oriental brasileiro, desde Touros até o extremo sul do país; a BR-226, que tem início em Natal e se estende até o estado do Tocantins, atravessando o estado do Rio Grande do Norte de leste a oeste; a BR-304, responsável por conectar as capitais Natal e Fortaleza, passando por Mossoró e a BR-406, responsável pela interligação entre Natal e Macau, no litoral norte. Dentre as rodovias estaduais estão a RN-063, cujo trecho dentro da cidade compreende a Avenida Engenheiro Roberto Freire; RN-301 (Avenida Senador Dinarte Mariz, a Via Costeira) e RN-302 (Avenida João Medeiros Filho, chamada de "Estrada da Redinha", na zona norte). Para ligações intermunicipais, Natal ainda conta com o Complexo Rodoviário Severino Tomaz da Silveira, no bairro Cidade da Esperança, inaugurado em 1981.
No transporte ferroviário, Natal já foi servido pela Estrada de Ferro Central do Rio Grande do Norte, cujo primeiro trecho foi inaugurado em 1881 e ligava inicialmente a cidade a São José de Mipibu, chegando mais tarde até Nova Cruz, no agreste. Em 1906, foi inaugurado mais um trecho da linha até Ceará-Mirim que, posteriormente, chegou até Macau, porém hoje se encontra desativada e muitos dos seus trilhos não existem mais, restando somente as atuais linhas do metrô de Natal. Com mais de 50 km de extensão, tais linhas são administradas pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) e conectam a capital a outros municípios de sua região metropolitana.
Próximo à foz do rio Potengi está o Porto de Natal, inaugurado em 1932 e administrado pela Companhia Docas do Rio Grande do Norte (CODERN). Por sua vez, no transporte aeroviário, a capital potiguar é servida pelo Aeroporto Internacional Governador Aluízio Alves, em São Gonçalo do Amarante, administrado pela Inframérica Aeroportos, tornando-se o primeiro aeroporto do Brasil a ser cedido à iniciativa privada, e inaugurado em 31 de maio de 2014. Foi construído para substituir o antigo Aeroporto Internacional Augusto Severo, em Parnamirim.
Segurança pública e criminalidade
A provisão de segurança pública de Natal é dada por diversos organismos. A Secretaria Municipal de Segurança Pública e Defesa Social (SEMDES), criada pela Lei Complementar nº 108, de 24 de junho de 2009, está vinculada ao gabinete do prefeito municipal e tem como objetivo propor medidas e atividades que visem a segurança do município. Por força da Constituição Federal do Brasil, Natal possui também uma Guarda Municipal, responsável pela proteção dos bens, serviços e instalações públicas do município. O Conselho Municipal de Defesa Civil (Comdec) se responsabiliza por ações preventivas, assistenciais, recuperativas e de socorro em situações de risco público. A Polícia Militar, uma força estadual, é a responsável pelo policiamento ostensivo, o patrulhamento bancário, ambiental, prisional, escolar e de eventos especiais, além de realizar ações de integração social. Já a Polícia Civil tem o objetivo de combater e apurar as ocorrências de crimes e infrações.
Os poderes públicos estadual e municipal têm realizado diversas atividades para melhorar a segurança da cidade, como a aplicação de programas de videomonitoramento em áreas com altos índices de criminalidade e violência e realizando encontros e palestras sobre segurança pública com autoridades, mas ainda há vários problemas afetando o setor. Em Natal, a cada ano que passa os índices de mortes por consumo de crack aumentam na cidade, principalmente nos bairros mais pobres. Um dos principais presídios da cidade, o Presídio Provisório Raimundo Nonato Fernandes, ocasionalmente sofre com falta de água e há denúncias de que haja descaso com a alimentação dos detentos e problemas com saneamento. Também já foi denunciado como um local de tortura a apenados e já vivenciou mortes. Em 2009, o índice de suicídios para cada 100 mil habitantes foi de 1,5 no município, sendo o 53º a nível estadual e o 2284° a nível nacional. Já em relação à taxa de óbitos por acidentes de trânsito, o índice foi de 13,9 para cada 100 mil habitantes, ficando no 1652° a nível estadual e no trigésimo lugar a nível nacional.
Cultura
A responsável pelo setor cultural de Natal é a Fundação Cultural Capitania das Artes (FUNCARTE), que tem como objetivo acompanhar, planejar e executar a política cultural do município por meio da elaboração de atividades e projetos que visem ao desenvolvimento cultural. Com estilo neoclássico, a sede da FUNCARTE funciona no antigo prédio da Capitania dos Portos, na bairro da Cidade Alta, é um importante centro cultural do Rio Grande do Norte, contando com lojas de artesanato, palcos para shows e auditórios para a divulgação de eventos e convenções. São feriados municipais os dias 6 de janeiro, em que se comemoram os Reis Magos, e 21 de novembro, dia da padroeira do município, Nossa Senhora da Apresentação. O dia 25 de dezembro, data de aniversário da cidade, já é considerado feriado nacional.
A culinária natalense é diversificada. A cidade oferece uma variedade de pratos típicos aos visitantes. Vários pratos típicos de Natal baseiam-se em frutos do mar e peixes, e também apresentam na sua constituição vários tipos de tempero e ingredientes diferentes. Alguns desses pratos pertencem à culinária nordestina, de forma semelhante à da região sul do Brasil. Entre os vários pratos típicos que a cidade oferece, destacam-se o baião de dois, a carne de sol, o cuscuz com frango, a galinha ao molho pardo (galinha cabidela), apaçoca e a tapioca. Normalmente entre o final de novembro e o início de dezembro, no centro da cidade, ocorre o Festival Gastronômico do Beco da Lama, com uma variedade de pratos, além de música e artes plásticas.
A cultura musical natalense varia em vários ritmos, e destes são influenciados vários grupos musicais e artistas. Destaque para a banda Grafith, que é um dos conjuntos mais antigos em atividade oriundos da cidade, surgido ainda na década de oitenta. Tal grupo une um som de apelo popular, unindo vários gêneros como o samba-reggae, arrocha, bolero, brega e a pisadinha. No forró, destacam-se grupos como Cavaleiros do Forró que se apresentam em grandes eventos relacionados ao gênero, como festas de São João. Natal também é sede do Festival de Música Potiguar Brasileira, um evento realizado anualmente e organizado pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte que premia por voto popular e avaliação de um júri especializado as melhores obras da música potiguar.
Artesanato
O artesanato é uma das formas mais espontâneas da expressão cultural natalense. Em várias partes do município é possível encontrar uma produção artesanal diferenciada, feita com matérias-primas regionais e criada de acordo com a cultura e o modo de vida local. Alguns grupos reúnem diversos artesãos da região, disponibilizando espaço para confecção, exposição e venda dos produtos artesanais. Normalmente essas peças são vendidas em feiras, exposições ou lojas de artesanato. Na cidade destaca-se a Feira Internacional de Artesanato (FIART), realizada anualmente em parceria com o governo estadual. O evento conta com exposição de produtos artesanais e uma vasta programação cultural, como shows, apresentações culturais, orquestras e a presença de mais de setenta grupos folclóricos. Natal possui ainda o Centro Municipal de Artesanato, que está localizado na Praia do Meio e conta com lojas de artesanato, lanchonetes e outras formas de lazer.
Também se destaca o artesanato realizado no bairro Ponta Negra, que reúne uma grande variedade de peças do artesanato potiguar. Nesse bairro, é realizado o Festival do Turismo, Artesanato e Cultura de Natal, que é realizado no Shopping Mãos de Arte e abrange uma vasta programação cultural, bem como a produção de artistas plásticos da cidade e a riqueza do folclore natalense. A cidade dispõe de seis grandes centros de venda produtos de artesanato. Entre eles, destacam-se o Shopping Mãos de Arte - localizado na zona leste de Natal, é o maior shopping de artesanato da Região Nordeste, inaugurado em 2010 com mais de trezentas lojas de venda- e o Shopping do Artesanato Potiguar - inaugurado em janeiro de 2005, na zona sul da cidade, bairro de Ponta Negra, contando com mais de duzentas lojas.
Outros centros de artesanato existentes em Natal são o Centro de Artesanato de Ponta Negra, a Cooperativa do Artesanato (COART) e o Vilarte (todos localizados na Avenida Engenheiro Roberto Freire, bairro Ponta Negra) e o Centro de Turismo de Natal. Nesses centros, os produtos de artesanato mais encontrados são os bordados, além de redes, tapeçarias, roupas de praia (feitas de crochê), objetos de enfeite e também as guloseimas regionais.
Vida noturna
A vida noturna natalense é garantida e valorizada principalmente nas praias de Ponta Negra, dos Artistas, na Ribeira, que recebe vários artistas locais, nacionais e internacionais dos mais variados estilos no Festival DoSol e com a ocupação do bairro na iniciativa chamada Circuito Cultural Ribeira, na Via Costeira e em vários bairros do centro, como Petrópolis. Na praia de Ponta Negra, um dos mais recentes centros de vida noturna de Natal, há uma diversa quantidade de bares e restaurantes movimentados, com músicas ao vivo cantadas em diversos estilos, como axé music, forró, jazz, Música Popular Brasileira (MPB), música latina e rock.
Na Praia dos Artistas, vários turistas frequentam os bares e restaurantes; nessa mesma praia está localizado o Complexo de Lazer Chaplin, que é a discoteca mais conhecida de Natal, com várias pistas de dança e música cantada, seja do Brasil ou do exterior. No Centro de Turismo, também localizado na praia dos Artistas, há o tradicional Forró com Turista, evento que acolhe música regional nas quintas-feiras. No bairro da Ribeira, especialmente na Rua Chile, os vários estabelecimentos ali instalados oferecem noites animadas, principalmente por grupos de rock.
Espaços teatrais
No bairro da Ribeira está o Teatro Alberto Maranhão, o principal e mais antigo teatro da capital potiguar, administrado pela Fundação José Augusto e tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico do Rio Grande do Norte. Sua construção foi iniciada no final do século XIX, em 1898, e inaugurado oficialmente em 24 de março de 1904 com a denominação Teatro Carlos Gomes. Apresentando inicialmente o formato de um chalé, este espaço cultural já passou por várias reformas em sua estrutura até possuir seu estilo atual, com elementos da arquitetura francesa (art nouveau). Somente em 1957, foi renomeado para Alberto Maranhão, uma referência ao governador do Rio Grande do Norte à época de sua inauguração, conservando esta denominação desde então.
O Teatro Municipal Sandoval Wanderley, localizado no bairro do Alecrim, é o segundo teatro natalense, construído em 1962, com capacidade para 150 espectadores, cujo nome homenageia o ator assuense Sandoval Wanderley. Foi amplamente utilizado nos anos 80 e 90 para a apresentação de peças infantis e grupos teatrais pequenos, gravação de programas de TV e apresentações musicais de gêneros diversos, porém, com o passar do tempo, foi-se tornando abandonado. Foi reformado em 2005 e, desde 2009, encontra-se fechado.
A Casa da Ribeira funciona desde 2001 e conta com apresentações de espetáculos e músicas. O "Teatro de Cultura Popular Chico Daniel", inaugurado no dia 2 de agosto de 2005, localiza-se no bairro Petrópolis, conta com uma capacidade total para duzentas pessoas e funciona em parceria com a Fundação Estadual de Cultura José Augusto. No local onde funcionava o Complexo Penal João Chaves, funciona o Complexo Cultural de Todos, inaugurado em 30 de março de 2010, contando com espetáculos esporádicos, oficinas culturais e exposições de objetos. Há também o Teatro Riachuelo, dentro do shopping "Midway Mall", foi inaugurado em dezembro de 2010 e é a mais nova e moderna casa de espetáculos de Natal, com capacidade para mais de espectadores.
Eventos
No final de dezembro e início de janeiro ocorre a tradicional festa dos Santos Reis, copadroeiros de Natal, no bairro homônimo. A festa é comemorada desde a construção do Forte dos Reis Magos, em 1598, e se inicia no dia 28 de dezembro. Sua programação inclui a missa de abertura e os novenários, além da programação sociocultural, que inclui apresentações de bandas musicais e barracas gastronômicas. Os festejos se encerram no dia 6 de janeiro, feriado municipal, com missas e a procissão com a imagem dos Reis Magos, doada pela Coroa Portuguesa em 1753, por algumas ruas de Natal.
O Carnaval Multicultural de Natal é festejado em data móvel, podendo ser em fevereiro ou março, antes do início da Quaresma, nos bairros de Rocas, Ponta Negra, Petrópolis e Redinha, além do centro histórico e da Praia dos Artistas. Durante o período de folia ocorrem desfiles de dezenas de blocos carnavalescos e escolas de samba pelas ruas e espaços públicos, sendo considerado pela prefeitura como o evento que mais movimenta moradores e atrai turistas para a cidade, com um público de mais de 500 mil foliões em algumas edições. Os festejos ocorrem ao som de apresentações musicais de variados ritmos, que vão desde o frevo e as marchinhas, acompanhados das danças e indumentárias tradicionais, até o axé e estilos contemporâneos, envolvendo tanto artistas locais quanto de reconhecimento nacional. O evento, que passou por reestruturação em 2014, é organizado e financiado pela prefeitura com apoio da iniciativa privada.
Em junho acontecem as festas juninas, dentre as quais se destaca o São João de Natal, que ocorre ao longo de dias seguidos de festivais e danças de quadrilhas estilizadas e tradicionais. O evento é acompanhado de espetáculos musicais, com destaque ao forró e às apresentações de artistas e bandas potiguares, além da decoração característica da ocasião, das barracas gastronômicas com comidas típicas das comemorações juninas e da culinária regional e da exposição do artesanato local. Os festejos são realizados pela prefeitura em parceria com empresas patrocinadoras e organizadoras.
No mês de novembro começa o Natal em Natal, que se encerra em janeiro com a festa dos Santos Reis. A programação inclui diversos eventos, como apresentações musicais, espetáculos festivais, oficinas e outros projetos culturais, além das comemorações alusivas ao aniversário da cidade. Um dos símbolos dessas comemorações é a Árvore do Mirassol, feita de lâmpadas de LED, com mais de cem metros de altura, que fica na Praça da Árvore, às margens da BR-101 sul. Também faz parte da programação do Natal em Natal o reveillon, que a marca a passagem do Ano-novo.
Em novembro também acontece a festa de Nossa Senhora da Apresentação, que se inicia no dia 11 com a procissão das capelinhas saindo da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Apresentação (antiga catedral) em direção à Catedral Metropolitana, onde é celebrada a missa de abertura. Entre os dias 12 e 20 acontecem os novenários em honra à padroeira de Natal e, no dia 21, acontece uma vasta programação que começa com a vigília da Apresentação, a partir da meia noite, na Pedra do Rosário, às margens do rio Potengi. Durante a madrugada é realizada uma procissão fluvial no curso do rio, que sai do Iate Clube com direção à Pedra do Rosário e, ao amanhecer, acontece a primeira missa do dia no local. À tarde acontece a tradicional procissão com a imagem da padroeira, percorrendo algumas ruas da cidade, saindo da antiga catedral em direção à nova, onde ocorre a missa de encerramento da festa.
Desde 1991 acontece, na primeira quinzena de dezembro, o Carnatal, a maior micareta do Brasil, que já entrou para o Guiness Book como o maior carnaval fora de época do mundo. O evento conta com desfiles de blocos e trios elétricos locais e de outros estados do Brasil, ao som de apresentações musicais de variados estilos, sobretudo de axé, forró, pagode baiano e música eletrônica, com a participação tanto de artistas regionais quanto de reconhecimento nacional. Os blocos formados pelos foliões, acompanhados dos trios elétricos, percorrem um circuito de cerca de três quilômetros que inclui o chamado Corredor da Folia, um trecho de 350 metros onde estão localizadas as arquibancadas e os camarotes. O evento, que reúne cerca de 100 mil foliões ao longo dos dias de realização, segundo informações de 2018, é organizado pela iniciativa privada.
Turismo
Natal é tido como a porta de entrada para o turismo no Rio Grande do Norte, recebendo anualmente um fluxo de mais de dois milhões de turistas, tanto nacionais quanto internacionais. Dentre os principais pontos turísticos estão: Praia de Ponta Negra, a mais movimentada da cidade, que abriga o cartão-postal de Natal e um dos principais do estado, o Morro do Careca; a Fortaleza dos Reis Magos, marco do surgimento da cidade, na foz do rio Potengi; o Centro de Turismo, antiga cadeia pública; o Parque das Dunas, área de preservação ambiental do estado e a Via Costeira (RN-301), oficialmente Avenida Senador Dinarte Mariz, uma via entre o Oceano Atlântico e o Parque das Dunas, que liga as praias de Ponta Negra e Areia Preta, abrigando o Centro de Convenções de Natal e os principais hotéis cinco estrelas da cidade.
No Centro Histórico, patrimônio cultural tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), estão situados a Rua Chile, monumentos e prédios históricos, entre eles as igrejas de Nossa Senhora da Apresentação (antiga catedral arquidiocesana), Rosário dos Pretos (segunda igreja da cidade) e de Santo Antônio (Igreja do Galo); o Espaço Cultural Palácio Potengi (Pinacoteca do Estado do Rio Grande do Norte), antiga sede do governo do Rio Grande do Norte; o Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte (IHGRN), com um vasto acervo relacionado à história e geografia do estado e do município; a Rampa (Museu da Aeronáutica), antiga estação de passageiros e de transporte de correspondências, utilizada como base para receber hidroaviões e o Memorial Câmara Cascudo, com cerca de dez mil volumes, onde está preservada uma boa parte da obra de Luís da Câmara Cascudo.
São praias de Natal, fora Ponta Negra: Areia Preta, no bairro homônimo, cujo nome se deve à presença de falésia em cor de tom escuro; dos Artistas, no passado a principal praia da cidade; do Forte, que possui arrecifes, formando piscinas naturais, e onde se localiza o Forte dos Reis Magos; do Meio, entre as duas praias anteriores e, por último, a praia da Redinha, a única da zona norte da cidade. Entre as praias do Forte e Redinha está a Ponte Newton Navarro, que liga os bairros de Santos Reis e Redinha. Outros pontos turísticos do município são o Busto de Padre João Maria, o Canto do Mangue, a Catedral Metropolitana de Nossa Senhora da Apresentação, o Farol de Mãe Luíza, o Mercado Público da Redinha, o Midway Mall, Natal Shopping, a Praça das Flores e o Praia Shopping.
Esportes
A cidade se destaca em diversos esportes. O futebol é popular entre os natalenses, que lançaram nomes importantes do futebol brasileiro, como Marinho Chagas, Alberi, Carlos Moura Dourado e José Ivanaldo de Souza por exemplo. Natal também conta com três dos principais times do estado, o América Futebol Clube, o ABC Futebol Clube e o Alecrim Futebol Clube, todos com participações em divisões do Campeonato Brasileiro. O América e o ABC protagonizam uma das mais clássicas rivalidades do futebol nordestino, disputada no chamado Clássico Rei. Dentre os estádios de futebol se destacam a Arena das Dunas, construída no lugar do Estádio João Machado para a Copa do Mundo FIFA de 2014; o Estádio Maria Lamas Farache, de propriedade do ABC; e o Estádio Juvenal Lamartine, que foi inaugurado na década de 20, sendo tombado como patrimônio histórico e cultural do estado.
Natal também possui equipes e/ou praticantes de modalidades como surfe, futebol de areia, ciclismo, voleibol, atletismo e futebol americano, dentre outros. Nos esportes aquáticos a vela tem um papel importante, com a prática de iatismo, regatas e velejadas através de clubes náuticos, a exemplo do Iate Clube de Natal. Apelidada de "Capital Mundial do Buggy", Natal possui a maior frota do buggies do mundo. Além dos estádios de futebol, os principais locais utilizados para a prática de esportes incluem o Ginásio Marcelo de Carvalho e o Ginásio Nélio Dias. A prefeitura executa programas de incentivo à prática de esportes envolvendo a população em geral, a exemplo dos Jogos Escolares Municipais, que envolvem crianças e adolescentes da cidade se enfrentando em partidas de diversos esportes, e das academias da terceira idade.
Além de ser uma das doze cidades brasileiras sedes da Copa do Mundo de 2014, tendo recebido quatro jogos no estádio Arena das Dunas, a capital potiguar por vezes é palco de eventos esportivos de relevância nacional e internacional. Em 2011, abrigou o Campeonato Mundial de Basquete Master, tornando-se a primeira cidade brasileira a sediar este tipo de evento. Alguns outros eventos de importância nacional e internacional que a cidade já recebeu foram o Torneio Internacional de Ginástica (2007), o 1º Meeting-Brasil de Ginástica Artística (2011), o Campeonato Brasileiro de Judô Sub-23 (2014) e o Campeonato Brasileiro de Jiu-Jitsu (2015).
Ver também
Tribuna do Norte
Região Metropolitana de Natal
Natal em Natal
Bairros de Natal
Municípios do Rio Grande do Norte
Municípios do Brasil
Comarca de Natal
Potiguares naturais de Natal
Bibliografia
DE ARAÚJO FERREIRA, Angela Lúcia; DANTAS, George AF. Os" indesejáveis" na cidade: as representações do retirante da seca (Natal, 1890-1930). Scripta Nova: Revista Electrónica de Geografía y Ciencias Sociales, 2001.
EMERENCIANO, João Gothardo Dantas. Natal não-há-tal: Aspectos da História da Cidade do Natal. Natal: Secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo, 2007.
HORA, Carlos Eduardo Pereira da et al''. Natal: história, cultura e turismo. Natal: SEMURB, 2008. 200 f.
LOPES NETO, Manoel. A percepção da satisfação do cliente e suas implicações no setor hoteleiro: uma análise em hotéis de luxo da Via Costeira de Natal/RN. 78 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Mestrado Profissional em Administração, Universidade Potiguar, Natal, 2020.
MACIEL, Ana Beatriz Camara; LIMA, Zuleide Maria Carvalho. Uso e ocupação de Ponta Negra, Natal/RN: uma análise multi-temporal. Sociedade e Território, v. 26, n. 2, p. 127-147, 2014.
PAULA, Thiago do Nascimento Torres de. A freguesia da Cidade do Natal: um território eclesiástico na América portuguesa. Vozes, Pretérito & Devir, Teresina, v. 9, n. 1, p. 106-124, jun. 2019.
PINHEIRO, Carlos Sizenando Rossiter; PINHEIRO, Fred Sizenando Rossiter. Dos bondes ao hippie drive-in: fragmentos do cotidiano da cidade do Natal. UFRN, 2017.
PEIXOTO, Carlos. A história de Parnamirim. Natal: Editora Comunicação, 2003. 222 p.
RIBEIRO, Isa Paula Zacarias. Lugares da cidade: os espaços de cultura e lazer em Natal nos anos 1960, as praças de cultura. In: XXIV Simpósio Nacional de História, 2007, São Leopoldo, RS. Anais do XXIV Simpósio Nacional de História. São Leopoldo, RS: Editora Oikos, 2007.
SILVA, José Willians Simplício da. O Marco de Touros: um símbolo da religiosidade popular. In: GUILHERME, Willian Douglas (org.). História: sujeitos, teorias e temporalidades. Ponta Grossa, PR: Atena, 2020. p. 126-139.
SILVA, Karina Messias da. O processo de urbanização turística em Natal: a perspectiva do residente. 2007. 128 f. Dissertação (Mestrado em Dinâmica e Reestruturação do Território) - UFRN, Natal, 2007.
TAVEIRA, Marcelo da Silva. Repercussões das políticas de turismo no Rio Grande do Norte, Brasil: o case de São Miguel do Gostoso. Turismo: Visão e Ação, v. 18, n. 1, p. 193-217, 2016.
TEIXEIRA, Paulo Roberto Rodrigues. Forte dos Reis Magos. Revista Dacultura, Rio de Janeiro, v. 10, n. 6, p. 47-56, jun. 2006.
Ligações externas
Fundações no Brasil em 1599
Municípios históricos do Brasil
Capitais do Brasil | source: https://huggingface.co/datasets/graelo/wikipedia |
A Bandeira Nacional Australiana possui uma grande estrela com sete pontas, um conto de cinco estrelas, o Cruzeiro do Sul, e uma pequena bandeira do Reino Unido. A estrela de sete pontas é conhecida como Estrela Federação, pois cada extremidade dela representa um dos seis estados e os territórios do país. O Cruzeiro do Sul, na metade direita da bandeira retrata a passagem sideral número 13 e demonstra que esse conjunto de estrelas pode ser visto em horários diferentes em toda a Austrália. Note-se que uma das cinco estrelas do Cruzeiro do Sul possui apenas 5 pontas enquanto as demais 7 (7x5=35) e todas juntas perfazem um total de 40 pontas. A bandeira britânica representa outro segmento da colonização britânica no país.
História
A primeira tentativa de dar uma bandeira para as colônias do Reino Unido, na Austrália, originou-se entre 1823 e 1824, quando os comandantes John Nicholson e John Bingle propôs uma concepção baseada na cruz de São Jorge, com quatro estrelas para simbolizar a Southern Cross e Os pontos cardeais, mas até hoje não foi capaz de determinar com exatidão o design, sendo particularmente discutido o montante da ajuda de estrelas. A ideia original era mais tarde adicionou uma quinta estrela, quando a colônia de Nova Gales do Sul foi dividido, dando origem a colônias da Tasmânia, sul da Austrália Vitória e Queensland. Esta ideia, no entanto, foi rejeitada pelo Bingle.
Em 1851, habitantes da Austrália e da Nova Zelândia decidiram formar uma Liga Anti-Transportes de luta contra o transporte dos condenados para os territórios e sua utilização como colônias penais. Por isso, a Liga utilizada uma bandeira baseada no ensino do Reino Unido com a União Jack no cantão e fundo azul, quando adicionado à imagem da Southern Cross estrela em ouro representando as colônias de Nova Gales do Sul, Tasmânia, Victoria, Austrália do Sul e Nova Zelândia. Além disso, ele acrescentou listras brancas estabelece os lados e bordas superior, inferior e fora do pavilhão. Este pavilhão é muito semelhante à atual bandeira da Austrália e da Nova Zelândia, o que teria influenciado marcadamente.
Quando o processo de federação da Austrália foi oficialmente implementado em 1 º de janeiro de 1901, a bandeira de 1831 foi utilizada nas cerimónias oficiais, juntamente com a bandeira do Reino Unido, mas posteriormente o novo governo da Commonwealth da Austrália, convocou um concurso para a conceção de uma nova bandeira nacional, em Abril deste ano. Participaram mais de 32,000 desenhos, o equivalente a 1% da população da Austrália por esse tempo. A maioria dos projetos incluídos na União Jack e os Southern Cross, mas também eram populares desenhos com animais nativos.
Cinco projetos foram quase eleitos, e compartilham o prêmio. Os vencedores foram: Ivor Evans de quatorze anos de idade da escola de Melbourne, John Leslie Hawkins, um adolescente aprendiz da óptica Sydney, Egbert John Nuttall, um arquiteto de Melbourne, Annie Dorrington, um artista de Perth, e William Stevens, oficial da marinha mercante de Auckland, Nova Zelândia. O prêmio foi fornecido pelo Governo do Commonwealth, e várias empresas privadas, atingindo um total de 200 libras, que era uma soma considerável para a época, que cada um recebeu 40 libras.
Em 3 de setembro de 1901, a nova bandeira australiana acena pela primeira vez no Roya exposições Construir em Melbourne. Uma versão simplificada do vencedor foi oficialmente adotado como bandeira da Austrália por King Edward VII em 1902 Commonwealth of Australia Gazette No. 8, 20 de fevereiro de 1903. O Parlamento Federal aprovou uma resolução em 2 de junho de 1904 para levantar a bandeira toda a fortificação, barco, em vez de saudação saudando lugar e prédios públicos na Commonwealth, em todas as ocasiões que são utilizadas bandeiras, dando o mesmo status que o União Jack no Reino Unido.
A utilização da nova bandeira começou a ser introduzida lentamente, muitas vezes acenando ao lado da bandeira do Reino Unido. Em 1908, ela foi usada para representar os atletas australianos nos Jogos Olímpicos de Londres, e, desde 1911 é usada na saudação à bandeira do exército. O pavilhão foi levado à Nova Guiné durante a I Guerra Mundial, e como homenagem ao valor dos soldados australianos de que a guerra na Europa, ainda está aumentando a cada dia na cidade francesa de Villers-Bretonneux. Durante a II Guerra Mundial, quando foi reconquistada Singapura, em 1945, foi a primeira bandeira acena no australiano, feita secretamente em uma prisão acampamento
Construção
De acordo com o Ato das Bandeiras, a bandeira nacional australiana deve atender às seguintes especificações:
a Bandeira da União ocupando o quarto superior (cantão) próximo ao mastro;
uma grande estrela branca de sete pontas (seis representando os seis estados da Austrália e um representando os territórios) no centro do quarto inferior ao lado do bastão e apontando diretamente para o centro da Cruz de São Jorge na bandeira da União;;
cinco estrelas brancas (representando o Cruzeiro do Sul) na metade da bandeira mais longe do bastão.
A localização das estrelas é a seguinte:
Estrela da Commonwealth – estrela de 7 pontas, centrada na talha inferior.
Alpha Crucis – estrela de 7 pontas, logo abaixo do centro, voando para cima da borda inferior.
Beta Crucis – estrela de 7 pontas, da esquerda e da aba central.
Gamma Crucis – estrela de 7 pontas, diretamente acima da aba central para baixo da borda superior.
Delta Crucis – estrela de 7 pontas, do caminho para a direita e para cima da aba central.
Epsilon Crucis – estrela de 5 pontas, do caminho para a direita e para baixo da aba central.
O diâmetro externo da Estrela da Commonwealth é da largura da bandeira, enquanto o das estrelas no Cruzeiro do Sul é da largura da bandeira, exceto Epsilon, para o qual a fração é . O diâmetro interno de cada estrela é do diâmetro externo. A largura da bandeira é a medida da borda da haste da bandeira (a distância de cima para baixo).
Dia da Bandeira
Em 1996, o 22º governador-geral da Austrália, William Deane, emitiu uma proclamação reconhecendo a comemoração anual do Dia da Bandeira Nacional Australiana, realizada no dia 3 de setembro.
Cores
Bandeiras Históricas
Outras bandeiras
Australia | source: https://huggingface.co/datasets/graelo/wikipedia |
( na numeração romana) foi um ano bissexto do século V do Calendário Juliano, da Era de Cristo, teve início a uma quinta-feira e terminou a uma sexta-feira, as suas letras dominicais foram D e C (52 semanas)
Acontecimentos
27 de Maio - É eleito o Papa Marcelo I, o 30º papa, que sucedeu ao Papa Marcelino
11 de Novembro - O Congresso de Carnunto: com o intuito de pacificar o Império Romano, os líderes da tetrarquia declaram Magêncio como Augusto e, Constantino I, seu rival, como César (imperador menor da Bretanha e da Gália).
Nascimentos
Mortes | source: https://huggingface.co/datasets/graelo/wikipedia |
A Guatemala, com exceção das áreas perto do litoral, é um país montanhoso. Seu clima é quente e tropical, mais temperado nas terras altas.
A maior parte das cidades principais situa-se na metade sul do país; as maiores cidades são a Cidade da Guatemala, Quetzaltenango e Escuintla. O grande lago Izabal fica perto da costa caribenha. | source: https://huggingface.co/datasets/graelo/wikipedia |
Travassós pode ser:
Travassós (Fafe) - freguesia no concelho de Fafe, Portugal
Travassós (Vila Verde) - freguesia no concelho de Vila Verde, Portugal
Pode também estar procurando por:
Travassos - freguesia no concelho da Póvoa de Lanhoso, Portugal
Travassô - freguesia no concelho de Águeda, Portugal
Desambiguação | source: https://huggingface.co/datasets/graelo/wikipedia |
Almofala (Castro Daire) — freguesia no concelho de Castro Daire, Portugal
Almofala (Figueira de Castelo Rodrigo) — freguesia no concelho de Figueira de Castelo Rodrigo, Portugal
Almofala (Itarema) — distrito do município brasileiro de Itarema
Desambiguações de topônimos | source: https://huggingface.co/datasets/graelo/wikipedia |
Fornos de Algodres é uma vila portuguesa pertencente ao distrito da Guarda, na província da Beira Alta, região do Centro e sub-região da Beiras e Serra da Estrela, com cerca de habitantes.
É sede do município de Fornos de Algodres com de área e habitantes (2011), subdividido em 12 freguesias. O município é limitado a nordeste pelo município de Trancoso, a leste por Celorico da Beira, a sul por Gouveia, a oeste por Mangualde e Penalva do Castelo e a noroeste por Aguiar da Beira.
Freguesias
Aldeias anexas
Aveleiras (Queiriz)
Casal do Monte (Queiriz)
Casas (Fuinhas)
Corujeira (Fuinhas)
Furtado (Algodres)
Lameira (Fuinhas)
Quinta da Barreira (Queiriz)
Quinta da Mata Gata (Sobral Pichorro)
Ramirão (Casal Vasco)
Rancozinho (Algodres)
Santo (Fuinhas)
História
Na Idade Média dava-se o nome genérico de “terras” a certas regiões mais ou menos extensas, a que correspondia uma circunscrição jurisdicional, compreendendo povoações mais ou menos próximas umas das outras, ligadas entre si por laços morais de interesses, fóros, tradições e costumes. Assim se dizia Terras de Riba Côa, Terras da Beira, Terras de além do Monte, etc.
Essas circunscrições territoriais, em geral demarcadas por limites naturais, montes ou rios, subdividiam-se em sub-regiões que ainda também conservavam a mesma designação de Terras, como Terra de Alafões, Terra de Tavares, Terra de Azurara, nome genérico da sub-região, às vezes sem corresponder a nenhuma povoação, antes tomando estas aquele sobrenome, como Chãs de Tavares, Quintela de Azurara, etc., outras vezes adotando o nome de uma povoação mais importante da área, como Terra de Algodres, Terra de Aguiar, Terra de Linhares, etc.
Mais tarde, a designação de "terras" foi substituída pela de "termo" com significação mais restrito, aplicando-se este nome, como sinónimo de distrito e alfoz, a mais reduzidas circunscrições, a que se chamava concelho.
O concelho de Algodres compreendia oito paróquias: Casal Vasco, Ramirão, Cortiçô, Vila Chã, Muxagata, Fuínhas, Sobral Pichorro e Maceira, e a todas elas, como é natural, se adicionava o determinativo de Algodres: «Cortiçô de Algodres», «Vila Chã de Algodres», «Muxagata de Algodres», etc.
Que ela emprestasse o nome às povoações do seu termo, era natural, mas a velha vila, como mais importante entre todas as da região, exercia a sua hegemonia e emprestava o seu nome ainda às outras terras e povoações que assentavam nas proximidades do seu termo, sem fazerem parte dele. Assim, a vila de Fornos, apesar de viver e de se administrar, com câmara e julgado próprios, viu-se (e vê-se ainda hoje) forçada, para se distinguir de outras terras com o mesmo nome, a adotar o designativo regional de Algodres.
Foi com as povoações e área do concelho de Algodres e concelhos limítrofes que se constituiu, em 1836, o concelho de Fornos de Algodres, depois acrescentado, em 1898, com as freguesias de Além-Mondego, Juncais e Vila Ruiva. Desceram, pois, os antigos concelhos à condição de simples freguesias e as cinco vilas de Algodres, Figueiró, Matança, Infias e Casais do Monte passaram, daí em diante, a ser designadas por ex-vilas.
O primeiro administrador do novo concelho unificado foi José Coelho de Albuquerque, nomeado por portaria de 24 de Fevereiro de 1836; seguiu-se António Bernardo da Silva Cabral e, depois, Francisco de Melo e Sá, com o seu substituto Agostinho Pedroso de Magalhães.
A primeira Câmara do novo concelho de Fornos, já ampliado, foi composta do presidente Anacleto José de Magalhães Taveira Mosqueira, presidente interino José Coelho de Albuquerque, e vogais Francisco Ferreira de Abreu, António José do Carmo e José António Clemente.
População do Município
** População residente; *** População presente (1900-1950)
Política
Eleições autárquicas
Eleições legislativas
Figuras ilustres
António Menano
Nascido em Fornos de Algodres, na rua da Torre, a 5 de Maio de 1895, de uma família de 12 irmãos, António Menano foi, sem sombra de dúvida, o mais conhecido e popular cantor de Fados de Coimbra.
António Menano tornou-se conhecido em todo o país através dos inúmeros discos que gravou, os quais correram o mundo, principalmente pelo Brasil e pelas províncias Ultramarinas. Concluído o curso de Medicina, António Menano passa a exercer clínica em Fornos de Algodres, terra natal da família e onde os seus pais António da Costa Menano e de Dª Januária Paulo Menano residem.
Faleceu em Lisboa a 11 de Setembro de 1969.
António Bernardo da Costa Cabral
Primeiro Conde e depois Marquês de Tomar, foi um dos políticos portugueses mais destacados do século XIX.
Nascido em Fornos de Algodres a 9 de Maio de 1803, cedo se revelaram as suas invulgares capacidades intelectuais. Assim, foi com quinze anos para Coimbra estudar Direito, tendo-se formado com vinte anos apenas. Exerceu durante algum tempo a advocacia; tendo o seu valor sido reconhecido. Foi nomeado Membro do Tribunal de Segunda Instância em S. Miguel, nos Açores. Aí se casou com a inglesa Luiza Mitchell Meredith Read.
Como deputado esteve ligado à reorganização administrativa de 1836, devendo-se certamente à sua influência a elevação de Fornos de Algodres a sede de concelho. Depois, em 1838, Costa Cabral foi chamado a desempenhar as funções de Ministro da Justiça e mais tarde, em 1842, já com novo governo empossado, de Ministro do Reino e da Instrução. Foi nessas funções que, em 1845, a rainha lhe concedeu o título de Conde de Tomar. Posteriormente foi nomeado embaixador junto da Santa Sé, tendo-lhe sido concedido o título de Marquês de Tomar.
Faleceu a 1 de Setembro de 1889 em Foz do Douro, no Porto.
João Maria de Abreu Castelo Branco
Natural de Fornos de Algodres, doutorou-se em Direito pela Universidade de Coimbra, seguiu carreira de magistratura e foi juiz de fora em Ovar.
Nomeado desembargador da relação de Goa, partiu para a Índia, tendo de abandonar esse estado por razões políticas, refugiando-se então Bombaim de onde partiu para Portugal. Em Portugal foi governar civil dos distritos de Coimbra, Braga, Guarda, Porto e Funchal, passando depois a Juiz conselheiro do Supremo Tribunal de Justiça.
Foi fidalgo da casa real, par do reino e grã-cruz das ordens de Cristo e de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa e de Carlos III de Espanha. Casou duas vezes, a primeira com D. Luísa de Sousa Pimenta de Saavedra Santa Marta, e a segunda com sua sobrinha D. Maria José de Abreu Castelo-Branco.
Faleceu sem descendência, sucedendo-lhe como segundo conde de Fornos de Algodres, seu irmão Alexandre de Abreu Castelo Branco, nascido em Fornos de Algodres a(5 de Maio de 1806.
José Pinheiro Marques
Nasceu em Figueiró da Granja, em 1871. Fez os seus estudos eclesiásticos e foi ordenado Padre em 1895. Foi Sacerdote em várias terras do atual município de Fornos de Algodres. Notabilizou-se como professor na Escola Académica de Lisboa, orador, ensaísta e, finalmente, Capelão da Casa Real.
Em 1900 foi distinguido com o título de Capelão Fidalgo Honorário da Casa Real, por alvará de El-Rei D. Carlos. Monárquico por formação e convicção, viu-se envolvido nas convulsões subsequentes à implantação da República. Foi preso várias vezes em Lisboa, onde, na companhia de outras figuras monárquicas, correu as cadeias do Limoeiro e do Castelo de S. Jorge.
Em 1930 foi agraciado com o título de Monsenhor e acabou por falecer em 1940.
Manuel de Pina Cabral
Nasceu na freguesia de Matança, mais concretamente no lugar da Fonte Fria, em 1746. As origens familiares de Pina Cabral inscrevem-se numa família de agricultores, eclesiásticos e militares. A sua infância foi marcada pelo estudo do latim desde tenra idade. A família, em especial o pai, preocupou-se com a sua formação, tendo encarregue um professor de gramática da sua instrução, mormente de o pôr em contacto com as “coisas latinas”. Em 1763 o seu pai, acreditando nas suas potencialidades, envia-o para a Universidade de Coimbra, matriculando-o no curso de Direito Canónico, embora não tenha obtido qualquer grau, o que originou uma certa tensão entre a família.
O seu percurso revela um homem oriundo de uma pequena localidade do interior que se afirmou na cultura e no governo de Instituições.
Desconhece-se a data da morte de Frei Manuel de Pina Cabral, mas deve ter ocorrido cerca de 1810, uma vez que a última missiva enviada a Manuel do Cenáculo data de 1807. O local de sepultamento terá sido provavelmente a igreja ou o convento de Nossa Senhora de Jesus em Lisboa, na freguesia de Mercês, onde atualmente funciona a Academia das Ciências.
Heráldica
Património
Igreja da Misericórdia de Algodres
Pelourinho de Algodres
Anta ou Orca de Cortiçô
Pelourinho de Figueiró da Granja
Pelourinho de Fornos de Algodres
Pelourinho de Ínfias
Dólmen de Matança
Pelourinho de Matança
Pelourinho de Casal do Monte
Igreja de Nª Senhora da Graça ou Igreja Matriz de Sobral Pichorro
Capela de Santo Cristo ou Capela do Senhor do Pé da Cruz
Capela dos Girões ou Capela do Seminário
Geminações
A vila de Fornos de Algodres é geminada com as seguintes cidades:
Levet, Cher, França
Sainte-Consorce, Ródano, França
Ver também
Aldeias de Montanha do concelho de Fornos de Algodres: Algodres e Figueiró da Granja.
Ligações externas
Plataforma “Bom Sabor da Serra” (produtos tradicionais de Fornos de Algodres) | source: https://huggingface.co/datasets/graelo/wikipedia |
Ritmo () é algo que flui ou se move com uma movimentação regular durante alguma atividade; É também uma sequência harmônica de um fenômeno. O ritmo está inserido em tudo na nossa existência.
Segundo alguns autores, o conceito de ritmo pode variar, para Pierre Berge: "o ritmo é uma lei universal a que tudo submete."
Chama-se prosódia, o estudo do ritmo, da entoação e da intensidade do discurso. Existe também a prosódia musical, pois a música também é um tipo de linguagem. Em poesia, o estudo do ritmo chama-se métrica.
A rítmica é uma ciência do ritmo, que irá desenvolver as funções motoras e os movimentos corporais no tempo e no espaço.
Em todas as línguas a fala possui um ritmo, este se encaixa em um dos três tipos: ritmo silábico (sílabas têm a mesma duração); ritmo acentual (sílabas têm durações diferentes, mas o intervalo de tempo entre as tônicas é regular); ritmo moraico (a duração das moras é igual).
Na vida humana
A vida do homem é cercada de acontecimentos rítmicos o tempo todo. Começando na gestação, com o bater do coração, depois com outras frequências biológicas, como as do respirar, piscar os olhos, caminhar, os acontecimentos repetidos de sono e vigília.
As frequências biológicas do próprio corpo foram fundamentais para as noções de tempo e a criação do relógio, bem como no desenvolvimento de artes relacionadas ao tempo, como a música, a poesia, a dança.
A Rítmica e seus efeitos
A rítmica é uma ciência do ritmo que objetiva desenvolver e harmonizar as funções motoras e regrar os movimentos corporais no tempo e no espaço, aprimorando o ritmo.
Importância do ritmo na vida
Baseando-se nestes conceitos, fica clara a importância que o ritmo tem na nossa vida, tanto através de influências externas quanto internas. O desenvolvimento e aperfeiçoamento do mesmo torna-se muito importante, pois o ser humano é dependente do ritmo para todas as atividades que for realizar, como na vida diária, profissional, desportiva e de lazer.
Na educação infantil (alfabetização), é uma habilidade importante, pois dá à criança a noção de duração e sucessão, no que diz respeito à percepção dos sons no tempo. A falta de habilidade rítmica pode causar uma leitura lenta, silabada, com pontuação e entonação inadequadas.
O ritmo é de grande importância para os professores de Educação Física, pois ele se reflete diretamente na formação básica e técnica, na criatividade e na educação de movimento.
O ritmo pode ser individual (ritmo próprio), grupal (caracterizado muito bem pela dança, o nado sincronizado e por uma série de atividades por equipe), mecânico (uniforme, que não varia), disciplinado (condicionamento de um ritmo predeterminado), natural (ritmo biológico), espontâneo (realizado livremente) e refletido (reflexão sobre a temática realizada), todas estas variações de ritmo podem ser trabalhadas na escola com diferentes atividades.
O ritmo é fundamental para a música, uma arte que ocorre no tempo. O ritmo está na constância (ou inconstância) dos acontecimentos musicais (isto é, das notas musicais ou batidas percussivas).
Objetivo
Desenvolver a capacidade física dos educandos assim como a saúde e a qualidade de vida.
Propiciar a descoberta do próprio corpo e de suas possibilidades de movimento.
Desenvolver o ritmo natural.
Possibilitar o desenvolvimento da criatividade para descoberta do estilo pessoal.
Despertar sentido de cooperação, solidariedade, comunicação, liderança e entrosamento através de trabalho em grupo.
Funções
Estimular a atividade.
Determinar qualidade, melhor domínio e a liberdade de movimento propiciando a sua realização com naturalidade.
Permitir a vivência total do movimento.
Incentivar a economia de trabalho retardando a fadiga e aumentando resultados.
Reforçar a memória.
Facilitar a expressão total.
Criar hábitos de disciplina e atitudes.
Aperfeiçoar a coordenação.
Em linguística
Na prosa
Em todas as línguas a fala possui um ritmo, que se encaixa em um de três tipos:
No ritmo silábico, caso do francês e do espanhol, as sílabas têm todas a mesma duração.
No ritmo acentual, as sílabas têm durações diferentes, mas o intervalo de tempo entre as sílabas tônicas é regular. É o caso da língua inglesa; a unidade mínima é o pé, constituído por uma ou mais sílabas. Neste caso são os pés que se pronunciam numa duração mais ou menos regular, o que significa que, por exemplo, num pé de quatro sílabas cada uma delas deva ser mais breve do que a sílaba, obviamente mais longa, de um pé monossilábico. O ritmo da fala inglesa apresenta-se assim num movimento de velocidades diferentes, percorrendo períodos semelhantes de tempo, mas cria-se também na tensão entre os acentos de intensidade - equivalentes ao ictus da prosódia clássica - que surgem, de uma maneira sistemática, na primeira sílaba de cada pé. Segundo M. A. K. Halliday, o pé descendente constitui um elemento da estrutura fonológica inglesa. Este acento pode também ser silencioso, mantendo-se o ritmo, de um modo sub-vocálico, tanto na consciência do falante como na do ouvinte: o chamado "silêncio rítmico".
Há ainda o ritmo mórico ou moraico, no qual a duração das moras é igual, sendo que uma sílaba pode ter várias moras (unidade de som usada em fonologia, determina o peso silábico, que determina o acento tônico e a tipologia rítmica).
A classificação do português nesse sistema é controversa. O português europeu tem ritmo mais acentual que o brasileiro; este último tem características mistas e varia de acordo com a velocidade de fala, o sexo e o dialeto. Na fala rápida, o português brasileiro tem ritmo mais acentual, e na lenta, mais silábico. Os dialetos gaúcho e baiano têm ritmo mais silábico que os outros, enquanto os dialetos do Sudeste, como o mineiro, têm ritmo mais acentual. Homens falam mais rápido e com ritmo mais acentual que as mulheres.
A clave é um ritmo subjacente comum na música africana, cubana e brasileira.
Na música, todos os instrumentistas lidam com o ritmo, mas é frequentemente encarado como o domínio principal dos bateristas e percussionistas.
Ver também
Notação Musical
Ritmo no poema
Ligações externas
Ritmando.com.br - Site especializado em ritmo musical
Dicionário de Ritmo
Terminologia musical
Poesia | source: https://huggingface.co/datasets/graelo/wikipedia |
Agrela é uma localidade portuguesa do município de Fafe, com 1,43 km² de área e 187 habitantes (2011). Densidade: 130,8 hab/km².
Foi sede de uma freguesia extinta em 2013, no âmbito de uma reforma administrativa nacional, para, em conjunto com Serafão, formar uma nova freguesia denominada União de Freguesias de Agrela e Serafão com a sede na Rua do Dr. Parcídio de Matos,70, em Serafão.
Situada num vale fértil e aprazível, na fronteira com os concelhos de Póvoa de Lanhoso e Guimarães, Agrela vai sobrevivendo "às marés"… E compará-la a um rio, é talvez a melhor forma de a identificar. Uma freguesia que corre ao sabor do tempo, mas que transborda em cada olhar um sentimento de pertença. Um povo que procura melhores condições de vida, galgando as dificuldades de quem vive longe do centro do concelho.
Há notícias da existência no seu território de importantes vestígios de ocupação pré-histórica e de redutos castrejos, conhecendo-se igualmente documentos relativos à freguesia na Idade Média, concretamente no século XI. Santa Cristina, é a padroeira de Agrela, em honra da qual se organiza a habitual festa anual. Tal como algumas freguesias que estabelecem limites com outros concelhos, Agrela já pertenceu a Guimarães, tendo sido anexada a Fafe em 1853.
População
Antigas freguesias de Fafe
Antigas freguesias de Guimarães | source: https://huggingface.co/datasets/graelo/wikipedia |
Felgueiras é uma localidade portuguesa do município de Fafe, com 5,77 km² de área e 117 habitantes (2011). Densidade: 20,3 hab/km².
Foi sede de uma freguesia extinta em 2013, no âmbito de uma reforma administrativa nacional, para, em conjunto com Aboim, Gontim e Pedraído, formar uma nova freguesia denominada União de Freguesias de Aboim, Felgueiras, Gontim e Pedraído com a sede na Avenida da Igreja em Aboim.
População
No censo de 1900 estava anexada à freguesia de Pedraido (decreto de 12/11/1891). Foi desanexada por alvará de 27/01/1901
Antigas freguesias de Fafe | source: https://huggingface.co/datasets/graelo/wikipedia |
Pedraído é uma localidade portuguesa do município de Fafe, com 5,18 km² de área e 265 habitantes (2011). Densidade: 51,2 hab/km².
Constituiu, até ao início do século XIX, o couto de Pedraído.
Foi sede de uma freguesia extinta em 2013, no âmbito de uma reforma administrativa nacional, para, em conjunto com Aboim, Felgueiras e Gontim, formar uma nova freguesia denominada União de Freguesias de Aboim, Felgueiras, Gontim e Pedraído com a sede na Avenida da Igreja em Aboim.
População
Ligações externas
Antigas freguesias de Fafe | source: https://huggingface.co/datasets/graelo/wikipedia |
São Clemente de Silvares (oficialmente, Silvares (São Clemente)) foi uma freguesia portuguesa do município de Fafe, com 2,45 km² de área e 570 habitantes (2011). Densidade: 232,7 hab/km².
Foi extinta em 2013, no âmbito de uma reforma administrativa nacional, sendo o seu território integrado na União de Freguesias de Antime e Silvares (São Clemente) com a sede no Bairro de Antime.
População
Antigas freguesias de Fafe | source: https://huggingface.co/datasets/graelo/wikipedia |
Vinhós é uma freguesia portuguesa do município de Fafe, com 2,88 km² de área e 570 habitantes (censo de 2021). A sua densidade populacional é de 198 hab/km².
Demografia
A população registada nos censos foi:
Freguesias de Fafe | source: https://huggingface.co/datasets/graelo/wikipedia |
O século XVI começou no calendário juliano no ano 1501 e terminou nos calendários juliano e gregoriano no ano 1600. Este século é visto pelos historiadores como o período que a civilização ocidental se desenvolveu e se impôs.
Durante o século XVI, Portugal e Espanha exploraram os oceanos do mundo e abriram uma série de rotas comerciais marítimas. Grandes porções do Novo Mundo tornaram-se colônias portuguesas e espanholas; e enquanto os portugueses se tornaram os mestres das rotas asiáticas e africanas de comércio marítimo, os espanhóis abriram rotas comerciais através do Oceano Pacífico, ligando o continente americano ao asiático.
Esta era do colonialismo estabeleceu o mercantilismo como a principal doutrina econômica, onde o sistema econômico era visto por uma balança em que o ganho de alguém significaria sempre a perda para outrem. A doutrina mercantilista encorajou as principais guerras europeias que surgiriam e até certo ponto deu ímpeto à necessidade de expansão europeia pelo mundo, que culminaria no imperialismo em escala mundial dos séculos XVIII, XIX e XX.
Na Europa, a Reforma Protestante desfere um grande golpe na autoridade do papado e da Igreja Católica. As políticas europeias ficam assim dominadas por conflitos religiosos, lançando algumas das bases para a Guerra dos Trinta Anos, que surgiria no final do século. Na Itália, Luca Pacioli publica o primeiro trabalho sobre contabilidade; e Galileo Galilei inventa o primeiro termômetro. Na Inglaterra, o italiano Alberico Gentili escreve o primeiro livro de direito internacional público e divide secularismo de lei canônica e da teologia católica romana.
No Oriente Médio, o Império Otomano continuou a expandir-se, com o Sultão assumindo o título de Califa, enquanto lidava com uma Pérsia (Irã) que crescia. A Pérsia e a Mesopotâmia (Iraque) foram apanhados pela popularidade do setor Xiita do Islamismo sob a direção da Dinastia Safávida, lançando assim as bases para uma Pérsia independente da maioria sunita muçulmana no mundo.
A China evacuou as áreas costeiras devido à pirataria japonesa. Nesta altura, o Japão sofria com uma severa guerra civil, conhecida como período Sengoku.
No subcontinente indiano, após a queda do Sultanato de Déli, novos poderes surgiram, o Império Suri foi fundado por Sher Shah Suri e o Império Mogol por Babur, um descendente direto de Tamerlão e Gengis Cã. Seus sucessores, Humaium e Aquebar, ampliaram o império para incluir a maior parte do sul da Ásia. O império desenvolveu uma economia forte e estável no mundo, levando à expansão comercial e maior patrocínio da cultura, o que influenciou significativamente o curso da história indiana.
Copérnico propôs um universo heliocêntrico, ideia que foi recebida pela comunidade europeia com forte resistência, e Tycho Brahe refutou a teoria das esferas celestiais através da observação e medição de uma supernova em 1572. Estes eventos desafiavam directamente a ideia antiga de um universo imutável de Ptolomeu e Aristóteles, e levou a grandes revoluções na astronomia e na ciência.
Eventos
1503 — Leonardo da Vinci inicia a pintura da Mona Lisa, que conclui três ou quatro anos depois.
1506 — Centenas de judeus e cristãos-novos são mortos no Massacre de Lisboa.
1509 — Coroação do rei Henrique VIII de Inglaterra.
1510 — Conquista de Goa por Afonso de Albuquerque, futura capital da Índia Portuguesa.
1511 — Conquista de Malaca; Albuquerque envia os primeiros navios às "Ilhas das Especiarias" (Molucas).
1512 — O teto da Capela Sistina, pintado por Michelangelo Buonarroti, é exibido ao público pela primeira vez.
1513 — Jorge Álvares é o primeiro europeu a aportar na China, na Ilha de Lintin.
1513 — Vasco Núñez de Balboa, ao serviço de Espanha, atravessa o istmo do Panamá e é o primeiro europeu a avistar o Oceano Pacífico (a que chama "Mar del Sur").
1513 — Maquiavel escreve O Príncipe, um tratado de filosofia política.
1514 — Grande Embaixada enviada pelo rei D. Manuel I ao Papa Leão X chefiada por Tristão da Cunha.
1516 — Surge o primeiro engenho de açúcar de que se tem notícia no Brasil, no litoral de Pernambuco, mais precisamente na Feitoria de Itamaracá, confiada a Pero Capico.
1516/1517 — Os otomanos derrotam os mamelucos e controlam o Egipto, o litoral da Arábia Saudita e o Levante.
1517 — Martinho Lutero publica as Noventa e Cinco Teses. Início da Reforma.
1519 — Morre Leonardo da Vinci.
1519/1522 — Primeira viagem de circum-navegação da Terra por Fernão de Magalhães e Juan Sebastián Elcano.
1521 — Hernán Cortés conquista Tenochtitlan, capital do Império Azteca.
1522 — Terramoto e deslizamento de terras, em Vila Franca do Campo, São-Miguel, Açores, que terá vitimado entre a pessoas.
1523 — A Suécia torna-se independente da União de Kalmar.
1524 — O italiano Giovanni da Verrazano explora a costa norte-americana ao serviço ao Rei de França; desembarca na atual Staten Island, Nova Iorque.
1527 — Saque de Roma, pelo exército imperial de e seus mercenários alemães.
1529 — Os austríacos derrotam o Império Otomano no cerco de Viena.
1529 — Tratado de Saragoça entre o imperador Carlos V e , rei de Portugal, estabelece o meridiano (de Tordesilhas) no Oriente.
1531 — Guerra Civil Inca travada entre os irmãos Atahualpa e Huascar.
1531/1532 — A Igreja Anglicana rompe com a Igreja Católica.
1532 — Francisco Pizarro lidera a conquista espanhola do Império Inca.
1532 — D. João III de Portugal institui quatorze capitanias hereditárias no esforço de defender o território no Brasil.
1532 — Martim Afonso de Sousa inicia a cultura de cana-de-açúcar na Capitania de São Vicente.
1534 — Acto de Supremacia na Inglaterra. O rei Henrique VIII rompe com Roma e declara-se chefe da Igreja.
1534 — Os otomanos conquistam Bagdade.
1535 — Fundação de Olinda pelo capitão-donatário da Capitania de Pernambuco Duarte Coelho.
1535 — Portugueses chefiados pelo donatário Vasco Fernandes Coutinho desembarcaram na Capitania do Espírito Santo e fundam a Vila do Espírito Santo, atual Vila Velha.
1536 — Estabelecimento da Inquisição em Portugal.
1537 — Surge o povoado da "Ribeira de Mar dos Arrecifes", atual Recife.
1543 — Primeiros mercadores portugueses, com Fernão Mendes Pinto, chegam a Tanegashima no Japão, sendo também os primeiros ocidentais a entrarem no país.
1543 — Publicação da obra Das Revoluções das Esferas Celestes (De revolutionibus orbium coelestium), do astrônomo polonês Nicolau Copérnico.
1545 — Primeira sessão do Concílio de Trento. A última sessão decorrerá em 1563.
1548 — A dinastia Ming decreta a proibição do comércio externo e fecha todos os portos marítimos da China.
1548 — Criado o primeiro Governo-Geral do Brasil com Tomé de Sousa por governador.
1549 — Tomé de Sousa funda Salvador, nomeada capital, sem nunca ter sido vila.
1551 — Fundação da cidade de Vitória por Vasco Fernandes Coutinho.
1554 — Fundação da cidade de São Paulo pelos padres jesuítas José de Anchieta e Manuel da Nóbrega.
1557 — Macau é cedida aos portugueses pelo imperador chinês Chi-Tsung.
1557 — Espanha é a primeira nação soberana na história a declarar falência. Filipe II de Espanha declarou quatro falências do estado: em 1557, 1560, 1575 e 1596.
1559 — Publicada a versão integral e definitiva das Institutas da Religião Cristã de João Calvino, considerada por muitos como a maior sistematização da teologia reformada.
1560 — Estabelecimento da Inquisição em Goa.
1565 — Fundação da cidade do Rio de Janeiro, por Estácio de Sá.
1565 — A Ordem de Malta derrota os otomanos no Cerco de Malta
1571 — Batalha de Lepanto, uma esquadra da Liga Santa, sob o comando de João da Áustria, vence os otomanos.
1572 — Primeira edição de Os Lusíadas de Luís Vaz de Camões, três anos após o autor regressar do Oriente.
1578 — O rei D. Sebastião e parte da nobreza portuguesa morrem na Batalha de Alcácer-Quibir, travada em Marrocos.
1580 — Após a Crise de sucessão, Portugal perde a independência para Espanha; morre Luís de Camões.
1582 — O calendário gregoriano corrigido pelo é adoptado pelos países católicos na Europa e nos novos territórios do império de (I de Portugal).
1585 — Vitória dos portugueses e espanhóis contra potiguaras e franceses no nordeste do Brasil.
1588 — A Armada Invencível, enviada por Filipe II de Espanha contra a Inglaterra, é derrotada na costa inglesa.
1595 — Saque do Recife por James Lancaster, ainda durante a Guerra Anglo-Espanhola.
1599 — William Shakespeare escreve a tragédia Hamlet.
Personagens importantes
Em ordem cronológica
Demetrios Chalkokondyles (1423-1511) humanista grego
Francisco de Almeida (1450-1510)
Leonardo da Vinci (1452-1519) cientista, polímata e pintor italiano
Afonso de Albuquerque (1453-1515) governador da Índia Portuguesa
Juan Ponce de León (1460-1521) explorador espanhol
Duarte Pacheco Pereira (1460-1533)
Gil Vicente (1465-1536) trovador português
Erasmo de Roterdam (1466-1536)
Pedro Álvares Cabral (1467-1520) navegador português
Sigismundo I, o Velho (1467-1548) rei da Polônia
Manuel I de Portugal (1469-1521) rei de Portugal
Niccolò Machiavelli (1469-1527) historiador, filósofo, diplomata e humanista italiano
Vasco da Gama (1469-1524) navegador português
György Dózsa (1470-1514) rebelde húngaro
Pietro Bembo (1470-1547) cardeal, poeta e erudito italiano
Albrecht Dürer pintor alemão (1471-1528)
Lucas Cranach, o Velho (1472-1553) pintor renascentista alemão
Nicolau Copérnico, (1473-1543) astrônomo polonês
Ludovico Ariosto (1474-1533) poeta italiano
Francisco Pizarro (1475-1541)
Michelangelo Buonarroti (1475-1564) pintor e escultor italiano
Vasco Núñez de Balboa (1475-1519) explorador espanhol
Juan Sebastián Elcano (1476-1526) explorador espanhol
Baldassare Castiglione (1478-1529) escritor italiano
Filipe I de Castela (1478-1506)
Gian Giorgio Trissino (1478-1550) humanista italiano
Thomas More (1478-1535) humanista e filósofo inglês
Fernão de Magalhães (1480-1521)
Francesco Guicciardini (1483-1540)
Fuzûlî (1483-1556)
Juan Martínez de Jáuregui y Aguilar (1483-1541) pintor e poeta espanhol
Martinho Lutero (1483-1546) reformador alemão
Raphael (1483-1520) pintor italiano
Giovanni Battista Ramusio (1485-1557) diplomata italiano
Giovanni da Verrazzano (1485-1528) explorador italiano
Hernán Cortés (1485-1547) conquistador espanhol
Ticiano Vecellio (1485-1576) pintor italiano
Catarina de Aragão (1485-1536)
Andrea del Sarto (1486-1530)
Ismail I (1487-1524) reunificador da Pérsia
Mimar Sinan (1489-1588) engenheiro civil e arquiteto do Império Otomano
Henrique VIII, fundador do Anglicanismo (1491-1547)
Inácio de Loyola (1491-1556) fundador da Sociedade de Jesus
Jacques Cartier (1491-1557) explorador francês do Canadá
François Rabelais (1493-1553)
Paracelso (1493-1541) médico, botânico e alquimista alemão
Francisco I da França (1494-1547)
Pontormo (1494-1557) pintor italiano
Qiu Ying (1494-1552) pintor chinês
Rosso Fiorentino (1494-1540) pintor italiano
Solimão, o Magnífico (1494-1566) 10º sultão do Império Otomano
Solimão, o Magnífico (1494-1566) sultão do Império Otomano
Gustavo I da Suécia (1496-1560)
Hernando de Soto (1496-1542) explorador espanhol da Flórida
Hans Holbein, o Jovem pintor alemão (1497-1543)
Andrés de Urdaneta (1498-1568) navegador espanhol
Garcia de Orta (1499-1568)
Cristóbal de Morales (1500-1553)
Carlos I de Espanha (1500-1558)
Garcilaso de la Vega (1501-1536)
Ana Bolena (1501-1536) segunda esposa de Henrique VIII
Benedetto Varchi (1502-1565) humanista, historiador e poeta italiano
Cuauhtémoc (1502-1525)
João III de Portugal (1502-1557)
Pedro Nunes (1502-1578) matemático português
Bronzino (1503-1572) pintor italiano
Nostradamus (1503-1566) autor francês de profecias
Tomé de Sousa (1503-1579) 1º governador-geral do Brasil
Mikołaj Rej (1505-1569) poeta polonês
Andrea Palladio (1508-1580)
João Calvino (1509-1564) teólogo e reformador
Miguel Servet (1509-1553) médico, teólogo e humanista espanhol
Antonio de Cabezón (1510-1566)
Francisco Vásquez de Coronado (1510-1554)
John Knox (1510-1572) reformador escocês
Francisco de Orellana (1511-1546)
Giorgio Vasari (1511-1574) pintor e historiador italiano
Gerardus Mercator (1512-1594)
Francisco de Salinas (1513-1590)
Andreas Vesalius (1514-1564) anatomista italiano
Lucas Cranach, o Jovem (1515-1586) pintor de paisagens e retratista alemão
Teresa de Ávila (1515-1582) mística espanhola
Cipriano de Rore (1516-1565)
Conrad Gessner (1516-1565) naturalista e botânico suíço
Maria Tudor, rainha da Inglaterra (1516-1558)
Tintoretto (1518-1594) pintor maneirista italiano
Andrea Amati (1520-1578)
Luís de Camões (1524 -1580) renomado poeta português
Pierre de Ronsard (1524-1585) poeta francês
Giovanni Pierluigi da Palestrina (1525-1594) compositor italiano
Pieter Bruegel, o Velho (1525-1569) pintor paisagista belga
Filipe II de Espanha (1527-1598)
Luis de León (1527-1591) poeta espanhol
Paolo Veronese (1528-1588) pintor italiano
Jan Kochanowski (1530-1584) poeta polonês
Juan de Herrera (1530-1597) arquiteto espanhol
Ruy López de Segura (1530-1580) bispo espanhol
Yermak Timofeyevich (1532-1585) líder cossaco russo
Claudio Merulo (1533-1604) organista e compositor italiano
Gulherme, o Taciturno (1533-1584)
Elisabeth I da Inglaterra (1533-1603)
Ivan IV da Rússia (1533-1584) primeiro tsar da Rússia
Michel de Montaigne (1533-1592) ensaísta francês
Oda Nobunaga (1534-1582) daimyo japonês
Peter Lupo (1535-1608) compositor e violinista italiano
Toyotomi Hideyoshi (1536 -1598) daimyo japonês
Eduardo VI da Inglaterra (1537 -1553)
Lady Jane Grey (1537-1554) rainha da Inglaterra por 10 dias
Francis Drake (1540-1596) explorador inglês
El Greco (1541-1614)
Akbar, o Grande, 3º imperador mogol da Índia (1542-1605)
João da Cruz (1542-1591) místico e santo espanhol
Domenico Fontana (1543-1607)
William Gilbert (1544-1603) médico, físico e filósofo inglês
Giulio Caccini (1545-1618) compositor italiano
Yi Sun-sin (1545-1598) almirante coreano
Tycho Brahe (1546-1601) astrônomo dinamarquês
Johan van Oldenbarnevelt (1547-1619) organizador da revolta holandesa contra os espanhóis
Mateo Alemán (1547-1615) novelista espanhol
Miguel de Cervantes (1547-1616) romancista espanhol
Francisco Suarez (1548-1617)
Giordano Bruno (1548-1600) filósofo e humanista italiano
Tomás Luis de Victoria (1548-1611) compositor de música sacra espanhol
Emilio de' Cavalieri (1550-1602)
Edmund Spenser (1552-1599)
Matteo Ricci (1552-1610) missionário italiano no Oriente
Henrique V, rei da França (1553 -1610)
Manuel Rodrigues Coelho (1555-1633) compositor e organista português
Paolo Quagliati (1555-1628) compositor italiano
Johannes Nucius (1556-1620) compositor alemão
Alfonso Fontanelli compositor italiano (1557-1622)
Giovanni Gabrieli (1557-1612) compositor e organista italiano
Miguel, o Valente (1558-1601) príncipe da Valáquia
Thomas Kyd (1558-1594) dramaturgo inglês
Thomas Lodge (1558-1625) dramaturgo inglês
Dario Castello (1560-c. 1640)
Felice Anerio (1560-1614)
Giovanni Bernardino Nanino (1560-1623) compositor italiano
Hieronymus Praetorius (1560-1629) compositor e organista alemão
Lodovico da Viadana (1560-1627) compositor italiano
Peter Philips (1560-1628) compositor e organista inglês
William Brade (1560-1630) violinista e compositor inglês
Edward Wright (1561-1615)
Francis Bacon (1561-1626) filósofo e ensaísta inglês
Giovanni Bassano (1561-1617) compositor italiano
Jacopo Peri (1561-1633) compositor italiano
Luis de Góngora (1561-1627) poeta espanhol
Jan Pieterszoon Sweelinck (1562-1621) compositor e organista holandês
John Bull (1562-1628) compositor inglês
Lope de Vega (1562-1635) dramaturgo espanhol
Imperador Wanli (1563-1620) Imperador chinês
Jean Titelouze (1563-1633) compositor francês
John Dowland (1563-1626) alaudista inglês
Christopher Marlowe (1564-1593) poeta e dramaturgo inglês
Galileo Galilei (1564-1642) astrônomo e cientista italiano
Hans Leo Hassler (1564-1612) compositor alemão
William Shakespeare (1564-1616) dramaturgo inglês
Ascanio Mayone (1565-1627) compositor italiano
Giles Farnaby (1565-1640) compositor inglês
Luis Váez de Torres (1565-1607) navegador hispano-português
Sebastian Aguilera de Heredia (1565-1627) compositor espanhol
Sigismundo III Vasa (1566-1632) rei da Polônia
Adriano Banchieri (1568-1634) poeta e compositor
Jan Brueghel, o Velho (1568-1625) pintor flamengo
Tommaso Campanella (1568-1639) teólogo e filósofo italiano
Thomas Heywood (1570-1641) dramaturgo inglês
Abbas I (1571-1629)
Caravaggio (1571-1610) pintor italiano
Johannes Kepler (1571-1630)]] matemático e astrônomo alemão
Mulla Sadra (1571-1641)]] filósofo muçulmano
Thomas Lupo (1571-1627) violinista e compositor inglês
Ben Jonson (1572-1637) dramaturgo inglês
John Donne (1572-1631) poeta inglês
Miyamoto Musashi (1584 -1645) guerreiro japonês
Literatura
1511: Elogio da Loucura — Erasmo de Roterdão
1517: Auto da Barca do Inferno — Gil Vicente
1523: Farsa de Inês Pereira — Gil Vicente
1525: De servo arbitrio — Martinho Lutero
1543: De Humani Corporis Fabrica — Andreas Vesalius
1557: Duas Viagens ao Brasil — Hans Staden
1559: Institutas da Religião Cristã — João Calvino
1570: Décadas da Ásia — João de Barros
1572: Os Lusíadas — Luís Vaz de Camões
1576: História da Província Santa Cruz — Pero de Magalhães de Gândavo
1578: História de uma viagem feita na terra do Brasil — Jean de Léry
1595: Arte de Gramática da Língua mais Usada na Costa do Brasil — José de Anchieta
Décadas e anos | source: https://huggingface.co/datasets/graelo/wikipedia |
Conceição é uma localidade portuguesa do município de Faro, com 21,81 km² de área e 4 524 habitantes (2011). Densidade: 207,4 hab/km².
Foi sede de uma freguesia extinta em 2013 (foi extinta a junta de freguesia como órgão autárquico, não a freguesia), no âmbito de uma reforma administrativa nacional, para, em conjunto com Estoi, formar uma nova freguesia denominada União das Freguesias de Conceição e Estoi da qual é a sede.
Encontra-se situada no centro do concelho de Faro, a Norte da cidade. O povoamento desta localidade tem origens muito remotas. No entanto as referências documentais mais antigas a Conceição de Faro são dos finais da Idade Média, início do século XVI quando a povoação foi elevada à qualidade de freguesia.
Em finais do século XIX, princípios do século XX, a povoação conheceu uma nova fase da sua existência, com o desenvolvimento de propriedades agrícolas de certa dimensão e importância, cujas noras que ainda existem são testemunha.
Brasão de Armas
A ordenação dos símbolos heráldicos, são de autoria do GEPHA Gabinete de Estudos e Projectos de Heráldica Administrativa.
População
Património
Igreja de Nossa Senhora da Conceição
Antigas freguesias de Faro | source: https://huggingface.co/datasets/graelo/wikipedia |
Eventos históricos
1066 — Após a morte de Eduardo, o Confessor, no dia anterior, a Witenagemot se reúne para confirmar Harold Godwinson como o novo Rei da Inglaterra; Harold é coroado no mesmo dia, desencadeando uma crise de sucessão que acabará por levar à Conquista normanda da Inglaterra.
1205 — Filipe da Suábia é submetido a uma segunda coroação como Rei dos Romanos.
1322 — Estêvão Uresis III é coroado Rei da Sérvia, após derrotar seu meio-irmão Estêvão Constantino na batalha. Seu filho é coroado "jovem rei" na mesma cerimônia.
1355 — Carlos IV da Boêmia é coroado com a Coroa de Ferro da Lombardia como Rei da Itália em Milão.
1449 — Constantino XI Paleólogo é coroado imperador romano oriental (bizantino) em Mistras.
1492 — Reis Católicos Fernando e Isabel entram em Granada no final da Guerra de Granada.
1579 — A União de Arras une os Países Baixos Espanhóis sob a administração do duque de Parma (Ottavio Farnese), governador em nome do rei Filipe II da Espanha.
1641 — Guerra de Arauco: celebra-se o primeiro Parlamento de Quillín, interrompendo temporariamente as hostilidades entre os mapuches e os espanhóis no Chile.
1721 — O Comitê de Inquérito sobre a Quebra dos Mares do Sul publica suas descobertas, revelando detalhes de fraude entre diretores das empresas e políticos corruptos.
1809 — Forças combinadas britânicas, portuguesas metropolitanas e luso-brasileiras coloniais começam a Invasão de Caiena durante as Guerras Napoleônicas.
1835 — Início da Cabanagem, uma revolta popular e social ocorrida no Império do Brasil na antiga Província do Grão-Pará.
1838 — Alfred Vail demonstra um sistema de telégrafo usando pontos e traços (precursor do Código Morse).
1847 — Samuel Colt obtém seu primeiro contrato de venda de pistolas revólveres para o governo dos Estados Unidos.
1870 — Inauguração do Musikverein ("Clube da Música") em Viena, Áustria-Hungria.
1893 — A Catedral Nacional de Washington é licenciada pelo Congresso dos Estados Unidos. A carta é assinada pelo presidente Benjamin Harrison.
1900 — Segunda Guerra dos Bôeres: tendo já sitiado a fortaleza em Ladysmith, as forças bôeres atacam-na, mas são repelidas pelos defensores britânicos.
1907 — Maria Montessori abre sua primeira escola e creche para crianças da classe trabalhadora em Roma, Itália.
1912 — Alfred Wegener, geofísico alemão, apresenta pela primeira vez sua teoria da deriva continental.
1926 — Fundação da Lufthansa, empresa aérea estatal alemã.
1929
Rei Alexandre dos sérvios, croatas e eslovenos suspende a constituição de seu país (Ditadura de 6 de Janeiro).
Santa Teresa chega por mar a Calcutá para começar seu trabalho entre os mais pobres e doentes da Índia.
1941 — Franklin Delano Roosevelt, presidente dos Estados Unidos, faz seu discurso sobre as Quatro Liberdades no Discurso sobre o Estado da União.
1947 — A empresa aérea Pan American World Airways se torna a primeira companhia aérea comercial a oferecer uma passagem de volta ao mundo.
1950 — Reino Unido reconhece a República Popular da China. Em resposta, Taiwan rompe as relações diplomáticas com o Reino Unido.
1960 — O voo National Airlines 2511 é destruído no ar pela explosão de uma bomba, durante a rota de Nova Iorque a Miami.
1963 — O referendo no Brasil de 1963 ocorreu para determinar o sistema de governo (parlamentarista ou presidencialista) do país, resultando na escolha do presidencialismo.
1992 — O presidente da Geórgia, Zviad Gamsakhurdia, foge do país em consequência do golpe militar.
1995 — Incêndio químico em um complexo de apartamentos em Manila, nas Filipinas, leva à descoberta de planos para o Projeto Bojinka, um ataque terrorista em massa.
2016 — Coreia do Norte conduz o quarto teste nuclear e alega ter usado bomba de hidrogênio.
2021 — Apoiadores de Donald Trump, então presidente dos Estados Unidos, invadem o Capitólio, onde estava em andamento a certificação da vitória de seu sucessor no cargo, o presidente eleito Joe Biden, na eleição presidencial estadunidense de 2020. A rebelião resulta em cinco mortos e mais de cinquenta feridos.
Nascimentos
Anterior ao século XIX
1256 — Gertrudes de Helfta, santa católica, mística e teóloga alemã (m. 1302).
1367 — Ricardo II de Inglaterra (m. 1400).
1412 — Joana d'Arc, heroína e santa francesa (m. 1431).
1486 — Martin Agricola, compositor, teórico e pedagogo musical alemão (m. 1556).
1488 — Helius Eobanus Hessus, poeta alemão (m. 1540).
1493 — Olaus Petri, clérigo sueco (m. 1552).
1499 — João de Ávila, místico e santo espanhol (m. 1569).
1525 — Caspar Peucer, médico e estudioso alemão (m. 1602).
1561 — Thomas Fincke, matemático e físico dinamarquês (m. 1656).
1581 — Doroteia do Palatinado-Simmern, princesa de Anhalt-Dessau (m. 1631).
1585 — Claude Favre de Vaugelas, educador e cortesão francês (m. 1650).
1587 — Gaspar de Guzmán, Conde-Duque de Olivares (m. 1645).
1655 — Leonor Madalena de Neuburgo (m. 1720).
1673 — James Brydges, acadêmico e político britânico (m. 1744).
1695 — Giuseppe Sammartini, oboísta e compositor italiano (m. 1750).
1714 — Percivall Pott, cirurgião britânico (m. 1788).
1745 — Jacques-Étienne Montgolfier, inventor francês (m. 1799).
1761 — Kaspar Maria von Sternberg, naturalista de etnia tcheca (m. 1838).
1766 — José Gaspar Rodríguez de Francia, advogado e político paraguaio (m. 1840).
1785 — Andreas Moustoxydis, historiador e filólogo grego (m. 1860).
1795 — Anselme Payen, químico e acadêmico francês (m. 1871).
1799 — Jedediah Strong Smith, caçador, explorador e escritor norte-americano (m. 1831).
Século XIX
1803 — Henri Herz, pianista e compositor austríaco (m. 1888).
1807 — Josef Maximilian Petzval, matemático e físico teuto-húngaro (m. 1891).
1822 — Heinrich Schliemann, arqueólogo e empresário alemão (m. 1890).
1832 — Gustave Doré, pintor e escultor francês (m. 1883).
1838 — Max Bruch, compositor e maestro alemão (m. 1920).
1856 — Giuseppe Martucci, pianista, compositor e maestro italiano (m. 1909).
1857 — William E. Russell, advogado e político norte-americano (m. 1896).
1858 — Sébastien Faure, anarquista francês (m. 1942).
1859 — Samuel Alexander, filósofo e acadêmico anglo-australiano (m. 1938).
1861 — Victor Horta, arquiteto belga (m. 1947).
1868 — Vittorio Monti, compositor e maestro italiano (m. 1922).
1870 — Gustav Bauer, jornalista e político alemão (m. 1944).
1872
Alexander Scriabin, compositor e pianista russo (m. 1915).
Juliano Moreira, médico brasileiro (m. 1933).
1874 — Fred Niblo, ator, diretor e produtor norte-americano (m. 1948).
1878 — Carl Sandburg, poeta, historiador e folclorista estadunidense (m. 1967).
1880 — Tom Mix, cowboy e ator norte-americano (m. 1940).
1883 — Khalil Gibran, poeta, pintor e filósofo libanês-americano (m. 1931).
1888 — Emmerico Nunes, desenhista português (m. 1968).
1900 — Maria da Iugoslávia (m. 1961).
Século XX
1901–1950
1901 — José Gaspar de Affonseca e Silva, sacerdote católico brasileiro (m. 1943).
1903 — Maurice de Abravanel, pianista e maestro greco-americano (m. 1993).
1907 — Marques Rebelo, escritor e jornalista brasileiro (m. 1973).
1910
Brandão Filho, ator brasileiro (m. 1998).
Wright Morris, escritor e fotógrafo estadunidense (m. 1998).
1912
Jacques Ellul, filósofo e crítico francês (m. 1994).
Danny Thomas, ator, comediante, produtor e humanitário norte-americano (m. 1991).
1913
Edward Gierek, advogado e político polonês (m. 2001).
Loretta Young, atriz estadunidense (m. 2000).
1915
John C. Lilly, psicanalista, médico e filósofo norte-americano (m. 2001).
Alan Watts, filósofo e escritor anglo-americano (m. 1973).
1920 — John Maynard Smith, biólogo e geneticista britânico (m. 2004).
1921 — Cary Middlecoff, golfista e locutor esportivo norte-americano (m. 1998).
1924
Kim Dae-jung, político sul-coreano (m. 2009).
Earl Scruggs, tocador de banjo norte-americano (m. 2012).
1925 — John DeLorean, engenheiro e empresário norte-americano (m. 2005).
1926
Pat Flaherty, automobilista norte-americano (m. 2002).
Mickey Hargitay, ator e fisiculturista húngaro-americano (m. 2006).
1928
Capucine, atriz e modelo francesa (m. 1990).
Carlos Manga, ator e diretor brasileiro (m. 2015).
1932 — Stuart Alan Rice, químico e acadêmico norte-americano.
1933 — Oleg Makarov, engenheiro e astronauta russo (m. 2003).
1934 — Harry M. Miller, agente de talentos e publicitário neozelandês-australiano (m. 2018).
1936
Darlene Hard, ex-tenista norte-americana.
Julio María Sanguinetti, jornalista, advogado e político uruguaio.
1937
Ludvík Daněk, lançador de disco tcheco (m. 1998).
Doris Troy, cantora e compositora norte-americana (m. 2004).
1938 — Adriano Celentano, cantor, compositor, ator e diretor italiano.
1939
Valeriy Lobanovskiy, futebolista e treinador de futebol ucraniano (m. 2002).
Murray Rose, nadador e locutor esportivo anglo-australiano (m. 2012).
1940 — Van McCoy, cantor, compositor e produtor norte-americano (m. 1979).
1943 — Terry Venables, ex-futebolista e técnico de futebol britânico.
1944
Rolf Zinkernagel, imunologista e acadêmico suíço.
Pak Li-sup, ex-futebolista norte-coreano.
1945 — Walter Franco, cantor e compositor brasileiro (m. 2019).
1946
Syd Barrett, cantor, produtor e guitarrista britânico (m. 2006).
Nasser Al-Johar, ex-futebolista e treinador de futebol saudita.
1947 — Sandy Denny, cantora e compositora britânica (m. 1978).
1948 — Guy Gardner, coronel e astronauta norte-americano.
1949
Mike Boit, ex-corredor e acadêmico queniano.
José Pacheco Pereira, político e historiador português.
1951–2000
1953
Malcolm Young, cantor, compositor, guitarrista e produtor anglo-australiano (m. 2017).
Rosa do Canto, atriz portuguesa.
Manfred Kaltz, ex-futebolista e treinador de futebol alemão.
1954
Anthony Minghella, diretor e roteirista britânico (m. 2008).
Luis Ramírez Zapata, ex-futebolista salvadorenho.
1955
Rowan Atkinson, ator, produtor e roteirista britânico.
Ajayi Agbebaku, ex-atleta nigeriano.
1956 — Justin Welby, arcebispo britânico.
1957 — Michael Foale, astrofísico e astronauta anglo-americano.
1958
Shlomo Glickstein, ex-tenista israelense.
Cássia Kis, atriz brasileira.
Kita, futebolista brasileiro (m. 2015).
1959 — Davy Spillane, músico irlandês.
1960
Howie Long, ex-jogador de futebol americano e comentarista esportivo estadunidense.
Ademir Roque Kaefer, ex-futebolista brasileiro.
Natalia Bestemianova, ex-patinadora artística russa.
Mark Gorski, ex-ciclista norte-americano.
Nigella Lawson, jornalista e apresentadora de televisão britânica.
1963
Norm Charlton, ex-jogador e treinador de beisebol norte-americano.
Paul Kipkoech, corredor queniano (m. 1995).
Tony Halme, lutador profissional e político finlandês (m. 2010).
1964
Jacqueline Moore, ex-lutadora e empresária norte-americana.
Rafael Vidal, nadador venezuelano (m. 2005).
1965
Bjørn Lomborg, escritor e acadêmico dinamarquês.
Marco Branca, ex-futebolista e dirigente esportivo italiano.
1966
Attilio Lombardo, ex-futebolista e treinador de futebol italiano.
Fernando Carrillo, ator venezuelano.
1967 — A. R. Rahman, músico indiano.
1968 — John Singleton, ator estadunidense.
1969
Norman Reedus, ator, produtor, modelo e diretor norte-americano.
Ilie Dumitrescu, ex-futebolista romeno.
1970
Radoslav Látal, ex-futebolista e treinador de futebol tcheco.
Leonardo Astrada, ex-futebolista e treinador de futebol argentino.
Tsanko Tsvetanov, ex-futebolista búlgaro.
Rubén Capria, ex-futebolista argentino.
1971
Misael Alfaro, ex-futebolista salvadorenho.
Choi Moon-sik, ex-futebolista e treinador de futebol sul-coreano.
1972
Oleksandr Holovko, ex-futebolista e treinador de futebol ucraniano.
Marcelo Médici, ator brasileiro.
1974
Fernando Correa, ex-futebolista uruguaio.
Marco Horácio, ator, humorista e apresentador de televisão português.
1975
James Farrior, ex-jogador de futebol americano estadunidense.
Ricardo Alex Santos, jogador de vôlei de praia brasileiro.
1976
Richard Zedník, jogador de hóquei no gelo eslovaco.
David Di Michele, ex-futebolista italiano.
Andreas Seidl, engenheiro e dirigente automobilístico alemão..
1978
Ignas Dedura, ex-futebolista lituano.
Rubén Ramírez Hidalgo, ex-tenista espanhol.
1979 — Juris Laizāns, ex-futebolista letão.
1980 — Steed Malbranque, ex-futebolista francês.
1981
Asante Samuel, ex-jogador de futebol americano estadunidense.
Rinko Kikuchi, atriz japonesa.
Jérémie Renier, ator belga.
1982
Gilbert Arenas, ex-jogador de basquete norte-americano.
Eddie Redmayne, ator e modelo britânico.
Israel Damonte, futebolista argentino.
1983
Alexandre Pichot, ex-ciclista francês.
Clarissa Pinheiro, atriz brasileira.
1984
Kate McKinnon, atriz e comediante norte-americana.
Anselmo, ex-futebolista português.
1985
Abel Aguilar, ex-futebolista colombiano.
Wilson Reis, lutador brasileiro de artes marciais mistas.
1986
Alex Turner, músico britânico.
Irina Shayk, modelo russa.
Sergiy Stakhovsky, tenista ucraniano.
1987
Bongani Khumalo, futebolista sul-africano.
Gemma Gibbons, judoca britânica.
1988 — Jeff, futebolista brasileiro.
1989
Andy Carroll, futebolista britânico.
Max Pirkis, ator britânico.
Charles Emmanuel, dublador brasileiro.
1990
Alex Teixeira, futebolista brasileiro.
Dalila de Nóbrega, atriz, humorista, dançarina e cantora brasileira.
Abel Camará, futebolista guineense.
Gabriel Santana Pinto, futebolista brasileiro.
Sandro Cortese, motociclista alemão.
1991
Will Barton, jogador de basquete norte-americano.
Jeroen Zoet, futebolista neerlandês.
1992 — Rodrigo Simas, ator brasileiro.
1993
Afonso Figueiredo, futebolista português.
Jesús Manuel Corona, futebolista mexicano.
1994
JB, cantor e ator sul-coreano.
Bianca Salgueiro, atriz brasileira.
Catriona Gray, modelo filipina.
Denis Suárez, futebolista espanhol.
1996
Bella Piero, atriz brasileira.
Rafael Matos, tenista brasileiro.
1997 — Ángelo Araos, futebolista chileno.
1998 — Ismail Azzaoui, futebolista belga.
1999 — Eliza Scanlen, atriz australiana.
2000
Jann-Fiete Arp, futebolista alemão.
Iker Lecuona, motociclista espanhol.
Joel Latibeaudiere, futebolista britânico.
Mortes
Anterior ao século XIX
786 — Abo de Tiflis, mártir e santo iraquiano (n. 756).
1088 — Berengário de Tours, erudito e teólogo francês (n. 999).
1275 — Raimundo de Penaforte, santo e arcebispo espanhol (n. 1175).
1448 — Cristóvão da Baviera, rei da Dinamarca, Noruega e Suécia (n. 1418).
1477 — João II de Bourbon (n. 1428).
1524 — Amália do Palatinado, condessa palatina de Simmern (n. 1490).
1537
Alexandre de Médici, Duque de Penne e de Florença (n. 1510).
Baldassare Peruzzi, arquiteto e pintor italiano (n. 1481).
1616 — Philip Henslowe, empresário de teatro inglês (n. 1550).
1617 — Doroteia da Dinamarca (n. 1546).
1645 — Manuel Correia do Campo, compositor português (n. 1593).
1646 — Elias Holl, arquiteto alemão (n. 1573).
1693 — Maomé IV, o Caçador, sultão otomano (n. 1642).
1725 — Chikamatsu Monzaemon, ator e dramaturgo japonês (n. 1653).
Século XIX
1829 — Josef Dobrovský, filólogo e historiador tcheco (n. 1753).
1852 — Louis Braille, professor e músico francês (n. 1809).
1876 — Bernardo de Sá Nogueira, político português (n. 1795).
1884 — Gregor Mendel, botânico austríaco (n. 1822).
1885 — Peter Christen Asbjørnsen, escritor e pesquisador norueguês (n. 1812).
Século XX
1901 — Philip Danforth Armour, empresário americano (n. 1832).
1918 — Georg Cantor, matemático alemão (n. 1845).
1919
Jacques Vaché, escritor francês (n. 1895).
Theodore Roosevelt, político estadunidense (n. 1858).
Max Heindel, ocultista e astrólogo dinamarquês (n. 1865).
1922 — Jakob Rosanes, matemático e jogador de xadrez ucraniano-alemão (n. 1842).
1928 — Alvin Kraenzlein, atleta norte-americano (n. 1876).
1933 — Vladimir von Pachmann, pianista ucraniano-alemão (n. 1848).
1934 — Herbert Chapman, futebolista e técnico de futebol britânico (n. 1878).
1937 — Alfred Bessette, religioso e santo canadense (n. 1845).
1939 — Gustavs Zemgals, jornalista e político letão (n. 1871).
1942 — Henri de Baillet-Latour, empresário belga (n. 1876).
1943 — Abbott Lawrence Lowell, educador e jurisconsulto norte-americano (n. 1856).
1944 — Ida Tarbell, jornalista, reformadora e educadora norte-americana (n. 1857).
1945 — Vladimir Vernadsky, mineralogista e geoquímico russo (n. 1863).
1949 — Victor Fleming, cineasta norte-americano (n. 1889).
1958 — Josefina da Bélgica, princesa de Hohenzollern (n. 1872).
1963 — Frank Tuttle, cineasta estadunidense (n. 1892).
1972 — Chen Yi, general e político chinês (n. 1901).
1974 — David Alfaro Siqueiros, pintor mexicano (n. 1896).
1978 — Burt Munro, motociclista neozelandês (n. 1899).
1980 — Petrônio Portella, político brasileiro (n. 1925).
1981 — A. J. Cronin, escritor britânico (n. 1896).
1984 — Ernest Laszlo, cinematógrafo húngaro-americano (n. 1898).
1989 — Elisa Lispector, escritora brasileira (n. 1911).
1990
Pavel Tcherenkov, físico soviético (n. 1904).
Ian Charleson, ator britânico (n. 1949).
1993
Dizzy Gillespie, trompetista, cantor e compositor norte-americano (n. 1917).
Rudolf Nureyev, bailarino e coreógrafo franco-russo (n. 1938).
1999 — Michel Petrucciani, pianista francês (n. 1962).
2000
Augusto Fraga, cineasta português (n. 1910).
Don Martin, cartunista norte-americano (n. 1931).
Século XXI
2004 — Francesco Scavullo, fotógrafo de moda norte-americano (n. 1921).
2005 — Tarquinio Provini, motociclista italiano (n. 1933).
2006
Ilse Losa, escritora portuguesa (n. 1913).
Lou Rawls, cantor norte-americano (n. 1933).
2009 — Ron Asheton, guitarrista estadunidense (n. 1948).
2010 — Beniamino Placido, jornalista e escritor italiano (n. 1929).
2011 — Uche Okafor, futebolista nigeriano (n. 1967).
2012 — Bob Holness, apresentador de rádio e televisão britânico (n. 1928).
2014 — Marina Ginestà, fotógrafa e membro da Resistência Francesa (n. 1919).
2015
Dodô da Portela, porta-bandeira brasileira (n. 1920).
Basil John Mason, meteorologista britânico (n. 1923).
2016
Christy O'Connor Jnr, jogador de golfe e arquiteto irlandês (n. 1948).
Silvana Pampanini, atriz italiana (n. 1925).
2017 — Octavio Lepage, político venezuelano (n. 1923).
2019 — W. Morgan Sheppard, ator britânico (n. 1932).
2020 — Luís Morais, futebolista brasileiro (n. 1930).
2022
Peter Bogdanovich, ator, diretor, produtor e roteirista americano (n. 1939).
Sidney Poitier, ator, diretor e diplomata bahamense-americano (n. 1927).
Feriados e eventos cíclicos
Internacional
Parada dos bombeiros de Tóquio - Japão
Dia Mundial do Astrólogo
Brasil
Municipais
Aniversário do município de Angra dos Reis, RJ
Aniversário do município de Criciúma, SC
Aniversário do município de Itapuranga, GO
Aniversário do município de Paraibano, MA
Aniversário do município de Morro Agudo, SP
Feriado de Santos Reis em Natal, RN e outras cidades
Cristianismo
Adoração dos Magos
Alfred Bessette
Dia de Reis
Epifania do Senhor
João de Ribera
Rafaela Maria
Rita Amada de Jesus
Outros calendários
No calendário romano era o 8.º dia () antes dos idos de janeiro.
No calendário litúrgico tem a letra dominical F para o dia da semana.
No calendário gregoriano a epacta do dia é xxv ou 25. | source: https://huggingface.co/datasets/graelo/wikipedia |
Jugueiros é uma freguesia portuguesa do município de Felgueiras, com 7,45 km² de área{{citar web|url= http://www.dgterritorio.pt/ficheiros/cadastro/caop/caop_download/caop_2013_0/areasfregmundistcaop2013_2 |título= Carta Administrativa Oficial de Portugal CAOP 2013 |publicado= IGP Instituto Geográfico Português|acessodata= 10 de dezembro de 2013|notas= descarrega ficheiro zip/Excel|arquivourl= https://web.archive.org/web/20131209063645/http://wwwdgterritoriopt/static/repository/2013-11/2013-11-07143457_b511271f-54fe-4d21-9657-24580e9b7023$$DB4AC44F-9104-4FB9-B0B8-BD39C56FD1F3$$43EEE1F5-5E5A-4946-B458-BADF684B3C55$$file$$pt$$1zip|arquivodata= 2013-12-09|urlmorta= yes}} e 1220 habitantes (censo de 2021). A sua densidade populacional é .
Localização
Localizada a norte deste concelho e distrito, faz fronteira com Fareja, Armil e S. Martinho de Silvares do concelho de Fafe, Serzedo (concelho de Guimarães) e ainda com Pombeiro e Sendim também do concelho de Felgueiras.
Descrição geral
É uma freguesia conhecida pelos seu vasto património arquitectónico, onde sobressaem as suas capelas, nomeadamente a Capela do Assento, a Capela de São João, a Capela da Viacova e a Capela da Casa de Queijus, tocando ainda os seus limites com a Capela de São Salvador. Apresenta ainda um conjunto de edifícios residenciais que reflectem influência arquitectónica da vaga emigratória para o Brasil no século XIX, como são exemplo a Casa da Vista Alegre, a casa da Igreja (actual Creche Rosas Amorim), entre muitas outras. São também os moinhos aqui existentes um vasto património a ter em conta. São muito afamadas as suas festas em honra de Santa Águeda e Nossa Senhora da Paz, realizadas anualmente no último fim de semana de Agosto e que inclui uma secular feira de gado.
Demografia
A população registada nos censos foi:
Património histórico
Ponte Medieval do Arco de S. João
Via Medieval Arco de S. João-Travassós
Ponte Medieval de Travassós
Património natural
Sendo esta uma freguesia banhada por três linhas de água, nomeadamente o Rio Bugio, o Rio Ferro e o Rio Vizela, apresenta características de vale, verdejante e com uma fauna diversa, com destaque para a importante toupeira de água, raposa, inúmeros peixes e morcegos, inúmeras espécies da avifauna como a garça-real, cuco, pica-pau verde, mocho galego, águia-de-asa-redonda, etc., e espécies da flora como as dedaleiras, pascoinhas (Primula acaulis), Crocus, Narcissus'', Lírio-dos-pântanos, loureiro, salgueiros, amieiros, choupos, padreiro, carvalho-alvarinho, aveleira entre muitas outras.
Freguesias de Felgueiras | source: https://huggingface.co/datasets/graelo/wikipedia |
Pedreira foi uma freguesia portuguesa do concelho de Felgueiras, com 3,57 km² de área e 1 564 habitantes (2011). Densidade: 438,1 hab/km². Estava incluída parcialmente na área da Vila da Longra até ser extinta em 2013, no âmbito de uma reforma administrativa nacional, para, em conjunto com Rande e Sernande, formar uma nova freguesia denominada União das Freguesias de Pedreira, Rande e Sernande da qual é a sede.
Antigamente conhecida por Santa Marinha de Pedreira, em 1839 fazia parte do concelho de Unhão.
População
Antigas freguesias de Felgueiras
Antigas freguesias de Unhão | source: https://huggingface.co/datasets/graelo/wikipedia |
Pedreira — local de extração de pedra
Pedreira (Marvel Comics) — personagem da Marvel Comics
Pedreira Paulo Leminski — local para espetáculos em Curitiba, Paraná
Rio Pedreira — rio brasileiro do Estado do Amapá
Toponímia
Brasil
Pedreira (São Paulo) — município
Pedreira (distrito de São Paulo) — distrito no município de São Paulo
Pedreira (Belém) — bairro de Belém do Pará
Pedreira (Rio de Janeiro) - bairro e favela do Rio de Janeiro
Pedreira (Guaratinguetá)
Portugal
Pedreira (Felgueiras) — freguesia no concelho de Felgueiras
Pedreira (Tomar) — freguesia no concelho de Tomar
Desambiguações de topônimos | source: https://huggingface.co/datasets/graelo/wikipedia |
Torrados é uma localidade portuguesa do concelho de Felgueiras, com 3,39 km² de área e 2 370 habitantes (2011). Densidade: 699,1 hab/km².
Foi sede de uma freguesia extinta em 2013, no âmbito de uma reforma administrativa nacional, para, em conjunto com Sousa, formar uma nova freguesia denominada União das Freguesias de Torrados e Sousa da qual é a sede.
População
Antigas freguesias de Felgueiras | source: https://huggingface.co/datasets/graelo/wikipedia |
Canhestros é uma localidade portuguesa do concelho de Ferreira do Alentejo, com 71,92 km² de área e 444 habitantes (2011). A sua densidade populacional é de 6,2 hab/km².
Foi sede de uma freguesia extinta em 2013, no âmbito de uma reforma administrativa nacional, para, em conjunto com Ferreira do Alentejo, formar uma nova freguesia denominada União das Freguesias de Ferreira do Alentejo e Canhestros com a sede em Ferreira do Alentejo.
População
Freguesia criada pela Lei nº 31/88, de 01 de Fevereiro, com lugares desanexados das freguesias de Figueira dos Cavaleiros e Ferreira do Alentejo
Cultura
Em 15 de Agosto, é organizada a Festa de Santa Maria, em Canhestros.
Património
Açude
Capela de Nossa Senhora de Fátima
Ponte de estilo romano
Calçada romana
Bibliografia
Ligações externas
Câmara Municipal de Ferreira do Alentejo
Antigas freguesias de Ferreira do Alentejo | source: https://huggingface.co/datasets/graelo/wikipedia |
Eventos históricos
475 — Zenão, imperador romano oriental (bizantino), é forçado a fugir de Constantinopla, e seu general, Basilisco, assume o controle do império.
681 — XII Concílio de Toledo: Ervígio, rei dos visigodos, inicia um concílio em que implementa várias medidas contra os judeus na Espanha.
1127 — Guerras Jin–Sung: soldados jurchéns da dinastia Jin da Manchúria cercam e saqueiam Bianjing (Kaifeng), a capital da dinastia Sung da China, e sequestram o imperador chinês e outros, pondo fim à dinastia Sung do Norte.
1349 — A população judaica da Basileia, considerada pelos residentes como a causa da Peste Negra em curso, é presa e incinerada.
1431 — Começa em Ruão o julgamento da camponesa e heroína de guerra francesa Joana d'Arc.
1792 — Assinatura do Tratado de Jassy entre o Império Russo e o Império Otomano, encerrando a Guerra Russo-Turca.
1806 — O vice-almirante e visconde Horatio Nelson recebe um funeral de Estado e é enterrado na Catedral de São Paulo.
1816 — O químico britânico Humphry Davy testa sua lâmpada de segurança para os mineiros em Hebburn Colliery.
1822 — Príncipe regente D. Pedro de Alcântara vai contra as ordens das Cortes Portuguesas que exigiam sua volta a Lisboa, ficando no Brasil, dando início ao processo de independência brasileira.
1839 — Academia Francesa de Ciências anuncia o processo fotográfico daguerreótipo. Foi o primeiro processo fotográfico a ser anunciado e comercializado ao grande público.
1857 — O terremoto de 7,9 Mw de Fort Tejon sacode o centro e o sul da Califórnia com uma intensidade máxima de Mercalli de IX (Catastrófico).
1872 — O Tratado de Loizaga – Cotegipe é assinado entre o Império do Brasil e Paraguai, dando fim à Guerra do Paraguai.
1878 — O então príncipe do Piemonte, Humberto de Savóia, é coroado rei da Itália, adotando o nome de Humberto I.
1881 — Entra em vigor, no Brasil, a Lei Saraiva que estabelece o título eleitoral, as eleições diretas, o voto secreto e o alistamento preparado pela Justiça.
1905 — Domingo Sangrento: manifestantes pacíficos marcham até o Palácio de Inverno, em São Petersburgo, para pedir uma petição ao czar (imperador) Nicolau II da Rússia e são recebidos a tiros pela Guarda Imperial.
1909 — Ernest Shackleton, líder da Expedição Nimrod ao Polo Sul, fixa a bandeira do Reino Unido a 180 km do Polo Sul, o ponto mais distante que alguém já havia alcançado até aquele momento.
1913 — Toma posse em Portugal, o 5.º governo republicano, chefiado pelo presidente do Ministério Afonso Costa.
1916 — Primeira Guerra Mundial: a Batalha de Galípoli termina com uma vitória do Império Otomano e as últimas forças Aliadas são evacuadas da península.
1917 — Primeira Guerra Mundial: a Batalha de Rafa é travada perto da fronteira egípcia com a otomana.
1921 — Guerra Greco-Turca: a Primeira Batalha de İnönü, a primeira batalha da guerra, começa perto de Eskişehir, na Anatólia.
1923 — O espanhol Juan de la Cierva faz o primeiro voo de autogiro.
1941 — Segunda Guerra Mundial: primeiro voo do avião Avro Lancaster.
1945 — Segunda Guerra Mundial: começa a Invasão do Golfo de Lingayen.
1957 — Primeiro-ministro britânico, Anthony Eden, renuncia ao cargo após seu fracasso em retomar o Canal de Suez da soberania egípcia.
1959 – A barragem de Vega de Tera, Província de Zamora, Espanha, rompe, provocando uma inundação desastrosa que quase destrói a cidade de Ribadelago e mata 144 residentes.
1960 — O presidente do Egito, Gamal Abdel Nasser, dá início à construção da Represa de Assuã detonando dez toneladas de dinamite para demolir vinte toneladas de granito na margem leste do rio Nilo.
1962 — Programa Apollo: a NASA anuncia planos para construir o veículo lançador de foguetes C-5, então conhecido como "Saturno Avançado", para transportar seres humanos à Lua.
1981 — Toma posse em Portugal o VII Governo Constitucional, um governo da coligação Aliança Democrática (PPD/PSD, CDS e PPM) chefiado pelo primeiro-ministro Francisco Pinto Balsemão.
1992 — As primeiras descobertas de planetas extrasolares são anunciadas pelos astrônomos Aleksander Wolszczan e Dale Frail. Eles descobriram dois planetas orbitando o pulsar PSR 1257 + 12.
1996 — Primeira Guerra da Chechênia: separatistas chechenos lançam um ataque contra o aeródromo de helicópteros e mais tarde um hospital civil na cidade de Kizlyar, no vizinho Daguestão, que se transforma em uma enorme crise de reféns envolvendo milhares de civis.
2005
Movimento Popular de Libertação do Sudão e Governo do Sudão assinam o Amplo Acordo de Paz.
Mahmoud Abbas vence a eleição para suceder Yasser Arafat como presidente da Autoridade Nacional Palestina, substituindo o presidente interino Rawhi Fattouh.
2007 — O estadunidense Steve Jobs, o diretor executivo da Apple, apresenta o iPhone original em um Macworld keynote em São Francisco.
2011 — Voo Iran Air 277 cai perto de Úrmia, no nordeste do país, matando 77 pessoas.
2015 — Um envenenamento em massa em um funeral em Moçambique envolvendo cerveja que foi contaminada com Burkholderia gladioli deixa 75 mortos e mais de 230 pessoas doentes.
2021 — Voo Sriwijaya Air 182 cai após a decolagem de Jacarta, Indonésia, com 62 pessoas a bordo.
Nascimentos
Anterior ao século XIX
1554 — Papa Gregório XV (m. 1623).
1590 — Simon Vouet, pintor francês (m. 1649).
1624 — Meishō, imperatriz do Japão (m. 1696).
1679 — Luísa de Bragança, duquesa de Cadaval (m. 1732).
1735 — John Jervis, almirante e político britânico (m. 1823).
1745 — Caleb Strong, advogado e político estadunidense (m. 1819).
1753 — Luísa Todi, soprano e atriz portuguesa (m. 1833).
1773 — Cassandra Austen, pintora e ilustradora britânica (m. 1845).
1794 — Jacques-François Ancelot, dramaturgo e intelectual francês (m. 1854).
Século XIX
1804 — Louis d'Aurelle de Paladines, militar francês (m. 1877).
1811 — Gilbert Abbott à Beckett, jornalista e escritor britânico (m. 1856).
1822 — John Porter Hatch, oficial estadunidense (m. 1901).
1833 — William James Herschel, fisiologista britânico (m. 1917).
1848 — Frederica de Hanôver (m. 1926).
1849 — John Hartley, tenista britânico (m. 1935).
1854 — Jennie Jerome,mulher estadunidense, mãe de Winston Churchill (m. 1921).
1859 — Carrie Chapman Catt, ativista do direito das mulheres estadunidense (m. 1947).
1862 — Ernesto Bozzano, pesquisador espírita italiano (m. 1943).
1864 — Vladimir Steklov, matemático e físico russo (m. 1926).
1868 — Søren Sørensen, químico e acadêmico dinamarquês (m. 1938).
1870 — Joseph Strauss, engenheiro estadunidense (m. 1938).
1873
Thomas Curtis, velocista estadunidense (m. 1944).
John Jesus Flanagan, lançador de martelo irlandês-estadunidense (m. 1938).
Chaim Nachman Bialik, jornalista, escritor e poeta ucraniano-austríaco (m. 1934).
1875 — Gertrude Vanderbilt Whitney, escultora e colecionadora de arte estadunidense (m. 1942).
1878 — John B. Watson, psicólogo e acadêmico estadunidense (m. 1958).
1881 — Giovanni Papini, jornalista, escritor e poeta italiano (m. 1956).
1885 — Charles Bacon, corredor estadunidense (m. 1968).
1890
Karel Čapek, escritor e dramaturgo tcheco (m. 1938).
Kurt Tucholsky, jornalista e escritor teuto-sueco (m. 1935).
1891 — August Gailit, escritor soviético (m. 1960).
1892 — Eva Bowring, advogada e política estadunidense (m. 1985).
1897 — Karl Löwith, filósofo, escritor e acadêmico alemão (m. 1973).
Século XX
1901–1950
1901 — Vilma Bánky, atriz húngaro-estadunidense (m. 1991).
1902
Rudolf Bing, empresário estadunidense (m. 1997).
Josemaría Escrivá de Balaguer, padre e santo espanhol (m. 1975).
1906 — Émile Chanoux, político italiano (m. 1944).
1908 — Simone de Beauvoir, filósofo e escritora francesa (m. 1986).
1909 — Patrick Peyton, padre, personalidade da televisão e ativista irlandês-estadunidense (m. 1992).
1913 — Richard Nixon, comandante, advogado e político estadunidense (m. 1994).
1914 — Kenny Clarke, baterista de jazz e líder de banda estadunidense (m. 1985).
1915
Anita Louise, atriz estadunidense (m. 1970).
Fernando Lamas, ator, cantor e diretor argentino-estadunidense (m. 1982).
1917 — Otto Glória, treinador de futebol brasileiro (m. 1986).
1920 — João Cabral de Melo Neto, poeta e diplomata brasileiro (m. 1999).
1921 — Ágnes Keleti, ginasta olímpica húngara.
1922
Ahmed Sékou Touré, político guineense (m. 1984).
Har Khorana, bioquímico e acadêmico indo-estadunidense (m. 2011).
1924 — Sergei Parajanov, diretor e roteirista georgiano-armênio (m. 1990).
1925 — Lee Van Cleef, ator estadunidense (m. 1989).
1927 — Adolfo Suárez Rivera, religioso mexicano (m. 2008).
1928 — Domenico Modugno, cantor, compositor, ator e político italiano (m. 1994).
1929
Brian Friel, escritor, dramaturgo e diretor irlandês (m. 2015).
Heiner Müller, poeta, dramaturgo e diretor alemão (m. 1995).
1930 — Igor Netto, futebolista russo (m. 1999).
1932 — Robert P. Casey, político estadunidense (m. 2000).
1933
Wilbur Smith, jornalista e escritor anglo-zambiano.
Paulo Goulart, ator brasileiro (m. 2014).
1934 — Bart Starr, jogador e treinador de futebol estadunidense (m. 2019).
1939
Susannah York, atriz e ativista britânica (m. 2011).
Kiko Argüello, pintor espanhol.
1940 — Ruth Dreifuss, jornalista e política suíça.
1941
Joan Baez, cantora, compositora e ativista estadunidense.
Elena Ornella Paciotti, juíza e política italiana.
1943 — Scott Walker, cantor, compositor, baixista e produtor estadunidense (m. 2019).
1944
Henry Sobel, rabino brasileiro (m. 2019).
Jimmy Page, guitarrista, compositor e produtor britânico.
Massimiliano Fuksas, arquiteto italiano.
1948 — Jan Tomaszewski, ex-futebolista, técnico e político polonês.
1950 — Alec Jeffreys, geneticista e acadêmico britânico.
1951–2000
1954 — Philippa Gregory, escritora e acadêmica anglo-queniana.
1955
Michiko Kakutani, jornalista e crítica estadunidense.
J. K. Simmons, ator estadunidense.
1956
Waltraud Meier, soprano e atriz alemã.
Imelda Staunton, atriz e cantora britânica.
1957 — Anna Akhsharumova, enxadrista russo-estadunidense.
1958 — Mehmet Ali Ağca, terrorista turco.
1959
Mark Martin, automobilista estadunidense.
Rigoberta Menchú, ativista e política guatemalteca.
1960 — Pascal Fabre, ex-automobilista francês.
1962 — Ray Houghton, ex-futebolista irlandês.
1964
Edmon Costa, cantor brasileiro.
Stan Javier, ex-jogador e técnico de beisebol dominicano.
1965
Haddaway, cantor e músico trinidadiano-alemão.
Joely Richardson, atriz britânica.
1967
Dave Matthews, cantor, compositor, músico e ator sul-africano-estadunidense.
Claudio Caniggia, ex-futebolista argentino.
1968 — Joey Lauren Adams, atriz estadunidense.
1969 — Paulinho Kobayashi, ex-futebolista brasileiro.
1970
Lara Fabian, cantora, compositora e atriz belga-italiana.
Rubén Tufiño, ex-futebolista boliviano.
Axel, futebolista brasileiro.
1971 — Angie Martinez, rapper, atriz e apresentadora de rádio estadunidense.
1973 — Sean Paul, rapper, cantor, compositor, músico, produtor musical e ator jamaicano.
1974
Sávio, futebolista brasileiro.
Wangay Dorji, ex-futebolista butanês.
1975 — James Beckford, atleta jamaicano.
1976 — Andrea Stramaccioni, treinador de futebol italiano.
1978
Gennaro Gattuso, ex-futebolista e técnico italiano.
AJ McLean, cantor estadunidense.
1980
Edgar Álvarez, futebolista hondurenho.
Sergio García, golfista espanhol.
Francisco Pavón, futebolista espanhol.
1981 — Euzebiusz Smolarek, futebolista e técnico polonês.
1982
Catarina, Duquesa de Cambridge.
David Cerqueira, cantor, compositor e publicitário brasileiro.
1984 — Derlis Florentín, futebolista paraguaio (m. 2010).
1985
Bobô, futebolista brasileiro.
Juanfran, futebolista espanhol.
1986 — Ivanildo, futebolista guineense.
1987
Lucas, futebolista brasileiro.
Paolo Nutini, cantor e compositor britânico.
1988
Lee Yeon-hee, atriz sul-coreana.
Marc Crosas, futebolista espanhol.
1989
Michael Beasley, jogador de basquete estadunidense.
Nina Dobrev, atriz búlgaro-canadense.
1991 — Álvaro Soler, cantor e compositor espanhol.
1993 — Ashley Argota, atriz e cantora estadunidense.
1994 — Ademilson, futebolista brasileiro.
1995 — Nicola Peltz, atriz estadunidense.
1998 — Kerris Dorsey, atriz e cantora estadunidense.
Mortes
Anterior ao século XIX
1202 — Birger, o Sorridente, jarl da Suécia (n. ?).
1463 — Guilherme Neville, 1.º Conde de Kent (n. 1401).
1514 — Ana, Duquesa da Bretanha e rainha consorte da França (n. 1477).
1529 — Wang Yangming, erudito neoconfucionista chinês (n. 1472).
1534 — Johannes Aventinus, historiador e filólogo bávaro (n. 1477).
1543 — Guillaume du Bellay, general e diplomata francês (n. 1491).
1571 — Nicolas Durand de Villegagnon, almirante francês (n. 1510).
1622 — Alice Le Clerc, cônega regular e fundadora francesa (n. 1576).
1757 — Bernard le Bovier de Fontenelle, escritor, poeta e dramaturgo francês (n. 1657).
1799 — Maria Gaetana Agnesi, matemática e filósofa italiana (n. 1718).
1800 — Jean Étienne Championnet, general francês (n. 1762).
Século XIX
1819 — Catarina Pavlovna da Rússia (n. 1788).
1848 — Caroline Herschel, astrônomo anglo-alemão (n. 1750).
1873 — Napoleão III de França (n. 1808).
1878 — Vítor Emanuel II da Itália (n. 1820).
1887 — William Ballantine, advogado britânico (n. 1812).
Século XX
1908 — Wilhelm Busch, poeta, ilustrador e pintor alemão (n. 1832).
1923 — Katherine Mansfield, romancista, contista e ensaísta neozelandesa (n. 1888).
1927 — Houston Stewart Chamberlain, filósofo e escritor anglo-alemão (n. 1855).
1936 — John Gilbert, ator, diretor e roteirista estadunidense (n. 1899).
1943 — Anathon Aall, filósofo norueguês (n. 1867).
1945 — Jüri Uluots, jornalista e político estoniano (n. 1890).
1946 — Countee Cullen, poeta e dramaturgo estadunidense (n. 1903).
1947 — Karl Mannheim, sociólogo e acadêmico anglo-húngaro (n. 1893).
1961 — Emily Greene Balch, economista e acadêmica estadunidense (n. 1867).
1975 — Pyotr Novikov, matemático e teórico russo (n. 1901).
1979 — Pier Luigi Nervi, engenheiro e arquiteto italiano (n. 1891).
1986 — Michel de Certeau, jesuíta e erudito francês (n. 1925).
1993 — Paul Hasluck, historiador e político australiano (n. 1905).
1994 — Benjamin Cattan, ator, escritor e diretor brasileiro (n. 1925).
1995
Souphanouvong, político laociano (n. 1909).
Peter Edward Cook, ator e roteirista britânico (n. 1937).
1996 — Walter M. Miller, Jr., soldado e escritor estadunidense (n. 1923).
1997 — Edward Osóbka-Morawski, político polonês (n. 1909).
1998
Ken'ichi Fukui, químico e acadêmico japonês (n. 1918).
Imi Lichtenfeld, mestre de artes marciais eslovaco-israelense (n. 1910).
Século XXI
2001 — Paul Vanden Boeynants, político belga (n. 1919).
2002 — José Bonifácio Coutinho Nogueira, empresário e político brasileiro (n. 1923).
2004
Norberto Bobbio, filósofo e acadêmico italiano (n. 1909).
Rogério Sganzerla, ator e diretor brasileiro (n. 1946).
2007 — Jean-Pierre Vernant, antropólogo e historiador francês (n. 1914).
2008
Johnny Grant, apresentador e produtor de rádio estadunidense (n. 1923).
Jorge Anaya, militar argentino (n. 1926).
2009
Kaarle Ojanen, enxadrista finlandês (n. 1918).
Rob Gauntlett, alpinista e explorador britânico (n. 1987).
2011 — Peter Yates, produtor e cineasta britânico (n. 1929).
2012
Brian Curvis, boxeador britânico (n. 1937).
Augusto Gansser, geólogo e acadêmico suíço (n. 1910).
Malam Bacai Sanhá, político guineense (n. 1947).
2013
Brigitte Askonas, imunologista e acadêmica anglo-austríaca (n. 1923).
James McGill Buchanan Jr., economista e acadêmico estadunidense (n. 1919).
2014
Amiri Baraka, poeta, dramaturgo e acadêmico estadunidense (n. 1934).
Rynn Berry, escritor estadunidense (n. 1945).
Dale Mortensen, economista e acadêmico estadunidense (n. 1939).
2015 — Roy Tarpley, jogador de basquete estadunidense (n. 1964).
2017 — Zygmunt Bauman, sociólogo polonês (n. 1925).
2018 — Henrique César, ator brasileiro (n. 1933).
2019
Verna Bloom, atriz estadunidense (n. 1938).
Padre Quevedo, padre jesuíta espanhol (n. 1930).
2022
Bob Saget, ator estadunidense (n. 1956).
Maria Ewing, cantora de ópera americana (n. 1950).
Feriados e eventos cíclicos
Internacional
Dia do Astronauta - Estados Unidos
Brasil
Dia do Fico
Municipais
Aniversário do Município de Formosa do Sul, SC
Aniversário do Município de Balneário Barra do Sul, SC
Aniversário do Município de Itaporanga, PB
Cristianismo
André Corsini
Outros calendários
No calendário romano era o 5.º dia () antes dos idos de janeiro.
No calendário litúrgico tem a letra dominical B para o dia da semana.
No calendário gregoriano a epacta do dia é xxii. | source: https://huggingface.co/datasets/graelo/wikipedia |
Eventos históricos
350 — General Magnêncio destitui o imperador romano Constante I e se proclama imperador.
474 — Leão II, de sete anos de idade, sucede seu avô materno Leão I como imperador romano-oriental (Bizantino). Ele morre dez meses depois.
532 — Fracassa a Revolta de Nika em Constantinopla (atual Istambul).
1486 — O rei Henrique VII da Inglaterra se casa com Elizabeth de York, filha de Eduardo IV, unindo a Casa de Lancaster e a Casa de York.
1535 — Francisco Pizarro, conquistador espanhol, funda a cidade de Lima, capital do Peru.
1562 — Papa Pio IV reabre o Concílio de Trento para a sua terceira e última sessão.
1586 — Um terremoto de magnitude 7,9 atinge Honshu, no Japão, matando 8 000 pessoas e provocando um tsunami.
1670 — Henry Morgan captura o Panamá.
1701 — Frederico I coroa-se Rei da Prússia em Königsberg.
1778 — James Cook é o primeiro europeu conhecido a descobrir as ilhas havaianas, que ele chama de "Ilhas Sandwich".
1788 — Primeira Frota organizada para colonizar a Austrália chega em Botany Bay.
1806 — Jan Willem Janssens entrega a colônia holandesa do Cabo aos britânicos.
1871 — Guilherme I da Alemanha é proclamado Imperador Guilherme na Galeria dos Espelhos do Palácio de Versalhes (França) no final da Guerra Franco-Prussiana. Guilherme já tinha o título de Imperador alemão desde a Constituição de 1 de janeiro de 1871, mas hesitava em aceitar o título.
1896 — Uma máquina geradora de raios X é exibida pela primeira vez por H. L. Smith.
1911 — Eugene Ely aterrissa no convés do USS Pennsylvania ancorado na Baía de São Francisco, a primeira vez que uma aeronave pousa em um navio.
1913 — Primeira Guerra Balcânica: uma flotilha grega derrota a Marinha Otomana na Batalha Naval de Lemnos, assegurando as ilhas do norte do Mar Egeu para a Grécia.
1915 — Japão envia as "Vinte e uma exigências" para o governo nominal da República da China, com o objetivo de aumentar seu poder no Leste Asiático.
1919
Primeira Guerra Mundial: inicia-se a Conferência de Paz de Paris.
Ignacy Jan Paderewski torna-se o primeiro-ministro da recém-independente Polônia.
1934 — Revolta contra o regime de Salazar em Portugal, com a proclamação de um "Soviete da Marinha Grande".
1936 — É nomeado em Portugal o 2.º governo do Estado Novo, o terceiro governo consecutivo chefiado pelo presidente do Conselho António de Oliveira Salazar, e o mais longo governo da história de Portugal.
1943 — Eclode a primeira Revolta do Gueto de Varsóvia.
1976 — Milícias cristãs libanesas matam pelo menos mil pessoas em Karantina, Beirute.
1977 — Cientistas identificam uma bactéria previamente desconhecida como a causa da misteriosa Doença dos legionários.
1978 — O Tribunal Europeu de Direitos Humanos considera o governo do Reino Unido culpado de maltratar prisioneiros na Irlanda do Norte, mas inocente de tortura.
1986 — Um avião Sud Aviation Caravelle cai ao se aproximar do Aeroporto Internacional Mundo Maya em Flores, Petén, Guatemala, matando todas as 94 pessoas a bordo.
1988 — O voo 4146 da China Southwest Airlines cai perto do Aeroporto Internacional Chongqing Jiangbei, matando todos os 98 passageiros e 10 tripulantes.
2000 — Ocorre o Vazamento de cerca de 1,3 milhões de litros de óleo combustível na Baía de Guanabara.
2002 — Declarada encerrada a Guerra Civil de Serra Leoa.
2005 — Airbus A380, o maior jato comercial do mundo, é inaugurado em uma cerimônia em Toulouse, na França.
2009 — Guerra de Gaza: o Hamas anuncia que aceitará a oferta de cessar-fogo oferecida pelas Forças de Defesa de Israel, terminando com o conflito.
2017 — Atentado terrorista em um campo militar perto de Gao, Mali, mata 77 pessoas e fere pelo menos 115.
2019 — Uma explosão de oleoduto perto de Tlahuelilpan, Hidalgo, México, mata 137 pessoa.
Nascimentos
Anterior ao século XIX
1540 — Catarina de Portugal, Duquesa de Bragança (m. 1614).
1543 — Alfonso Ferrabosco, compositor italiano (m. 1588).
1659 — Damaris Cudworth Masham, filósofa e teóloga inglesa (m. 1708).
1669 — Maria Antónia da Áustria (m. 1692).
1672 — Antoine Houdar de La Motte, escritor francês (m. 1731).
1689 — Montesquieu, advogado e filósofo francês (m. 1755)
1743 — Louis Claude de Saint-Martin, místico e filósofo francês (m. 1803).
1750 — Johann Gottlob Schneider, classicista e naturalista alemão (m. 1822).
1752 — John Nash, arquiteto britânico (m. 1835).
1779 — Peter Mark Roget, médico, lexicógrafo e teólogo britânico (m. 1869).
1782 — Daniel Webster, advogado e político estadunidense (m. 1852).
Século XIX
1811 — Edouard de Laboulaye, escritor, político e jurista francês (m. 1883).
1815 — Constantin von Tischendorf, teólogo e estudioso alemão (m. 1874).
1835 — César Cui, general, compositor e crítico musical russo (m. 1918).
1840 — Alfred Percy Sinnett, escritor e teósofo britânico (m. 1921).
1841 — Emmanuel Chabrier, pianista e compositor francês (m. 1894).
1849 — Edmund Barton, político e jurista australiano (m. 1920).
1854 — Thomas Augustus Watson, inventor estadunidense (m. 1934).
1856 — Daniel Hale Williams, cirurgião e cardiologista estadunidense (m. 1931).
1857 — Otto von Below, militar alemão (m. 1914).
1861 — Hans Goldschmidt, químico alemão (m. 1923).
1865 — Said Halim Paxá, estadista otomano (m. 1921).
1867 — Rubén Darío, poeta, jornalista e diplomata nicaraguense (m. 1916).
1868 — Kantaro Suzuki, almirante e político japonês (m. 1948).
1871 — Benjamim I de Constantinopla, patriarca ortodoxo grego (m. 1946).
1873 — Heinrich Gomperz, filósofo austríaco (m. 1942).
1874 — Hans Reissner, engenheiro, matemático e físico alemão (m. 1967).
1878 — Thomas Edward Campbell, político estadunidense (m. 1944).
1879 — Henri Giraud, general e político francês (m. 1949).
1880
Paul Ehrenfest, físico e acadêmico austro-neerlandês (m. 1933).
Alfredo Ildefonso Schuster, cardeal italiano (m. 1954).
1882 — A. A. Milne, escritor, poeta e dramaturgo britânico (m. 1956).
1883 — Edward Peil Sr., ator estadunidense (m. 1958).
1888
Dilermando de Assis, militar, engenheiro e escritor brasileiro (m. 1951).
Thomas Sopwith, jogador de hóquei no gelo, marinheiro e aviador britânico (m. 1989).
1892 — Oliver Hardy, ator e comediante estadunidense (m. 1957).
1893 — Jorge Guillén, poeta, crítico literário e acadêmico espanhol (m. 1984).
1894 — Toots Mondt, lutador e promotor de lutas estadunidense (m. 1976).
1896 — Ville Ritola, corredor finlandês-estadunidense (m. 1982).
1899 — Maria Melita de Hohenlohe-Langemburgo (m. 1967).
1900 — George Calnan, esgrimista estadunidense (m. 1933).
Século XX
1901–1950
1901 — Ivan Petrovsky, matemático e acadêmico russo (m. 1973).
1903
Berthold Goldschmidt, pianista e compositor alemão (m. 1996).
Kathleen Shaw, patinadora artística britânica (m. 1983).
1904 — Cary Grant, ator anglo-estadunidense (m. 1986).
1905
Enrique Ballesteros, futebolista uruguaio (m. 1969).
Joe Bonanno, mafioso ítalo-estadunidense (m. 2002).
1906 — Manuel Mendes, escritor, escultor e político português (m. 1969).
1908
Humberto Rosa, pintor brasileiro (m. 1948).
Sibila de Saxe-Coburgo-Gota (m. 1972).
Lilian Bond, atriz britânica (m. 1991).
Jacob Bronowski, escritor, biólogo e matemático polonês-britânico (m. 1974).
1909 — Alexandru Schwartz, futebolista romeno (m. 1994).
1910
Kenneth Boulding, economista e acadêmico britânico (m. 1993).
Frans Alfred Meeng, futebolista indonésio (m. 1944).
1911
José María Arguedas, escritor, poeta e antropólogo peruano (m. 1969).
Danny Kaye, ator, cantor e dançarino estadunidense (m. 1987).
1912 — Evandro Lins e Silva, jurista, escritor e político brasileiro (m. 2002).
1915
Kaúlza de Arriaga, general português (m. 2004).
Santiago Carrillo, militar e político espanhol (m. 2012).
Vassilis Tsitsanis, cantor e compositor grego (m. 1984).
1916 — Wilhelm Góra, futebolista polonês (m. 1975).
1918 — Adriano Mandarino Hypólito, bispo católico brasileiro (m. 1996).
1919 — Toni Turek, futebolista alemão (m. 1984).
1921 — Yoichiro Nambu, físico e acadêmico nipo-estadunidense (m. 2015).
1923
Gerrit Voorting, ciclista neerlandês (m. 2015).
Gyula Szilágyi, futebolista húngaro (m. 2001).
1925
Art Paul, designer gráfico estadunidense (m. 2018).
Gilles Deleuze, metafísico e filósofo francês (m. 1995).
1926 — Autran Dourado, escritor brasileiro (m. 2012).
1928 — Alexander Gomelsky, treinador de basquete soviético e russo (m. 2005).
1930 — Maria de Lourdes Pintasilgo, política portuguesa (m. 2004).
1931 — Chun Doo-hwan, general e político sul-coreano (m. 2021).
1932 — Robert Anton Wilson, psicólogo, escritor, poeta e dramaturgo estadunidense (m. 2007).
1933
David Bellamy, botânico, escritor e acadêmico britânico (m. 2019).
John Boorman, diretor, produtor e roteirista britânico.
Ray Dolby, engenheiro e empresário estadunidense (m. 2013).
Roger Balian, físico francês.
1934
Zacarias, comediante brasileiro (m. 1990).
Henk Chin A Sen, político surinamês (m. 1999).
1937 — John Hume, educador e político britânico (m. 2020).
1938 — Anthony Giddens, sociólogo e acadêmico britânico.
1939 — Regina Silveira, artista plástica brasileira.
1940 — Pedro Rodríguez, automobilista mexicano (m. 1971).
1942
Lima, ex-futebolista brasileiro.
Johnny Servoz-Gavin, automobilista francês (m. 2006).
Gildinho, acordeonista e cantor brasileiro.
1943
Paul Freeman, ator britânico.
Vladimir Fedotov, futebolista e treinador de futebol russo (m. 2009).
1944
Paul Keating, economista e político australiano.
Alexander van der Bellen, economista e político austríaco.
Francisco Rezek, jurista brasileiro.
Ubiratan Pereira Maciel, basquetebolista brasileiro (m. 2002).
1945
Candinho, treinador de futebol brasileiro.
José Luis Perales, cantor e compositor espanhol.
María Isabel Allende, política chilena.
1946
Joseph Deiss, economista e político suíço.
Henrique Rosa, político e empresário guineense (m. 2013).
Adolfo Nef, ex-futebolista chileno.
1947 — Takeshi Kitano, cineasta e ator japonês.
1949 — Philippe Starck, designer de interiores francês.
1950
Gilles Villeneuve, automobilista canadense (m. 1982).
Gianfranco Brancatelli, ex-automobilista italiano.
1951–2000
1951 — Elijah Cummings, político estadunidense (m. 2019).
1952
Michael Behe, bioquímico, escritor e acadêmico estadunidense.
Wim Rijsbergen, ex-futebolista e treinador de futebol neerlandês.
1955
Kevin Costner, ator, diretor e produtor estadunidense.
Frankie Knuckles, Dj e produtor musical estadunidense (m. 2014).
Tibor Nyilasi, ex-futebolista e treinador de futebol húngaro.
1957 — Arnoldo Iguarán, ex-futebolista colombiano.
1958
Jeffrey Williams, astronauta estadunidense.
Bernard Genghini, ex-futebolista francês.
1959 — Nei Lisboa, músico brasileiro.
1960 — Mark Rylance, ator, diretor e dramaturgo britânico.
1961
Peter Beardsley, ex-futebolista e treinador de futebol britânico.
Bob Hansen, ex-jogador de basquete e locutor esportivo estadunidense.
Mark Messier, ex-jogador, treinador e locutor esportivo de hóquei no gelo canadense.
1962
Alison Arngrim, atriz canadense-estadunidense.
Eduardo Mendes, futebolista e treinador de futebol português (m. 2020).
1963
Martin O'Malley, militar, advogado e político estadunidense.
Hubert Stromberger, ex-automobilista austríaco.
1964
Jane Horrocks, atriz e cantora britânica.
Gustavo Bebianno, advogado e político brasileiro (m. 2020).
1965 — João Pedro Bandeira, jornalista e radialista português.
1966
Kazufumi Miyazawa, cantor japonês.
André Ribeiro, automobilista brasileiro (m. 2021).
Alexander Khalifman, enxadrista e escritor russo.
1967
Iván Zamorano, ex-futebolista chileno.
Juan Carlos Chávez, ex-futebolista mexicano.
1969
Dave Batista, wrestler e ator estadunidense.
Jesse L. Martin, ator e cantor estadunidense.
Everth Palacios, ex-futebolista e treinador de futebol colombiano.
1970
Peter Van Petegem, ex-ciclista belga.
Mônica Fraga, atriz brasileira.
1971
Christian Fittipaldi, ex-automobilista brasileiro.
Jonathan Davis, cantor e compositor estadunidense.
Josep Guardiola, ex-futebolista e treinador de futebol espanhol.
1972
Kjersti Plätzer, ex-atleta norueguês.
Alisa Galliamova, enxadrista russa.
1973
Crispian Mills, cantor, compositor, guitarrista e diretor britânico.
Rolando Schiavi, ex-futebolista e treinador de futebol argentino.
Cláudia Missura, atriz e diretora de teatro brasileira.
Salvatore Fresi, ex-futebolista italiano.
1974
Steve Lomas, ex-futebolista e treinador de futebol britânico.
Tri Kusharjanto, ex-jogador de badminton indonésio.
1975 — Leonardo Cortez, ator, diretor e dramaturgo brasileiro.
1976
Marcelo Gallardo, ex-futebolista e treinador de futebol argentino.
Laurence Courtois, ex-tenista belga.
Pavel Mareš, ex-futebolista tcheco.
1977
Arjan Pisha, ex-futebolista albanês.
Jean-Patrick Nazon, ex-ciclista francês.
1978
Thor Hushovd, ex-ciclista norueguês.
Bogdan Lobonț, ex-futebolista romeno.
1979
Kenyatta Jones, jogador de futebol americano estadunidense (m. 2018).
Paulo Ferreira, ex-futebolista português.
1980
Estelle, cantora, compositora e produtora britânica.
Liah, cantora brasileira.
Robert Green, ex-futebolista britânico.
Julius Peppers, jogador de futebol americano estadunidense.
Jason Segel, ator e roteirista estadunidense.
Rodrigo Guirao Díaz, ator e modelo argentino.
1981 — Olivier Rochus, ex-tenista belga.
1982
Mary Keitany, corredora queniana.
Quinn Allman, guitarrista estadunidense.
Fabiano Medina, ex-futebolista brasileiro.
Baré, ex-futebolista brasileiro.
Flávia Rubim, atriz e apresentadora de televisão brasileira.
Don L, rapper brasileiro.
1983
Samantha Mumba, cantora, compositora e atriz irlandesa.
Hamdi Kasraoui, ex-futebolista tunisiano.
Laranjeiro, futebolista português.
1984
Alaixys Romao, futebolista togolês.
Flávia Viana, atriz e apresentadora brasileira.
Makoto Hasebe, futebolista japonês.
Librado Azcona, futebolista equatoriano.
Cho Seung-Hui, estudante sul-coreano (m. 2007).
1985
Mark Briscoe, lutador estadunidense.
Riccardo Montolivo, ex-futebolista italiano.
Oluwafemi Ajilore, futebolista nigeriano.
Yannick Cahuzac, futebolista francês.
1986
Marya Roxx, cantora e compositora estoniano-estadunidense.
Delino Marçal, cantor e compositor brasileiro.
Emiliano Armenteros, futebolista argentino.
Becca Tobin, atriz e cantora estadunidense.
Senad Lulić, futebolista bósnio.
1987
Johan Djourou, futebolista suíço.
Francino Francis, futebolista jamaicano.
1988
Angelique Kerber, tenista alemã.
Boy van Poppel, ciclista neerlandês.
Ashleigh Murray, atriz e cantora estadunidense.
1989
Rubén Miño, futebolista espanhol.
Marcelo Demoliner, tenista brasileiro.
1990
Nacho, futebolista espanhol.
Guilherme Choco, futebolista brasileiro.
1991
Anja Brinker, ginasta alemã.
Leonardo de Deus, nadador brasileiro.
1992 — Francisco Júnior, futebolista guineense.
1993
Juan Quintero, futebolista colombiano.
Morgan York, atriz estadunidense.
1994
Minzy, cantora sul-coreana.
Kang Ji-young, cantora sul-coreana
1995
Samu Castillejo, futebolista espanhol.
Gloria Groove, cantora, compositora, dubladora e drag queen brasileira.
Jack Miller, motociclista australiano.
1997 — Emil Audero, futebolista ítalo-indonésio.
1998
Éder Militão, futebolista brasileiro.
Lisandro Martínez, futebolista argentino.
Mortes
Anterior ao século XIX
52 a.C. — Públio Clódio Pulcro, político romano (n. 93 a.C.).
474 — Leão I, o Trácio, imperador bizantino (n. 401).
748 — Odilão da Baviera (n. ?).
896 — Cumarauai ibne Amade ibne Tulune, governante tulúnida (n. 864).
1213 — Tamara da Geórgia (n. 1160).
1253 — Henrique I de Chipre (n. 1217).
1271 — Margarida da Hungria, santa e princesa húngara (n. 1242).
1323 — Catarina de Áustria, Duquesa da Calábria (n. 1295).
1357 — Maria de Portugal, Rainha de Castela (n. 1313).
1367 — Pedro I de Portugal (n. 1320).
1411 — Jobst da Morávia, governante da Morávia e rei dos romanos (n. 1351).
1471 — Go-Hanazono, imperador do Japão (n. 1419).
1479 — Luís IX da Baviera (n. 1417).
1547 — Pietro Bembo, cardeal e estudioso italiano (n. 1470).
1586 — Margarida de Parma, regente dos Países Baixos (n. 1522).
1677 — Jan van Riebeeck, político neerlandês (n. 1619).
1769 — Peter Annet, deísta e livre pensador britânico (n. 1693).
1789 — Gaspar de Bragança, infante português (n. 1716).
Século XIX
1803 — Ippolit Bogdanovich, poeta e acadêmico russo (n. 1743).
1827 — José António Camões, poeta e historiógrafo português (n. 1777).
1862 — John Tyler, militar, advogado e político estadunidense (n. 1790).
1870 — Samuel Bailey, filósofo e escritor britânico (n. 1791).
1873 — Edward Bulwer-Lytton, escritor, poeta, dramaturgo e político britânico (n. 1803).
1877 — Maria de Saxe-Weimar-Eisenach, princesa prussiana (n. 1808).
1878 — Antoine César Becquerel, físico e acadêmico francês (n. 1788).
1890 — Amadeu I de Espanha (n. 1845).
1892 — Anton Maria Anderledy, líder religioso suíço (n. 1819).
1896 — Charles Floquet, advogado e político francês (n. 1828).
Século XX
1903 — Abram Stevens Hewitt, político estadunidense (n. 1822).
1923 — Wallace Reid, ator, diretor e roteirista estadunidense (n. 1891).
1936 — Rudyard Kipling, escritor e poeta britânico (n. 1865).
1937 — Jaime Hilário, mártir católico espanhol (n. 1889).
1952 — Curly Howard, ator estadunidense (n. 1903).
1956 — Konstantin Päts, jornalista, advogado e político estoniano (n. 1874).
1966 — Kathleen Norris, jornalista e escritora estadunidense (n. 1880).
1968 — Emmerico Nunes, desenhista português (n. 1888).
1969 — Hans Freyer, sociólogo e filósofo alemão (n. 1887).
1970 — David O. McKay, líder religioso estadunidense (n. 1873).
1975 — Gertrude Olmstead, atriz estadunidense (n. 1897).
1980 — Cecil Beaton, designer de moda e fotógrafo britânico (n. 1904).
1984
Vassilis Tsitsanis, cantor e compositor grego (n. 1915).
Ary dos Santos, poeta português (n. 1937).
1985 — Manuel Antunes, ensaísta português (n. 1918).
1989 — Bruce Chatwin, escritor anglo-francês (n. 1940).
1995 — Adolf Butenandt, bioquímico e acadêmico alemão (n. 1903).
1996 — Alberto Ruschel, ator brasileiro (n. 1918).
2000
Bernardo José Nolker, bispo católico brasileiro (n. 1912).
Margarete Schütte-Lihotzky, arquiteta austríaca (n. 1897).
Século XXI
2002 — Celso Daniel, político brasileiro (n. 1951).
2003 — Ed Farhat, lutador e treinador estadunidense (n. 1924).
2005 — Lamont Bentley, ator e rapper estadunidense (n. 1973).
2008 — Ugo Pirro, roteirista italiano (n. 1920).
2009 — João Aguardela, cantor, músico e compositor português (n. 1969).
2010
Kate McGarrigle, música e cantora e compositora canadense (n. 1946).
Robert B. Parker, escritor e acadêmico estadunidense (n. 1932).
2011 — Sargent Shriver, político e diplomata estadunidense (n. 1915).
2012 — Georg Lassen, capitão alemão (n. 1915).
2013
Walmor Chagas, ator, diretor e produtor brasileiro (n. 1930).
Heloísa Millet, atriz e bailarina brasileira (n. 1948).
2014 — Dennis Frederiksen, cantor e compositor estadunidense (n. 1951).
2015 — Alberto Nisman, advogado e promotor argentino (n. 1963).
2016
Glenn Frey, músico, cantor, compositor e ator estadunidense (n. 1948).
Michel Tournier, jornalista e escritor francês (n. 1924).
2017
Peter Abrahams, escritor sul-africano-jamaicano (n. 1919).
David P. Buckson, advogado e político estadunidense (n. 1920).
Roberta Peters, soprano estadunidense (n. 1930).
2018 — Flávio Henrique, músico, cantor, compositor brasileiro (n. 1968).
2019
José Marciano, cantor e compositor brasileiro (n. 1951).
Marcelo Yuka, músico e compositor brasileiro (n. 1965).
2022 — Francisco Gento, futebolista espanhol (n. 1933).
Feriados e eventos cíclicos
Internacional
Fim do mês Sharaf (honra) no Calendário bahá'í.
No Brasil
Dia nacional do Krav Magá.
Cristianismo
Confissão de Pedro
Jaime Hilário
Margarida da Hungria
Volusiano de Tours
Outros calendários
No calendário romano era o 15.º dia () antes das calendas de fevereiro.
No calendário litúrgico tem a letra dominical D para o dia da semana.
No calendário gregoriano a epacta do dia é xiii. | source: https://huggingface.co/datasets/graelo/wikipedia |
Eventos históricos
393 — Imperador romano Teodósio proclama coimperador seu filho de oito anos, Honório.
971 — Usando bestas, as tropas da dinastia Song derrotam profundamente um corpo de elefantes de guerra dos Hans do Sul em Shao.
1264 — No conflito entre o rei Henrique III da Inglaterra e seus barões rebeldes liderados por Simon de Montfort, o rei Luís IX da França emite a Mise of Amiens, uma decisão unilateral em favor de Henrique que mais tarde leva à Segunda Guerra dos Barões.
1368 — Em uma cerimônia de coroação, Zhū Yuánzhāng ascende ao trono da China como imperador Hongwu, iniciando o governo da dinastia Ming sobre a China que duraria três séculos.
1546 — Sem publicar nada há onze anos, François Rabelais publica o Tiers Livre, sua continuação para Gargântua e Pantagruel.
1556 — O sismo mais mortal da história, o sismo de Xianxim, atinge a província de Xianxim, na China. Houve cerca de 830 000 mortes.
1570 — James Stewart, 1º Conde de Moray, regente do infante Rei Jaime VI da Escócia, é assassinado por arma de fogo, a primeira vez registrada.
1579 — União de Utreque forma uma república protestante nos Países Baixos.
1647 — Brasil Holandês: O conde holandês João Maurício de Nassau chega ao Recife, para administrar os domínios conquistados pela Companhia Holandesa das Índias Ocidentais.
1656 — Blaise Pascal publica a primeira de suas Lettres provinciales.
1719 — Criado o Principado de Listenstaine dentro do Sacro Império Romano-Germânico (atual Alemanha).
1770 — Fundação de Nova Mazagão, hoje Mazagão Velho, pela Coroa Portuguesa, para abrigar famílias vindas da Mazagão Africana, uma colônia portuguesa no Marrocos que foi desativada para ser transferida para o Brasil.
1793 — Segunda Partição da Polônia.
1846 — A escravidão na Tunísia é abolida.
1879 — Guerra Anglo-Zulu: fim da Batalha de Rorke's Drift.
1909 — RMS Republic, um navio de passageiros da White Star Line, torna-se o primeiro navio a usar o sinal de socorro CQD após colidir com outro navio, o SS Florida, na costa de Massachusetts, um evento que mata seis pessoas. O Republic afunda no dia seguinte.
1912 — Assinada em Haia a Convenção Internacional do Ópio.
1920 — A Holanda se recusa a entregar o exilado Kaiser Guilherme II da Alemanha aos Aliados.
1937 — Julgamento do centro trotskista anti-soviético considera dezessete comunistas de nível médio acusados de simpatizar com Leon Trótski e conspirar para derrubar o regime de Josef Stalin.
1941 — Charles Lindbergh testemunha perante o Congresso dos Estados Unidos e recomenda que os Estados Unidos negociem um pacto de neutralidade com Adolf Hitler.
1943 — Segunda Guerra Mundial: tropas do Oitavo Exército Britânico capturam Trípoli, na Líbia, do Exército Panzer Alemão-Italiano.
1950 — A Knesset decide que Jerusalém é a capital de Israel.
1958 — Após uma revolta geral e tumultos nas ruas, o presidente Marcos Pérez Jiménez deixa a Venezuela.
1960 — O Batiscafo USS Trieste atinge a profundidade recorde de 10 916 m, na Depressão Challenger da Fossa das Marianas.
1961 — O luxuoso cruzeiro português Santa Maria é sequestrado por opositores do regime do Estado Novo com a intenção de guerrear até a derrubada do presidente do Conselho de Ministros António de Oliveira Salazar.
1963 — Começa oficialmente a Guerra de Independência da Guiné-Bissau, quando os guerrilheiros do PAIGC atacam o exército português estacionado em Tite.
1978 — Toma posse em Portugal o II Governo Constitucional, chefiado pelo primeiro-ministro Mário Soares.
1987 — Mohammed Said Hersi Morgan envia uma "carta de morte" ao presidente somali Siad Barre, propondo o genocídio do povo Isaaq.
1998 — Netscape anuncia a Mozilla, com a intenção de lançar o código Communicator como código aberto.
2003 — Detectado pela última vez um sinal muito fraco do Pioneer 10, mas nenhum dado utilizável pode ser extraído.
2020 — A Organização Mundial da Saúde declara a pandemia de COVID-19 como uma Emergência de Saúde Pública de Âmbito Internacional.
2018 — A guerra comercial China-Estados Unidos começa quando o presidente Donald Trump impõe tarifas sobre painéis solares e máquinas de lavar chinesas.
2021 — Protestos na Rússia eclodem após prisão do opositor político Alexei Navalny.
Nascimentos
Anterior ao século XIX
1350 — Vicente Ferrer, missionário e santo espanhol (m. 1419).
1514 — Hai Rui, político chinês (m. 1587).
1585 — Mary Ward, freira católica inglesa (m. 1645).
1688 — Ulrica Leonor da Suécia (m. 1741).
1689 — Joseph Ames, bibliógrafo e antiquário britânico (m. 1759).
1719 — John Landen, matemático e teórico britânico (m. 1790).
1737 — John Hancock, general e político estadunidense (m. 1793).
1752 — Muzio Clementi, pianista, compositor e maestro italiano (m. 1832).
1783 — Stendhal, escritor francês (m. 1842).
1786 — Auguste de Montferrand, arquiteto franco-russo (m. 1858).
Século XIX
1805 — José Afonso de Morais Torres, bispo católico brasileiro (m. 1865).
1813 — Camilla Collett, escritora e feminista norueguesa (m. 1895).
1816 — Samuel Allport, petrologista britânico (m. 1897).
1828 — Saigo Takamori, samurai japonês (m. 1877).
1832 — Édouard Manet, pintor francês (m. 1883).
1838 — Marianne Cope, freira e santa teuto-estadunidense (m. 1918).
1840 — Ernst Karl Abbe, físico e engenheiro alemão (m. 1905).
1855 — John Browning, designer de armas estadunidense (m. 1926).
1857 — Andrija Mohorovičić, meteorologista e sismologista croata (m. 1936).
1862
Frank Shuman, inventor e engenheiro estadunidense (m. 1918).
David Hilbert, matemático e acadêmico alemão (m. 1943).
1872
Paul Langevin, físico e acadêmico francês (m. 1946).
Jože Plečnik, arquiteto esloveno (m. 1957).
1876 — Otto Paul Hermann Diels, químico e acadêmico alemão (m. 1954).
1878 — Rutland Boughton, compositor britânico (m. 1960).
1884 — Viriato Correia, jornalista e escritor brasileiro (m. 1967).
1887 — Miklós Kállay, político húngaro (m. 1967).
1890 — Vladimir Rosing, tenor de ópera russo (m. 1963)
1896 — Carlota de Luxemburgo (m. 1985).
1897
Margarete Schütte-Lihotzky, arquiteta austríaca (m. 2000).
Subhas Chandra Bose, ativista e político indiano (m. 1945).
1898
Randolph Scott, ator estadunidense (m. 1987).
Jorge Eliécer Gaitán, advogado e político colombiano (m. 1948).
Século XX
1901–1950
1903 — Gejus van der Meulen, futebolista holandês (m. 1972).
1906 — Deolindo Amorim, jornalista, sociólogo e escritor brasileiro (m. 1984).
1907 — Hideki Yukawa, físico e acadêmico japonês (m. 1981).
1910 — Django Reinhardt, músico e compositor belga (m. 1953).
1911 — Rudolf Kotormány, futebolista romeno (m. 1983).
1915
Potter Stewart, advogado e juiz estadunidense (m. 1985).
Herma Bauma, lançadora de dardo e jogadora de handebol austríaca (m. 2003).
William Arthur Lewis, economista e acadêmico santa-luciense-barbadiano (m. 1991).
1916 — David Douglas Duncan, fotógrafo e jornalista estadunidense (m. 2018).
1918 — Gertrude Elion, bioquímica e farmacologista estadunidense (m. 1999).
1919
Bob Paisley, futebolista e dirigente de futebol britânico (m. 1996).
Frances Bay, atriz canadense-estadunidense (m. 2011).
1920
Gottfried Böhm, arquiteto alemão (m. 2021).
Henry Eriksson, corredor sueco (m. 2000).
1921 — Silvio Gazzaniga, escultor italiano (m. 2016).
1923
Horace Ashenfelter, corredor estadunidense (m. 2018).
Walter M. Miller, Jr., escritor estadunidense (m. 1996).
1924 — Frank Lautenberg, militar, empresário e político estadunidense (m. 2013).
1928 — Jeanne Moreau, atriz francesa (m. 2017).
1929 — John Charles Polanyi, químico e acadêmico teuto-canadense.
1930
Derek Walcott, poeta e dramaturgo santa-luciense (m. 2017).
Mervyn Rose, tenista australiano (m. 2017).
1931 — Rubens Corrêa, ator brasileiro (m. 1996).
1933
Chita Rivera, atriz, cantora e dançarina estadunidense.
Bill Hayden, político australiano.
1936 — Jerry Kramer, jogador de futebol e locutor esportivo estadunidense.
1938 — Shohei Baba, lutador e promotor de lutas japonês (m. 1999).
1941 — João Ubaldo Ribeiro, jornalista, escritor e acadêmico brasileiro (m. 2014).
1943 — Vital Farias, cantor e compositor brasileiro.
1944 — Rutger Hauer, ator, diretor e produtor neerlandês (m. 2019).
1946
Arnoldo Alemán, advogado e político nicaraguense.
Boris Abramovich Berezovsky, matemático, empresário e político russo-britânico (m. 2013).
1947
Megawati Sukarnoputri, política indonésia.
Thomas R. Carper, capitão e político estadunidense.
1950
Guida Maria, atriz portuguesa (m. 2018).
Luis Alberto Spinetta, cantor, compositor, guitarrista e poeta argentino (m. 2012).
Richard Dean Anderson, ator, produtor e compositor estadunidense.
1951–2000
1951 — Chesley Sullenberger, piloto de linha aérea e especialista em segurança estadunidense.
1952 — Mequinho, enxadrista brasileiro.
1953 — Alister McGrath, sacerdote, historiador e teólogo irlandês.
1956 — Fernando Clavijo, ex-futebolista e treinador de futebol uruguaio-estadunidense.
1957 — Caroline de Mônaco.
1958 — Sergey Litvinov, lançador de martelo russo (m. 2018).
1959 — Sergey Kopliakov, nadador bielorrusso.
1961
Demóstenes Torres, político brasileiro.
Marco Ruas, lutador profissional brasileiro.
1962
Elvira Lindo, jornalista e escritora espanhola.
David Arnold, compositor britânico.
Nasi, cantor e compositor brasileiro.
1964
Mariska Hargitay, atriz e produtora estadunidense.
Bharrat Jagdeo, economista e político guianense.
1965 — Ricardo Pinto, ex-futebolista brasileiro.
1966 — Damien Hardman, surfista australiano.
1967 — Alberto Fontana, ex-futebolista italiano.
1968 — Petr Korda, tenista tcheco-monaca.
1969
Andrey Kanchelskis, ex-futebolista e treinador ucraniano-russo.
Ariadna Gil, atriz espanhola.
1970
Alex Gaudino, DJ e produtor italiano.
Moreno Torricelli, ex-futebolista italiano.
Oleg Ovsyannikov, ex-patinador artístico russo.
1972 — Ewen Bremner, ator britânico.
1974
Tiffani Thiessen, atriz estadunidense.
Bernard Diomède, ex-futebolista francês.
1975
Phil Dawson, jogador de futebol estadunidense.
Márcio Mixirica, ex-futebolista brasileiro.
Thomas Brdarić, ex-futebolista alemão.
Tito Ortiz, lutador profissional estadunidense.
1977 — Gustavo Morínigo, ex-futebolista paraguaio.
1980 — Carlos Alberto da Silva, humorista brasileiro.
1982
Andrew Rock, velocista estadunidense.
Oceana, cantora e compositora alemã.
1983
Irving Saladino, atleta panamenho.
Markus Paatelainen, futebolista finlandês.
1984
Arjen Robben, futebolista neerlandês.
João Baldasserini, ator brasileiro.
1985
San E, rapper sul-coreano.
Jeff Samardzija, jogador de beisebol estadunidense.
Doutzen Kroes, modelo e atriz neerlandesa.
Dong Fangzhuo, futebolista chinês.
Jasmine Byrne, atriz estadunidense.
1986
José Enrique Sánchez, futebolista espanhol.
Jean Sony Alcénat, futebolista haitiano.
Pablo Andújar, tenista espanhol.
1987
Carlinhos, futebolista brasileiro.
Alexander Baumjohann, futebolista alemão.
1989 — James Chester, futebolista britânico.
1990 — Alex Silva, lutador canadense.
1991 — Steve Birnbaum, futebolista estadunidense.
1998 — XXXTentacion, rapper estadunidense (m. 2018).
Mortes
Anterior ao século XIX
667 — Ildefonso, arcebispo de Toledo (n. ?).
1002 — Otão III do Sacro Império Romano-Germânico (n. 980).
1199 — Abu Iúçufe Iacube Almançor, califa marroquino (n. 1160).
1252 — Isabel, rainha da Armênia (n. 1216).
1423 — Margarida da Baviera, regente da Borgonha (n. 1363).
1516 — Fernando II de Aragão (n. 1452).
1549 — Johannes Honterus, cartógrafo e teólogo romeno-húngaro (n. 1498).
1567 — Jiajing, imperador chinês (n. 1507).
1570 — Jaime Stuart, 1.º Conde de Moray, político escocês (n. 1531).
1622 — William Baffin, navegador e explorador inglês (n. 1584).
1637 — Alice Spencer, Condessa de Derby (n. 1559).
1744 — Giambattista Vico, filósofo e historiador italiano (n. 1668).
1785 — Matthew Stewart, matemático e acadêmico britânico (n. 1717).
1789 — John Cleland, escritor britânico (n. 1709).
Século XIX
1805 — Claude Chappe, engenheiro francês (n. 1763).
1806 — William Pitt, o Novo, político britânico (n. 1759).
1810 — Johann Wilhelm Ritter, químico e físico alemão (n. 1776).
1812 — Robert Craufurd, general e político britânico (n. 1764).
1820 — Eduardo, Duque de Kent e Strathearn (n. 1767).
1827 — Domenico Alberto Azuni, jurista e magistrado (n. 1749).
1837 — John Field, pianista e compositor irlandês (n. 1782).
1875
Charles Kingsley, padre e escritor britânico (n. 1819).
Cândido José de Araújo Viana, desembargador e político brasileiro (n. 1793).
1883 — Gustave Doré, pintor e ilustrador francês (n. 1832).
1893 — José Zorrilla y Moral, poeta e dramaturgo espanhol (n. 1817).
Século XX
1905 — Rafael Bordalo Pinheiro, aguarelista, jornalista e ceramista português (n. 1846).
1921 — Mykola Leontovych, compositor e maestro ucraniano (n. 1877).
1922 — Arthur Nikisch, maestro e acadêmico húngaro (n. 1855).
1923 — Max Nordau, médico e escritor austríaco (n. 1849).
1931 — Anna Pavlova, bailarina russo-britânica (n. 1881).
1937 — Orso Mario Corbino, físico e político italiano (n. 1876).
1939 — Matthias Sindelar, futebolista e treinador austríaco (n. 1903).
1943 — Alexander Woollcott, ator, dramaturgo e crítico estadunidense (n. 1887).
1944 — Edvard Munch, pintor e ilustrador norueguês (n. 1863).
1947 — Pierre Bonnard, pintor francês (n. 1867).
1956 — Alexander Korda, diretor e produtor húngaro-britânico (n. 1893).
1963 — Józef Gosławski, escultor polonês (n. 1908).
1971 — Fritz Feigl, químico e acadêmico austro-brasileiro (n. 1871).
1973
Kid Ory, trombonista, compositor e líder de banda estadunidense (n. 1886).
Alexander Onassis, empresário estadunidense-grego (n. 1948).
1976 — Paul Robeson, ator, atleta, e escritor estadunidense (n. 1898).
1978
Jack Oakie, ator estadunidense (n. 1903).
Terry Kath, guitarrista e compositor estadunidense (n. 1946).
1981 — Samuel Barber, pianista e compositor estadunidense (n. 1910).
1986 — Joseph Beuys, escultor e pintor alemão (n. 1921).
1989 — Salvador Dalí, pintor e escultor espanhol (n. 1904).
1990 — Allen Collins, guitarrista e compositor estadunidense (n. 1952).
1991 — Northrop Frye, escritor e crítico literário canadense (n. 1912).
1993 — Keith Laumer, militar, escritor e diplomata estadunidense (n. 1925).
1999 — Joe D'Amato, diretor e cinegrafista italiano (n. 1936).
Século XXI
2002
Robert Nozick, filósofo, escritor e acadêmico estadunidense (n. 1938).
Pierre Bourdieu, sociólogo, antropólogo e filósofo francês (n. 1930).
2004 — Helmut Newton, fotógrafo teuto-australiano (n. 1920).
2005 — Johnny Carson, apresentador de talk show, personalidade de televisão e produtor estadunidense (n. 1925).
2006 — Savino Guglielmetti, ginasta italiano (n. 1911).
2007
A. H. de Oliveira Marques, historiador português (n. 1933).
Ryszard Kapuściński, jornalista e escritor polonês (n. 1932).
E. Howard Hunt, espião estadunidense (n. 1918).
Leopoldo Pirelli, empresário italiano (n. 1925).
2008 — Stein Rønning, karateka norueguês (n. 1925).
2009
Robert W. Scott, fazendeiro e político estadunidense (n. 1929).
Héctor Rossetto, enxadrista argentino (n. 1922).
2010 — Ariosto Teixeira, jornalista, poeta e escritor brasileiro (n. 1953).
2011 — Jack LaLanne, instrutor de fitness, escritor e apresentador de televisão estadunidense (n. 1914).
2012
Bingham Ray, empresário estadunidense (n. 1954).
Wesley E. Brown, advogado e jurista estadunidense (n. 1907).
2013 — Józef Glemp, cardeal polonês (n. 1929).
2014 — Riz Ortolani, compositor e maestro italiano (n. 1926).
2015
Ernie Banks, jogador e treinador de beisebol estadunidense (n. 1931).
Abdullah da Arábia Saudita (n. 1924).
2016
Bobby Wanzer, jogador e treinador de basquete estadunidense (n. 1921).
Jimmy Bain, baixista britânico (n. 1947).
2017
Gorden Kaye, ator britânico (n. 1941).
Bobby Freeman, cantor, compositor e produtor musical estadunidense (n. 1940).
2018
Hugh Masekela, trompetista, compositor e cantor sul-africano (n. 1939).
Nicanor Parra, poeta e matemático chileno (n. 1914).
2019
Oliver Mtukudzi, músico de jazz zimbabuano (n. 1952).
Caio Junqueira, ator brasileiro (n. 1976).
2021
Hal Holbrook, ator e diretor americano (n. 1925).
Larry King, jornalista e apresentador de talk show estadunidense (n. 1933).
Feriados e eventos cíclicos
Dia Mundial da Liberdade
Cristianismo
Emerenciana
Ildefonso de Toledo
Marianne Cope
Outros calendários
No calendário romano era o 10.º dia () antes das calendas de fevereiro.
No calendário litúrgico tem a letra dominical B para o dia da semana.
No calendário gregoriano a epacta do dia é viii. | source: https://huggingface.co/datasets/graelo/wikipedia |
Águas Belas é uma freguesia portuguesa do município de Ferreira do Zêzere, com 22,13 km² de área e 1139 habitantes (censo de 2021). A sua densidade populacional é .
Demografia
A população registada nos censos foi:
Breve história
Foi vila e sede de concelho entre 1513 e 1836. O pequeno município tinha uma freguesia e, de acordo com o censo de 1801, apenas 833 habitantes.
Teve foral concedido por D. Manuel I em 1513. Em 1222 aparece com o nome de “ Abas de Aquabela “ no foral de Ferreira do Zêzere. Em 1356 D. Pedro I deu o seu senhorio a Rodrigo Alvares Pereira.
Daqueles tempos de autonomia administrativa, sobreveio o pelourinho, erguido sobre um pódio de três degraus de calcário e rematando em meia esfera. No fuste da coluna, está aposto o brasão dos Pereiras, de que foram descendentes os Sodrés Pereiras, Comendadores de Águas Belas.
A Igreja paroquial é um templo reedificado em finais do século XIX. Do seu espólio ressalta a magnífica custódia de prata dourada, cinzela, do século XVIII.
Património
Pelourinho de Águas Belas
Igreja de Nossa Senhora da Graça
Relógio de sol
Quintas da Alegria e de Águas Belas
Custódia de Águas Belas
Atividades Económicas
Agricultura
Indústrias de madeiras
Indústria Agro-alimentar
Cerâmica
Comércio
Festas e Romarias
Sr.ª da Graça (2.º Domingo de Setembro)
Santa Teresa (2.º Domingo de Julho)
S. Sebastião - Varela (Maio)
Outros locais
Serra da Cabrieira
Gastronomia
Cabrito
Leitão
Arroz de pato
Artesanato
Cestaria
Tecelagem
Ligações externas | source: https://huggingface.co/datasets/graelo/wikipedia |
Geografia
Brasil
Águas Belas (Pernambuco) — município
Praia de Águas Belas — praia localizada no município de Cascavel, no estado do Ceará
Portugal
Águas Belas (Ferreira do Zêzere) — freguesia
Águas Belas (Sabugal) — freguesia
História
Barão de Águas Belas ou João da Cunha Magalhães — título criado por D. Pedro II do Brasil
Morgado de Águas Belas — morgado existente nos descendentes do nobre português D. Álvaro Gonçalves Pereira, desde 1350
Desambiguações de topônimos | source: https://huggingface.co/datasets/graelo/wikipedia |
Brenha é uma localidade portuguesa do concelho da Figueira da Foz, com 5,95 km² de área e 912 habitantes (2011). A sua densidade populacional era de 153,3 hab/km².
Foi sede de uma freguesia extinta em 2013, no âmbito de uma reforma administrativa nacional, tendo o seu território sido totalmente anexado pelas freguesias de Alhadas e de Quiaios.
População
Património
Igreja Paroquial de Brenha
Monumento megalítico da serra da Brenha
Antigas freguesias da Figueira da Foz | source: https://huggingface.co/datasets/graelo/wikipedia |
Eventos históricos
481 — Hunerico, rei dos vândalos e alanos, organiza uma conferência entre bispos católicos e arianos em Cartago.
772 — Eleito o Papa Adriano I.
1317 — A Marinha mais antiga da Lusofonia e também do Mundo existe desde a criação de Portugal mas é esta data que assinala o acordo entre o rei D. Dinis e o genovês Manuel Pessanha para este servir a Armada Portuguesa, que é considerada como a data da criação formal desta Marinha.
1327 — O adolescente Eduardo III é coroado Rei da Inglaterra, mas o país é governado por sua mãe, a rainha Isabel e seu amante, Rogério Mortimer.
1635 — Fundação do Convento do Carmo em Braga.
1662 — General chinês Koxinga captura a Ilha Formosa após um cerco de nove meses.
1718 — Erupção vulcânica em Santa Luzia, na ilha do Pico, Açores.
1793 — Guerras revolucionárias francesas: a França declara guerra ao Reino da Grã-Bretanha e às Províncias Unidas (Países Baixos).
1814 — Erupção do vulcão Mayon nas Filipinas, mata cerca de 1 200 pessoas; foi a mais devastadora erupção deste vulcão.
1835 — A escravidão é abolida nas Ilhas Maurício.
1861 — Guerra Civil Americana: o Texas se separa dos Estados Unidos e se junta à Confederação uma semana depois.
1864 — Segunda Guerra do Eslésvico: as forças prussianas cruzam a fronteira com Eslésvico, começando a guerra.
1865 — Presidente Abraham Lincoln assina a Décima Terceira Emenda à Constituição dos Estados Unidos.
1885 — Assinado o Tratado de Simulambuco que constituía Cabinda como território sob protetorado português.
1890 — Executado pela primeira vez em público, num sarau lisboeta, A Portuguesa, que se tornaria no hino nacional português em 1911.
1893 — Thomas A. Edison termina a construção do primeiro estúdio cinematográfico, o Black Maria em West Orange, Nova Jersey.
1896 — La bohème estreia em Turim no Teatro Regio, sob a regência do jovem Arturo Toscanini.
1908 — Regicídio de Lisboa: o rei Carlos I de Portugal e o infante Luís Filipe de Bragança são mortos a tiros em Lisboa.
1918 — República Socialista Federativa Soviética da Rússia adota o calendário gregoriano.
1924 — As relações entre Reino Unido e Rússia são restauradas, mais de seis anos após a revolução comunista.
1942
Segunda Guerra Mundial: Josef Terboven, Reichskommissar para a Noruega ocupada pelos alemães, nomeia Vidkun Quisling como Ministro-Presidente do Governo Nacional.
Voz da América, o serviço oficial de radiodifusão internacional financiado pelo Governo dos Estados Unidos, começa a transmitir programas voltados para áreas controladas pelas Potências do Eixo.
1946
Trygve Lie da Noruega é escolhido para ser o primeiro secretário-geral das Nações Unidas.
Parlamento da Hungria aboliu a monarquia após nove séculos e proclama a República da Hungria.
1950 — O primeiro protótipo do MiG-17 faz seu voo inaugural.
1952 — Inaugurado o Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro-Galeão.
1953 — Inundação do Mar do Norte é causada por uma forte tempestade ocorrida durante a noite de 31 de janeiro a 1 de fevereiro de 1953; as inundações atingem os Países Baixos, a Bélgica e o Reino Unido.
1969 — Editado o Ato Institucional Número Seis no Brasil.
1974 — Incêndio no Edifício Joelma de 25 andares em São Paulo, Brasil, mata 189 pessoas e fere 293.
1978 — Criação da Academia da Força Aérea portuguesa.
1979 — O aiatolá iraniano Ruhollah Khomeini retorna a Teerã após quase 15 anos de exílio.
1982 — Lançamento do microprocessador Intel 80286.
1987 — É instalada a Assembléia Nacional Constituinte, com a finalidade de elaborar uma constituição democrática para o Brasil, após 21 anos sob ditadura militar.
2001 — Toma posse em Cabo Verde o governo chefiado pelo primeiro-ministro José Maria Neves.
2002 — Daniel Pearl, jornalista americano e chefe do Wall Street Journal no sul da Ásia, sequestrado em 23 de janeiro de 2002, é decapitado e mutilado por seus captores.
2003 — Ônibus espacial Columbia desintegra-se durante a reentrada da missão STS-107 na atmosfera terrestre, matando todos os sete astronautas a bordo.
2004 — Em uma tragédia durante a peregrinação do Hajj na Arábia Saudita, 251 pessoas morreram pisoteadas e 244 ficaram feridas.
2005 — Rei Gyanendra do Nepal abole a democracia e assume a totalidade dos poderes, em um golpe de estado.
2009 — O primeiro gabinete de Jóhanna Sigurðardóttir foi formado na Islândia, tornando-a a primeira primeira-ministra do país e a primeira chefe de governo abertamente gay do mundo.
2012 — 74 pessoas morrem e mais de 500 ficam feridas como resultado de confrontos entre torcedores das equipes de futebol egípcias Al-Masry e Al-Ahly na cidade de Porto Saíde.
2013 — The Shard, o edifício mais alto da Europa Ocidental, é aberto ao público.
2018 — Arqueólogos anunciam a descoberta de cerca de 60 mil estruturas maias na Reserva da Biosfera Maia, na Guatemala, através do uso de LIDAR.
2019 — Rússia e Estados Unidos decidem suspender o Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermediário.
2021 — Um golpe de Estado em Myanmar remove a então conselheira de Estado Aung San Suu Kyi do poder e restaura o regime militar.
Nascimentos
Anteriores ao século XIX
1435 — Amadeu IX, Duque de Saboia (m. 1472).
1459 — Conrad Celtis, poeta e estudioso alemão (m. 1508).
1462 — Johannes Trithemius, lexicógrafo, historiador e criptógrafo alemão (m. 1516).
1561 — Henry Briggs, matemático inglês (m. 1630).
1659 — Jakob Roggeveen, explorador neerlandês (m. 1729).
1666 — Maria Teresa de Bourbon, princesa de Conti e rainha titular da Polônia (m. 1732).
1686 — Suzana Henriqueta de Lorena, duquesa de Mântua e Monferrato (m. 1710).
1690 — Francesco Maria Veracini, violinista e compositor italiano (m. 1768).
1707 — Frederico, Príncipe de Gales (m. 1751).
1761 — Christiaan Hendrik Persoon, micologista e acadêmico sul-africano-francês (m. 1836).
1796 — Abraham Emanuel Fröhlich, pastor, poeta e educador suíço (m. 1865).
Século XIX
1801 — Émile Littré, lexicógrafo e filósofo francês (m. 1881).
1859 — Victor Herbert, violoncelista, compositor e maestro irlandês-americano (m. 1924).
1870 — Erik Adolf von Willebrand, médico finlandês (m. 1949).
1872
Afonso Cerqueira, contra-almirante português (m. 1957).
Paul Fort, poeta francês (m. 1960).
1874 — Hugo von Hofmannsthal, escritor, poeta e dramaturgo austríaco (m. 1929).
1878
Charles Tate Regan, ictiólogo britânico (m. 1943).
Milan Hodža, jornalista e político eslovaco (m. 1944).
Alfréd Hajós, nadador e arquiteto húngaro (m. 1955).
1882 — Louis St. Laurent, advogado e político canadense (m. 1973).
1884 — Yevgeny Zamyatin, jornalista e escritor russo (m. 1937).
1885 — Camille Chautemps, político francês (m. 1963)
1894
John Ford, diretor e produtor estadunidense (m. 1973).
James P. Johnson, pianista e compositor americano (m. 1955).
1896 — Anastasio Somoza García, militar e político nicaraguense (m. 1956).
1898 — Leila Denmark, pediatra e escritora americana (m. 2012).
Século XX
1901–1950
1901
Clark Gable, ator estadunidense (m. 1960).
Frank Buckles, militar americano (m. 2011).
1902
Langston Hughes, poeta, ativista social, romancista e dramaturgo estadunidense (m. 1967).
Therese Brandl, guarda de campo de concentração alemã (m. 1948).
1904
S. J. Perelman, humorista e roteirista americano (m. 1979).
José Marinho, filósofo português (m. 1975).
1905 — Emilio Gino Segrè, físico e acadêmico ítalo-americano (m. 1989).
1907 — Camargo Guarnieri, pianista e compositor clássico brasileiro (n. 1993).
1908 — George Pal, animador e produtor húngaro-americano (n. 1980).
1915
Stanley Matthews, futebolista e técnico britânico (m. 2000).
Alicia Rhett, atriz e pintora estadunidense (m. 2014).
1918 — Muriel Spark, dramaturga e poetisa britânica (m. 2006).
1921 — Peter Sallis, escritor britânico (m. 2017).
1922 — Renata Tebaldi, soprano e atriz italiana (m. 2004).
1924 — Emmanuel Scheffer, futebolista, treinador e dirigente de futebol teuto-israelense (m. 2012).
1927 — Galway Kinnell, poeta e acadêmico americano (m. 2014).
1928
Tom Lantos, acadêmico e político húngaro-americano (m. 2008).
Samuel Edwards, físico e acadêmico britânico (m. 2015).
1930 — Shahabuddin Ahmed, juiz e político bangladês (m. 2022).
1931
Boris Iéltsin, político russo (m. 2007).
Iajuddin Ahmed, político bangladês (m. 2012).
1937 — Fernando Assis Pacheco, jornalista e escritor português (m. 1995).
1938 — Sherman Hemsley, ator e cantor americano (m. 2012).
1939
Fritjof Capra, físico, escritor e acadêmico austríaco.
Claude François, cantor, compositor e dançarino egípcio-francês (m. 1978).
Joe Sample, pianista e compositor americano (m. 2014).
Ekaterina Maximova, bailarina russa (m. 2009).
1942
Bibi Besch, atriz austro-americana (m. 1996).
Terry Jones, ator, diretor e roteirista britânico (m. 2020).
1946
Elisabeth Sladen, atriz britânica (m. 2011).
Karen Krantzcke, tenista australiana (m. 1977).
Clemente Viscaíno, ator brasileiro.
1948 — Rick James, cantor, compositor e produtor estadunidense (m. 2004).
1949
Zé Mário, ex-futebolista brasileiro.
Franco Causio, ex-futebolista italiano.
1950
Mike Campbell, guitarrista, compositor e produtor americano.
Rich Williams, guitarrista e compositor americano.
Cleberson Horsth, músico brasileiro.
1951–2000
1951 — Sonny Landreth, guitarrista e compositor americano.
1952 — Jenő Jandó, pianista húngaro.
1957
Gilbert Hernandez, escritor e ilustrador americano.
Luiz Carlos, cantor e compositor brasileiro.
Walter Schachner, ex-futebolista austríaco.
Jackie Shroff, ator indiano.
1958 — Luther Blissett, futebolista e técnico jamaicano-britânico.
1959 — Carlos Gerbase, cineasta brasileiro.
1960 — Assíria Nascimento, cantora brasileira.
1961
Daniel Tani, engenheiro e astronauta americano.
José Luis Cuciuffo, futebolista argentino (m. 2004).
Armin Veh, treinador de futebol alemão.
Alfinete, treinador e ex-futebolista brasileiro.
1962
Takashi Murakami, pintor e escultor japonês.
Manuel Amoros, ex-futebolista francês.
Tomoyasu Hotei, cantor, compositor e guitarrista japonês.
1964
Jani Lane, cantor, compositor e guitarrista americano (m. 2011).
Linus Roache, ator britânico.
1965
Stéphanie de Mônaco, designer e cantora.
Sherilyn Fenn, atriz americana.
Brandon Lee, ator estadunidense (m. 1993).
1966
Michelle Akers, futebolista americana.
Rob Lee, ex-futebolista britânico.
Vasilis Dimitriadis, ex-futebolista grego.
1967 — Meg Cabot, escritora e roteirista estadunidense.
1968 — Lisa Marie Presley, cantora, compositora e atriz estadunidense (m. 2023).
1969
Andrew Breitbart, jornalista, escritor e editor americano (m. 2012).
Gabriel Batistuta, ex-futebolista argentino.
1971
Adriana Lessa, atriz e apresentadora brasileira.
Ron Welty, baterista estadunidense.
Michael C. Hall, ator e produtor estadunidense.
Zlatko Zahovič, ex-futebolista esloveno.
1972
Christian Ziege, futebolista alemão.
Johan Walem, ex-futebolista belga.
1973
Yuri Landman, luthier e musicólogo neerlandês.
Óscar Pérez, futebolista mexicano.
Luísa Parente, ex-ginasta brasileira.
1975 — Big Boi, músico norte-americano.
1976
Phil Ivey, jogador de pôquer americano.
Muteba Kidiaba, futebolista congolês.
1977
Sergio Aragoneses, futebolista espanhol.
Libor Sionko, futebolista tcheco.
1979
Valentín Elizalde, cantor e compositor mexicano (m. 2006).
Juan, futebolista brasileiro.
Rachelle Lefèvre, atriz canadense.
1980
Otilino Tenorio, futebolista equatoriano (m. 2005).
Paulo da Silva, futebolista paraguaio.
Aleksander Šeliga, futebolista esloveno.
1981
Federica Faiella, ex-patinadora artística italiana.
Izabella Camargo, jornalista brasileira.
Lamá, futebolista angolano.
1983
Kevin Martin, jogador de basquete americano.
Jurgen Van Den Broeck, ciclista belga.
Marcelo Macedo, futebolista brasileiro.
Iveta Benešová, tenista tcheca.
1984
Vanderlei, futebolista brasileiro.
Darren Fletcher, futebolista britânico.
1986
Lauren Conrad, designer de moda e escritora americana.
Johan Vonlanthen, futebolista suíço.
1987
Ronda Rousey, atriz e lutadora marcial mista americana.
Sebastian Boenisch, futebolista polonês.
Heather Morris, atriz, cantora e dançarina norte-americana.
Moisés Henriques, jogador de críquete luso-australiano.
Giuseppe Rossi, futebolista italiano.
1989 — Marco Pigossi, ator brasileiro.
1990 — Fellipe Bastos, futebolista brasileiro.
1992 — Camila Santanioni, atriz brasileira.
1994 — Harry Styles, cantor e compositor britânico.
1997 — Park Jihyo, cantora e compositora sul-coreana
Século XXI
2002 — João Guilherme Ávila, ator brasileiro.
Mortes
Anteriores ao século XIX
850 — Ramiro I das Astúrias (n. 790).
1222 — Aleixo I de Trebizonda (n. 1182).
1248 — Henrique II, duque de Brabante (n. 1207).
1328 — Carlos IV da França (n. 1294).
1501 — Sigismundo da Baviera (n. 1439).
1510 — Sidônia de Poděbrady, duquesa da Saxônia (n. 1449).
1542 — Girolamo Aleandro, cardeal italiano (n. 1480).
1691 — Papa Alexandre VIII (n. 1610).
1699 — Carlota Joana de Waldeck-Wildungen, duquesa de Saxe-Coburgo-Saalfeld (n. 1664).
1733 — Augusto II da Polônia (n. 1670).
Século XIX
1851 — Mary Shelley, romancista e dramaturga britânica (n. 1797).
1855 — Wilhelm Ludwig von Eschwege, geólogo, geógrafo e metalurgista alemão (n. 1777).
1875 — João Soares de Albergaria de Sousa, político português (n. 1776).
1882 — Antoine Bussy, farmacêutico e químico francês (n. 1794).
1897 — Constantin von Ettingshausen, geólogo e botânico austríaco (n. 1826).
Século XX
1903 — George Gabriel Stokes, físico, matemático e político anglo-irlandês (n. 1819).
1907 — Léon Serpollet, empresário francês (n. 1858).
1908
Carlos I de Portugal (n. 1863).
Luís Filipe, Príncipe Real de Portugal (n. 1887).
1920 — Adolf Albin, enxadrista romeno (n. 1848).
1922 — William Desmond Taylor, ator e diretor americano (n. 1872).
1924 — Maurice Prendergast, pintor americano (n. 1858).
1934 — Ernesto Nazareth, músico brasileiro (n. 1863).
1936 — Geórgios Kondílis, general e político grego (n. 1878).
1940 — Philip Francis Nowlan, escritor americano (n. 1888).
1944
Alberto Maranhão, político brasileiro (n. 1872).
Piet Mondrian, pintor neerlandês-americano (n. 1872).
1948 — Octavia Ritchie, médica e sufragista canadense (n. 1868).
1949 — Herbert Stothart, maestro e compositor americano (n. 1885).
1957 — Friedrich Paulus, general alemão (n. 1890).
1958 — Clinton Davisson, físico e acadêmico estadunidense (n. 1881).
1966
Hedda Hopper, atriz e jornalista americana (n. 1885).
Buster Keaton, ator, diretor, produtor e roteirista estadunidense (n. 1895).
1970 — Alfred Rényi, matemático e acadêmico húngaro (n. 1921).
1976
George Whipple, médico e patologista estadunidense (n. 1878).
Werner Heisenberg, físico e acadêmico alemão (n. 1901).
1981 — Donald Wills Douglas, engenheiro e empresário americano (n. 1892).
1986 — Alva Reimer Myrdal, socióloga e política sueca (n. 1902).
1987 — Alessandro Blasetti, diretor e roteirista italiano (n. 1900).
1988 — Heather O'Rourke, atriz norte americana (n. 1975).
1989 — Elaine de Kooning, pintora e acadêmica americana (n. 1918).
1996 — Ray Crawford, automobilista, aviador e empresário de carros de corrida americano (n. 1915).
1997 — Herb Caen, jornalista e escritor americano (n. 1916).
2000 — Dick Rathmann, automobilista norte-americano (n. 1924).
Século XXI
2002
Hildegard Knef, atriz e cantora alemã (n. 1925).
Raul Rêgo, jornalista e político português (n. 1913).
2003 — Tripulação do ônibus espacial Columbia
Michael P. Anderson, coronel, aviador e astronauta americano (n. 1959).
David M. Brown, capitão, aviador e astronauta americano (n. 1956).
Kalpana Chawla, engenheira e astronauta indo-americana (n. 1961).
Laurel Clark, capitã, cirurgiã e astronauta americana (n. 1961).
Rick Husband, coronel, aviador e astronauta americano (n. 1957).
William C. McCool, comandante, aviador e astronauta americano (n. 1961).
Ilan Ramon, coronel, aviador e astronauta israelense (n. 1954).
2004 — Ewald Cebula, futebolista polonês (n. 1917).
2005 — Henrique Canto e Castro, ator português (n. 1930).
2006 — Carlson Gracie, mestre de jiu-jitsu brasileiro (n. 1932).
2007
Antonio María Javierre, cardeal espanhol (n. 1921).
Feliciano Béjar, escultor e pintor mexicano (n. 1920).
Gian Carlo Menotti, dramaturgo e compositor ítalo-americano (n. 1911).
2008
Beto Carrero, empresário e ator brasileiro (n. 1937).
Hélio Quaglia Barbosa, jurista brasileiro (n. 1941).
2010
Azzeddine Laraki, político marroquino (n. 1929).
Bobby Kirk, futebolista escocês (n. 1927).
David Brown, produtor de cinema estadunidense (n. 1916).
Jack Brisco, wrestler estadunidense (n. 1941).
Rodolfo de Anda, ator mexicano (n. 1943).
Steingrímur Hermannsson, político islandês (n. 1928).
Justin Mentell, ator norte-americano (n. 1982).
2011 — Sidney Cipriano, cantor brasileiro (n. 1964).
2012
Don Cornelius, apresentador e produtor de televisão americano (n. 1936).
Wisława Szymborska, poetisa e tradutora polonesa (n. 1923).
2013 — Ed Koch, advogado, juiz e político americano (n. 1924).
2014
Luis Aragonés, futebolista e treinador de futebol espanhol (n. 1938).
Maximilian Schell, ator, diretor, produtor e roteirista austro-suíço (n. 1930).
2015
José Eduardo de Andrade Vieira, banqueiro e político brasileiro (n. 1938).
Aldo Ciccolini, pianista ítalo-francês (n. 1925).
2016 — Óscar Humberto Mejía Victores, general e político guatemalteco (n. 1930).
2017 — Sérvulo Esmeraldo, artista brasileiro (n. 1929).
2019
Jeremy Hardy, comediante, apresentador de rádio e palestrante britânico (n. 1961).
Wade Wilson, jogador e treinador de futebol americano (n. 1959).
2021 — Temur Tsiklauri, cantor e ator georgiano (n. 1946).
Feriados e eventos cíclicos
Último dia em que o sol não nasce na cidade de Hammerfest (o fenômeno inicia-se no dia 18 de Novembro).
Dia do Publicitário.
Na Wicca são celebrados os festivais de Lughnasadh no hemisfério sul e Imbolc no hemisfério norte.
Festa das Candelárias
Mitologia Celta
Dia de Brigid, uma das faces de Danu, deusa da sabedoria e da luz.
Portugal
Festa do Senhor Santo Cristo da Praia do Almoxarife em Ilha do Faial.
Cristianismo
Cecílio de Elvira
Brígida da Irlanda
Outros calendários
No calendário romano era o dia das calendas de fevereiro.
No calendário litúrgico tem a letra dominical D para o dia da semana.
No calendário gregoriano a epacta do dia é xxix. | source: https://huggingface.co/datasets/graelo/wikipedia |
Eventos históricos
660 a.C. — Data tradicional da fundação do Japão pelo imperador Jimmu.
55 — Tibério Cláudio César Britânico, herdeiro do imperador romano, morre em circunstâncias misteriosas em Roma, abrindo caminho para que Nero se torne Imperador.
244 — Imperador Gordiano III é assassinado por soldados amotinados em Zaitha (Mesopotâmia). Um montículo é levantado em Carquemis em sua memória.
1534 — Henrique VIII da Inglaterra é reconhecido como chefe supremo da Igreja da Inglaterra.
1584 — Uma expedição naval liderada por Pedro Sarmiento de Gamboa funda Nombre de Jesús, o primeiro de dois assentamentos espanhóis de curta duração no Estreito de Magalhães.
1586 — O corsário Francis Drake, com uma força inglesa captura e ocupa o porto colonial espanhol de Cartagena das Índias por dois meses, obtendo um resgate e saque.
1855 — Kassa Hailu é coroado Teodoro II, Imperador da Etiópia.
1856 — O Reino de Oude é anexado pela Companhia Britânica das Índias Orientais e o rei de Oude é deposto.
1858 — Primeira aparição da Virgem Maria a Bernadette Soubirous em Lourdes, na França.
1873 — O rei Amadeu I da Espanha abdica, formando a Primeira República Espanhola.
1823 — Guerra da Independência do Brasil: Ocorre a Batalha do rio Cotejipe, permitiu o avanço das forças brasileiras rumo à Salvador.
1889 — Adotada a Constituição Meiji do Japão; a primeira Dieta Nacional se reúne em 1890.
1906 — O Papa Pio X publica a encíclica Vehementer Nos.
1919 — Friedrich Ebert, é eleito Presidente da Alemanha.
1922 — Inicia-se a Semana de Arte Moderna, evento que é o marco inicial do Modernismo no Brasil.
1929 — Assinatura do Tratado de Latrão pelo Reino da Itália e a Santa Sé.
1938 — A emissora de televisão britânica BBC Television Service produz o primeiro programa de televisão de ficção científica do mundo, uma adaptação de uma seção da peça R.U.R. de Karel Čapek, que cunhou o termo "robô".
1945 — Termina a Conferência de Ialta.
1953
Guerra Fria: o presidente dos Estados Unidos, Dwight D. Eisenhower, nega todos os pedidos de clemência para os espiões Julius e Ethel Rosenberg, nascidos nos Estados Unidos, mas a serviço da União Soviética.
As relações israelo-soviéticas são rompidas.
1959 — Criada, como um protetorado do Reino Unido, a Federação dos Emirados Árabes do Sul, que mais tarde se tornará o Iêmen do Sul.
1970 — Japão lança Osumi, tornando-se a quarta nação a colocar um satélite artificial em órbita por conta própria.
1971 — Guerra Fria: oitenta e sete países, incluindo os Estados Unidos, Reino Unido e União Soviética, assinam o Tratado de Controle de Armas do Leito do Mar, que proíbe as armas nucleares no fundo dos oceanos em águas internacionais.
1979 — Revolução Iraniana derruba a monarquia dos xás do Irã e estabelece uma teocracia islâmica sob a liderança do aiatolá Ruhollah Khomeini.
1990 — Após 28 anos de prisão e pressão internacional por sua liberdade, Nelson Mandela é solto por ordem do presidente Frederik Willem de Klerk.
1997 — Ônibus espacial Discovery é lançado em uma missão para atender ao telescópio espacial Hubble.
1999 — Plutão cruza a órbita de Netuno encerrando um período de quase vinte anos (desde 1979) que esteve mais próximo do Sol do que do gigante de gás; não se espera que Plutão interaja com a órbita de Netuno por mais 228 anos.
2001 — Um programador holandês lançou o vírus Anna Kournikova, infectando milhões de e-mails por meio de uma foto enganosa da estrela do tênis.
2005 — Google anuncia intenção de oferecer hospedagem para a Wikipedia.
2008 — Soldados rebeldes do Timor-Leste ferem gravemente o presidente José Ramos-Horta. O líder rebelde Alfredo Reinado é morto no ataque.
2011 — Primavera Árabe: a primeira onda da Revolução Egípcia culmina com a renúncia de Hosni Mubarak e a transferência de poder para o Supremo Conselho Militar após 18 dias de protestos.
2013 — Vaticano confirma que o Papa Bento XVI renunciará ao papado em 28 de fevereiro de 2013, como resultado de sua idade avançada.
2014 — Um avião de transporte militar cai em uma área montanhosa da província de Oum El Bouaghi, no leste da Argélia, matando 77 pessoas.
2016 — Projeto LIGO anuncia a primeira observação direta de ondas gravitacionais.
2018 — Voo Saratov Airlines 703 cai perto de Moscou, na Rússia. Todas as 71 pessoas a bordo morrem.
2020 — Pandemia de COVID-19: a Organização Mundial da Saúde nomeia oficialmente o surto de coronavírus como COVID-19, com o vírus sendo designado SARS-CoV-2.
Nascimentos
Anterior ao século XIX
1261 — Otão III da Baviera (m. 1312).
1380 — Poggio Bracciolini, estudioso e tradutor italiano (m. 1459).
1466 — Isabel de Iorque, rainha consorte da Inglaterra (m. 1503).
1535 — Papa Gregório XIV (m. 1591).
1651 — Anne Scott, 1.ª Duquesa de Buccleuch (m. 1732).
1657 — Bernard le Bovier de Fontenelle, poeta e dramaturgo francês (m. 1757).
1776 — Ioánnis Kapodístrias, político grego (m. 1831).
1800 — William Henry Fox Talbot, fotógrafo e político britânico (m. 1877).
Século XIX
1802 — Lydia Maria Child, jornalista, escritora e ativista estadunidense (m. 1880).
1812 — Alexander H. Stephens, advogado e político americano (m. 1883).
1813 — Otto Ludwig, escritor, dramaturgo e crítico alemão (m. 1865).
1821 — Auguste Mariette, arqueólogo e estudioso francês (m. 1881).
1833 — Melville Fuller, advogado e jurista americano (m. 1910).
1837 — Marie Loeper-Housselle, educadora e ativista alemã (m. 1916).
1839 — Josiah Willard Gibbs, físico americano (m. 1903).
1847 — Thomas Edison, engenheiro e empresário norte-americano (m. 1931).
1860 — Rachilde, escritor e dramaturgo francês (m. 1953).
1869 — Else Lasker-Schüler, poeta e escritor alemão (m. 1945).
1874 — Elsa Beskow, escritora e ilustradora sueca (m. 1953).
1881 — Carlo Carrà, pintor italiano (m. 1966).
1886 — Antônio de Almeida Lustosa, bispo católico brasileiro (m. 1974).
1897 — Emil Post, matemático e lógico polonês-americano (m. 1954).
1898 — Leó Szilárd, físico e acadêmico húngaro-americano (m. 1964).
1900
Hans-Georg Gadamer, filósofo e estudioso alemão (m. 2002).
Jossei Toda, educador e ativista japonês (m. 1958).
Século XX
1901–1950
1902 — Arne Jacobsen, arquiteto dinamarquês (m. 1971).
1904 — Keith Holyoake, fazendeiro e político neozelandês (m. 1983).
1907 — Caio Prado Júnior, historiador, geógrafo e político brasileiro (m. 1990).
1908 — Vivian Fuchs, explorador britânico (m. 1999).
1909
Max Baer, boxeador e ator americano (m. 1959).
Joseph L. Mankiewicz, diretor, produtor e roteirista americano (m. 1993).
1914
Matt Dennis, cantor, compositor e pianista americano (m. 2002).
Josh White, cantor, compositor e guitarrista de blues americano (m. 1969).
1915 — Richard Hamming, matemático e acadêmico americano (m. 1998).
1917 — Sidney Sheldon, escritor e roteirista estadunidense (m. 2007).
1920 — Faruque do Egito (m. 1965).
1921 — Lloyd Bentsen, político americano (m. 2006).
1923 — Antony Flew, filósofo e acadêmico britânico (m. 2010).
1924 — Budge Patty, tenista americano.
1925
Virginia E. Johnson, psicóloga e acadêmica americana (m. 2013).
Kim Stanley, atriz americana (m. 2001).
1926
Paul Bocuse, chef francês (m. 2018).
Leslie Nielsen, ator e produtor canadense-americano (m. 2010).
1932 — Dennis Skinner, mineiro e político britânico.
1934
John Surtees, automobilista britânico (m. 2017).
Manuel Noriega, militar e político panamenho (m. 2017).
Mary Quant, designer de moda britânica.
1935 — Gene Vincent, cantor e guitarrista estadunidense (m. 1971).
1936 — Burt Reynolds, ator e diretor estadunidense (m. 2018).
1937 — Phillip Walker, cantor e guitarrista americano (m. 2010).
1938 — Simone de Oliveira, cantora e atriz portuguesa.
1941 — Sérgio Mendes, pianista e compositor brasileiro.
1943
Joselito, ator e cantor espanhol.
Alan Rubin, trompetista americano (m. 2011).
1946 — Mário Prata, escritor brasileiro.
1947
Derek Shulman, cantor, compositor e produtor britânico.
Edwin Luisi, ator brasileiro.
Yukio Hatoyama, engenheiro e político japonês.
1950 — Vaguinho, ex-futebolista brasileiro.
1951–2000
1953
Henri Pagnoncelli, ator brasileiro.
Jeb Bush, banqueiro e político norte-americano.
1954
Wesley Strick, diretor e roteirista americano.
João Aparecido Cahulla, político brasileiro.
1955 — Behtash Fariba, ex-futebolista iraniano.
1958 — Paulo César Grande, ator brasileiro.
1959
Roberto Pupo Moreno, ex-automobilista brasileiro.
Rodolfo Bottino, ator brasileiro (m. 2011).
1960 — Richard Mastracchio, engenheiro e astronauta americano.
1961 — Carey Lowell, atriz estadunidense.
1962
Tammy Baldwin, advogada e política americana.
Sheryl Crow, cantora, compositora e guitarrista norte-americana.
1963
José Mari Bakero, ex-futebolista e treinador espanhol de futebol.
Eliete Cigarini, atriz brasileira.
1964
Sarah Palin, política norte-americana.
Ken Shamrock, lutador americano.
1965 — Álvaro Peña, ex-futebolista e treinador de futebol boliviano.
1967
Ciro Ferrara, ex-futebolista italiano.
Uwe Dassler, nadador alemão.
1968 — Mo Willems, escritor e ilustrador americano.
1969
Jennifer Aniston, atriz e produtora estadunidense.
Cláudia Mauro, atriz brasileira.
1971 — Damian Lewis, ator britânico.
1972
Steve McManaman, ex-futebolista britânico.
Kelly Slater, surfista norte-americano.
Craig Jones, músico norte-americano.
1973 — Varg Vikernes, guitarrista e compositor norueguês.
1974
Nick Barmby, ex-futebolista e treinador britânico.
D'Angelo, cantor, compositor, guitarrista e produtor americano.
Saša Gajser, ex-futebolista esloveno.
1975 — Pedro Emanuel, ex-futebolista angolano-português.
1976 — Ricardo Pereira, futebolista português.
1977 — Mike Shinoda, músico e artista estadunidense.
1979
Brandy Norwood, cantora, compositora, produtora e atriz estadunidense.
Mabrouk Zaid, futebolista saudita.
Arnaud Di Pasquale, ex-tenista francês.
1980
Titi Buengo, futebolista angolano.
Mark Bresciano, futebolista australiano.
Matthew Lawrence, ator estadunidense.
1981
Kelly Rowland, cantora estadunidense.
Aritz Aduriz, futebolista espanhol.
1982
Neil Robertson, jogador de sinuca australiano.
Christian Maggio, futebolista italiano.
Natalie Dormer, atriz britânica.
1983
Rafael van der Vaart, futebolista neerlandês.
Federico Agliardi, futebolista italiano.
Stephen Thompson, lutador de artes marciais mistas estadunidense.
1984
Marco Marcato, ciclista italiano.
Maxime Talbot, jogador de hóquei no gelo canadense.
1985 — Casey Dellacqua, tenista australiana.
1986 — Gabriel Boric, ex-líder estudantil e político, 38.º presidente do Chile.
1987
Ellen van Dijk, ciclista neerlandesa.
José María Callejón, futebolista espanhol.
Willian Magrão, futebolista brasileiro.
Luca Antonelli, futebolista italiano.
Juanmi Callejón, futebolista espanhol.
1988
Wellington Tanque, futebolista brasileiro.
Junjun, cantora e atriz chinesa.
1989
Adèle Haenel, atriz francesa.
Souza, futebolista brasileiro.
1990 — Javier Aquino, futebolista mexicano.
1991
Nikola Mirotić, jogador de basquete espanhol.
Yannis Tafer, futebolista francês.
1992
Lasse Norman Hansen, ciclista dinamarquês.
Taylor Lautner, ator estadunidense.
1993 — Ben McLemore, jogador de basquete americano.
1996
Daniil Medvedev, tenista russo.
Jonathan Tah, futebolista alemão.
1997
Rosé, cantora sul-coreana.
Hubert Hurkacz, tenista polonês.
1998 — Khalid, cantor e compositor americano.
2000 — Nassir Little, jogador de basquete americano.
Mortes
Anterior ao século XIX
55 — Tibério Cláudio César Britânico, filho romano de Cláudio (n. 41).
244 — Gordiano III, imperador romano (n. 225).
641 — Heráclio, imperador bizantino (n. 575).
731 — Papa Gregório II (n. 669).
824 — Papa Pascoal I (n. 775).
1141 — Hugo de São Vitor, filósofo e teólogo alemão (n. 1096).
1503 — Isabel de Iorque, rainha consorte de Inglaterra (n. 1466).
1586 — Augusto I da Saxónia (n. 1526).
1626 — Pietro Cataldi, matemático e astrônomo italiano (n. 1548).
1650 — René Descartes, matemático e filósofo francês (n. 1596).
1755 — Scipione Maffei, arqueólogo, dramaturgo e crítico italiano (n. 1675).
1762 — Johann Tobias Krebs, organista e compositor alemão (n. 1690).
1795 — Carl Michael Bellman, poeta e compositor sueco (n. 1740).
Século XIX
1803 — Jean-François de la Harpe, poeta francês (n. 1739).
1829 — Alexandr Griboiedov, poeta, dramaturgo e compositor russo (n. 1795).
1862 — Elizabeth Siddal, poetisa e modelo de artista britânica (n. 1829).
1866 — William Thomas Brande, químico britânico (n. 1788).
1868 — Jean Bernard Léon Foucault, físico e acadêmico francês (n. 1819).
1898 — Félix María Zuloaga, general e político mexicano (n. 1813).
Século XX
1901 — Milan I da Sérvia (n. 1855).
1917 — Osvaldo Cruz, médico e epidemiologista brasileiro (n. 1872).
1918 — Taitu Bitul, imperatriz etíope (n. 1851).
1931 — Charles Algernon Parsons, engenheiro anglo-irlandês (n. 1854).
1940 — John Buchan, historiador e político anglo-canadense (n. 1875).
1944 — Henrique Mitchell de Paiva Couceiro, militar e político português (n. 1861).
1947 — Martin Klein, lutador e treinador estoniano (n. 1884).
1948 — Serguei Eisenstein, diretor e roteirista russo (n. 1898).
1949 — Axel Munthe, médico sueco (n. 1857).
1958 — Ernest Jones, neurologista e psicanalista britânico (n. 1879).
1960 — Victor Klemperer, filólogo alemão (n. 1881).
1963 — Sylvia Plath, poetisa, romancista e contista estadunidense (n. 1932).
1968 — Howard Lindsay, dramaturgo americano (n. 1889).
1973 — Johannes Hans Daniel Jensen, físico e acadêmico alemão (n. 1907).
1976
Lee J. Cobb, ator americano (n. 1911).
Alexander Lippisch, aviador e engenheiro alemão (n. 1894).
1977 — Fakhruddin Ali Ahmed, advogado e político indiano (n. 1905).
1978
James Bryant Conant, químico e acadêmico americano (n. 1893).
Harry Martinson, romancista, ensaísta e poeta sueco (n. 1904).
1982 — Eleanor Powell, atriz e dançarina americana (n. 1912).
1985 — Henry Hathaway, ator, diretor e produtor americano (n. 1898).
1986 — Frank Herbert, jornalista e escritor estadunidense (n. 1920).
1989
George O'Hanlon, ator e dublador americano (n. 1912).
Leon Festinger, psicólogo estadunidense (n. 1919).
1990 — Clara González, advogada, acadêmica, política e ativista panamenha (n. 1898).
1993 — Robert Holley, bioquímico e acadêmico estadunidense (n. 1922).
1994
William Conrad, ator, diretor e produtor americano (n. 1920).
Paul Feyerabend, filósofo e acadêmico austro-suíço (n. 1924).
1996
Pierre Verger, etnólogo e fotógrafo francês (n. 1902).
Quarentinha, futebolista brasileiro (n. 1933).
2000
Roger Vadim, diretor, produtor e roteirista francês (n. 1928).
Dina Mangabeira, poetisa brasileira (n. 1923).
Século XXI
2002 — Traudl Junge, secretária alemã (n. 1920).
2004
Shirley Strickland, corredora australiana (n. 1925).
Albeiro Usuriaga, futebolista colombiano (n. 1966).
2006
Peter Benchley, escritor e roteirista americano (n. 1940).
Ken Fletcher, tenista australiano (n. 1940).
Nicolau Tuma, jornalista e político brasileiro (n. 1911).
Reinhold Rau, historiador natural sul-africano (n. 1932).
2007
Derek Gardner, pintor britânico (n. 1914).
Marianne Fredriksson, escritora sueca (n. 1927).
2008
Tom Lantos, advogado e político americano (n. 1928).
Alfredo Reinado, militar timorense (n. 1967).
2009
Estelle Bennett, cantora estadunidense (n. 1941).
Willem Johan Kolff, médico e acadêmico neerlandês-americano (n. 1911).
2010 — Alexander McQueen, estilista britânico (n. 1969).
2012 — Whitney Houston, cantora, compositora, produtora e atriz norte-americana (n. 1963).
2014 — Alice Babs, cantora e atriz sueca (n. 1924).
2016 — Kevin Randleman, lutador americano (n. 1971).
2019 — Ricardo Boechat, jornalista, apresentador e radialista brasileiro (n. 1952).
2021 — Joel Pina, músico português (n. 1921).
Feriados e eventos cíclicos
Dia Mundial do Enfermo
Internacional
Dia Nacional da Juventude - Camarões
Dia Nacional do Japão - Comemoração da fundação do país pelo mitológico Imperador Jimmun
Dia da Pátria - Irã - Comemoração da vitória da Revolução Iraniana, que levou a derrubada da monarquia sob o Xá (Imperador) Mohammad Reza Pahlavi e a proclamação de uma república islâmica.
Dia da Independência - Vaticano - Comemoração da assinatura do Tratado de Latrão, que trouxe a independência em relação a Itália.
Brasil
Dia do Antropólogo
Dia do Zelador
Aniversário do município de Araucária, Paraná
Cristianismo
Fanny Crosby
Papa Gregório II
Papa Pascoal I
Nossa Senhora de Lourdes
Outros calendários
No calendário romano era o 3.º dia () antes dos idos de fevereiro.
No calendário litúrgico tem a letra dominical G para o dia da semana.
No calendário gregoriano a epacta do dia é xviii. | source: https://huggingface.co/datasets/graelo/wikipedia |
Eventos históricos
197 — Imperador Septímio Severo derrota o usurpador Clódio Albino na Batalha de Lugduno, a batalha mais sangrenta entre os exércitos romanos.
356 — Imperador Constâncio II emite um decreto que fecha todos os templos pagãos no Império Romano.
1594 — Tendo já sido eleito para o trono da República das Duas Nações em 1587, Sigismundo III da Casa de Vasa é coroado Rei da Suécia, por ter sucedido seu pai João III da Suécia em 1592.
1600 — O estratovulcão peruano Huaynaputina explode na mais violenta erupção da história registrada da América do Sul.
1649 — Ocorre a Segunda Batalha de Guararapes, acabando efetivamente com os esforços da colonização holandesa no Brasil.
1771 — Descoberto o aglomerado estelar aberto Messier 48 por Charles Messier.
1797 — Assinado o Tratado de Tolentino entre a França revolucionária e os Estados Papais.
1810 — No Rio de Janeiro, é concluído e assinado tratado de amizade e comércio pelo príncipe regente D. João VI com o Rei Jorge III, do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda.
1819 — O explorador britânico William Smith descobre as ilhas Shetland do Sul e as reivindica em nome do rei George III.
1822 — Começa o movimento de insurreição pela independência da Bahia.
1846 — Expansão territorial dos EUA: Anexação do Texas pelos Estados Unidos.
1868 — Guerra do Paraguai: a Passagem de Humaitá foi uma operação naval em que uma força naval brasileira força a passagem sob fogo da artilharia paraguaia da fortaleza de Humaitá.
1878 — É patenteado o fonógrafo de Thomas Edison.
1913 — Pedro Lascuráin torna-se presidente do México durante cerca de uma hora; este é o mandato mais curto até hoje de qualquer pessoa como presidente de qualquer país.
1915 — Primeira Guerra Mundial: o primeiro ataque naval aos Dardanelos começa quando uma forte força-tarefa anglo-francesa bombardeia a artilharia otomana ao longo da costa de Gallipoli.
1926 — Castelo de Melgaço e a Muralha de Barcelos são classificados como Monumentos Nacionais de Portugal.
1942
Segunda Guerra Mundial: quase 250 aviões de guerra japoneses atacam a cidade de Darwin, no norte da Austrália, matando 243 pessoas.
Segunda Guerra Mundial: o presidente dos Estados Unidos, Franklin D. Roosevelt, assina a ordem executiva 9066, permitindo que o exército dos Estados Unidos realoque nipo-americanos para campos de concentração.
1943 — Segunda Guerra Mundial: começa a Batalha do Passo Kasserine, na Tunísia.
1945 — Segunda Guerra Mundial: Batalha de Iwo Jima: cerca de 30 mil fuzileiros dos Estados Unidos desembarcam na ilha de Iwo Jima.
1949 — Ezra Pound recebe o primeiro Prêmio Bollingen de poesia da Fundação Bollingen e da Universidade de Yale.
1954 — O Politburo Soviético da União Soviética ordena a transferência do Oblast da Crimeia do SFSR russo para o SSR ucraniano.
1959 — O Reino Unido concede a independência do Chipre, que é formalmente proclamada em 16 de agosto de 1960.
1960 — China lança com sucesso o T-7, seu primeiro foguete de sondagem.
1963 — A publicação de A Mística Feminina, de Betty Friedan, desperta o movimento feminista nos Estados Unidos à medida que as organizações de mulheres e os grupos de conscientização se espalham.
1976 — A Ordem Executiva 9066, que levou à realocação de nipo-americanos para campos de concentração, é rescindida pela Proclamação 4417 do presidente Gerald Ford.
1978 — Forças egípcias invadem o Aeroporto Internacional de Lárnaca na tentativa de intervir em um sequestro, sem autorização das autoridades da República de Chipre. A Guarda Nacional Cipriota e as forças policiais matam 15 comandos egípcios e destroem o avião de transporte egípcio C-130 em combate aberto.
1985 — O Boeing 727 da Iberia cai no monte Oiz, na Espanha, matando 148 pessoas.
2002 — Sonda espacial 2001 Mars Odyssey, da NASA, começa a mapear a superfície de Marte usando seu sistema de imagem de emissão térmica.
2005 — A edição portuguesa da Wikinotícias é colocada no ar.
2020 — Tiroteios em Hanau, Alemanha, deixam pelo menos dez mortos e vários feridos.
Nascimentos
Anterior ao século XIX
1395 — Bona de Armagnac, duquesa de Orleães (m. 1430/35).
1473 — Nicolau Copérnico, matemático e astrônomo polonês (m. 1543).
1525 — Carlos Clúsio, botânico e acadêmico flamengo (m. 1609).
1532 — Jean-Antoine de Baïf, poeta francês (m. 1589).
1594 — Henrique Frederico, Príncipe de Gales (m. 1612).
1630 — Shivaji, rei-guerreiro indiano e fundador do Império Marata (m. 1680).
1717 — David Garrick, ator, dramaturgo e produtor britânico (m. 1779).
1743 — Luigi Boccherini, violoncelista e compositor italiano (m. 1805).
1752 — Simone Assemani, numismata e orientalista italiano (m. 1821).
1782 — Paulina de Sagan, duquesa de Sagan (m. 1845).
1798 — Allan MacNab, militar, advogado e político canadense, primeiro-ministro do Canadá Oeste (m. 1862).
1799 — Ferdinand Reich, químico alemão (m. 1882).
Século XIX
1802 — Leonard Bacon, escritor norte-americano (m. 1881).
1804 — Karl von Rokitansky, médico, patologista e filósofo alemão (m. 1878).
1821 — August Schleicher, linguista e acadêmico alemão (m. 1868).
1825 — Mór Jókai, escritor húngaro (m. 1904).
1828 — John Dugdale Astley, militar e desportista britânico (m. 1894).
1833 — Élie Ducommun, jornalista e ativista suíço, ganhador do Prêmio Nobel (m. 1906).
1859 — Svante Arrhenius, físico e químico sueco, ganhador do Prêmio Nobel (m. 1927).
1865 — Sven Hedin, geógrafo e explorador sueco (m. 1952).
1869
Hovhannes Tumanyan, poeta e escritor armênio-russo (m. 1923).
Oliver Russell, nobre britânico (m. 1935).
1876 — Constantin Brâncuși, escultor, pintor e fotógrafo romeno-francês (m. 1957).
1877 — Gabriele Münter, pintora alemã (m. 1962).
1878 — Kristofer Uppdal, escritor norueguês (m. 1961).
1880 — Álvaro Obregón, general e político mexicano, 39.º presidente do México (m. 1928).
1889
José Eustasio Rivera, advogado e poeta colombiano (m. 1928).
Ernest Marsden, físico britânico (m. 1970).
1895 — Louis Calhern, ator americano (m. 1956).
1896 — André Breton, poeta e escritor francês (m. 1966).
1897 — Alma Rubens, atriz americana (m. 1931).
1899 — Lucio Fontana, pintor e escultor ítalo-argentino (m. 1968).
Século XX
1901–1950
1908
Almirante, cantor, compositor e radialista brasileiro (m. 1980).
Íris Meinberg, político brasileiro (m. 1973).
1910 — William Grey Walter, neurofisiologista e roboticista estadunidense (m. 1977).
1911 — Merle Oberon, atriz indo-americana (m. 1979).
1912
Dorothy Janis, atriz americana (m. 2010).
Saul Chaplin, compositor americano (m. 1997).
1913
Pedro de Alcântara Gastão de Orléans e Bragança (m. 2007).
Frank Tashlin, animador e roteirista americano (m. 1972).
1917 — Carson McCullers, romancista, contista, dramaturga e ensaísta americana (m. 1967).
1919 — Sergio Corrêa da Costa, historiador e diplomata brasileiro (m. 2005).
1920 — Jaan Kross, escritor e poeta estoniano (m. 2007).
1924
David Bronstein, jogador de xadrez e teórico ucraniano (m. 2006).
Lee Marvin, ator norte-americano (m. 1987).
1926 — György Kurtág, compositor e acadêmico húngaro.
1927 — Philippe Boiry, jornalista francês (m. 2014).
1929 — Jacques Deray, diretor e roteirista francês (m. 2003).
1930 — John Frankenheimer, diretor e produtor de cinema estadunidense (m. 2002).
1932
Joseph Kerwin, capitão, médico e astronauta americano.
Alberto Dines, jornalista brasileiro (m. 2018).
1939
Irina Loghin, cantora romena.
Lael Varella, político brasileiro
1940
Saparmyrat Nyýazow, engenheiro e político turquemeno, 1.º presidente do Turquemenistão (m. 2006).
Smokey Robinson, cantor, compositor e produtor musical americano.
1941 — David Gross, físico e acadêmico americano, ganhador do Prêmio Nobel.
1942 — Howard Stringer, empresário britânico.
1943
Homer Hickam, escritor e engenheiro americano.
Richard Timothy Hunt, bioquímico e acadêmico britânico, ganhador do Prêmio Nobel.
1948
Pim Fortuyn, sociólogo, acadêmico e político neerlandês (m. 2002).
Tony Iommi, guitarrista e compositor britânico.
1949
Danielle Bunten Berry, designer de jogos e programadora americana.
William Messner-Loebs, escritor e ilustrador americano.
1951–2000
1952
Ryu Murakami, romancista e cineasta japonês.
Rodolfo Neri Vela, engenheiro e astronauta mexicano.
Amy Tan, romancista, ensaísta e contista americana.
Danilo Türk, acadêmico e político esloveno, 3.º presidente da Eslovênia.
Evandro Mesquita, ator e cantor brasileiro.
Stephen South, ex-automobilista britânico.
1953
Corrado Barazzutti, tenista italiano.
Massimo Troisi, ator, diretor e roteirista italiano (m. 1994).
Cristina Kirchner, advogada e política argentina, 53.ª presidente da Argentina.
Attilio Bettega, automobilista italiano (m. 1985).
Anuar Battisti, arcebispo brasileiro.
1954
Sócrates, futebolista brasileiro (m. 2011).
Michael Gira, cantor, compositor, violonista e produtor americano.
1955 — Jeff Daniels, ator e dramaturgo estadunidense.
1956 — Roderick MacKinnon, biólogo e acadêmico americano, ganhador do Prêmio Nobel.
1957
Falco, cantor, compositor, rapper e músico austríaco (m. 1998).
Ray Winstone, ator britânico.
1958 — Helen Fielding, escritora e roteirista britânica.
1959
Roger Goodell, empresário americano.
Anatoliy Demyanenko, futebolista ucraniano.
1960
André, Duque de Iorque.
John Paul Jr., automobilista americano (m. 2020).
1961
Andy Wallace, automobilista britânico.
Justin Fashanu, futebolista britânico (m. 1998).
1962 — Hana Mandlíková, tenista e treinadora tcheco-australiana.
1963
Seal, cantor e compositor britânico.
Jessica Tuck, atriz americana.
1964 — Jennifer Doudna, bioquímica americana.
1966
Justine Bateman, atriz e produtora americana.
Paul Haarhuis, tenista e treinador neerlandês.
Miroslav Đukić, ex-futebolista sérvio.
Enzo Scifo, ex-futebolista belga.
1967
Benicio del Toro, ator, diretor e produtor porto-riquenho-americano.
Mateus Carrieri, ator brasileiro.
1968 — Paulo Sérgio Brito, treinador português de futebol.
1970
Joacim Cans, cantor e compositor sueco.
Renata Cordeiro, jornalista esportiva brasileira.
1971
Jeff Kinney, escritor e ilustrador americano.
Miguel Batista, jogador de beisebol e poeta dominicano.
1972 — Sunset Thomas, atriz pornográfica americana.
1974
Jean Azevedo, automobilista brasileiro.
Pena, ex-futebolista brasileiro.
1975
Daniel Adair, baterista e produtor canadense.
Daewon Song, skatista sul-coreano-americano, cofundador da Almost Skateboards
André Ladaga, futebolista brasileiro-azeri.
1976 — Andrew Pitt, motociclista australiano.
1977
Gianluca Zambrotta, futebolista e treinador italiano.
Zéu Britto, cantor, compositor e ator brasileiro.
1978
Immortal Technique, rapper peruano-americano.
Michalis Konstantinou, futebolista greco-cipriota.
1979
Vitas, cantor, compositor, ator e designer de moda russo.
Rogerio Tutti, pianista brasileiro.
Alexandre Rotweiller, futebolista brasileiro.
Steve Cherundolo, futebolista e técnico norte-americano.
1980
Dwight Freeney, jogador de futebol americano.
Ma Lin, mesa-tenista chinês.
Mike Miller, jogador de basquete americano.
Pierre Ebede, futebolista camaronês.
Caboré, futebolista brasileiro.
1981
Nicky Shorey, futebolista inglês.
Miguel Mea Vitali, futebolista venezuelano.
Andreas Vinciguerra, tenista sueco.
Beth Ditto, cantora norte-americana.
Kyle Martino, futebolista norte-americano.
Rafael Baronesi, apresentador de televisão brasileiro.
1982
Camelia Potec, nadadora romena.
Yssouf Koné, futebolista burquinense.
Gustavo, futebolista brasileiro.
1983
Affo Erassa, futebolista togolês.
Mika Nakashima, cantora e atriz japonesa.
Reynhard Sinaga, estuprador em série indonésio.
Răzvan Cociș, futebolista romeno.
1984
David Fleurival, futebolista guadalupino.
Erminio Rullo, futebolista italiano.
1985
Haylie Duff, atriz e cantora norte-americana.
Arielle Kebbel, atriz e modelo norte-americana.
1986
Henri Karjalainen, automobilista finlandês.
Marta, futebolista brasileira.
Maria Mena, cantora e compositora norueguesa.
1987
Alexandra Eremia, ginasta romena.
Anna Cappellini, patinadora artística italiana.
Carolina Pavanelli, atriz brasileira.
Rodolfo Ávila, automobilista português.
Yelmer Buurman, automobilista neerlandês.
1988 — Miyu Irino, dublador japonês.
1990
Luke Pasqualino, ator britânico.
Ryad Boudebouz, futebolista argelino.
Saad Al Sheeb, futebolista catariano.
1991
Christoph Kramer, futebolista alemão.
Trevor Bayne, automobilista americano.
1993
Mauro Icardi, futebolista argentino.
Victoria Justice, atriz e cantora norte-americana.
1995 — Nikola Jokić, jogador de basquete sérvio.
1996
Mabel, cantora britânico-sueca.
Ashnikko, cantora, compositora e rapper norte-americana
Século XXI
2001
David Mazouz, ator americano.
Lee Kang-in, futebolista sul-coreano.
2004 — Millie Bobby Brown, atriz, modelo e produtora britânica.
Mortes
Anterior ao século XIX
197 — Clódio Albino, usurpador romano (n. 150).
1123 — Irene Ducena, imperatriz bizantina (n. 1066).
1300 — Munio de Zamora, general da Ordem Dominicana (n. 1237).
1414 — Thomas Arundel, estadista inglês (n. 1353).
1445 — Leonor de Aragão, Rainha de Portugal (n. 1402).
1553 — Erasmus Reinhold, astrônomo e matemático alemão (n. 1511).
1564 — Francisco Coutinho, 3.º Conde de Redondo, nobre e militar português (n. 1517).
1592 — Patrick Adamson, teólogo escocês (n. 1537).
1602 — Filipe Emanuel de Lorena, duque de Mercœur (n. 1558).
1709 — Tokugawa Tsunayoshi, xogum japonês (n. 1646).
1799 — Jean-Charles de Borda, matemático, físico e marinheiro francês (n. 1733).
Século XIX
1806 — Elizabeth Carter, poetisa e tradutora britânica (n. 1717).
1822 — Joana Angélica religiosa brasileira (n. 1761).
1837 — Georg Büchner, poeta e dramaturgo suíço-alemão (n. 1813).
1841 — Amália de Nassau-Weilburg, princesa de Anhalt-Bernburg-Schaumburg-Hoym (n. 1776).
1869 — John Lane Gardner, oficial norte-americano (n. 1793).
1887 — Multatuli, escritor e funcionário público neerlandês-alemão (n. 1820).
1878 — Charles-François Daubigny, pintor francês (n. 1817).
1897 — Karl Weierstrass, matemático e acadêmico alemão (n. 1815).
Século XX
1916
Afonso Arinos de Melo Franco, jornalista, escritor e jurista brasileiro (n. 1868).
Ernst Mach, físico e filósofo austro-tcheco (n. 1838).
1919 — Frederick du Cane Godman, biólogo britânico (n. 1834).
1924 — Jerônimo Tomé da Silva, bispo brasileiro (n. 1849).
1927
Robert Fuchs, compositor e educador austríaco (n. 1847).
Georg Brandes, crítico dinamarquês (n. 1842).
1936 — Billy Mitchell, general e aviador americano (n. 1879).
1945 — John Basilone, sargento americano, ganhador da Medalha de Honra (n. 1916).
1951 — André Gide, romancista, ensaísta e dramaturgo francês, ganhador do Prêmio Nobel (n. 1869).
1952 — Knut Hamsun, romancista, poeta e dramaturgo norueguês, ganhador do Prêmio Nobel (n. 1859).
1957 — Maurice Garin, ciclista ítalo-francês (n. 1871).
1959 — Diogo de Macedo, escultor, museólogo e escritor português (n. 1889).
1962 — Geórgios Papanicolau, patologista greco-americano, inventou o teste de Papanicolau (n. 1883).
1972
John Grierson, diretor e produtor (n. 1898).
Lee Morgan, trompetista e compositor americano (n. 1938).
1974 — Solano Trindade, poeta, pintor e teatrólogo brasileiro (n. 1908).
1980 — Bon Scott, cantora, compositora anglo-australiano (n. 1946).
1981
Osvaldo Orico, escritor brasileiro (n. 1900).
Zeferino Vaz, médico e político brasileiro (n. 1908).
1983 — Jardel Filho, ator brasileiro (n. 1927).
1986
Adolfo Celi, diretor e ator italiano (n. 1922).
Francisco Mignone, compositor erudito brasileiro (n. 1897).
1988 — André Cournand, médico e fisiologista franco-americano, ganhador do Prêmio Nobel (n. 1895).
1993
Carlos Augusto Strazzer, ator brasileiro (n. 1946).
Geraldo Alves, ator e comediante brasileiro (n. 1935).
1994 — Derek Jarman, diretor e cenógrafo britânico (n. 1942).
1997 — Deng Xiaoping, político chinês, 1.º vice-primeiro-ministro da República Popular da China (n. 1904).
1999 — Mohamed Sadeq al-Sadr, clérigo iraquiano (n. 1943).
2000 — Friedensreich Hundertwasser, pintor e ilustrador austro-neozelandês (n. 1928).
Século XXI
2001
Charles Trenet, cantor e compositor francês (n. 1913).
Stanley Kramer, diretor e cineasta americano (n. 1913).
2003 — Johnny Paycheck, cantor, compositor e guitarrista americano (n. 1938).
2007 — Janet Blair, atriz e cantora estadunidense (n. 1921).
2008
Jonas Pinheiro, político brasileiro (n. 1941).
Lydia Shum, comediante, mestre de cerimônias e atriz chinesa (n. 1945).
2009
Araken Peixoto, cantor brasileiro (n. 1930).
Kelly Groucutt, cantor e baixista britânico (n. 1945).
2010
Bruno Gironcoli, pintor e escultor austríaco (n. 1936).
Jamie Gillis, ator norte-americano (n. 1943).
Lionel Jeffries, roteirista, ator e diretor de cinema britânico (n. 1926).
2012 — Ruth Barcan Marcus, filósofa e lógica americana (n. 1921).
2013
Park Chul-soo, diretor, produtor e roteirista sul-coreano (n. 1948).
Robert Coleman Richardson, físico e acadêmico americano, ganhador do Prêmio Nobel (n. 1937).
Donald Richie, escritor e crítico americano-japonês (n. 1924).
2014
Dale Gardner, capitão e astronauta americano (n. 1948).
Valeri Kubasov, engenheiro e astronauta russo (n. 1935).
2016
Harper Lee, escritora norte-americana (n. 1926).
Umberto Eco, romancista, crítico literário e filósofo italiano (n. 1932).
2017 — Larry Coryell, guitarrista de jazz americano (n. 1943).
2019 — Karl Lagerfeld, estilista alemão (n. 1933).
2020
José Mojica Marins (Zé do Caixão), cineasta, ator, compositor, roteirista e apresentador de terror da televisão brasileiro (n. 1936).
Pop Smoke, rapper americano (n. 1999).
Feriados e eventos cíclicos
Dia do Esportista
Cristianismo
Conrado de Placência
Beato de Liébana
Outros calendários
No calendário romano era o 11º dia () antes das calendas de março.
No calendário litúrgico tem a letra dominical A para o dia da semana.
No calendário gregoriano a epacta do dia é x. | source: https://huggingface.co/datasets/graelo/wikipedia |
Tavarede é uma vila e freguesia portuguesa do município da Figueira da Foz, com 10,72 km² de
área{{citar web|url= http://www.dgterritorio.pt/ficheiros/cadastro/caop/caop_download/caop_2013_0/areasfregmundistcaop2013_2 |título= Carta Administrativa Oficial de Portugal CAOP 2013 |publicado= IGP Instituto Geográfico Português|acessodata= 10 de dezembro de 2013|notas= descarrega ficheiro zip/Excel|arquivourl= https://web.archive.org/web/20131209063645/http://www.dgterritorio.pt/static/repository/2013-11/2013-11-07143457_b511271f-54fe-4d21-9657-24580e9b7023$$DB4AC44F-9104-4FB9-B0B8-BD39C56FD1F3$$43EEE1F5-5E5A-4946-B458-BADF684B3C55$$file$$pt$$1.zip|arquivodata= 2013-12-09|urlmorta= yes}} e habitantes (censo de 2021). A sua densidade populacional é .
O termo toponímico deriva da palavra Tavah'', que significa marca ou limite.
História
Recebeu foral de D. Manuel I em 9 de Maio de 1516. O concelho foi extinto em 1834 e a partir daí passou para o município da Figueira da Foz.
Demografia
A população registada nos censos foi:
Povoações
A freguesia é constituída pelas seguintes povoações:
Azenha
Carritos
Casal da Areia
Casal do Rato
Casal da Robala
Chã
Condados
Ferrugenta
Matioa
Paço
Peso
Pigeiros
Saltadouro
Senhor do Arieiro
Várzea
Vila Robim
Património
Paço de Tavarede ou Solar de Tavarede
Fonte de Tavarede Esta fonte foi edificada em 1876 e reconstruída diversas vezes.
Igreja paroquial de Tavarede
Cultura
Realiza-se em Tavarede o Arraial de S. Martinho, celebrado em novembro, em que há um cortejo com carros a motor, burros e bois, decorados de acordo com o gosto de cada local da freguesia. No fim há a venda dos produtos que cada carro transportava, num popular e ruidoso leilão. Os lucros obtidos revertem a favor da igreja e das suas obras de caridade. Os escuteiros do Agrupamento de 1215, também participam significativamente nestas actividades contribuindo com várias campanhas de angariação, que raramente são agradecidas pela paróquia.
Freguesias da Figueira da Foz
Antigos municípios do distrito de Coimbra
Vilas de Portugal | source: https://huggingface.co/datasets/graelo/wikipedia |
Cinco Vilas é uma localidade portuguesa do município de Figueira de Castelo Rodrigo, com 17,99 km² de área e 94 habitantes (2011). Densidade: 5,2 hab/km².
Foi vila e sede de concelho entre 1519 e o início do século XIX. Era formado por uma freguesia e tinha, em 1801, 284 habitantes. Pertenceu ao concelho de Almeida até ser anexada ao município de Figueira de Castelo Rodrigo em 12 de Junho de 1895.
Foi sede de uma freguesia extinta em 2013, no âmbito de uma reforma administrativa nacional, para, em conjunto com Reigada, formar uma nova freguesia denominada União das Freguesias de Cinco Vilas e Reigada com a sede em Reigada.
População
★ Ns anos de 1864 a 1890 pertencia ao concelho de Almeida. Passou para o actual concelho por decreto de 12/07/1895
i) 0 aos 14 anos; ii) 15 aos 24 anos; iii) 25 aos 64 anos; iv) 65 e mais anos
Antigas freguesias de Figueira de Castelo Rodrigo
Antigas freguesias de Almeida
Antigos municípios do distrito da Guarda | source: https://huggingface.co/datasets/graelo/wikipedia |
Penha da Águia é uma localidade portuguesa do município de Figueira de Castelo Rodrigo, com 14,93 km² de área e 111 habitantes (2011). Densidade: 7,4 hab/km².
Foi sede de uma freguesia extinta em 2013, no âmbito de uma reforma administrativa nacional, para, em conjunto com Freixeda do Torrão e Quintã de Pêro Martins, formar uma nova freguesia denominada União das Freguesias de Freixeda do Torrão, Quintã de Pêro Martins e Penha de Águia com a sede em Freixeda do Torrão.
População
i) 0 aos 14 anos; ii) 15 aos 24 anos; iii) 25 aos 64 anos; iv) 65 e mais anos
Antigas freguesias de Figueira de Castelo Rodrigo | source: https://huggingface.co/datasets/graelo/wikipedia |
Bairradas é uma localidade portuguesa do município de Figueiró dos Vinhos, com 11,62 km² de área e 487 habitantes (2011). A sua densidade populacional é de 42 hab/km². Foi criada a 1 de janeiro de 1985 a partir da freguesia de Figueiró dos Vinhos tendo, em 2013, voltado a ser agregada à freguesia-sede, na denominada União das Freguesias de Figueiró dos Vinhos e Bairradas.
População
Lei n.º 38/84, de 31 de Dezembro - com lugares desanexados da freguesia de Figueiró dos Vinhos
Economia
A economia de Bairradas baseia-se na venda de vinho, azeite e mel. Há também a assinalar a localização nesta localidade da Barragem da Bouçã, que se destina à produção elétrica.
Cultura e Desporto
Bairradas não é uma povoação com grande desenvolvimento cultural e desportivo. No entanto, há a assinalar a existência da Associação Bairradense Cultural e Desportiva (ABCD). No entanto, devido à excelente técnica defensiva do Bairradas, a ABCD tem vindo a dar cartas no Ténis de Mesa, desporto conhecido internacionalmente por Ping pong.
Heráldica
Armas - Escudo de prata, faixa ondeadas de azul e prata de três tiras, entre três abelhas de negro realçadas de ouro, em chefe e pinheiro arrancado de verde e frutado de ouro, em campanha. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco, com a legenda a negro: “ BAIRRADAS “ (Fonte: Diário da República, III Série de 24 de janeiro de 2002).
Antigas freguesias de Figueiró dos Vinhos | source: https://huggingface.co/datasets/graelo/wikipedia |